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XP zera taxa de administração do ETF BOVX11. Entenda o que são fundos passivos

Saiba o que são fundos de investimento passivos e entenda a diferença entre ETFs e fundos referenciados

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XP zera taxa de administração do ETF BOVX11. Entenda o que são fundos passivos

Quando você vai escolher um fundo, o investidor está escolhendo não só um produto e o gestor da carteira, mas também o tipo de estratégia que o fundo segue. Assim, temos nos mercados os chamados fundos de investimento ativos, em que o gestor vai fazer uma seleção dos papéis que acredita ter maior potencial de valorização, e os fundos passivos, que replicam a carteira de um índice, como o ETF (Exchange Traded Funds) Trend Ibovespa, BOVX11.

Mas afinal, como funcionam os fundos passivos, quais as vantagens e custos desses produtos?

O que são fundos passivos?

Os fundos com gestão passiva, em geral, têm como objetivo seguir o desempenho de um índice (benchmark) ou de um ativo.

Por exemplo, no caso do Trend ETF Ibovespa Fundo de Índice, BOVX11, o objetivo do fundo é replicar a composição da carteira teórica do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, na intenção de acompanhar a variação do índice. Sendo assim, esse fundo tem que ter na carteira as mesmas ações que compõem o Ibovespa.

Os fundos passivos podem ser tanto um ETF, ou seja, um fundo cujas cotas são negociadas em bolsa, ou um fundo referenciado.

Qual a diferença entre um fundo referenciado e um ETF?

Os fundos referenciados ou indexados investem, no mínimo 95% de sua carteira em ativos que compõem a carteira do índice (benchmark) que eles seguem. Pode ser um índice de renda variável, como no caso do Ibovespa, um índice de renda fixa como o IMA-B, que reflete o desempenho dos títulos do Tesouro atrelados à inflação, ou outro indicador de mercado. Confira o fundo Trend Inflação Longa na plataforma da XP, que busca replicar o índice IMA-B5+.

O nome do fundo deve indicar o índice de referência, mas eles não precisam necessariamente ser negociados na bolsa.

Já os ETFs são fundos cujas cotas são negociadas em bolsa, como se fossem ações.  O objetivo é seguir o mais próximo possível o desempenho de um índice ou ativo de referência.

Os ETFs podem replicar um índice de ações, de renda fixa, commodities e entre outros. Confira os principais ETFs da bolsa brasileira aqui.

O investidor pode comprar cotas de um ETF negociadas na bolsa, como se fosse uma ação. O preço da cotação varia durante o pregão e o investidor pode vender a qualquer momento.

Já em um fundo referenciado, o preço da cota é calculado por dia e o investidor precisa solicitar o resgate para o gestor.

Como as cotas dos ETFs são negociadas em bolsa pode haver oportunidades de arbitragem de preço durante o pregão. Nesse caso, o investidor pode pedir para trocas as cotas pelas ações do índice de referência e vender esses papéis em mercado. Mas isso é muito difícil de identificar, e, em geral, essas operações são feitas por robôs que conseguem capturar essas arbitragens em frações de segundo, pois, devido à aderência a um índice, essas arbitragens tendem a não durar muito tempo, uma vez que o próprio mercado ajusta o preço.

Custos fundos passivos x fundos ativos

Exchage Traded Funds (ETFs) listados em bolsa de valores
Trend ETF Ibovespa Fundo de Índice, BOVX11, é um dos 41 ETFs listados na B3

Por serem fundos que acompanham um benchmark, os fundos passivos têm uma taxa de administração menor do que a dos fundos ativos, que contam com um trabalho maior do gestor e buscam entregar um retorno superior aos índices de referência dos mercados.

No caso dos ETFs, existem oito fundos de índices listados na B3 que  replicam o desempenho do Ibovespa, cujas taxas de administração varia de 0,30% a 0,03%.

A XP anunciou, em 26 de julho, a zeragem da taxa de administração do Trend ETF Ibovespa Fundo de Índice, BOVX11, que tem aplicação mínima de R$ 13. A condição é válida até o fundo atingir o patrimônio líquido de R$ 1 bilhão. Após esse período será cobrada uma taxa de administração de 0,15%. Em 28 de julho, o patrimônio líquido somava R$ 124 milhões.

O patrimônio dos ETFs listados na B3 somava R$ 47 bilhões no fim de junho, sendo que R$ 25 bilhões estavam concentrados em ETFs que replicam o Ibovespa. Hoje existem na B3 41 ETFs de renda variável.

Entre os ETFs já lançados pela XP, estão:

  • XMAL11, que segue a variação do índice de small caps da B3 (SMLL);
  • XFIX11, que segue o índice de fundos imobiliários da B3 (IFIX).

Além disso, há os ETFs que seguem ativos internacionais, como:

  • XINA11, que tem exposição a empresas chinesas;
  • NASD11, que segue o índice da bolsa americana Nasdaq;
  • EMEG11, que replica o índice MSCI Emerging Markets, formado por ações de empresas de mercados emergentes;
  • ASIA11, que busca acompanhar o desempenho de ações asiáticas, excluindo o Japão;
  • GOLD11, que busca replicar a performance do ouro;
  • EURP11, com exposição a ações europeias;
  • ACWI11, que investe em mais de duas mil ações de empresas em países desenvolvidos e emergentes.

Vantagens do ETF x fundo referenciado

Além da liquidez, pois o investidor pode vender a cota do fundo a qualquer momento, e do custo menor, os ETFs oferecem outras vantagens para o investidor como a possibilidade de alugar as cotas negociadas a bolsa.

Tributação

A tributação dos ETFs segue o ativo lastro da carteira. Por exemplo, a tributação de um ETF de renda variável é de 15% sobre o ganho de capital, assim como no fundo de ações referenciado.

Há ainda as taxas de liquidação e emolumentos, que totalizam 0,0325% por operação, além da taxa de corretagem, que por sua vez, varia conforme a corretora.

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