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Mercados positivos com resultados das Big Techs; IGP-M é destaque no Brasil

Resultados de Big Techs e IGP-M de abril são alguns dos temas de maior destaque nesta quinta-feira, 27/04/2023

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O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Bolsas globais amanhecem positivas, com investidores repercutindo a divulgação de fortes resultados por parte das Big Techs, com destaque para Meta (Facebook), que divulgou receita e guidance mais fortes do que o esperado pelo mercado. Para hoje, a atenção no internacional fica voltada também para a primeira leitura do PIB dos EUA do primeiro trimestre, enquanto a temporada de resultados segue, com Amazon e Intel. No Brasil, o destaque é a divulgação do IGP-M de abril.

Brasil

O Ibovespa fechou a quarta-feira em queda de -0,9%, acompanhando, em grande parte, os mercados internacionais. As taxas futuras de juros, por sua vez, fecharam em alta, enquanto os vértices mais longos exibiram recuo. A sessão foi direcionada pela divulgação do IPCA-15 que, no geral, reforça o resistente processo de desinflação no Brasil. Ao mesmo tempo, agentes seguiram aguardando o início da tramitação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional. DI jan/24 passou de 13,175% para 13,21%; DI jan/25 subiu de 11,81% para 11,85%; DI jan/26 recuou de 11,60% para 11,585%; DI jan/27 cedeu de 11,745% para 11,70%; e DI jan/33 caiu de 12,52% para 12,45%.

Mundo

Mercados amanhecem em alta, com os futuros americanos (S&P 500 +0,5%, Nasdaq +0,7%) subindo após fortes resultados do primeiro trimestre por parte das companhias. O destaque de quarta-feira foi o Meta, que divulgou um aumento de +3% A/A na receita, depois de três trimestres seguidos de contração. Já o lucro por ação contraiu -19% A/A, mas, ainda assim, acima das estimativas de analistas. De forma geral, os resultados mostram que iniciativas do “ano da eficiência” têm trazido frutos, levando a uma reação positiva do mercado – o papel da companhia sobe mais de 10% no pre-market. Além disso, Amazon e Intel também reportam seus resultados hoje após o fechamento do mercado.
Na Europa, mercados operam sem direção definida em meio à preocupação global com uma possível recessão e a turbulência no setor bancário americano. Entre os indicadores da manhã, destaca-se o índice de sentimento econômico da zona do euro, que subiu levemente para 99,3 pontos em abril, mas ainda abaixo das expectativas (99,9).
Por sua vez, as Bolsas asiáticas encerraram o dia em alta, com destaque para o Japão (+0,15%), Hong Kong (+0,4%) e China (CSI 300) (+0,7%). Os resultados ruins do lucro industrial da China no primeiro trimestre, que caíram -21,4% na base anual, indicam que o governo deverá manter uma política mais expansionista no curto prazo. Por fim, o Banco Central chinês seguiu com o plano de aumento de liquidez no sistema financeiro ao injetar fundos (285 bilhões de yuans) por meio de operações de mercado aberto nesta quinta-feira.

IPCA-15 de abril

O IPCA-15 avançou 0,57% na comparação mensal, levemente abaixo da expectativa do nosso time de Economia e do consenso do mercado. Em relação à variação acumulada em 12 meses, a inflação recuou de 5,36% em março para 4,16% em abril, a menor leitura desde outubro de 2020. A composição do IPCA-15 de abril corrobora a visão de desinflação lenta no Brasil, especialmente nos grupos de serviços. O time de Economia da XP mantém as previsões de alta de 6,2% para o IPCA de 2023 e 5,0% para o IPCA de 2024.

Julgamento de benefícios fiscais do ICMS

No campo político, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, suspendeu o julgamento dos processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) relacionados à possibilidade de exclusão dos benefícios fiscais de ICMS da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. O ministro reivindicou o tema para ser julgado no plenário do STF por entender que se trata de questão constitucional. A decisão terá que ser referendada de forma colegiada no STF, o que ocorrerá entre 5 e 12 de maio. A medida tem sido considerada fundamental na estratégia do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a arrecadação tributária e viabilizar o novo arcabouço fiscal em debate no Congresso. A equipe econômica pretende arrecadar até R$ 85 bilhões com a iniciativa. Isto posto, os membros do STJ prosseguiram com o julgamento ontem e, de forma unânime, decidiram pela possibilidade de cobrança de IRPJ e CSLL sobre os benefícios tributários concedidos. Ou seja, o imbróglio continua.

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Economia

PIB dos Estados Unidos no foco dos mercados globais; no Brasil, IPCA-15 de abril reforça o cenário de desinflação lenta

  • Conforme publicado ontem, o IPCA-15 de abril avançou 0,57% na comparação mensal, levemente abaixo da nossa expectativa (0,61%) e do consenso do mercado (0,60%). Em relação à variação acumulada em 12 meses, a inflação recuou de 5,36% em março para 4,16% em abril, a menor leitura desde outubro de 2020. O principal desvio altista em relação à nossa projeção veio de “medicamentos” (0,02pp), refletindo reajustes mais rápidos do que sugeriam nossas premissas. Por outro lado, as principais surpresas baixistas vieram de “veículo próprio” (-0,03pp), “carnes” (-0,03pp) e “gasolina” (-0,03pp), este último item variando menos do que indicavam as coletas de preços de alta frequência. A média dos núcleos de inflação – excluem os itens mais voláteis, como alimentos e energia – exibiu alta de 0,45% em abril ante março, em linha com nossa projeção de 0,46%. A taxa anualizada e com ajuste sazonal da média móvel de 3 meses, uma medida relevante para avaliação da tendência de curto prazo, subiu de 5,8% para 6,2%. No mesmo sentido, a medida de serviços subjacentes subiu 0,52% na base mensal, abaixo da nossa estimativa de 0,56%, mas também houve elevação na métrica de tendência. Os principais indicadores de atividade econômica sustentam nossa visão de que a inflação de serviços arrefecerá de forma muito gradual, mas não deverá acelerar no curto prazo. Os preços industriais vieram praticamente em linha com nossa projeção e confirmaram a tendência de descompressão – antevemos alta de 2,6% em 2023. Além disso, os componentes de “alimentação no domicílio” continuaram em trajetória de queda, com destaque aos preços das carnes, que vêm apresentando sinais benignos no período recente. Em resumo, a composição do IPCA-15 de abril corrobora nossa visão de desinflação lenta no Brasil, especialmente nos grupos de serviços. Mantemos as previsões de alta de 6,2% para o IPCA de 2023 e 5,0% para o IPCA de 2024;           
  • O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, suspendeu ontem à tarde o julgamento dos processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) relacionados à possibilidade de exclusão dos benefícios fiscais de ICMS da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. O ministro reivindicou o tema para ser julgado no plenário do STF por entender que se trata de questão constitucional. A decisão terá que ser referendada (de forma colegiada) no STF, o que ocorrerá entre 5 e 12 de maio. A medida tem sido considerada fundamental na estratégia do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a arrecadação tributária e viabilizar o novo arcabouço fiscal em debate no Congresso. A equipe econômica pretende arrecadar até R$ 85 bilhões com a iniciativa. Isto posto, os membros do STJ prosseguiram com o julgamento ontem e, de forma unânime, decidiram pela possibilidade de cobrança de IRPJ e CSLL sobre os benefícios tributários concedidos. Ou seja, o imbróglio continua;
  • Agenda econômica agitada nesta quinta-feira. No exterior, destaque para a divulgação dos resultados do PIB dos Estados Unidos no 1º trimestre, além dos pedidos iniciais de auxílio desemprego na última semana e das vendas pendentes de moradias referentes a março na maior economia do mundo. Segundo dados já publicados nesta manhã, o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança dos consumidores e de setores corporativos, subiu ligeiramente de 99,2 para 99,3 pontos entre março e abril. O resultado ficou abaixo da estimativa do mercado, que apontava para 99,9 pontos. No Brasil, os agentes de mercado irão acompanhar a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o resultado primário do governo central e a geração de empregos formais (CAGED) relativos a março, além do IGP-M de abril.   

Empresas

Vale (VALE3) – Resultado do 1T23: Custos de produção mais altos gerando EBITDA mais fraco do que o esperado

  • A Vale reportou resultados do 1T23 mais fracos do que o esperado, com EBITDA Aj. pró-forma de US$ 3,7 bilhões, 12% abaixo dos nossos números e -7% vs. consenso (-26% T/T, -44% A/A);
  • Embora já antecipássemos um resultado mais fraco devido à piora na dinâmica da receita, notamos que os custos de produção mais altos foram o principal destaque negativo nos resultados de hoje, com os custos caixa C1 (incl. terceiros) aumentando de US$ 21,2/t no 1T22 para US$ 26,7/t no 1T23, potencialmente aumentando as preocupações sobre o desempenho dos custos no futuro, em nossa opinião;
  • Além disso, os custos das operações de níquel aumentaram significativamente, com EBITDA breakeven +78% A/A devido ao mix de produtos de menor qualidade e à transição para a mineração subterrânea da mina de Voisey’s Bay;
  • Por enquanto, mantemos nossa visão inalterada;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Vamos (VAMO3) – 1T23: Forte crescimento operacional continua; com alguns pontos de atenção

  • Mais uma vez, a Vamos reportou números fortes no 1T23, com lucro líquido atingindo R$169 milhões (+39% A/A e +10% T/T [em base comparável]);
  • Vemos o 1T23 reforçando o momento operacional positivo da Vamos, já que:
    • Os resultados operacionais continuam com forte desempenho (EBITDA de aluguel +97% A/A e +18% T/T);
    • capex contratado atingiu novo recorde de ~R$1,7bi (+11% A/A), indicando forte atividade comercial;
  • Finalmente, dois números nos chamaram a atenção:
    • O yield marginal de 2,5% ficou estável em relação ao ano anterior (esperávamos um aumento devido às taxas de juros mais altas e aos estoques de caminhões Euro-5);
    • Margem bruta de Seminovos de 19% vs. 34% no 1T22.
  • Reiteramos nossa opinião positiva sobre o Vamos (top-pick em Transporte);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Vamos (VAMO3): Vamos anuncia a aquisição da DHL Tratores

  • A Vamos anunciou a aquisição da DHL Tratores.Vemos o anúncio como positivo e em linha com a estratégia ativa de M&A da Vamos como complemento ao crescimento orgânico das concessionárias (o segundo neste mês; e totalizando ~R$ 420 milhões a serem pagos);
  • Nesta transação observamos:
    • Menor porte, pois a receita da adquirida representa 8% do faturamento bruto das concessionárias (apenas 4% do faturamento bruto total);
    • Reforça a posição da Vamos como a maior concessionária da Valtra no Brasil;
    • Múltiplos de transação parecem positivos (2022 EV/EBITDA de 3,4x vs. ~10x para Vamos e P/E de 4,2x vs.~20x para Vamos);
    • Reiteramos nossa visão positiva para a Vamos (nossa principal escolha no setor de Transportes);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

3R Petroleum (RRRP3) | 1T23: Papa Terra dá sua primeira contribuição para os resultados, com espaço para melhorias pela frente

  • A 3R reportou resultados acima do esperado, com EBITDA Ajustado 8% acima da XPe, em R$ 144 milhões (+38% T/T, -22% A/A);
  • O primeiro vislumbre de Papa-terra nos resultados da 3R foi positivo, embora com muito espaço para melhorias pela frente com produção mais estável e menores descontos (quando a questão do armazenamento do FPSO for resolvida);
  • Continuamos confiantes no fechamento da aquisição da Potiguar (acreditamos que as ações vão subir se houver um resultado positivo);
  • Reconhecemos as preocupações levantadas pelos investidores após o anúncio da subscrição de capital, mas os níveis de valuation parecem baixos demais para serem ignorados e, portanto, mantemos nossa recomendação de compra;
  • Clique aqui pra o relatório completo.

Marfrig (MRFG3) – Prévia do 1T23: provavelmente o bottom do ano

  • A Marfrig deve registrar mais um trimestre fraco principalmente devido à já conhecida acomodação das margens da América do Norte, mas também pela falta de apetite da China na América do Sul. Projetamos receita líquida de R$ 18,1 bilhões (-16% A/A e -17% T/T), com EBITDA aj. de R$ 991 milhões (-64% A/A e -23% T/T);
  • Apesar de projetarmos um fluxo de caixa operacional positivo, os dividendos para os minoritários da National Beef juntamente com resultados mais fracos devem levar o ND/EBITDA a um patamar desconfortável de 3,2x, em nossa visão;
  •  Esperamos que o 1T23 seja o pior do ano, mas continuamos cautelosos, pois projetamos que o ND/EBITDA chegue a 4,0x ao fim de 2023, e as incertezas sobre o apetite da China e as margens da América do Norte devem continuar afetando negativamente o desempenho das ações;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Healthcare: Data Expert | 4Q22 ANS Monitor

  • This is our 4Q22 ANS Monitor, that brings analyses on healthcare operators’ financial and operating data provided by ANS. The main takeaways of our analyses were:
    • MLR seems to be persisting at a high level, and now we do not expect the normalization process to start before 2H23;
    • Even the top 20 players seem to be struggling to operate at comfortable MLR levels;
    • Bottom-line is looking tough for most operators, with the exception being a few health insurers that may be benefitting from high interest rates; and
    • We expect the market to go through more consolidation, with smaller players losing share to larger players.
  • Our view towards healthcare operators remains skeptical, and now we see the recovery process starting at a longer time horizon than previously expected;
  • Click here to access the full report.

Saúde: Data Expert | Monitor ANS 4T22

  • Este é o nosso Monitor ANS, que traz análises sobre os dados financeiros e operacionais das operadoras de saúde disponibilizados pela ANS. As principais conclusões de nossas análises são:
    • A sinistralidade parece persistir em um nível elevado, e agora não esperamos que o processo de normalização comece antes do 2S23;
    • Mesmo as 20 melhores operadoras parecem estar se desdobrando para operar em níveis confortáveis ​​de sinistralidade;
    • Os números de lucro líquido parecem difíceis para a maioria das operadoras, com exceção de algumas seguradoras de saúde que podem estar se beneficiando de altas taxas de juros; e
    • Esperamos que o mercado passe por mais movimentos de consolidação, com as operadoras menores perdendo participação para as maiores.
  • Nossa visão em relação às operadoras de saúde continua cética, e agora vemos o processo de recuperação se iniciando em um horizonte de tempo mais longo do que o esperado anteriormente;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

AgroGalaxy (AGXY3): resultado prejudicado pela queda de preços no 1T23

  • Projetamos que a AGXY reporte resultados fracos no 1T23 devido à queda nos preços de fertilizantes e defensivos, o que levou os varejistas agrícolas, em geral, a venderem com margens ruins, às vezes negativas;
  • Nossa projeção de maiores volumes não foi capaz de compensar a queda de preços e, portanto, projetamos uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões (-9% A/A), também impactada negativamente pela menor receita de grãos devido ao atraso da safra;
  • Além disso, projetamos margem bruta em 8,9% (-160 pontos-base A/A), fazendo com que o EBITDA Aj. venha em um nível fraco de R$ 57 milhões (-56% A/A) e prejuízo líquido de R$ 73 milhões, prejudicado por taxas de juros mais altas. Por fim, resultados mais fracos aliados à menor geração de caixa devido ao atraso da safra devem levar o ND/EBITDA a 2.9x, em nossa visão;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Kepler Weber (KEPL3): Revisão do 1T23 – Receitas convergindo para um patamar mais normalizado

  • A Kepler Weber apresentou resultados mais fracos no 1T23, com receita líquida de R$ 323 milhões em queda de 26% em relação ao ano anterior e +3% vs. XPe, refletindo um arrefecimento da demanda por soluções de armazenamento na fazenda e para o agronegócio, devido às taxas de juros mais altas e à queda dos preços das commodities, embora parcialmente compensado pelo melhor desempenho relativo de Reposição & Serviços (+9% A/A, com indicações positivas de recorrência);
  • Além disso, notamos uma rentabilidade decrescente (margem EBITDA em 24,0%, -10p.p. A/A), embora estabilizando em um nível forte, em nossa opinião;
  • Vemos os resultados da Kepler convergindo para um patamar mais normalizado, com a combinação de efeitos favoráveis de 2022 (especialmente os preços das commodities e a capitalização dos produtores) tornando-o uma base comparável difícil;
  • No entanto, permanecemos otimistas com a Kepler, com as ações sendo negociadas em um nível de valuation atrativo (EV/EBITDA de 2023 em 3,5x);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

WEG (WEGE3): Revisão do 1T23 – Fortes Resultados Refletindo uma Melhor Rentabilidade

  • A WEG apresentou fortes resultados no 1T23, com melhor rentabilidade suportando um resultado líquido melhor que o esperado (lucro líquido de ~R$1,3 bilhão +12% vs. XPe).
  • Observamos que a rentabilidade foi o principal destaque nos resultados de hoje, com uma margem EBITDA de 21,9% +3,0 p.p. vs. XPe, apoiada por:
    • (i) acomodação de custos (especialmente aço e cobre); e
    • (ii) um melhor mix de produtos, com os produtos industriais continuando a aumentar sua relevância em relação ao segmento GTD.
  • Por outro lado, observamos que a receita veio mais fraca do que o esperado (-5% vs. XPe), parte do qual acreditamos ser explicado por uma questão cambial (faturamento de mercados externos teria aumentado 25,7% A/A em moedas locais em vez de 20,6% em dólares), com a empresa indicando perspectivas positivas de demanda na maioria dos mercados;
  • Reiteramos nossa visão positiva para WEG;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

GOL (GOLL4) 1T23: Melhora sequencial da rentabilidade pelo aumento do yield e recuperação da demanda

  • A GOL reportou resultados neutros no 1T23. O EBITDA Aj. ficou ligeiramente acima das nossas expectativas em ~R$1,2 bilhão (+183% A/A e +5% vs. XPe), devido a uma combinação de:
    • Recuperação da demanda (RPKs +14% A/A);
    • Maiores preços unitários (yields +32% A/A);
    • Aumento da taxa de ocupação (+2,3p.p. A/A).
  • Além disso, mesmo em um ambiente de custos ainda desafiador (CASK +16% A/A e 0% T/T), a GOL melhorou os níveis de rentabilidade (margem EBITDA ajustada +11,6p.p. A/A e +2,0p.p. T/T);
  • Do lado negativo, alavancagem ainda alta em 7,9x LTM Net Debt/Aj. EBITDA;
  • Reiteramos nossa recomendação Neutra para a GOL;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bancos & Instituições Financeiras | Data Expert: Dados mensais de crédito (Mar/2023)

  • Embora os eventos desfavoráveis de crédito no início de 2023 possam ter causado uma diminuição no apetite por risco do sistema bancário, vemos o ciclo de aperto monetário, iniciado no início de 2021, alcançando o resultado desejado: um crescimento mais lento da carteira de crédito;
  • Vemos os números do mês, pela sexta vez consecutiva, desacelerando e com NPLs virtualmente estáveis, como amplamente esperado;
  • Por outro lado, vale mencionar que a taxa atual de crescimento ainda está acima do ritmo apresentado nos guidances divulgadas pelos grandes bancos. Como resultado, vemos: i) crescimento no saldo de crédito convergindo com o percentual divulgado pelos bancos; ii) aumento gradual na inadimplência no futuro; e iii) taxas de juros permanecendo estáveis, mas ainda em níveis elevados;
  • Apesar dos desafios macroeconômicos do ano, os dados de crédito mais recentes nos levam a reiterar nossa visão positiva para os grandes bancos e nossa preferência pelo Itaú (ITUB4);
  • Clique aqui para acessar o conteúdo completo.

Embraer (EMBR3): Um trimestre sazonalmente fraco

  • A Embraer reportou resultados fracos no 1T23, com seu desempenho de entregas justificado pela baixa sazonalidade natural no 1T (total de entregas de aeronaves de 15 unidades vs. faixa de guidance de 185-200 para o final de 2023);
  • Na divisão comercial, a Embraer entregou sete unidades (em linha com nossas estimativas), sendo oito unidades entregues no segmento executivo (vs. XPe de 10);
  • A carteira de pedidos de US$ 17,4 bilhões piorou ligeiramente em relação aos US$ 17,5 bilhões registrados em 2022, refletindo em parte um cancelamento de três pedidos da Republic Airlines na divisão comercial, sem adição de pedidos durante o trimestre;
  • Destacamos que o Paris Air Show é um evento importante para monitorar o apetite das companhias aéreas por novas aeronaves (a ser realizado de 19 a 25 de junho de 2023);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

LOG CP (LOGG3) | Absorção bruta notável e taxa de vacância saudável

  • A LOG CP reportou resultados robustos no 1T23 conforme esperado;
  • Destacamos a forte absorção bruta (+108% A/A) e o sólido leasing spread (+1,61% acima da inflação) ajudando a receita líquida (operações de locação) a crescer 64% A/A;
  • Além disso, vimos ganhos de eficiência levando a margem EBITDA para 78,9% (+5,3 p.p. A/A);
  • Por outro lado, o FFO (operações de locação) não seguiu o mesmo ritmo de crescimento, atingindo R$ 31 milhões (+5% A/A) impactado negativamente pelas despesas financeiras;
  • Mantemos nossa recomendação neutra para LOG CP, pois vemos a empresa negociando a 20,6x P/FFO 2023E, o que consideramos exigente;
  • Clique aqui para o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Análise: Crédito segue em desaceleração, mas não muda cenário para o Copom (Valor);
    • Pagamentos de pessoas para empresas por Pix batem recorde, diz BC (Valor);
    • Tesouro direto: Governo vai permitir usar títulos como caução para aluguel, garantia de empréstimos (Estadão);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • PMEs crescem 3,7% em março e diversidade dos setores é destaque (E-Commerce);
    • Provedores regionais impulsionam a cadeia (Valor);
    • Brisanet projeta alcançar 1,3 milhão de clientes até o fim de 2023 (Valor);
    • 131,5 milhões vivem em áreas com espectro 5G disponível (telesintese);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • STJ decide a favor da Fazenda em ação sobre benefícios fiscais que pode render R$ 90 bi ao governo (Estadão);
    • Haddad diz que julgamento do STJ sobre incentivos fiscais foi exemplar (Valor);
    • Coteminas quer Shein, em meio à ociosidade, atraso em pagamento e manifestações em fábricas (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas
      • Tyson deve demitir 10% de funcionários corporativos e 15% de corpo sênior – Bloomberg
      • Boi: preço da arroba segue caindo em algumas regiões – Pecsite
    • Agro
      • Prazo para comprovar metas do RenovaBio volta a ser dezembro – Valor
      • Ucrânia tem conseguido exporter grãos apesar de ameaças da Rússia – Reuters
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Equatorial pede que acionista troque dividendos por ações (Brazil Journal);
    • Lira dá uma semana para governo enviar minuta sobre saneamento. (Canal Energia);
    • Neoenergia traz GIC como sócio na transmissão. (Brazil Journal);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
    • ANÁLISE: Spinelli na diretoria de governança da Petrobras é visto como vitória de sindicatos (Valor Econômico);
    • Petróleo fecha em queda forte com temores sobre demanda global (Valor Econômico);
    • Petrobras retoma obras da Rnest com perdas de 15 bi estimadas pelo TCU (Petróleo Hoje)
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Aneel chama Light para conversar; Tempo critica remuneração (Brazil Journal);
  • Análise: Crédito segue em desaceleração, mas não muda cenário para o Copom (Valor Econômico);
  • Tesouro tem em março maior nível de emissões em quase dois anos (Valor Econômico);
  • Ratings da Tupy S.A. elevados para ‘BB+’ e rating ‘brAAA’ reafirmado; perspectiva estável (S&P Global);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fundos imobiliários ‘trocam de papéis’ em dia de correção; entenda (MoneyTimes);
    • Lista de FIIs com dividendo zero sobe para 3 em abril, enquanto 11 ainda pagam acima da Selic em 12 meses (InfoMoney);
    • FII exposto à Americanas (AMER3) tem fluxo positivo de caixa e aumenta dividendos (FIIs);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Setor sucroenergético dos EUA pressiona por combustível de aviação sustentável a partir de etanol | Café com ESG, 27/04

  • O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo pelo terceiro dia consecutivo, com o Ibov e o ISE em queda de -0,9% e -0,7%, respectivamente;
  • No Brasil, o planeta Terra fez ontem sua “oferta inicial de ações” (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de valores brasileira, a B3, com direito, inclusive, ao toque da campainha que tradicionalmente marca a estreia de novas empresas no pregão – a iniciativa é do Pacto Global da ONU no Brasil, para chamar a atenção do setor privado para a urgência de se engajar;
  • No internacional, (i) com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atender as demandas por certificações de produtos, a produtora de alumínio primário Albras fechou com a geradora de energia Atlas Renewable Energy uma nova parceria para o fornecimento de energia solar; (ii) a indústria de etanol dos EUA está fazendo lobby junto ao governo Biden para garantir que o combustível de aviação com baixo teor de carbono feito a partir do etanol se qualifique para subsídios sob a Lei de Redução da Inflação, argumentando que tais provisões são cruciais para atingir as metas climáticas dos EUA;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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