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Fiscal em xeque, oportunidades na Bolsa e mais | Expert Drops 

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O Congresso Nacional suspendeu na última quarta-feira (25) os efeitos dos decretos presidenciais que aumentavam as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com isso, voltam a vigorar as alíquotas aplicadas antes da mudança, o que pode representar uma perda de receita de cerca de R$ 10 bilhões para este ano e R$ 20 bilhões para o próximo. O que vem adiante?

Outro destaque dos últimos dias foi a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a última reunião de política monetária. Segundo nossos economistas, o documento se mostrou mais focado em evitar que o mercado passe a precificar cortes de juros do que propriamente em sugerir a possibilidade de novas altas. Nossa expectativa é de que a Selic seja mantida em 15,00% até (pelo menos) o segundo trimestre de 2026, e algum alívio monetário poderá ocorrer a partir do ano que vem.

Em meio à mudança para um regime de inflação em alta e juros em queda, o mercado indica a possibilidade de uma janela histórica de oportunidades na Bolsa, em que setores como instituições financeiras e varejo despontam com força. “O mercado de ações se tornou inevitável”, apontou o estrategista Raphael Figueredo em seu relatório.

Também nesta semana, elevamos a recomendação de Minerva (BEEF3) para Compra e atualizamos as estimativas para a Aura Minerals(AURA33), com uma perspectiva positiva do preço do ouro.  

Acompanhe tudo nesta edição da Expert Drops. Toda semana, trazemos recomendações e análises na medida certa para você investir melhor. Conte conosco e até a semana que vem! 

Congresso derruba projeto que eleva IOF 

A revogação da alta do IOF no Congresso Nacional representa um desafio adicional para a execução orçamentária deste e do próximo ano. Acreditamos que o governo ainda tem alguma margem para evitar cortes adicionais de gastos no próximo relatório bimestral e deve conseguir contar com receitas extraordinárias para atingir o limite inferior da meta. Atribuímos uma baixa probabilidade de alteração da meta neste ano, mas os desafios para 2026 estão aumentando. Leia o relatório completo. 

Copom: juros estáveis por “período bastante prolongado” 

Na ata de sua reunião de política monetária de junho, o Copom argumentou que a atividade econômica e a inflação estão em processo de moderação, mas ainda em níveis desafiadores. Dessa forma, a política monetária precisa permanecer “significativamente contracionista (…) por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta”. O Copom reforçou que seguirá vigilante e que “não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste, caso julgue apropriado”.

O mercado de ações se tornou inevitável 

O papel das ações como vetor de equilíbrio nos portfólios modernos vai além da tentativa de “comprar barato e vender caro”. Em um mundo de múltiplas incertezas, é fundamental entender que o sucesso em alocação passa pela leitura correta dos grandes regimes macroeconômicos — e, sobretudo, por estar posicionado na onda certa. Entramos agora no regime de inflação subindo com juros caindo, um ambiente historicamente mais favorável a Bolsa, com 62,5% de probabilidade de retornos positivos para o Ibovespa, segundo os ciclos anteriores.

Minerva é nossa nova top pick 

Elevamos a recomendação de Minerva (BEEF3) para compra e a colocamos como nossa top pick do setor, com preço-alvo baseado em múltiplos de R$ 7,90 por ação (ante R$ 8,40 anteriormente), após a conclusão da oferta de capital e atualização do nosso modelo proprietário de oferta e demanda para proteínas. A ação é uma oportunidade atrativa em um cenário macroeconômico de expectativa de cortes nas taxas de juros nos próximos anos. Entenda os motivos:

Aura Minerals e a valorização do ouro 

O impressionante desempenho do preço das ações da a Aura Minerals (AURA33) no ano passado (+ 395% desde janeiro de 2024) reflete a forte valorização do preço do ouro, movimentos cambiais e conquistas específicas da empresa. Atualizamos nossas estimativas para a empresa, mantendo nossa recomendação de compra e introduzindo um preço-alvo para 2025 de R$ 70,00/BDR. Saiba mais aqui

Economia global: fatores domésticos voltam à cena 

O risco de uma recessão global induzida pela guerra comercial de Trump parece ter diminuído, e mudanças no cenário externo podem pesar sobre a América Latina. Com o mercado voltando a se concentrar nos riscos fiscais dos Estados Unidos e no aumento dos juros de longo prazo, o ambiente externo pode se tornar menos favorável. Saiba mais sobre a economia global e da América Latina no nosso relatório “Como andam nossos vizinhos”

Tempo, disciplina e estratégia: enriquecer é um processo 

Com algumas estratégias e disciplina, o caminho para o enriquecimento pode se tornar mais rápido e eficiente. Os juros compostos deveriam ser o principal aliado dos investidores para crescimento patrimonial, pois os juros gerados em um período são adicionados ao valor acumulado, e assim sucessivamente. Saiba mais sobre as recomendações do time de alocação da XP e os efeitos dos juros compostos aqui.

Setorial laranja: o que acompanhar? 

O setor de laranja brasileiro iniciou 2025 com desempenho consistente, impulsionado por uma demanda internacional estável, estoques globais mais ajustados e um câmbio favorável às exportações. Como principal fornecedor mundial de suco de laranja, o Brasil segue com papel estratégico na cadeia global de citros, com a produção fortemente concentrada no estado de São Paulo. Este relatório apresenta uma visão concisa dos principais indicadores do setor e dos fatores que vêm sustentando a competitividade e a rentabilidade da cadeia produtiva ao longo do ano. 

Índice de mercado? É um indicador que tem como objetivo refletir o desempenho de uma determinada cesta de ativos (ações, títulos de renda fixa, contratos futuros de commodities etc.). Existem mais de 70 índices calculados e administrados pela B3, distribuídos em renda variável e renda fixa, que servem como um “termômetro” do mercado financeiro. Conheça alguns deles aqui.

IDIV: assim como o Ibovespa representa uma média de desempenho das principais ações da Bolsa, esse índice, com mais de 50 ativos na carteira, é o indicador de desempenho médio das cotações dos ativos que se destacam em distribuição de dividendos e outras formas de pagamento, como o juro sobre o capital próprio (JCP). 

IFIX: esse índice tem foco em avaliar a dinâmica do mercado de fundos imobiliários. Trata-se de uma alternativa de investimento para quem deseja se inserir em um dos grandes setores da economia brasileira, mas não por meio de aquisição direta de imóveis. 

Segunda-feira, 30 de junho

🇧🇷 Brasil 
8:25 Boletim Focus 
8:30 Balanço orçamentário

Terça-feira, 01 de julho

🇺🇸 Estados Unidos 
11:00 Ofertas de emprego (Jolts)

Quarta-feira, 02 de julho

🇧🇷 Brasil 
5:00 IPC-Fipe 
9:00 Produção industrial

Quinta-feira, 03 de julho

🇺🇸 Estados Unidos 
Feriado 
9:30 Relatório de emprego (Payroll) 

Sexta-feira, 04 de julho

🇧🇷 Brasil 
15:00 Balança comercial 

🇺🇸 Estados Unidos 
Feriado 

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