Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,0% e 1,6%, respectivamente.
• No internacional, (i) a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou ontem que submeteu ao Congresso o pedido para reverter o plano de Biden para a California de acabar com a venda de veículos movidos a gasolina até 2035; e (ii) a Exxon Mobil está planejando uma reunião com autoridades chilenas para discutir oportunidades de investimento em lítio, metal necessário para a transição energética - o Chile é o segundo maior produtor de lítio do mundo e o governo do país está trabalhando para aumentar a produção, tanto por meio de esforços liderados pela estatal Codelco quanto pelo incentivo ao investimento privado.
• Ainda no contexto internacional, a Hintco, empresa responsável pela operacionalização da iniciativa H2Global, anunciou nesta quarta (19/2) o início do segundo leilão global de hidrogênio verde - o leilão, com um orçamento total de 2,5 bilhões de euros, visa promover a produção e o comércio internacional de hidrogênio renovável.
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Brasil
Empresas
ZEG, do Grupo Capitale, entra em créditos de carbono florestais
"“A gente se questionou internamente: será que é o momento de colocar o pé nesse mercado? Mas era também uma chance de fazer diferente.” É assim que Carlos Jacob, responsável pela ZEG Florestal, descreve as conversas dentro da empresa há mais ou menos dois anos, no início de uma crise profunda – e que ainda não terminou – no mercado voluntário de carbono. Mesmo assim, a companhia decidiu seguir adiante. Subsidiária da ZEG, uma empresa de soluções de descarbonização lançada pelos fundadores da comercializadora de energia elétrica Capitale, a ZEG Florestal está desenvolvendo seu primeiro projeto de geração de créditos de carbono na Amazônia. O timing não é ideal. O preço desses ativos desabou depois de uma série de escândalos envolvendo projetos de conservação da floresta, incluindo uma megaoperação da Polícia Federal em junho do ano passado. O empreendimento da ZEG Florestal também envolve proteger mata nativa, conhecidos como REDD+. Mas há uma diferença importante, diz Jacob. A maioria das iniciativas existentes busca evitar o desmatamento não-planejado. O projeto da ZEG em Roraima quer evitar a derrubada de floresta permitida por lei. A companhia fez acordo com os proprietários de uma área de 14 mil hectares no Estado. “Os donos provavelmente iam plantar soja, mas conseguimos convencê-los de que tinha uma alternativa”, diz Jacob. A ideia é que eles sejam remunerados com a venda de créditos de carbono correspondentes à área que deixaram de desmatar. Na Amazônia Legal, o Código Florestal permite que proprietários derrubem até 20% da vegetação de seus imóveis."
Fonte: Capital Reset; 19/02/2025
Solfácil capta mais R$ 1 bi para financiar placas solares e já prepara nova rodada
"A Solfácil acaba de levantar mais R$ 1 bilhão para financiar a compra de placas solares para projetos residenciais. A fintech conhece o caminho das pedras da captação: ela foi a primeira a estruturar um FIDC com selo verde no país e, ao todo, já garantiu R$ 5 bilhões no mercado. “Nós pegamos recursos emprestados por meio dessas captações e, com esse dinheiro, disponibilizamos financiamento para pessoas físicas e jurídicas que querem instalar um sistema [de energia] solar em suas casas ou pequenas empresas”, diz Guillaume Tiret, cofundador e CFO da Solfácil. Desde 2018, quando a empresa foi fundada pelo CEO Fabio Carrara (à direita), a Solfácil já realizou 11 operações no mercado: três emissões de debêntures, duas de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e, agora, seu sexto FIDC. Foram a trajetória e a proximidade com os investidores que permitiram que a mais recente operação bilionária fosse colocada em pé em cerca de quatro meses. Neste novo fundo, a empresa investiu na cota subordinada (de maior risco). A mezzanino ficou com uma asset e as cotas seniores foram distribuídas entre quatro grandes bancos brasileiros, cujos nomes não foram revelados. O FIDC tem prazo de três anos e a taxa não foi divulgada. A empresa concedeu mais de R$ 4 bilhões em crédito – R$ 1,5 bilhão só em 2024 – para a instalação de 145 mil sistemas solares distribuídos em um terço dos municípios do país. Foi também no ano passado que a fintech atingiu o breakeven (quando os custos e as receitas se equilibram) e entrou para a lista de startups brasileiras lucrativas."
Fonte: Capital Reset; 19/02/2025
"Na avaliação da presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), Elbia Gannoum, a contratação compulsória de termelétricas a gás natural pode comprometer de maneira irreversível o desenvolvimento das energias renováveis no Brasil. “Estamos enfrentando uma escassez de demanda no Brasil e estamos tendo que reinventar a demanda e observar oportunidades. A manutenção da contratação dessas térmicas vai enterrar de vez a indústria de renováveis no Brasil. Não há como sobreviver”, disse Gannoum em entrevista à agência eixos. A preocupação com a obrigatoriedade de contratação de 4,25 GW de térmicas a gás até 2031 se intensificou com a expectativa de que o Congresso derrube o veto presidencial à inclusão dessas usinas na lei 15.097/2025, que regulamenta a geração eólica offshore no Brasil. “Vamos lutar muito contra esses jabutis, porque, de fato, se eles forem mantidos, não dá para falar em retomada de economia, e do Brasil liderando a transição energética. Esqueça, não há hipótese”, alertou a presidente da Abeeólica. O Brasil vem enfrentando um cenário de sobreoferta de energia que tem levado a cortes em níveis recordes na geração solar e eólica e pressionado os custos e a rentabilidade dos projetos de geração renovável no país. Entre as demandas esperadas para reativar os investimentos em renováveis no Brasil, duas podem ser diretamente afetadas pelas derrubada do veto, o hidrogênio verde e os data centers. “Essas térmicas, essa contratação forçada é um desastre para o planejamento energético brasileiro em todos os aspectos”, diz Gannoum."
Fonte: Eixos; 19/02/2025
UBS investe na YVY, a gestora de Guedes e Montezano para transição climática
"O UBS está fazendo um investimento minoritário na YVY, a gestora fundada pelo ex-presidente do BNDES Gustavo Montezano e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes para investir em teses ligadas à transição para uma economia de baixo carbono. O valor do aporte não foi revelado, mas o UBS disse que o investimento é 100% primário e será usado para desenvolver o plano de negócios da gestora ao longo dos próximos anos. A YVY foi fundada em 2023, depois de Montezano e Guedes deixarem o Governo, e hoje tem apenas R$ 300 milhões em ativos sob gestão. Os recursos estão em um só produto — um club deal que a gestora levantou no ano passado para investir na agtech Solinftec, que usa dados e IA para aumentar a produtividade e reduzir as emissões no campo. A YVY, no entanto, já está trabalhando na captação de uma estratégia de crédito para infraestrutura, com foco em project finance. A meta é levantar cerca de R$ 1 bilhão com essa estratégia por meio de diferentes veículos, incluindo um fundo perpétuo listado na Bolsa. Outra frente de captação para este ano será uma estratégia que a gestora chama de Climate Solutions — basicamente, investimentos em equity de empresas que se beneficiam da transição climática, ou em dívidas conversíveis em ações. A meta de longo prazo da YVY é criar um portfólio multiestratégia, com fundos de equity, dívida e híbridos que ofereçam o melhor risco-retorno possível, mas sempre focados no tema da transição. Para o UBS, o investimento marca sua primeira aposta numa gestora no Brasil desde a fusão com o Credit Suisse."
Fonte: Brazil Journal; 20/02/2025
Política
"O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia da Silva, disse hoje a jornalistas que as delegações estrangeiras devem "baixar as expectativas" sobre a infraestrutura do evento, que será realizado em Belém em novembro deste ano. Em reuniões com representantes diplomáticos, Correia tem enfatizado que a conferência não terá o mesmo luxo e estrutura das edições anteriores em Dubai e Baku e sugerido que os países repensem o tamanho de suas delegações. O representante do governo brasileiro também pede "bom senso" às embaixadas para evitar uma corrida por hospedagem, que pode agravar o problema da falta de leitos e da especulação imobiliária meses antes do evento. "É como o presidente Lula fala. As delegações precisam baixar as expectativas, porque Belém não é uma Dubai, não é uma Baku", afirmou Correia. "Mas, dentro das nossas especificidades e vantagens, teremos uma grande COP, um grande evento, uma grande conferência da ONU." O secretário tem mantido uma série de reuniões com diplomatas estrangeiros para tratar do evento e esclarecer dúvidas sobre logística, infraestrutura e segurança. Na última terça-feira, se reuniu com representantes de 40 embaixadas de países europeus. E, para meados de março, pretende organizar um encontro maior com todas as representações estrangeiras em parceria com o Itamaraty. Nessas conversas, relata, os representantes estrangeiros têm expressado uma "preocupação generalizada" em relação à infraestrutura da capital paraense. "
Fonte: Valor Econômico; 19/02/2025
Internacional
Empresas
Segundo leilão global de hidrogênio destina 3 bilhões de euros para compra de molécula e derivados
"A Hintco — empresa responsável pela operacionalização da iniciativa H2Global — anunciou nesta quarta (19/2) o início do segundo leilão global de hidrogênio verde, após a recente aprovação do esquema pela Comissão Europeia. O leilão, com um orçamento total de 2,5 bilhões de euros, podendo chegar a 3 bilhões de euros, visa promover a produção e o comércio internacional de hidrogênio renovável. O leilão está dividido em cinco lotes: quatro regionais e um global. Os lotes regionais abrangem América do Norte; América do Sul e Austrália; Ásia; e África, com um mínimo de 484 de euros milhões alocados em cada um, com recursos alemães, para compra de produtos derivados de hidrogênio verde. Já o lote global, financiado conjuntamente pelos governos da Alemanha e dos Países Baixos, recebeu um mínimo de 567 milhões de euros para compra exclusivamente de hidrogênio molecular. “Pela primeira vez, este leilão da H2Global é apoiado por financiamento de dois governos, provando que a cooperação global em energia limpa não é apenas possível, mas essencial. Cada leilão e lote aceleram a transição energética, ajudando a escalar mercados e impulsionar investimentos”, disse Markus Exenberger, diretor executivo da Fundação H2Global. O programa H2Global é um leilão duplo que compra produtos de hidrogênio verde pelo menor preço possível no mercado global e revende ao maior lance na Alemanha ou na União Europeia. A diferença de custo entre o preço de compra e o preço de venda é compensada pelo financiamento governamental."
Fonte: Eixos; 19/02/2025
Engie vende operações de gás no Golfo por US$ 693 mi e mira em descarbonização
"A francesa Engie concordou em vender seus ativos de energia e água no Kuwait e no Bahrein para a Acwa Power por US$ 693 milhões. O desinvestimento inclui a geração de eletricidade a gás e a dessalinização de água. Embora a Engie tenha construído algumas das maiores usinas de energia movidas a combustível fóssil do Oriente Médio, a empresa de serviços públicos francesa tem se voltado mais para a energia limpa nos últimos anos, à medida que persegue metas net zero. A Acwa adquirirá participações em três usinas, totalizando mais de 3 gigawatts de capacidade de energia e 138 milhões de galões por dia de dessalinização no Bahrein, bem como a participação da Engie no projeto Az Zour North, de 1,5 gigawatt, no Kuwait. Ela também assumirá a participação da Engie na operação das usinas, disse a empresa saudita em um documento. A Engie tem a meta de alcançar a neutralidade de emissões até 2045, o que pode limitar sua participação na infraestrutura movida a gás na região. Se um projeto for licitado hoje, é provável que comece a operar em três anos e venda energia por pelo menos duas décadas, tornando as metas climáticas mais difíceis de serem atingidas. "Para que os participantes internacionais continuem concorrendo, os governos regionais precisarão considerar a incorporação de aspectos de descarbonização" nos projetos, disse o gerente da Engie para o CCG e o Paquistão, Tomaz Guadagnin, em uma entrevista no mês passado. "Muitas das empresas internacionais, como a Engie, têm metas de zero líquido para 2045." A Acwa pretende zerar as emissões um pouco mais tarde, em meados do século."
Fonte: Bloomberg Línea; 19/02/2025
Exxon e SLB sinalizam interesse em projetos de lítio no Chile, dizem documento e fonte
"A Exxon Mobil, uma das maiores petrolíferas dos EUA, está planejando uma reunião com autoridades chilenas para discutir oportunidades de investimento em lítio, de acordo com um registro de reuniões de lobistas e uma fonte familiarizada com o assunto. As empresas de combustíveis fósseis estão cada vez mais buscando investir na produção do metal necessário para baterias de veículos elétricos. A SLB, uma das principais empresas de serviços de campos petrolíferos dos EUA que também está expandindo para o setor de lítio, reuniu-se recentemente com autoridades de mineração chilenas, conforme indicado no registro e pela mesma fonte. Essas reuniões revelam os primeiros detalhes conhecidos do interesse das empresas em buscar oportunidades no Chile, o segundo maior produtor de lítio do mundo, onde a produção atualmente é realizada por apenas duas empresas no salar de Atacama. O governo chileno está trabalhando para aumentar a produção, tanto por meio de esforços liderados pela gigante estatal do cobre Codelco quanto pelo incentivo ao investimento privado. As empresas de petróleo e gás, sob pressão para reduzir as emissões de carbono em suas operações, veem paralelos entre os métodos convencionais de perfuração de petróleo e gás e a extração de lítio da salmoura, que é a forma de produção utilizada no Chile. Em janeiro, um representante chileno da Exxon se reuniu com funcionários do ministério de mineração para discutir uma próxima visita de executivos “interessados em projetos de lítio no Chile”, conforme registrado nas reuniões de lobistas."
Fonte: Reuters; 19/02/2025
Vanguard suspende reuniões corporativas por causa da nova orientação ESG
"A Vanguard, principal gestora de fundos mútuos, suspendeu as reuniões com as empresas de seu portfólio enquanto analisa o impacto das novas orientações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre o ativismo dos investidores, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. Em um aviso recente, a SEC, cujo presidente interino foi nomeado pelo presidente Donald Trump, revisou suas interpretações sobre “relatório de propriedade benéfica” de uma forma que poderia impor novos encargos a empresas como a Vanguard, que atualmente depende do formulário Schedule 13G da SEC para relatar participações significativas. No futuro, a SEC indicou que os gerentes poderão precisar utilizar o Schedule 13D, que é mais complexo, o que aumentaria seus custos, caso pressionem a administração em questões como questões climáticas ou se uma empresa tiver um conselho de administração escalonado ou defesas de aquisição, como a pílula de veneno. A Vanguard decidiu fazer a pausa porque está “tentando processar e entender as novas diretrizes para que possa continuar a ser um arquivador do 13G e não do 13D”, afirmou uma das fontes, que falou sob condição de anonimato. A Vanguard não comentou sobre as reuniões. Em uma declaração enviada por um representante na quarta-feira, a empresa, sediada na Pensilvânia, disse: “Estamos analisando a nova orientação da equipe da SEC para determinar quais modificações, se houver, na abordagem passiva dos fundos da Vanguard em relação às atividades de administração de investimentos podem ser necessárias”."
Fonte: Reuters; 19/02/2025
Política
A UE enfrenta o fast fashion e o desperdício de alimentos
"A União Europeia (UE) fechou um acordo para impor novas regras abrangentes sobre resíduos de alimentos e têxteis, transferindo os custos de limpeza para as empresas e remodelando a economia das plataformas de comércio eletrônico que operam em todo o continente. O acordo provisório introduzirá metas legalmente vinculantes para reduzir o desperdício de alimentos e obrigará os produtores a cobrir os custos de coleta, classificação e reciclagem de têxteis, após as negociações entre o Parlamento Europeu e o Conselho que terminaram na noite de terça-feira. As medidas colocarão encargos financeiros e regulatórios adicionais sobre as empresas, incluindo marcas de fast fashion e varejistas online, em meio ao crescente escrutínio sobre o impacto ambiental das indústrias de consumo. De acordo com o acordo, os Estados membros da UE devem reduzir o desperdício de alimentos em 10% na fabricação e processamento de alimentos e em 30% per capita no varejo, restaurantes, serviços de alimentação e residências até o final de 2030, com base em uma linha de referência média de 2021-2023. As grandes empresas de alimentos também deverão facilitar a doação de alimentos não vendidos, mas seguros para consumo, em uma tentativa de reduzir o desperdício desnecessário. O setor alimentício gera cerca de 60 milhões de toneladas de resíduos anualmente na UE, enquanto o setor têxtil contribui com 12,6 milhões de toneladas. Juntos, esses setores são responsáveis por uma parcela significativa dos resíduos municipais e industriais, além de contribuírem para as emissões de carbono decorrentes dos processos de produção e descarte."
Fonte: Financial Times; 19/02/2025
A EPA dos EUA submete ao Congresso a aprovação de Biden do plano de veículos elétricos da Califórnia
"A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou na quarta-feira que submeteu ao Congresso a aprovação do governo Biden do plano histórico da Califórnia para acabar com a venda de veículos movidos exclusivamente a gasolina até 2035, para revisão e possível revogação. A decisão do novo governo Trump oferece ao Congresso, liderado pelos republicanos, a oportunidade de revogar a decisão de Biden de conceder à Califórnia uma isenção sob a Lei do Ar Limpo para seu programa, conforme a Lei de Revisão do Congresso. Como candidato, o presidente Donald Trump prometeu rescindir as aprovações concedidas pela EPA à Califórnia para exigir um maior número de veículos elétricos (EVs) e padrões mais rigorosos de emissões de veículos. Essas regras foram adotadas por outros 11 estados, incluindo Nova York, Massachusetts e Oregon. O administrador da EPA, Lee Zeldin, nomeado por Trump, afirmou que “o povo americano está lutando para sobreviver enquanto lida com regras que limitam sua capacidade de escolher um veículo seguro e acessível para suas famílias”. As regras da Califórnia exigem que 35% dos veículos no ano-modelo de 2026 sejam modelos de emissão zero — um número que as montadoras consideram impossível de atingir com as vendas atuais — aumentando para 68% até 2030. O estado argumenta que essa regra é crucial para cumprir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e para diminuir os poluentes que contribuem para a poluição atmosférica."
Fonte: Reuters; 19/02/2025
"A China investiu 6,8 trilhões de yuans (US$ 940 bilhões) em energia limpa em 2024, aproximando-se dos US$ 1,12 trilhão em investimentos globais em combustíveis fósseis, de acordo com uma nova análise da organização de pesquisa Carbon Brief, sediada no Reino Unido. Esse investimento ocorreu apesar de uma desaceleração no crescimento dos investimentos em energia limpa na China, que caiu de 40% em 2023 para 7% em 2024, em meio a um excesso de capacidade. Mais da metade desse investimento provém dos setores em crescimento de veículos elétricos, baterias e energia solar da China. A contribuição do setor de energia limpa para o PIB da China aumentou para 10% em 2024, em comparação a 9% em 2023, segundo a pesquisa do Carbon Brief, realizada por analistas do Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo (CREA), sediado em Helsinque. Embora a energia limpa tenha crescido três vezes mais rápido do que a economia chinesa, sua contribuição para o crescimento econômico do país caiu para 26% do PIB no ano passado, em comparação a 40% em 2023, à medida que o crescimento da economia de energia limpa arrefeceu. Os setores de energia limpa incluem veículos elétricos e baterias, manufatura renovável, geração de energia, ferrovias, redes elétricas, armazenamento e eficiência energética. A contribuição mais fraca para o crescimento do PIB também se deveu à deflação e à queda dos preços dos equipamentos de energia renovável, como os de energia solar e baterias. Embora os preços mais baixos tenham ajudado a impulsionar a adoção de energias renováveis, conforme indicado no relatório."
Fonte: Reuters; 19/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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