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Eletrificação em foco: Raízen (RAIZ4), BYD e Sigma Lithium de olho no mercado em crescimento | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Raízen (RAIZ4) e BYD fazem parceria para estações de recarga de veículos elétricos, principal gargalo para crescimento do mercado

Na mídia: Raízen e chinesa BYD construirão rede de estações de recarga de veículos elétricos no Brasil – Reuters, 02 de fevereiro (link)

Nossa visão: Com o crescimento das vendas de veículos elétricos (VEs) no Brasil (90% em 2023 vs. 2022), impulsionado pelo aumento da demanda, a adoção de VEs está gradualmente aumentando, embora ainda existam desafios, com destaque para a baixa disponibilidade de estações de recarga, conforme mencionado em nossa nota ‘Destaques da reunião com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE)‘ (link). Nesse contexto, vemos a parceria entre a Raízen (RAIZ4) e a BYD importante para superar esse gargalo via a criação de uma extensa rede composta por 600 estações de recarga em diversas cidades do país. Em nossa visão, o aumento de exposição a soluções de mobilidade elétrica pode trazer inúmeros benefícios às empresas frente a um mercado em rápido crescimento. De acordo com estimativas da ABVE, o mercado está previsto para crescer 40% em 2024, com a Raízen bem posicionada para capturar oportunidades oriundas do interesse estratégico da BYD no país.

#2. Sigma Lithium aumenta a produção de lítio e desenvolve o mercado no Brasil

Na mídia:Sigma Lithium estima aumento de 27% nos recursos minerais de lítio – Ebpr, 1 de fevereiro (link)

Nossa visão: Os minerais críticos, incluindo o lítio, são componentes essenciais para o desenvolvimento de tecnologias de baterias, desempenhando um papel fundamental na busca pela transição energética e nos esforços globais de eletrificação. Nesse cenário, os ativos de lítio em todo o mundo estão se tornando cada vez mais atraentes, com os fabricantes de automóveis procurando montar cadeias de suprimentos integradas para garantir o fornecimento destes minerais. De modo geral, vemos com bons olhos a presença da Sigma no Brasil, expandindo a capacidade de produção local de lítio.

#3. Veículos elétricos recebem a maior parte dos investimentos em energia limpa

Na mídia: Veículos elétricos receberam maior parte dos investimentos de energia limpa em 2023Epbr, 30 de janeiro (link)

Nossa visão: Em meio ao impulso para acelerar a adoção de fontes de energia limpa na matriz energética mundial, investimentos globais para impulsionar o movimento para uma economia de baixo carbono atingiram um recorde em 2023. Como o setor de transporte é responsável por 23% dos gases de efeito estufa, vemos com bons olhos o fato de que os veículos elétricos receberam a maior parcela dos investimentos no ano passado, refletindo uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, promovendo o crescimento futuro. Embora reconheçamos os desafios enfrentados pelo setor, vemos os VEs surgindo como uma solução fundamental para a redução gradual da dependência global de combustíveis fósseis, com o ritmo de adoção variando entre os países.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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