XP Expert

Como anda o entusiasmo com a agenda ESG?

Acesse aqui para saber como os investidores institucionais estão vendo a agenda ESG

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Feedback da nossa rodada de reuniões com investidores institucionais no Rio de Janeiro e em São Paulo

Nas duas últimas semanas, realizamos uma série de reuniões com investidores institucionais no Rio de Janeiro e em São Paulo para discutir nossas visões e reunir as percepções do mercado sobre diferentes temas da agenda ESG. Se por um lado, estamos vendo o momento ainda desafiador do ponto de vista macroeconômico colocando em xeque (também) os investimentos ESG; por outro, notamos que os investidores estão cada vez mais monitorando de perto temas específicos da agenda que vale a pena estar exposto. De forma geral, embora muitos reconheçam que os ciclos macroeconômicos influenciam o ritmo e apetite pelos investimentos em determinadas teses, saímos dessa rodada de reuniões com a impressão de que a agenda climática e a governança corporativa continuam sob os holofotes.

Respondendo ao ‘pushback‘ da agenda. Do ponto de vista do investidor, o entusiasmo com o “rótulo” ESG tem sido prejudicado por: (i) baixo desempenho do mercado, inclusive dos fundos ESG; (ii) politização do tema (principalmente nos EUA); e (iii) desafios econômicos de curto prazo, incluindo inflação alta e aumento das taxas de juros globais. Apesar desse cenário desfavorável, os investidores concordaram que é mais “fumaça do que fogo”, sinalizando que isso não tem sido suficiente para prejudicar de forma substancial o progresso na agenda das empresas listadas e dos mercados em geral. Como resultado, continuamos vendo um apelo cada vez menor para uma abordagem centrada em produtos, com os investidores preferindo oportunidades de investimento em ativos específicos, selecionando ações com exposição para diferentes temas de interesse, conforme descrevemos abaixo.

O impasse do setor de energia no Brasil. A crise energética no país foi um ponto comum de preocupação para os investidores, impulsionada por: (i) secas prolongadas que causam frequentes interrupções de fontes de energia hidrelétrica; e (ii) desafios no armazenamento de energia, junto com os riscos de intermitência associados à geração de energia solar e eólica, o que levou a níveis mais altos de curtailment1 em determinadas partes da rede. Esses dois desafios provocaram discussões sobre se as empresas de energia recorrerão (novamente) às usinas termoelétricas, muitas das quais já foram reativadas para atender à demanda de energia durante os horários de pico. Diante desse cenário, os investidores estão explorando as oportunidades decorrentes da necessidade de modernizar o sistema elétrico brasileiro. Nesse sentido, embora ainda em um estágio inicial de escala e maturidade, os avanços no armazenamento de energia em baterias também foram mencionados com frequência como uma potencial oportunidade de investimento.

Biocombustíveis e minerais críticos no centro dos debates. Em termos de temáticas específicas, vale destaque para dois tópicos que estão chamando a atenção do mercado: (i) biocombustíveis, especialmente no que diz respeito às implicações da Lei do Combustível do Futuro, competitividade de custos em relação aos combustíveis fósseis (especialmente SAF e diesel verde) e se o aumento do mandato de biodiesel no diesel exigirá adaptações no motor; e (ii) minerais críticos, com uma visão consensual sobre o potencial inexplorado do Brasil em emergir como um importante fornecedor global ao lado da China e da Austrália – por exemplo, os investidores mencionaram o fundo de minerais estratégicos de R$1 bilhão da Vale e do BNDES como uma iniciativa importante para impulsionar os esforços de descarbonização e posicionar o Brasil na vanguarda do debate sobre a transição energética.

Atenções voltadas para as novas propostas para o Novo Mercado da B3. Os investidores estão atentos às revisões propostas para o segmento de listagem do Novo Mercado, com o mercado aguardando os resultados após a segunda fase de consulta (lançada em 10 de outubro e aberta até 11 de novembro). Embora um certo grau de ceticismo exista com relação à eficácia das propostas – uma vez que as empresas devem aprovar as mudanças – os investidores pontuaram a possível revisão do selo do Novo Mercado como um dos principais pontos de discórdia.

Papéis em destaque. Em meio à evolução do cenário ESG, os investidores institucionais pareceram menos preocupados com a exposição a setores específicos e mais focados na seleção de empresas com capacidade para demonstrar uma conexão concreta entre a agenda, estratégia de negócios e geração de valor. Entre os nomes mais consensuais, vale a pena destacar: Suzano, WEG, Tupy, Vibra e Vivo.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.