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Um Mergulho em Bancos

Atualizamos nossa cobertura do setor, destacando a força do BB no agro, do Bradesco em seguros, a alocação de capital do Itaú e a performance do Santander desde o início da gestão Rial.

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Para auxiliar investidores neste momento de incerteza, decidimos atualizar nossa cobertura de bancos incumbentes com um mergulho profundo nos fundamentos.

Incorporamos impactos da pandemia da COVID-19 e nossa visão sobre os principais temas setoriais nas nossas estimativas dos quatro bancos incumbentes.

Buscando enriquecer o relatório, incorporamos não apenas os dados das empresas em si, mas dados setoriais de crédito, seguros, aplicativos digitais, regulação e legislação. Também apresentamos o que baseia nossas estimativas e como fundamentamos nosso preço-alvo para cada um dos bancos.

Além disso, também decidimos atualizar individualmente a tese dos bancos, com basicamente uma parte padrão e uma personalizada para cada tese. A parte padrão contém nossa visão sobre quão defendido cada player está, bem como tópicos de riscos, oportunidades, governança, estimativas e valuation.

Já a parte personalizada varia de banco para banco, mas destacamos a força do Banco do Brasil (BBAS3) no agro, do Bradesco (BBDC4) em seguros, a alocação de capital do Itaú (ITUB4) e a performance do Santander (SANB11) desde o início da gestão Rial.

Por fim, acreditamos que o foco em risco e na margem de segurança sejam essenciais para navegar pelo setor bancário nesse cenário de crise, competição pesada, regulação agressiva e pouca visibilidade macroeconômica. Sendo assim, oferecemos nesse relatório o máximo de riscos, sensibilidades e cenários possível para ajudar investidores a passarem por essa fase.

Relatórios

Análise setorial | Indústria Bancária: os tempos mudaram, mas o mundo não acabou

Neste relatório, abordamos com profundidade os tópicos de competição, crédito e regulação, com cenários e sensibilidades para ajudar principalmente na análise dos riscos. Também apontamos oportunidades de curto e longo prazo que enxergamos em cada um dos tópicos, com destaque para dados de competição digital.

Banco do Brasil (BBAS3): Barato, defendido e digitalmente competitivo

Já no relatório individual de Banco do Brasil, destacamos principalmente: i) o valuation atrativo do banco, que está sendo negociado abaixo de valor patrimonial; ii) sua operação defendida, com uma carteira de crédito menos arriscada, boa liquidez e solvência; iii) a boa performance digital do banco, que conta com o maior número de downloads nos aplicativos, o maior número de usuários ativos mensais entre os incumbentes, bem como boas avaliações de usuários; iv) a posição de domínio do banco no setor agrícola, que performa melhor do que o resto da economia e, ao que tudo indica, deve continuar assim; e v) os riscos de ser um banco público.

Bradesco: (BBDC4): Bancassurance

Continuando com o Bradesco, explicamos as razões que nos fazem acreditar que o banco está descontado. Além disso, explicamos melhor a tese do Bradesco, que conta com a maior diversificação de receitas entre os quatro bancos e opera suas operações com boa sinergia. Por fim, analisamos a situação de domínio do banco em seguros, que acreditamos poder entregar bons resultados no longo prazo para o banco e que possui maior rentabilidade que uma seguradora comum devido ao bancassurance.

Itaú (ITUB4): Investimento em qualidade

No caso do Itaú, falamos sobre dois pontos de destaque histórico do banco: historicamente melhor na alocação de capital, com vários cases de sucesso em aquisições e parcerias, além de possuir, na nossa visão, a melhor governança corporativa entre os quatro. Também entramos em detalhes sobre as razões que o valuation do banco não está tão caro, se considerarmos as subsidiárias.

Santander (SANB11): Comparativamente caro

No Santander, destaque para a performance do banco desde o início da gestão Rial, que priorizou o corte de custos e a centralização da gestão no cliente, atitudes que fizeram o banco saltar de um ROE de 12% em 2015 para 22% em 2019. Também tomamos cuidados de explicar as razões pelas quais achamos que tal performance já esteja bem precificada, bem como possíveis riscos que o banco apresenta neste cenário de crise.

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