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Tesouro Direto capta R$ 217 milhões em fevereiro de 2024

Os investimentos no Tesouro Direto registraram captação líquida de R$ 217 milhões em fevereiro. Veja mais aqui.

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No dia 27 de março, o Tesouro Nacional divulgou os dados do Tesouro Direto referentes a fevereiro de 2024. Os resultados apresentados para o mês seguiram a tendência observada nos últimos meses, de forma que as aplicações nos títulos públicos por pessoas físicas superaram o volume de resgates, atingindo uma captação líquida de R$ 217,3 milhões no mês. Com exceção de janeiro de 2023, o Tesouro Direto apresenta captação líquida positiva desde abril de 2021.

Visão geral

No total, o volume de vendas de títulos públicos (aplicações) somou R$ 3,0 bilhões no mês, uma queda de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando arrecadou R$ 3,6 bilhões. Já os resgates totalizaram cerca de R$ 2,8 bilhões, valor acima em relação ao resgatado em fevereiro de 2023 de R$ 2,2 bilhões. Assim, as aplicações no Tesouro Direto superaram em R$ 217,3 milhões o volume de resgates em fevereiro de 2024.

Em 2023, os resgates superaram aplicações apenas no mês de janeiro. Com exceção desta data, o volume mensal de aplicações é maior que o de resgates desde abril de 2021.

Ao final de fevereiro de 2024, o estoque dos investimentos no Tesouro Direto totalizou R$ 131,5 bilhões, o maior volume da série analisada e uma alta de 21,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando atingiu R$ 108,1 bilhões. Quanto aos títulos em estoque, aqueles atrelados à inflação (híbridos) permanecem com a maior representatividade, com mais de 48% do total.

Já no mês de fevereiro de 2024, o principal ativo comprado por investidores foi o Tesouro Selic, com cerca de 64,3% das vendas, seguido dos títulos indexados à inflação (que incluem Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+), com 26,3% das aplicações, e prefixados, com 8,8%.

Em relação ao prazo de emissão, 52,8% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, seguidos pela venda de títulos com prazo entre 1 e 5 anos (30,9%) e com prazo acima de 10 anos, com 16,3% do total.

Desde o início de 2023, nota-se um maior interesse por títulos de médio e longo prazos, em detrimento de títulos de 1 a 5 anos, como demonstrado na imagem abaixo. No mês de fevereiro de 2024 em específico, houve inclusive uma maior procura por títulos acima de 10 anos se comparado ao mês anterior. Vale reforçar, entretanto, que entendemos ainda não ser suficiente para afirmar uma tendência de alongamento adicional de prazos.

Acreditamos que estes movimentos estejam relacionados à atratividade dos investimentos em títulos públicos no momento, com boa relação de risco vs. retorno. Destacamos os títulos pós-fixados e híbridos: (i) os patamares da taxa Selic permanecem elevados, em 10,75%, mesmo com a trajetória de queda; e (ii) o carrego dos títulos atrelados à inflação seguem conferindo boa rentabilidade ao portfólio.

Investidores

Em fevereiro, o número de investidores cadastrados no programa teve acréscimo de 325 mil novos participantes, atingindo 27,7 milhões de clientes (+18,7% nos últimos doze meses). Deste total, parcela de 2,5 milhões é de investidores ativos (aqueles que possuem investimentos de fato), cerca de 9,2% da base.

Em relação ao perfil dos investidores cadastrados no Tesouro Direto em fevereiro, o destaque foi para os adultos entre 26 e 35 anos, que representaram quase 28% dos novos clientes do mês e passaram a compor 34% do total dos investidores.

Além disso, detaca-se o expressivo volume de jovens cadastrados entre 16 e 25 anos, que totalizam 22% da base total. Acreditamos que este fato está relacionado aos novos títulos lançados pelo Tesouro Direto, em especial o Tesouro Educa+, voltado ao financiamento de estudos, além do maior interesse por investimentos através da educação financeira entre os mais novos.

Em termos de gênero, a maioria da base do Tesouro Direto segue composta por homens (73,4%), e apenas 26,6% por mulheres.

Nossa visão

Entendemos fazer sentido alocação em títulos IPCA+, sejam eles públicos ou privados, de prazos médios a longos. Afinal, em nossa visão, são os títulos que protegerão os investidores de pressões inflacionárias que possam vir a aparecer ao longo dos próximos anos, principalmente se mantidos até o vencimento. Ademais, apesar de certa queda recente, o patamar de juro real atual oferecido ainda é elevado, representando boa oportunidade de retorno às carteiras.

Estimamos que a inflação se mantenha acima do centro da meta do Banco Central nos próximos dois anos. De acordo com o nosso time de economia da XP, os índices de inflação de 2024 e 2025 devem atingir, respectivamente, 3,5% e 4,0%. Desta forma, no momento, privilegiamos a alocação em títulos atrelados à inflação (IPCA+), através de investimentos diretamente nas NTN-Bs, Tesouro Direto (que incluem Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) ou crédito privado.

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Fonte

Tesouro Nacional

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