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Banco Mundial volta a financiar energia nuclear; Europa avança em regulação de data centers | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Banco Mundial encerra proibição de 12 anos ao financiamento de energia nuclear em países em desenvolvimento

Na mídia. Banco Mundial acabará com proibição de projetos de energia nuclear - Reuters, 11 de junho (link)

Nossa visão. O Banco Mundial aprovou, nesta semana, o fim da proibição de 12 anos ao financiamento de projetos de energia nuclear em países em desenvolvimento - uma mudança de política relevante em meio à crescente demanda global por energia e aos esforços de descarbonização. Pelo novo marco, os recursos destravados devem ser destinados prioritariamente a: (i) extensão da vida útil dos reatores existentes; (ii) modernização da infraestrutura elétrica; e (iii) desenvolvimento de pequenos reatores modulares (SMRs, em inglês), uma tecnologia de nova geração considerada mais escalável e econômica em comparação às usinas nucleares convencionais de grande porte. Diante do aumento das preocupações com segurança energética e da expectativa de que a demanda global por eletricidade dobre até 2035¹, o apoio institucional à energia nuclear vem ganhando tração. Na nossa visão, essa decisão também endereça um dos principais gargalos do setor: o acesso a financiamento de longo prazo e baixo custo. Por conta dos longos prazos de construção e da recorrência de estouros orçamentários, projetos nucleares dependem fortemente de capital estatal para viabilização. Do ponto de vista geopolítico, a medida também reflete a pressão dos Estados Unidos e de outras nações ocidentais para contrabalançar a crescente influência de empresas estatais do Oriente. No geral, esperamos que a mudança na política do Banco Mundial fortaleça o racional de investimento em energia nuclear nos mercados emergentes, representando um impulso para empresas da cadeia de valor global do setor - de desenvolvedores de SMRs a operadores de reatores e fornecedores de combustível.

#2. União Europeia planeja regras de eficiência energética para data centers em meio à expansão da inteligência artificial

Na mídia.UE planeja medidas de economia de energia para data centers - Reuters, 12 de junho (link)

Nossa visão. No dia 12 de junho, o comissário de energia da União Europeia anunciou planos para lançar um novo pacote de medidas voltadas a aumentar a eficiência energética dos data centers. A iniciativa faz parte dos esforços do bloco para equilibrar o avanço da inteligência artificial com suas metas de redução de emissões. Embora o cronograma de implementação ainda não esteja definido, a proposta reforça o compromisso da UE de cortar as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030. Na nossa visão, as novas regras devem elevar a exigência sobre padrões de eficiência energética, estimulando o uso de fontes renováveis ​​e exigindo maior transparência na divulgação do consumo energético - sobretudo por parte de operadores que executam cargas de trabalho intensivas em IA. O anúncio também evidencia o crescente escrutínio regulatório sobre a pegada energética da infraestrutura digital, uma tendência que tende a se intensificar à medida que a adoção da IA ​​se acelera, e que vale a pena monitorar adiante.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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