Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,5% e 0,2%, respectivamente.
• Do lado das empresas, (i) a BYD apresentou ontem os seus primeiros carros produzidos no Brasil, na fábrica em Camaçari (BA) - com investimento de R$ 5,5 bilhões, o complexo da BYD ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados e é considerado o maior da América do Sul dedicado a veículos elétricos, podendo produzir 600 mill carros por ano até 2030; e (ii) a CFO da Natura, Silvia Vilas Boas, informou ontem após Investor Day que a companhia tem planos para que toda a sua dívida seja atrelada a metas de sustentabilidade - hoje, a dívida da empresa gira em torno de R$ 6,8 bilhões e, segundo a executiva, 60% já tem componentes socioambientais.
• Na política, o governo adiou, para o dia 21 de julho, o prazo para envio de propostas no segundo leilão da vertical de "blended finance" do programa Eco Invest - além disso, também foi incluído o bioma Amazônia, que até então estava fora do certame.
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Brasil
Empresas
BYD começa a montar carros elétricos e híbridos no Brasil com meta ambiciosa
"A BYD apresentou os seus primeiros carros produzidos no Brasil nesta terça-feira (1º), na fábrica em Camaçari (BA). A operação inicia em formato SKD (semi-desmontado), mas o plano é expandir rapidamente a nacionalização da produção. Para este ano, a expectativa é fabricar 50 mil unidades. Em 2026, o volume deve saltar para 150 mil e, até 2030, chegar a 600 mil carros por ano. Com investimento de R$ 5,5 bilhões, o complexo da BYD ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados e é considerado o maior da América do Sul dedicado a veículos elétricos. “Levamos apenas 15 meses entre iniciar as obras e entregar o primeiro veículo em caráter experimental da nossa linha de produção”, disse Stella Li, vice-presidente executiva global e CEO da BYD Américas e Europa. Os primeiros veículos produzidos em solo brasileiro ainda estão em fase de testes, mas representam um passo importante rumo à produção comercial. Os modelos BYD Dolphin Mini, Song Pro e King (todos nas versões GL e GS) serão os primeiros a sair da linha de montagem. O Dolphin Mini, carro elétrico mais vendido no país, foi o destaque da apresentação. Atualmente vendido por R$ 122 mil, deve ter seu preço reduzido para R$ 119 mil com a montagem local. Já o Song Pro, um SUV híbrido, passará de R$ 205 mil para R$ 199 mil."
Fonte: InfoMoney; 01/07/2025
Natura quer ter toda a sua dívida atrelada a metas socioambientais
"A Natura tem planos para que toda a sua dívida seja atrelada a metas de sustentabilidade. “A partir de agora não faremos nenhuma emissão [de dívida] que não esteja conectada a algum indicador socioambiental”, disse Silvia Vilas Boas, CFO da empresa. Hoje, a dívida da Natura gira em torno de R$ 6,8 bilhões. Segundo a executiva, 60% já tem componentes socioambientais. A meta é chegar a 100%. “Ter os nossos instrumentos financeiros atrelados a indicadores socioambientais é algo natural dado o modelo de negócios da Natura, que vai além do impacto financeiro e tem foco na geração de valor econômico”, disse a CFO a jornalistas, após o Investor Day da companhia, que reuniu cerca de 100 analistas e investidores em sua fábrica em Cajamar, em São Paulo, nesta segunda-feira (30). Essa meta, porém, não é de curto prazo, uma vez que a empresa não tem necessidade de captação imediata. O plano é voltar ao mercado quando precisar fazer um pagamento mais relevante da dívida atual, o que acontece a partir de 2028. “Estamos com um perfil de alavancagem muito saudável. Então, no curto prazo, não há necessidade de fazer novas emissões”, disse Vilas Boas. A relação entre a dívida líquida e o resultado operacional (medido pela Ebitda) hoje é de 1,5 vez, patamar no qual a companhia quer se manter – quanto menor essa relação, melhor. Ele é significativamente mais baixo que os 3,47 vezes de 2022, antes de vender ativos de marcas internacionais de produtos de beleza (Aesop e The Body Shop) para reduzir a dívida e fazer caixa."
Fonte: Capital Reset; 01/07/2025
"O cônsul-geral britânico no Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, fez um alerta ao governo brasileiro em relação à demora na regulamentação da lei das eólicas offshore. Segundo ele, empresas do Reino Unido interessadas em investir em energia eólica offshore no país podem redirecionar seus aportes para outras regiões do mundo caso o Brasil não avance rapidamente com a regulamentação do setor. Em entrevista ao estúdio eixos, durante o Energy Summit 2025, Noorani afirmou que, apesar de o marco legal das eólicas offshore ter sido aprovado — com a derrubada de vetos presidenciais pelo Congresso —, ainda falta definição de regras claras para a realização dos leilões de áreas. “O Brasil é super atraente, só que o Brasil deve aproveitar esse momento para passar toda a legislação”, comentou. Para o cônsul, o Brasil deve ter cuidado para não tornar “o perfeito inimigo do bom” em sua legislação. O Reino Unido é um dos pioneiros globais em geração eólica no mar, com décadas de experiência no Mar do Norte. Noorani destacou que empresas que atuam por lá estão prontas para aportar no Brasil, mas esperam agilidade nas próximas etapas da regulamentação. “Tem um monte de empresas britânicas com experiência no Reino Unido e que querem investir na produção dessa energia, gerando emprego e renda”, pontuou. “É importante começar com os leilões, e daí aprender a partir da experiência e melhorar. Você nunca vai ter essa legislação perfeita pela primeira vez. Mas é melhor começar, aprender, melhorar, do que nunca começar”, completou."
Fonte: Eixos; 01/07/2025
Neoenergia quer iniciar obras de projeto solar em Fernando de Noronha ainda este ano
"A Neoenergia disse, nesta terça-feira (1º), que quer conseguir a licença de instalação para o projeto Noronha Verde, em Fernando de Noronha, o mais breve possível, a fim de iniciar as obras ainda este ano. A empresa obteve, na segunda-feira (30), a licença prévia para a implantação de uma usina de energia solar fotovoltaica, combinada com um sistema de armazenamento por baterias. Em nota, a companhia disse que concentrará todos os esforços para o cumprimento das exigências ambientais estabelecidas na licença prévia, para obter a licença de instalação do órgão ambiental estadual, a Agência Estadual de Meio Ambiente (Aema) de Pernambuco. “A intenção é reduzir a dependência da geração termelétrica a diesel e tornar Noronha a primeira ilha habitada na América Latina a alcançar essa marca”, disse a empresa, em nota. O projeto foi autorizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em novembro passado e tem o objetivo de substituir a geração com uso de combustíveis fósseis por energia limpa. A Neoenergia atualizou alguns dados do projeto: os investimentos giram em R$ 350 milhões (a previsão inicial eram R$ 300 milhões), e a meta é alcançar até 85% de descarbonização do arquipélago. O sistema deve entrar em operação em duas fases: a primeira está prevista para o início de 2026 e a segunda, em 2027."
Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025
Política
Governo adia segundo leilão do Eco Invest e inclui bioma Amazônia
"O governo adiou, para o dia 21 de julho, o prazo para envio de propostas no segundo leilão da vertical de "blended finance" do programa Eco Invest, conforme havia sido antecipado pelo Valor. Além disso, também foi incluído o bioma Amazônia, que até então estava fora do certame. O Eco Invest Brasil, que faz parte do Novo Brasil, foi criado para impulsionar investimentos privados sustentáveis e atrair capital externo a projetos de longo prazo, oferecendo instrumentos de proteção contra a volatilidade do câmbio. Como o Valor mostrou na semana passada, alguns bancos relataram preocupação com o segundo leilão, indicando incertezas operacionais e que as exigências do governo poderiam desestimular ofertas. Após a publicação da matéria, a Fazenda enviou nota afirmando não proceder a avaliação de que os critérios do segundo leilão são excessivamente exigentes. "Pelo contrário, o Tesouro Nacional tem recebido sinalizações firmes de interesse por parte das instituições financeiras". Segundo o ministério, o que foi solicitado por alguns agentes foi uma ampliação do prazo de entrega das propostas, com o objetivo de permitir o refinamento dos portfólios de projetos que pretendem apresentar. "Trata-se, portanto, de uma adequação operacional para garantir a melhor qualidade das propostas, e não de uma dificuldade estrutural em relação às exigências do edital". De acordo com participantes da indústria, a ideia do governo era realizar ainda neste ano, antes da COP 30, um terceiro leilão do “blended finance”, voltado especificamente para a Amazônia."
Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025
BNDES e Finep apostam em financiamento para IA e data centers
"As instituições de fomento veem oportunidades de investimento para área de inteligência artificial (IA) e estão promovendo ações para atrair data centers ao país. Nesta terça-feira (1), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram um protocolo de intenções para desenvolver o Rio como um “hub” de centro de dados. O documento também tem como signatários o governo federal, a prefeitura carioca e a Eletrobras. Esse memorando - que prevê desenvolvimento, financiamento e instalação de data centers de alta capacidade no Rio - é o primeiro acordo do tipo entre as instituições e pode ser replicado para outros Estados e municípios. Mirando a criação de um ecossistema tecnológico e o desenvolvimento de tecnologias brasileiras, o diretor de planejamento e estruturação de projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou que o banco avalia a criação de um fundo voltado para projetos de data centers e inteligência artificial. Segundo Barbosa, o BNDES planeja aportar de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão no fundo, como parte da retomada dos investimentos em venda variável da BNDESPar, braço de participações societárias do banco de fomento. Na semana passada, o presidente do banco, Aloizio Mercadante, anunciou que o banco vai destinar R$ 10 bilhões para investir em ações de empresas. Do total, R$ 5 bilhões serão feitos via participação direta e outros R$ 5 bilhões por meio de fundos de participação, os FIPs."
Fonte: Valor Econômico; 02/07/2025
Internacional
Empresas
Stellantis pode fechar fábricas devido a multas da UE por emissões de carbono
"A Stellantis pode ser obrigada a fechar fábricas devido ao risco de multas pesadas da União Europeia por não cumprir as metas de emissão de CO2, afirmou na terça-feira o chefe da montadora franco-italiana para a Europa. Os fabricantes de automóveis europeus precisam vender mais veículos elétricos para reduzir as emissões de CO2 e evitar penalidades, como parte dos esforços do bloco para limitar os impactos catastróficos das mudanças climáticas. A indústria automotiva conseguiu negociar um prazo maior para cumprir as metas, que agora serão baseadas nas emissões de 2025 a 2027, e não apenas em 2025. Jean-Philippe Imparato, chefe da Stellantis na Europa, declarou que as metas ainda são inatingíveis para as montadoras e que a empresa pode enfrentar multas de até 2,5 bilhões de euros (US$ 2,95 bilhões) dentro de “dois a três anos”. Em discurso durante uma conferência na Câmara dos Deputados em Roma, ele afirmou que, sem mudanças significativas na regulamentação até o final deste ano, “teremos que tomar decisões difíceis”. Isso porque a Stellantis precisaria dobrar suas vendas de veículos elétricos, algo considerado impossível, ou reduzir a produção de veículos a gasolina e diesel para melhorar o mix energético da frota em favor dos elétricos. “Tenho duas soluções: ou eu empurro com toda a força os elétricos… ou fecho os ICE (veículos com motor de combustão interna). E, portanto, fecho fábricas”, disse ele, mencionando especificamente a fábrica italiana de vans em Atessa."
Fonte: Reuters; 01/07/2025
Política
"O projeto de cortes de gastos e impostos aprovado nesta terça-feira pelo Senado e apoiado pelo presidente Donald Trump dificultará o desenvolvimento de empreendimentos de energia eólica e solar, apesar da remoção de alguns artigos controversos, segundo representantes da indústria e parlamentares. O Senado retirou uma proposta de imposto especial sobre projetos de energia solar e eólica que não cumprissem padrões rigorosos, após negociações de última hora com senadores republicanos influentes que buscavam melhores condições para iniciativas de energia renovável. A senadora Joni Ernst, o também senador Chuck Grassley, e a senadora Lisa Murkowski, cujos votos foram cruciais para a aprovação do projeto, apresentaram uma emenda pedindo a retirada desse imposto, que surpreendeu os congressistas ao aparecer no último rascunho do texto. Muitos Estados republicanos abrigam grandes indústrias de energia renovável. O Senado também modificou a redação sobre quais projetos solares e eólicos podem utilizar os créditos fiscais da Lei de Redução da Inflação de 2022. Na versão final aprovada, os projetos poderão usufruir dos valiosos créditos se iniciarem a construção antes de 2026. A versão anterior considerava a data em que os projetos entram em operação. No entanto, de forma geral, o projeto do Senado tornará muito difícil o avanço de muitos novos projetos de energia eólica e solar, o que provavelmente privará os Estados Unidos de capacidade adicional de eletricidade em um momento de crescente demanda energética, segundo críticos."
Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025
Países do Brics têm potencial para liderar reindustrialização verde, diz estudo
"Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, fundadores do grupo conhecido como Brics, ainda dedicam pouca atenção de forma organizada ao tema, mas têm potencial de liderar um processo de reindustrialização verde no mundo, segundo um novo estudo produzido pela rede de pesquisadores Zero Carbon Analytics, encomendado pelo Instituto ClimaInfo. De acordo com o documento “Potencial da Indústria Verde nos Brics”, os países do bloco podem ganhar econômica e geopoliticamente ao investir em conjunto na industrialização verde, ampliando a autonomia tecnológica e reduzindo a dependência de outras cadeias de suprimento. No entanto, embora haja esforços nesse sentido, ainda há pouca união nas iniciativas de industrialização e transição energética considerando as vantagens que podem ser obtidas. Para a pesquisadora brasileira Renata Albuquerque Ribeiro, autora do estudo, o grupo deveria aumentar os esforços para unir a agenda, pois os países do Brics detêm parte significativa das reservas globais de minerais essenciais como grafite, níquel e manganês. Além disso, segundo Ribeiro, Brasil e Índia se destacam também no setor de combustíveis sustentáveis para aviação. O estudo menciona três projetos do Brasil que, juntos, terão capacidade de produzir 1,1 bilhão de litros de Combustível Sustentável de Avião (SAF, na sigla em inglês) por ano a partir de 2027 e recebe investimento de US$ 1 bilhão da empresa chinesa Envision Energy para produzir SAF a partir da cana-de-açúcar. Já a Índia projeta uma produção de até 10 bilhões de toneladas por ano até 2040, com investimentos estimados entre US$ 70 e US$ 85 bilhões."
Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025
UE isenta indústria pesada do imposto sobre o carbono nas exportações
"A indústria pesada da União Europeia poderá solicitar indenização pelas exportações sujeitas ao imposto de carbono da UE, conforme novos planos que abrangem os principais poluidores, enquanto Bruxelas enfrenta pressão para flexibilizar as regras climáticas. A Comissão Europeia deve propor na quarta-feira que setores como aço, cimento e alumínio sejam isentos do pagamento pelo carbono embutido em suas exportações, com o objetivo de nivelar o campo de atuação em relação aos concorrentes estrangeiros, segundo dois funcionários da UE envolvidos nas negociações. A proposta surge em meio a um intenso debate sobre a capacidade da UE de cumprir suas metas climáticas diante de uma guerra comercial global e da rápida mudança de prioridades para defesa e competitividade econômica. Um alto funcionário da UE afirmou que medidas como o imposto de carbono nas fronteiras do bloco são “fantásticas” para a descarbonização, mas que isso não pode ocorrer “às custas de nossas próprias empresas, que enfrentam concorrência desleal no mercado global”. Os planos serão apresentados juntamente com uma nova meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% até 2040, em comparação com os níveis de 1990 — uma meta que vários Estados-membros, incluindo Polônia e França, afirmaram que não aceitarão sem concessões para a indústria."
Fonte: Financial Times; 02/07/2025
UE adicionará créditos internacionais de CO2 à próxima meta climática
"A Comissão Europeia deve propor na quarta-feira uma meta climática para a UE em 2040 que, pela primeira vez, permitirá aos países utilizarem créditos de carbono provenientes de nações em desenvolvimento para cumprir uma parte limitada de suas metas de emissões, conforme revela um projeto da proposta. O rascunho, obtido pela Reuters, indica que o executivo da União Europeia apresentará uma meta juridicamente vinculativa para reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 90% até 2040, em relação aos níveis de 1990, com o objetivo de manter a UE no caminho para alcançar sua principal meta climática de emissões líquidas zero até 2050. No entanto, após pressão de governos como França, Alemanha, Itália, Polônia e República Tcheca, a proposta preliminar inclui flexibilidades que amenizam a meta de 90% para as indústrias europeias. As metas anteriores da UE baseavam-se exclusivamente em reduções domésticas de emissões. Refletindo a posição pública da Alemanha, até 3 pontos percentuais da meta para 2040 poderão ser cumpridos por créditos de carbono adquiridos de outros países por meio de um mercado apoiado pela ONU, reduzindo o esforço exigido das indústrias locais. Os créditos de carbono seriam introduzidos gradualmente a partir de 2036, e a UE proporá legislação que “estabeleça critérios e padrões robustos e de alta integridade, bem como condições sobre a origem, o momento e o uso desses créditos”, conforme o projeto."
Fonte: Reuters; 02/07/2025
Comissão Europeia propõe uma meta climática para 2040 com flexibilidades
"A Comissão Europeia propôs na quarta-feira que a UE reduza suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em 90% até 2040, em comparação com os níveis de 1990, incluindo, porém, flexibilidades que suavizam os cortes de emissões para as indústrias nacionais. A proposta prevê que a União Europeia possa adquirir créditos de carbono de países em desenvolvimento e contabilizá-los para cumprir até 3 pontos percentuais da meta de 2040. Essa é uma abordagem inédita, já que as metas climáticas atuais da UE se baseiam exclusivamente em reduções das emissões domésticas. A proposta ainda precisa ser negociada e aprovada pelo Parlamento Europeu e por uma maioria qualificada dos países membros da UE."
Fonte: Reuters; 02/07/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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