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Indicadores econômicos divulgados entre 07/10/2019 e 11/10/2019

Agenda de Indicadores econômicos a serem divulgados na próxima semana.

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Quais indicadores econômicos devem ser acompanhados na próxima semana?

Cada um dos indicadores econômicos impacta direta ou indiretamente a economia como um todo, por isso o exercício de classificá-los de acordo com seu nível de importância não é tarefa fácil. Entretanto, existem alguns indicadores que tendem a impactar de forma mais recorrente o mercado (principalmente quando suas divulgações destoam muito das expectativas) e é exatamente por isso que adicionamos a coluna de classificação na agenda de indicadores semanais.

Apesar de todos os indicadores precisarem ser monitorados, aqueles que foram classificados com duas ou três estrelas são os que provavelmente terão maior impacto na semana que vem. Assim, para a próxima semana, vale a pena monitorar mais de perto:

  • No Brasil: Boletim Focus; inflação de setembro (IPCA), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e Pesquisa Mensal do Comércio (PMC);
  • Nos Estados Unidos: Crédito ao consumidor, dados de inflação (CPI e PPI), ata do FOMC e confiança do consumidor;
  • E na China: PMI Composto.

Quais indicadores econômicos foram divulgados na última semana?

Na última semana, além dos acontecimentos políticos e comerciais que impactaram os mercados (tanto nacional quanto internacionalmente), uma série de indicadores econômicos importantes foram divulgados.

No Brasil, as principais atualizações vieram do campo político. O maior destaque da agenda econômica local foi a produção industrial de agosto,  que apresentou queda de 2,2% na comparação anual (ago19 / ago18) e expansão de 0,8% com relação ao mês imediatamente anterior. Apesar de o resultado ter se situado levemente acima das expectativas, a performance industrial de agosto foi puxada por setores pontuais e o quadro geral ainda aponta para um quadro de estagnação da indústria brasileira.

Nos Estados Unidos, os destaques foram os dados de PMI de setembro e o Payroll, relatório que mostra a situação do mercado de trabalho do país. O PMI industrial estadunidense subiu de 50,3 em agosto para 51,1 em setembro, pouco acima da marcação apontada pelo indicador preliminar, que mostrava alta a 51,0. O PMI composto (que engloba tantos a indústria quanto o setor de serviços), por sua vez, subiu de 50,7 em agosto para 51,0 na leitura final de setembro, em linha com as expectativas, mas sinalizando apenas uma ligeira expansão da atividade do país. Além disso, o Payroll mostrou que 136 mil novos postos de trabalho foram criados em setembro, levemente abaixo das expectativas de mercado (145 mil). A taxa de desemprego, por sua vez, recuou de 3,7% em agosto para 3,5% em setembro, atingindo o menor nível desde dezembro de 1969.

E na Zona do Euro, as principais divulgações foram a taxa de desemprego, PMI, inflação e vendas a varejo. A taxa de desemprego caiu de 7,5% em julho para 7,4% em agosto, atingindo o menor nível desde maio de 2008 e surpreendendo positivamente o mercado, que esperava manutenção da taxa em 7,5%. O PMI composto do bloco recuou de 51,9 em agosto para 50,1 em setembro, atingindo o menor nível desde 2013 e sinalizando que a atividade na região está praticamente estagnada. O maior destaque negativo, entretanto, foi a Alemanha, cujo PMI composto caiu de 51,7 em agosto para 48,5 em setembro. Enquanto isso, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,9% na comparação anual de setembro, desacelerando em relação ao acréscimo de 1% verificado em agosto. E as vendas no varejo, por sua vez, subiram 0,3% em agosto ante julho, levemente abaixo da expectativa de mercado (alta de 0,4% nas vendas).

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