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Como os investidores cariocas estão vendo a agenda ESG? 

Ao longo deste relatório, trazemos os principais destaques da rodada de reuniões com investidores realizada no Rio de Janeiro

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Destravando o potencial verde do Brasil: Uma perspectiva promissora… de longo prazo

Nesta semana, realizamos uma rodada de reuniões (non-deal roadshow, no termo em inglês) sob o tema ESG no Rio de Janeiro, com a participação de mais de 20 investidores, visando obter uma perspectiva atualizada sobre recentes desdobramentos. Os principais destaques das reuniões foram: (i) uma perspectiva mais positiva sobre o potencial do Brasil em atrair capital estrangeiro, embora preocupações fiscais permaneçam; (ii) mercados de carbono e a emissão de títulos soberanos sustentáveis, ambos parte do Plano de Transição Ecológica do governo, como temas altamente discutidos; (iii) um interesse crescente dos investidores em ter exposição à empresas bem posicionadas na agenda ESG, visando capitalizar oportunidades de retorno, com essa abordagem assumindo o lugar de um foco exclusivo em produtos do tema; (iv) o engajamento corporativo continua ganhando espaço dentre as estratégias de integração ESG; e (v) os setores de energia e biocombustíveis como os mais debatidos.


(i) Brasil: mais uma história de médio e longo prazo? Embora não tenhamos visto a maioria dos investidores locais com alta alocação em ações brasileiras, com uma visão menos otimista vs. investidores estrangeiros – como também apontado por nossa equipe de estratégia após reuniões este mês com gestores de ações nos EUA (acesse aqui) -, notamos um sentimento positivo em relação ao potencial do Brasil em capturar capital estrangeiro, principalmente impulsionado pelas oportunidades da agenda verde. Embora preocupações fiscais permaneçam, afetando o entusiasmo de curto prazo dos investidores locais, vimos uma perspectiva mais positiva para a narrativa de médio e longo prazo do país.

(ii) Analisando o potencial dos créditos de carbono e dos títulos verdes (…) Entre os tópicos mais discutidos, os mercados de créditos de carbono ganharam destaque, com interesse em entender (i) o status; e (ii) os potenciais impactos do mercado regulado no Brasil. Além disso, a emissão do governo do seu primeiro título soberano sustentável no exterior surgiu como um dos temas mais amplamente debatidos, com investidores monitorando de perto o apetite dos estrangeiros como um ‘teste’ para avaliar o quanto estão dispostos a pagar para investir na agenda verde brasileira (acesse aqui para o nosso relatório sobre o ‘Plano de Transição Ecológica’ do governo, detalhando as iniciativas acima).

(iii) (…) enquanto buscam oportunidades de investimento. Diferente de mensagens anteriores, em que as discussões permeavam principalmente em volta de produtos ESG, notamos uma mudança na abordagem centrada em produtos para uma busca mais ativa de oportunidades de investimento por meio de empresas e setores específicos. No geral, notamos que os investidores estão vendo a agenda ESG menos sob uma perspectiva de riscos (como anteriormente), gradualmente mudando para abordagem orientada por oportunidades, com menor apelo para produtos ESG.

(iv) Engajamento corporativo: ainda uma estratégia ganha ganha. Na integração ESG, a estratégia de engajamento continua a ganhar espaço como uma maneira eficaz de promover e influenciar mudanças de comportamento dentro das empresas, com os investidores concordando que ela entrega bons resultados.

(v) Energia e biocombustíveis: setores em alta. Vimos os investidores interessados no setor de energia, deslocando a atenção para empresas que desempenham um papel relevante na geração de energia renovável, trazendo soluções para o mercado, com destaque para a Eletrobras e a Sigma Lithium. Dentro desse universo, percebemos expectativa dos investidores com o papel dos biocombustíveis, frente ao seu papel no plano de descarbonização. 

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