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Lula é reeleito; lá fora, destaque da semana é decisão do Fed na quarta-feira

Eleições e decisão do Fed são alguns dos temas de maior destaque nesta segunda-feira, 31/10/2022

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IBOVESPA -0,09% | 114.539 Pontos

CÂMBIO -0,12% | 5,30/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque da semana

Os mercados começam com os ativos brasileiros negociados lá fora reagindo negativamente ao resultado do segundo turno das eleições. O principal ETF brasileiro negociado na Bolsa de Nova York, o EWZ, caiu mais de 5% no pré-mercado. Ao longo dos próximos dias, os mercados vão buscar a sinalização do presidente eleito Lula sobre a economia. A política monetária brasileira também continua em foco, com a divulgação da ata do Copom da última reunião na semana passada, e no campo dos dados econômicos, o destaque será a produção industrial de setembro.

Na agenda internacional, os mercados estarão atentos para a decisão do comitê de política monetária do Federa Reserve, principalmente no comunicado pós-reunião, que deve trazer sinalizações importantes sobre os próximos passos do banco central americano. O Banco da Inglaterra também decidirá sobre juros e política monetária. De dados econômicos, destaque para dados do mercado de trabalho nos EUA de outubro.

Resumo da semana anterior

Na semana de reta final para o segundo turno das eleições, o Ibovespa encerrou com queda de -4,5%  aos 114.539 pontos, na contramão dos mercados globais que registraram mais uma semana positiva. Dentre as ações que registraram os maiores movimentos ao longo dos dias, destaque para ações da Yduqs (YDUQ3) que subiram quase 22% influenciadas pelas perspectivas políticas. Na outra ponta, BRF (BRFS3) registrou queda de -17%, com expectativas de desaceleração na recuperação econômica do país e bons resultados de seus peers. Já as estatais Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) registraram queda -13% devido às incertezas do cenário eleitoral.

Já o Real desvalorizou  2,5% em relação ao Dólar, cotado a R$ 5,29/US$, com o mercado precificando menores chances de reeleição do presidente Bolsonaro. Na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam a semana em alta no último pregão antes do segundo turno. As incertezas elevadas relacionadas ao desfecho da disputa se traduziram em um posicionamento mais leve dos agentes, que seguem demonstrando desconforto com as dúvidas relacionadas à condução da política econômica em um eventual governo petista e tentando avaliar os riscos de contestação dos resultados. DI jan/23 fechou em 13,678%; DI jan/24 foi para 12,96%; DI jan/25 encerrou em 11,835%; DI jan/27 fechou em 11,65%; e DI jan/29 foi para 11,75%.

Mercados globais hoje

Mercados globais amanhecem sem direção definida (EUA -0,6% e Europa 0%) em início de semana movimentada por mais divulgações de balanços e decisão de política monetária do Federal Reserve. A temporada de resultados americana segue melhor do que o esperado, das 263 companhias do S&P 500 que já reportaram seus resultados, 73% superaram as estimativas de lucro, segundo a Refinitiv. Já as expectativas para o FOMC apontam uma probabilidade de 88% para uma nova alta de 75 pontos-base na taxa de juros, ainda que investidores já comecem a esperar um posicionamento mais dovish no discurso do Jerome Powell. Na Europa, a prévia da inflação na Zona do Euro atingiu 10,7% no acumulado dos últimos 12 meses, superando o consenso de 10,2% e adicionando mais pressão no Banco Central Europeu para uma postura mais contracionista. Na China, o índice de Hang Seng (-1,2%) se encaminha para concluir o seu pior mês desde outubro de 2008, à medida que a atividade econômica chinesa segue deteriorada. A sondagem empresarial PMI feita pelo  governo da China ficou em em 49,2 em outubro, recuando de 50,9 no mês anterior. Leituras abaixo de 50 sugerem contração. O resultado sugere que a economia chinesa pode estar desacelerando mais do que o esperado, o que atingiu os preços das commodities nesta manhã, principalmente metais.

Eleições: Lula volta à presidência

Neste domingo, mais de 120 milhões de brasileiros foram às urnas votar no segundo turno das eleições presidenciais. Além disso, 12 estados também seguiam na disputa para governador. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil e, a partir de 1 de janeiro de 2023, presidirá o país em seu terceiro mandato. Os resultados finais foram muito apertados, com Lula conquistando 50,9% dos votos válidos, ante 49,1% do atual presidente, Jair Bolsonaro. A diferença de votos entre os candidatos foi de cerca de 2 milhões a favor de Lula, uma disputa muito acirrada. Eleito, Lula tem desafio de contemplar demandas sociais sem abrir mão de responsabilidade fiscal, e as principais questões adiante serão a formação da nova equipe econômica, e a mudança no teto de gastos.

Para o mercado, vemos como setores que devem ser favorecidos na presidência de um governo do presidente Lula: varejo, construtoras de baixa renda e educação. E a volatilidade pode seguir alta nas próximas semanas dada a incerteza quanto à política fiscal do novo governo. Também vale atenção à volatilidade do Real em relação ao Dólar nas próximas semanas, além da curva de juros futura. Veja o nosso relatório completo aqui, onde trazemos mais detalhes sobre as visões do time da XP.

Temporada de resultados do terceiro trimestre

No Brasil, a temporada de resultados do terceiro trimestre de 2022 (3T22) continua e os mercados vão seguir avaliando os impactos da inflação global em alta, a economia brasileira resiliente e riscos crescentes de uma recessão nos balanços das empresas brasileiras. Nessa semana, empresas como Localiza, Tenda, Lojas Renner, Petrobras, GPA e Fleury vão divulgar os seus resultados. Para ver os detalhes, veja o relatório completo.

Carteiras recomendadas

Por fim, atualizamos as nossas carteiras recomendadas Top 10, Top Dividendos, Top Small Caps, Top Ações Internacionais (BDRs) e ESG. As carteiras estão disponíveis no Expert Pass, lembrando que você pode investir nelas com apenas um clique através das carteiras automatizadas.

Resumo da Semana

Em semana de aumento nas incertezas políticas, com o segundo turno das eleições no domingo, o Ibovespa encerra em queda de -4,5% aos 114 mil pontos. Dentre as ações que registraram os maiores movimentos ao longo dos dias, destaque para ações da Yduqs (YDUQ3) que subiram quase 22% influenciadas pelas perspectivas políticas. Na outra ponta, BRF (BRFS3) registrou queda de -17%, impactada pela perspectiva de desaceleração na recuperação econômica do país e bons resultados de seus peers. Já as estatais Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) registraram queda -13% devido às incertezas do cenário eleitoral.

Veja todos os detalhes

Agenda de resultados

Irani (RANI3): Depois do fechamento
Localiza (RENT3): Depois do fechamento
Intelbras (INTB3): Depois do fechamento
PetroRio (PRIO3): Depois do fechamento
RaiaDrogasil (RADL3): Depois do fechamento

Calendário do 3T22
Temporada de resultados do 3º trimestre 2022 – o que esperar?

Economia

O Fed deve fazer nova alta intensa nos juros esta semana. No Brasil, mercados aguardam sinalização de Lula sobre a economia

  • O comitê de política monetária do Fed (banco central americano dos EUA) se reúne esta semana. Os mercados esperam outra alta de 0,75 pp na taxa dos Fed Funds, em resposta à inflação persistentemente alta e ao mercado de trabalho aquecido. Os mercados prestarão atenção ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, após a reunião. Ele provavelmente não sinalizará que o ciclo de alta está se aproximando do fim, para manter as expectativas de inflação de longo prazo ancoradas. Ao mesmo tempo, espera-se que Powell soe um pouco menos agressivo do que em outros discursos, uma vez que a alta rápida de juros pode começar a afetar a estabilidade financeira global;
  • A sondagem empresaria PMI feita pelo  governo da China ficou em em 49m em outubro, recuando de 50,9 no mês anterior. Leituras abaixo de 50 sugerem contração. O resultado sugere que a economia chinesa pode estar desacelerando mais do que o esperado, o que atingiu os preços das commodities nesta manhã (principalmente metais);
  • A inflação ao consumidor da zona do euro atingiu um novo recorde, refletindo os custos de energia mais altos e uma demanda doméstica ainda sólida. Os preços ao consumidor aumentaram 10,7% ano a ano, superando a estimativa de 10,3% em pesquisa da Bloomberg. O Banco Central Europeu elevou sua taxa principal em 0.75pp na semana passada, para 2%, e sinalizou que a política monetária continuará apertada no futuro;
  • O crescimento das vendas no varejo de setembro na Alemanha ficou acima das expectativas, em 0,9% mês a mês (mercado esperava -0,5%). O PIB italiano do terceiro trimestre também superou as previsões, aumentando 0,5% em relação ao trimestre anterior (0,0% esperado);
  • No Brasil, os mercados vão buscar a sinalização do presidente eleito Lula sobre a economia. Durante a corrida eleitoral, Lula divulgou poucos detalhes sobre sua equipe e políticas econômicas. Economistas do Partido dos Trabalhadores (PT), como Aloizio Mercadante, foram vocais ao sugerir medidas. Ao mesmo tempo, economistas historicamente ligados a adversários do PT, como Henrique Meirelles e Armínio Fraga, apoiaram publicamente o ex-presidente durante a campanha e podem fazer parte da nova equipe.Os nomes, assim como a estrutura dos ministérios, serão o primeiro fator a mexer os mercados daqui para frente. Quando Bolsonaro assumiu o cargo há 4 anos, ele fundiu 4 ministérios (Fazenda, Planejamento, Indústria e Trabalho) em um. Lula sinalizou que vai restaurar a estrutura anterior. Após a formação da equipe, o próximo desafio será alterar o atual teto constitucional para permitir maiores gastos. O teto hoje não permite, por exemplo, que o programa Bolsa Família permaneça em R$ 600/mês por pessoa – promessa que Lula fez várias vezes durante a campanha. Lula também sinalizou aumentos reais do salário mínimo e a restauração do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento – um plano de investimento público que estava em vigor nos governos anteriores do PT. Ambas as medidas exigem gastos do governo que não estão contemplados no orçamento nem na regra atual. Para mudar o teto, Lula precisa de uma emenda constitucional.  Assim, as negociações com o Congresso precisam começar o quanto antes;
  • Na frente de dados, o destaque hoje são os números fiscais de setembro. O consenso do mercado espera um superávit de R$ 11 bilhões no mês, com a dívida líquida caindo para 57,9% do PIB (58,2% em agosto).

Empresas

PRIO (PRIO3) + Update de Óleo e Gás + Mudanças nos Números de Petrobras (PETR4): Nossa Tese Estrutural Otimista se Mantém

  • Estamos iniciando nossa cobertura de PRIO, com recomendação de Compra e atualização de números para empresas de O&G, incluindo a Petrobras;
  • Temos um TP YE23 de R$ 41,60/PRIO3 (22% upside);
  • Também atualizamos e rolamos para YE23 nosso TP para Petrobras (TP de R$ 35,50/PETR4, 9% upside), 3R (TP de R$ 77,80/RRRP3, 79% upside) e Petrorecôncavo (TP de R$ 33,80/ RECV3, 14% de upside);
  • Para PRIO, destacamos nossas mais de 60 páginas sobre a tese de investimento, incluindo nosso estudo de potenciais alvos de M&A e nossa análise aprofundada dos números da empresa;
  • Para a Petrobras, rebaixamos nosso TP (embora mantivemos nossa classificação de Compra) e fornecemos uma análise de possíveis mudanças após as eleições;
  • Também mantivemos nossa visão estruturalmente positiva sobre os preços de O&G e privilegiamos uma estratégia de peso igual entre as três empresas Jrs sob nossa cobertura para se posicionar neste call.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Usiminas (USIM5): Trimestre fraco, apesar de estimativas (baixas) além da expectativa

  • Hoje (28) antes da abertura do mercado, a Usiminas divulgou seus resultados trimestrais ligeiramente melhores do que nossas estimativas e consenso de mercado, mas com desempenho mais lento em relação ao trimestre anterior;
  • O EBITDA ajustado foi de R$ 836 milhões (-57% T/T, -71% A/A), com margem EBITDA de 10%;
  • Os principais destaques foram: (i) menores volumes de vendas nos segmentos de aço e minério de ferro; (ii) maior CPV/t caixa de aço devido aos maiores custos com placas adquiridas e maior custo de coque adquirido por terceiros;
  • Custos, capital de giro e, em última análise, geração de caixa ainda serão pressionados nos próximos meses, e acreditamos que os investidores aguardarão uma melhor visibilidade de quando esse processo terminar para ganhar confiança para aumentar a exposição a ação;
  • Colocamos também alguns comentários sobre o call de resultados no relatório;
  • Mantemos nosso preço-alvo de R$15,5/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Febraban cumprimenta Lula e Alckmin e diz estar à disposição para colaborar com novo governo (Valor);
    • Itaú BBA lança plataforma de negociação para clientes institucionais (Valor);
    • Financiamento imobiliário recua 4,3% em setembro, para R$ 16,1 bilhões, diz Abecip (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Com a palavra, Christian Gebara, CEO da vivo (Telesíntese);
    • Tim usa tecnologia do google para enviar chips a revendas (Telesíntese);
    • Remessas mundiais de PCs registram queda recorde (Telesíntese);
    • ‘Big techs’ desaceleram e cenário preocupa (Valor).
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Depois de faturar R$ 1,53 bilhão, Hortifruti Natural da Terra inaugura sua 80ª unidade (Exame);
    • Investidores trocam de ações na Bolsa à espera do resultado do 2° turno (Folha);
    • Femsa: Receitas no Brasil sobem 156% com expansão da Oxxo (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas
      • Com 13° recuo em NY, café tem maior série de quedas em uma década – Valor;
      • Preço do boi vivo apresenta, no momento, queda de 4,1% em relação à abertura do mês – Pecsite;
    • Agro
      • Navios de grãos estão deixando a Ucrânia apesar da decisão russa de interromper o acordo – Bloomberg;
      • Chuva e frio da próxima semana não devem afetar plantio de soja no Brasil – Valor;
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Bandeira continua verde em novembro (Canal Energia);
    • ONS: condições melhoram e custo da operação fica zerado no país (Canal Energia);
    • Análise: Incerteza política pesa sobre ações da Petrobras. (Valor Econômico);
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Estratégia

Lula volta à presidência do Brasil: O que esperar a seguir?

  • Eleito, Lula tem desafio de contemplar demandas sociais sem abrir mão de responsabilidade fiscal. Vitorioso com 50,8% dos votos válidos neste domingo, Lula assume seu terceiro mandato com o desafio de conciliar os interesses divergentes do grupo amplo que o apoia, conseguindo dar uma resposta às demandas sociais de aliados – que têm expectativa alta pela retomada de políticas públicas custosas após o fim do governo Bolsonaro – sem abrir mão da previsibilidade e credibilidade que ele e seu grupo têm oferecido como norte de sua agenda econômica;
  • Primeiros passos de Lula na economia: o time e o teto. Durante a corrida eleitoral, Lula divulgou poucos detalhes sobre sua equipe e políticas econômicas. As duas principais questões na agenda são: 1) a nova equipe econômica, e 2) discussões sobre o teto de gastos. Outras questões que investidores estarão atentos são as reformas econômicas – principalmente a reforma tributária – e qual será o modelo de concessões de infraestrutura para o setor privado. Mas esses são assuntos menos urgentes, e não esperamos nenhuma informação relevante sobre essas frentes até o início do mandato no ano que vem;
  • E o que deve acontecer com os preços dos ativos brasileiros? Na semana passada, os ativos brasileiros tiveram desempenho fraco e inferior ao dos mercados globais. O Ibovespa caiu 4,5% e o real desvalorizou 2,5%, com o mercado precificando menores chances de reeleição do presidente Bolsonaro. As ações das empresas estatais estiveram entre as maiores quedas, já que tanto a Petrobras (PETR4) quanto o Banco do Brasil (BBAS3) caíram mais de 13% durante a semana. As ações das estatais devem continuar voláteis, dada a persistente incerteza em relação às suas políticas futuras;
  • Setores que devem ser favorecidos na presidência de um governo do presidente Lula: varejo, construtoras de baixa renda e educação. Esse deve ser o tom do mercado nos próximos dias. Também vale atenção à volatilidade do Real em relação ao Dólar nas próximas semanas, além da curva de juros futura;
  • A volatilidade pode seguir alta nas próximas semanas. Conforme temos destacado recentemente, a volatilidade nos mercados de ações do Brasil tem sido baixa para um período eleitoral, em comparação com a média histórica. No entanto, a volatilidade começou a aumentar nas últimas semanas. Acreditamos que a volatilidade pode seguir alta e talvez aumentar nas próximas semanas, dada a incerteza quanto à política fiscal do novo governo, bem como quais serão os nomes da nova equipe econômica de Lula;
  • Como muda a alocação de ativos nas carteiras de investimento? Reforçamos diligência e cautela nas movimentações e rebalanceamentos das carteiras, prevendo um cenário volátil, que pode trazer riscos adicionais a investimentos realizados sem estratégia e planejamento. Liquidez acima da média, eficiência de custos e diversificação se fazem ainda mais necessárias nas carteiras daqui em diante;
  • Veja mais no relatório completo.

Carteiras

Carteiras XP: Top 10, Dividendos, Small Caps e Ações Internacionais (BDRs)

  • Outubro foi um mês com maior volatilidade nos ativos domésticos, marcado pelo primeiro e segundo turnos das eleições brasileiras. Apesar do Ibovespa registrar mais um mês positivo, na reta final, o índice brasileiro apresentou um desempenho inferior aos mercados com uma disputa bastante acirrada. Daqui pra frente, esperamos que a volatilidade se mantenha em alta, ainda com o mercado incerto sobre a política fiscal sob o novo governo. Com isso em mente, fizemos as seguintes mudanças nas nossas carteiras recomendadas:
  • Na Carteira Top 10 Ações fizemos uma alteração, realizando a troca de um papel que consideramos que tenha uma maior exposição ao cenário político domesticamente, por outra ação do mesmo setor sobre a qual temos uma visão mais otimista. Clique aqui para acessar;
  • Na Carteira Top 10 Ações Internacionais (BDRs) XP, optamos por reduzir nossa exposição aos setores de Consumo discricionário e Serviços de Comunicação e adicionamos exposições aos setores de Bens de consumo e Saúde. Clique aqui para acessar;
  • Na Carteira Top Small Caps XP, realizamos duas alterações, buscando ganhar exposição em dois nomes novos a um cenário com gatilhos de curto prazo mais claros. Trocamos ações dos setores Imobiliário e Bens de Capital, que devem ter um fluxo de notícias mais positivos e bons resultados do terceiro trimestre. Clique aqui para acessar;
  • Por fim, na Carteira Top Dividendos XP, diante do atual cenário macroeconômico e visando reduzir a exposição a riscos políticos decorrentes de processo eleitoral, decidimos diminuir o peso de uma das ações que acreditamos que tenha uma grande exposição a esse cenário e aumentamos um dos papéis que consideramos mais defensivo. Clique aqui para acessar.

Carteira ESG XP: Uma alteração no nosso portfólio

  • Com o objetivo de ajudar os investidores no processo de alocação de recursos, lançamos em setembro/21 nossa carteira recomendada ESG, combinando 10 nomes que gostamos sob uma perspectiva fundamentalista e que possuem altos padrões ESG;
  • Em outubro, o Ibovespa subiu +4,2% e ISE +3,5%, o que se compara com +4,5% da carteira XP ESG no mesmo período, superando o benchmark em 100 bps;
  • Para novembro, estamos fazendo uma mudança na nossa Carteira ESG: trocando um papel que esperamos resultados fracos no 3T, por outro que enxergamos um cenário de risco/retorno mais favorável, diante da assimetria de valuation e potenciais gatilhos positivos no curto prazo, além de ser a empresa melhor posicionada na visão ESG no setor. Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Petrolíferas surpreendem com lucros abundantes

  • Exxon Mobil reporta o maior lucro de seus 152 anos de história;
  • Chevron é impulsionada pelos altos preços do petróleo e forte demanda global;
  • General Motors suspende anúncios no Twitter após aquisição por Elon Musk;
  • A temporada de resultados americana segue em tom positivo após divulgações dos balanços de 53% das empresas do S&P 500;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Criptoativos

Principais notícias

  • Hoje em Criptos | Mercado Livre expande negociação de Bitcoin além do Brasil
    • PayPal protocola pedido para mudar logomarca vinculada a ativos digitais (Investing);
    • Mercado Livre expande compra e venda de Bitcoin além do Brasil (Livecoins);
    • Telegram lança marketplace para leiloar nomes de usuário raros (Cointelegraph);
    • Premier League vai lançar NFTs em parceria com a Sorare (BeInCrypto);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Mercados
    • Eleito, Lula deve pôr fim a suspense sobre política fiscal nesta semana (Valor Econômico);
    • Agenda de mercados: Fed, ‘payroll’ e ata do Copom são destaques da semana (Valor Econômico).
  • Noticiário Corporativo
    • Saiba qual deve ser o primeiro – e talvez único – IPO no Brasil em 2022 (Valor Econômico);
    • Necessidade de refinanciamento de empresas latinas aumentará em 2023, diz Moody’s (Valor Econômico).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Deflação deve acabar. Fundos imobiliários de papel voltarão a subir? (forbes);
    • Lula ou Bolsonaro? Investidor de FII ignora tensão eleitoral e foca no longo prazo, aponta estudo (InfoMoney);
    • Quais são as perspectivas para os dividendos de FIIs em 2023? (Suno);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

PetroRio (PRIO3): Desenvolvendo as estratégias para atuar no campo ESG; No começo da jornada, ao mesmo tempo em que esperamos mais por vir

  • Os ventos da mudança estão soprando nas indústrias e o cumprimento dos padrões ESG está rapidamente se tornando um mandato importante para as companhias, inclusive àquelas que fazem parte do setor de Óleo & Gás, que já estão sentindo a pressão. Globalmente, estamos vendo e ouvindo cada vez mais sobre os objetivos e estratégias ESG das grandes petrolíferas;
  • No que se refere à PetroRio, apesar do longo caminho que a empresa ainda tem nesta agenda, vemos a PRIO desenvolvendo estratégias sólidas para, principalmente, aumentar sua eficiência operacional, desenvolver políticas mais fortes de saúde & segurança, e melhorar sua governança corporativa;
  • Clique aqui para ler o relatório completo com a análise ESG completa da PetroRio.

Aéreas seguem avançando para se tornarem mais verdes | Café com ESG, 31/10

  • O mercado fechou o pregão de sexta-feira em território misto, com o Ibov em leve queda de -0,1% e o ISE em alta de +1,3%. Na semana, o Ibov fechou em queda de -4,5%, enquanto o ISE -1,2%;
  • No Brasil, (i) um estudo do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas mostrou que, a bioeconomia, uma área que envolve a produção a partir de recursos biológicos renováveis e a conversão desses recursos e resíduos em produtos de valor agregado representou cerca de 19,6% do PIB do país em 2019; e (ii) produtores rurais de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Bahia lideraram a aplicação dos recursos do Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária nas duas últimas safras, segundo levantamento do Ministério da Agricultura;
  • No exterior, mais uma companhia aérea entra na disputa para se tornar a mais “verde” do setor – a Icelandair, na Islândia, quer se tornar a primeira aérea regional do mundo a oferecer voos domésticos sem emissões de carbono através de aeronaves movidas a hidrogênio ou híbridas;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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