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Indústria brasileira ainda apresenta quadro de desconfiança

Os índices de confiança calculados pela FGV apresentaram queda significativa no período pós-crise. Desde o início de 2014 até meados de 2015 as leituras demonstraram quedas constantes e situaram-se abaixo da linha dos 100 pontos que separa o quadro de confiança do de desconfiança; A partir da segunda metade de 2015, o otimismo atrelado ao […]

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  • Os índices de confiança calculados pela FGV apresentaram queda significativa no período pós-crise. Desde o início de 2014 até meados de 2015 as leituras demonstraram quedas constantes e situaram-se abaixo da linha dos 100 pontos que separa o quadro de confiança do de desconfiança;
  • A partir da segunda metade de 2015, o otimismo atrelado ao ambiente político fez com que os índices de confiança começassem a caminhar novamente em direção à linha dos 100 pontos;
  • Entretanto, com toda a volatilidade que marcou o governo brasileiro desde meados de 2018, os índices interromperam o processo de recuperação e voltaram a apresentar tendência de queda na margem;
  • Em julho de 2019, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou 94,8 pontos, recuando 0,9 pontos ante o mês anterior. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2.2 pontos na margem, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 0.5 pontos;
  • O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) calculado pela FGV também continua baixo. Isso significa que as empresas não estão operando no seu potencial máximo, pois os resultados de atividade continuam fracos e o nível de desconfiança em relação ao futuro continua elevado;
  • Assim, apesar de ter demonstrado um leve avanço de 0,5% entre junho e julho de 2019, o NUCI continua apontando para um elevado nível de ociosidade da indústria brasileira;
  • O desempenho do NUCI também reforça a mensagem de que a indústria nacional ainda não conseguiu recuperar seu patamar pré-crise;
  • Até meados de 2011, o ritmo de crescimento da produção industrial no Brasil equiparava-se ao ritmo de crescimento observado no resto do mundo. Mas o quadro que se observa desde então aponta que cada vez mais as curvas caminham de forma descolada.

Assim, o quadro que se observa na indústria brasileira desde meados de 2012 é de estagnação crônica.

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