Perspectivas para a economia e estratégias para investir

Publicamos o Brasil Macro Mensal, com as projeções para os principais indicadores econômicos. Mantemos a visão de que o Banco Central iniciará um ciclo gradual de flexibilização monetária apenas no primeiro trimestre de 2026, levando a taxa Selic para 12,00% ao longo do ano. Segundo o time de economia da XP, a política monetária deve seguir restritiva, dado que a política fiscal provavelmente permanecerá expansionista.

Além disso, promovemos nesta semana a 2ª edição do XP Macro Insights. O evento contou com a presença de grandes especialistas do mercado para discutir perspectivas para o cenário político e macroeconômico atual e estratégias dentro da renda fixa.

No Onde Investir deste mês, mantivemos nossas recomendações para alocação por classe de ativos, priorizando o carrego frente o ganho de capital. Destacamos oportunidades em ativos de maior risco relativo, como ações e fundos listados. Saiba como se posicionar com as recomendações XP.

E no podcast Expert Talks – Na Mesa com CEOs da última quinta (11), conversamos com Eduardo Sattamini, Country Manager da Engie Brasil (EGIE3), maior empresa de energia renovável do país.

Acompanhe tudo nesta edição da Expert Drops. Toda semana, trazemos recomendações e análises na medida certa para você investir melhor. Conte conosco e até a semana que vem!

Destaques

Destaques do XP Macro Insights

Perspectivas para juros no Brasil e nos Estados Unidos, possíveis cenários para as eleições 2026 e o posicionamento dos gestores nos mercados foram alguns dos temas abordados no XP Macro Insights. O primeiro painel recebeu Felipe Guerra e Rodrigo Azevedo, gestores da Legacy Capital e da Ibiúna Investimentos, respectivamente. Em meio à expectativa do mercado de virada de ciclo dos juros no Brasil e nos Estados Unidos, os gestores compartilharam suas visões sobre a economia doméstica e global. Confira a cobertura completa do evento.

ACESSE AQUI

As projeções da XP para a economia

A economia global tem sido favorável aos mercados emergentes. O crescimento desacelerou, mas segue firme nos Estados Unidos e na China. O Fed provavelmente retomará o ciclo de corte de juros neste mês. No entanto, as incertezas geopolíticas permanecem elevadas, podendo desencadear uma nova rodada de aversão global ao risco. Em relação à atividade econômica, o cenário de desaceleração (heterogênea entre os setores) está mais evidente. Portanto, continuamos a projetar que o PIB crescerá 2,2% em 2025 e 1,7% em 2026. Veja todas as projeções para a economia.

ACESSE AQUI

Recomendações XP para setembro

No Brasil, o impacto do ambiente global tem sido misto. Do lado positivo, juros em queda e dólar fraco favorecem emergentes. A expectativa de queda de juros nos Estados Unidos e a manutenção de um dólar mais fraco no mundo tendem a favorecer ativos considerados de maior risco, como aqueles de mercados emergentes. Essa dinâmica contribui para a continuidade do movimento de rotação que temos observado ao longo do ano. Na mesma direção, a temporada de resultados reforçou a resiliência das empresas brasileiras. Como investir agora? Saiba mais.

ACESSE AQUI

Expert talks CEOs: Eduardo Sattamini, da Engie Brasil

“A transição energética no país já aconteceu no setor elétrico.” A afirmação é de Eduardo Sattamini, Country Manager da Engie Brasil (EGIE3), convidado do podcast Expert Talks – Na Mesa com CEOs desta quinta-feira (11). No episódio, disponível no YouTube da XP, Sattamini compartilhou sua trajetória e os principais desafios e estratégias da companhia. Assista:

ACESSE AQUI

MAIS DESTAQUES DA SEMANA

Fator XP: o que os dividendos escondem?

Como os dividendos foram os principais responsáveis pelos retornos das ações brasileiras nos últimos anos, investigamos o desempenho de um fator de risco construído comprando (vendendo) ações com alto (baixo) dividend yield. O fator dividend yield se destaca em períodos de inflação e taxas de juros em alta, entregando retornos fortes e bons índices de Sharpe, mas tem desempenho inferior em ambientes de inflação e taxas em queda, que é a condição atual do mercado. Saiba mais aqui.

Papel e celulose: histórico e perspectivas

Apresentamos uma visão atual do setor de papel e celulose no Brasil, destacando os fatores que influenciam sua operação e desenvolvimento. O conteúdo permite compreender o posicionamento do Brasil como um dos maiores produtores mundiais, além de analisar o desempenho das empresas que atuam no setor e as principais métricas de crédito associadas a essas companhias. Confira aqui.

Fluxos na Bolsa

Os investidores estrangeiros registraram mais um mês de fluxos negativos em agosto, com entradas líquidas de R$ 1,2 bi no mercado à vista e fortes saídas de R$ 6,2 bi em futuros. Como resultado, após dois meses consecutivos de saídas líquidas, os fluxos estrangeiros totais permanecem tímidos em 2025, com apenas R$ 3,9 bi no acumulado do ano. Apesar desse cenário, as ações brasileiras mostraram resiliência e registraram forte alta em agosto. Entenda aqui.

Conheça a Carteira ETFs

A Carteira Global ETFs é uma carteira recomendada de investimentos composta por fundos passivos listados em bolsa (Exchange-traded Funds, em sua sigla em inglês). A carteira é composta por ETFs de renda fixa e renda variável global, assim como menor parcela alocada na classe de alternativos. A estratégia é recomendada para clientes com o perfil e objetivos adequados para a exposição à renda variável. Saiba mais aqui.

APRENDA A INVESTIR

Short Squeeze? Quando o preço de uma ação com altos níveis de posições vendidas dispara de forma repentina.

Tape reading? É uma técnica que acompanha o fluxo de negociação da Bolsa de Valores. Ele se dá a partir da leitura dos negócios fechados, como indica a própria tradução “leitura de fita”, mostrando ao operador em quais papéis existe um maior fluxo de investimentos.

Treasuries? São títulos de dívida emitidos pelo governo dos EUA com a finalidade de levantar recursos para alguma finalidade específica. Assim como governos de outros países, os EUA também têm a opção de se financiar via aumento de impostos ou endividamento. Esta dívida pode ser com organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou com investidores como nós, que compram títulos públicos esperando receber o valor investido, corrigido, no futuro.