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Investimentos em renda fixa continuam a crescer, segundo B3

Veja aqui as principais conclusões de estudo da B3 sobre a evolução de investimentos em renda fixa.

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A renda fixa segue como a classe que mais possui investidores em 2024, com a continuidade na evolução anual de investimentos em renda fixa vista desde o segundo trimestre de 2023. Tais fatos ficaram evidentes nos estudos realizados pela B3. Veja mais detalhes a seguir, incluindo o panorama do comportamento dos investidores brasileiros e como investe cada um dos perfis.

Os estudos

Periodicamente, a B3 divulga o relatório “Uma Análise da Evolução dos Investidores na B3”, sendo o mais recente tendo sido publicado no dia 4 de setembro de 2024, utilizado para esta análise. O estudo contempla diversas classes de ativos, como renda variável, renda fixa, fundos imobiliários, dentre outros. De forma complementar, trouxemos também o estudo “O Brasil que Investe”, divulgado pela B3 ao final de agosto. Em nossa visão, ambos os dados são importantes para entendimento da dinâmica do mercado de capitais.

Renda fixa segue crescendo

Conforme os dados de junho de 2024, a classe de renda fixa em geral continuou a crescer em todos os atributos analisados, com aumento na base de investidores de 16,5 milhões para 17,7 milhões em 12 meses (+7%), enquanto o valor sob custódia saltou de R$ 1,9 trilhão para R$ 2,3 trilhões (+19%). Já a renda variável registrou queda de 4% no número de investidores, para 5,1 milhões.

A B3 separa os dados sobre Tesouro Direto de outros produtos de renda fixa (CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, Debêntures e outros). Mantivemos a divisão para apresentação dos resultados.

1. Tesouro Direto

O número de investidores no Tesouro Direto atingiu a marca dos 2,7 milhões em junho de 2024, com aumento de 8% no estoque, que chegou a R$ 136 bilhões. O saldo mediano por CPF, no entanto, tem se mantido praticamente estável, em R$ 2,4 mil por investidor, com tendência de queda. A redução pode indicar maior interesse de investidores iniciantes no programa do governo, o que consideramos positivo.

O Tesouro Selic (LFT) representou 38% do saldo em custódia dos investidores do Tesouro Direto, aumento de 12 pontos percentuais (p.p) em relação a 2018. O título é o mais indicado para reserva de emergência e caixa. O Tesouro IPCA+ também apareceu com elevado percentual, de 37% do total investido.

Segundo a pesquisa realizada, o principal motivo citado por 28% investidores do perfil “em busca do Tesouro” para começar a investir nestes títulos é pensar no futuro e na aposentadoria. Em linha com esses objetivos, o programa lançou títulos temáticos nos últimos anos, como o Tesouro RendA+ (com foco em aposentadoria) e EducA+ (educação). Em ambos os casos, os investidores estão concentrados na faixa etária de 25 a 39 anos e o maior saldo mediano por CPF situa-se naqueles acima de 39 anos.

2. Outros produtos de renda fixa: emissões bancárias e crédito privado

Em junho de 2024, havia 16,5 milhões de investidores pessoas físicas em produtos de Renda Fixa (+3% vs. dez/23), representando saldo de R$ 2,2 bilhões (+8%) e mediana, por investidor, de R$ 6,9 mil. De acordo com a B3, nos últimos anos, a alteração no cenário macroeconômico alavancou os investimentos nesses produtos.

Nota (1): “Outros” incluem RDBs e COEs, que são classificados como renda fixa no estudo da B3.

Os CDBs continuam como o principal investimento, sendo muito conhecido no mercado e contando com elevada disponibilidade pelos bancos. A B3 identificou que 43% do total de investidores focam em previsibilidade. Destes, o principal ativo em carteira (94%) é o CDB. É interessante ressaltar, no entanto, que mesmo os investidores mais arrojados possuem títulos bancários em suas carteiras.

3. Poupança

Analisamos também a evolução do Tesouro Direto e outros ativos de renda fixa em comparação com a poupança, que apresenta saldo cada vez menor, após ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão em 2020. No segundo trimestre de 2024, a caderneta contava com saldo de R$ 976 bilhões. Já o Tesouro Direto e outros ativos de renda fixa continuaram a crescer o total investido.

Fontes: Banco Central, B3 e Tesouro Direto.

O estudo “O Brasil que investe” mostra que 52% dos investidores que têm o Tesouro Direto como principal investimento evitam a poupança. Sendo assim, entendemos que a redução da posição total nesta aplicação, aliada ao aumento nos títulos públicos, pode ser indicativa de migração de recursos da poupança para a renda fixa, além de haver investidores que já não escolhem mais a caderneta como primeira opção de investimento.

Em nossa visão, ambas as possibilidades são positivas para o mercado e para os investidores, que têm assim acesso a melhores opções de ativos.

Enxergamos as conclusões dos estudos como positivas não apenas para a renda fixa, mas para os investimentos como um todo. O número de investidores não para de crescer, mesmo em meio a diferentes cenários macroeconômicos, o que ajuda a fomentar o mercado de capitais.

Ressaltamos, no entanto, a importância de sempre buscar informações confiáveis e contar com ajuda de especialistas, em especial para quem está começando sua trajetória neste tema.

Fontes

O Brasil que investe
Uma análise da evolução dos investidores na B3
Banco Central – Poupança

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