XP Expert

Radar Renda Fixa: Pré-Copom (Dezembro 2021)

Nos dias 7 e 8 de dezembro, ocorrerá a próxima reunião do Copom. A expectativa é de nova elevação da taxa de juros. O que isso significa para a renda fixa?

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
  • Nos dias 7 e 8 de dezembro, ocorrerá a próxima reunião do Copom.
  • Vemos dois cenários como mais prováveis:
    1. Cenário-base: Elevação de 1,5 ponto percentual (pp), em linha com o indicado na última reunião.
    2. Cenário alternativo: Elevação de 1,75 pp, mais hawkish (ver glossário ao fim do relatório), destacando esforços para o controle da inflação.
  • Caso o cenário-base se concretize, acreditamos que não deva haver reação significativa do mercado, uma vez que essa perspectiva já está bem precificada na curva de juros.
  • No cenário alternativo, mais duro, acreditamos que o mercado possa reagir reduzindo suas expectativas de elevações no futuro, resultando em perda de inclinação na curva de juros.
  • A nossa expectativa (XP) é de, com esta reunião, a Selic atinja 9,25% em 2021. Esperamos ainda que encerre o ciclo de alta em 11,5%, no início de 2022.

Nesta semana, nos dias 7 e 8 de dezembro ocorrerá a última reunião do Copom em 2021. Para a decisão, a grande maioria do mercado, incluindo os economistas da XP, aguarda um aumento de 1,5 pp, o que elevaria a Selic a 9,25%.

Leia: Esquenta do Copom

Existem ferramentas no mercado que precificam essas expectativas dos agentes. Como exemplo, às 11h30 do dia 06/12, as "apostas" nas Digitais de Copom se davam como segue:

ExpectativaProbabilidade
Elevação para 9,25% (+1,5pp)~85-87%
Elevação para 9,50% (+1,75pp)~7-8%
Elevação para 9,75% (+ 2,0 pp)~4-6%
Fonte: B3 (Opções de Copom). Elaboração: XP.

Ou seja, há uma probabilidade, na visão do mercado, de cerca de 86% de que a Selic seja elevada em 1,5 pp reunião do Copom desta semana. Já a probabilidade de elevação maior, de 1,75 a 2,0 pp, era de cerca de 12,5% na mesma data.

Nossos economistas da XP enxergam este mesmo cenário base. Dado o fluxo ambíguo de dados divulgados recentemente, o Copom deverá fazer poucas mudanças em sua estratégia. Fará a sinalizada elevação de 1,5 pp, e continuará sinalizando “outro ajuste da mesma magnitude” para janeiro. Desta forma, a expectativa é que o Copom não altere a redação de seus parágrafos de implementação de política monetária do comunicado

A comparação entre as expectativas do mercado nas vésperas do Copom de outubro e agora ajudam a entender o cenário:

IndicadorExpectativas na semana do último Copom (outubro) Expectativas atuais
DI Jan/2311,06%11,39%
DI Jan/2711,92%10,91%
Câmbio (R$/US$) 2021 (Focus - Mediana)5,455,56
Câmbio (R$/US$) 2022 (Focus - Mediana) 5,455,55
IPCA 2021 (Focus - Mediana)8,96%10,18%
IPCA 2022 (Focus - Mediana)4,40%5,02%
Selic 2021 (Focus - Mediana)8,75%9,25%
Selic 2022 (Focus - Mediana)9,50%11,25%
Fontes: Anbima e Banco Central. Elaboração: XP.

O que é a curva de juros?

Além de precisarmos acompanhar qual será a decisão do Copom em relação à elevação da taxa Selic, é necessário nos atentarmos ao comunicado sobre os planos do BC para próximos passos da política monetária, que guiarão as expectativas para os juros nos próximos meses.

Com base nisso, o que o Copom dirá desta vez? Acreditamos que sejam dois os cenários mais prováveis:

Cenário 1: +1,5pp

Elevação de 1,5 pp ou mais, para 9,25%, mantendo o que foi indicado na última reunião e seus comunicados posteriores. Esperamos ainda pouca alteração no texto do comunicado.

Em nossa visão, o "Cenário 1” teria menos potencial de movimentar a curva de juros, uma vez que a maioria do mercado já precifica este movimento. Sendo assim, nossa visão para os ativos de renda fixa pouco se alteraria, bem como seus preços e taxas negociados no mercado.

Para conhecer nossas recomendações de renda fixa para o mês de dezembro, acesse aqui.

Um cenário menos provável seria elevação de 1,5 pp, porém com mudança no texto do comunicado, indicando maior foco na política monetária de 2023 do que em 2022. Ou seja, seria visto como um comunicado mais dovish e, potencialmente, levaria a uma reação ruim do mercado, resultando em ganho de inclinação na curva de juros.

Cenário 2: +1,75pp

Elevação da taxa Selic em 1,75 pp, para 9,5%. Neste caso, o BC optaria por um caminho mais hawkish, ou seja, mais duro, antecipando um pouco as novas elevações que deverá continuar a realizar nas próximas reuniões. Acreditamos que este caminho poderia ser escolhido para demonstrar comprometimento com o controle da inflação, cujas estimativas no Focus tem se elevado nas últimas semanas.

Acreditamos que caso o "Cenário 2” se concretize, a curva de juros tende perder inclinação, uma indicação de que novas elevações no futuro seriam menos necessárias para controle da inflação, uma vez que parte do ajuste estaria sendo antecipado. Com isso, os prêmios em vencimentos mais longos da curva cairiam.

Quais ativos vão melhor neste cenário?

Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos curtos: desvalorização
Títulos prefixados e indexados à inflação de prazos longos: valorização

Em caso de concretização deste cenário, os títulos prefixados e indexados ao IPCA de prazos mais curtos apresentariam desvalorização. Ou seja, quem buscasse por esses títulos a partir desse movimento, conseguiria rentabilidades mais interessantes para prazos mais longos, a preços mais baixos em relação ao período pré-Copom.

Neste cenário, com a redução dos prêmios (taxas) de longo prazo, os títulos de prazos mais longos se valorizariam no mercado secundário, o que resultaria em possibilidade de ganhos de capital para quem já tivesse os títulos e decidisse vendê-los antes do vencimento, para capturar esta possível oportunidade

Para os títulos pós-fixados, que acompanham a taxa de juros, nossa visão pouco se altera entre os cenários 1 e 2. A diferença é de que a expectativa seria de juros sendo elevados mais rapidamente no cenário 2 do que o esperado no cenário-base.

Exemplos de investimentos

Curto prazo (Pré e IPCA+): No caso de títulos públicos, há as LTNs com vencimento em 2022 a 2025 e NTN-Bs com vencimentos até 2026. Estes títulos são prefixados e indexados à inflação, respectivamente. Nem todos estão disponíveis no Tesouro Direto, necessitando, portanto, de um intermediário para a compra (como um assessor de investimentos).

Longo Prazo (Pré e IPCA+): Títulos com duration (prazo médio de vencimento) acima de 5 anos como por exemplo NTN-Bs que vencem após 2028.

Há também títulos bancários e de crédito privado, que podem apresentar comportamento semelhante aos citados para títulos públicos.

Pós-fixados: Tesouro Selic 2024, Tesouro Selic 2027, além de LFTs negociadas no mercado secundário e títulos bancários e de crédito privado com a mesma característica de acompanhar a taxa Selic. Vale notar, no entanto, que estes títulos podem sofrer oscilações, embora menores do que os prefixados e indexados à inflação. Para reduzir o risco de variações antes do vencimento, procure títulos de prazos mais curtos.

O que pode acontecer de diferente?

Tudo o que apresentamos aqui leva como base apenas a reunião do Copom dos dias 7 e 8 de outubro, sua decisão e posterior comunicado. No entanto, devemos ter em mente que, além de os cenários analisados serem apenas expectativas (ainda que com base em observações anteriores), outras forças agem no mercado diariamente que muitas vezes fogem do radar.

Como exemplo, podemos citar movimentos nos mercados externos que podem ter efeito sobre a percepção de risco local ou até mesmo acontecimentos no cenário político-econômico nacional que podem exaltar ou acalmar os ânimos dos agentes para além do que for decidido na reunião, assim como piora adicional na percepção do risco fiscal.

Tendo isso em mente, é importante sempre acompanhar as principais movimentações e análises de mercado para ajudar na melhor tomada de decisão, além de sempre considerar seu perfil de investidor(a) para melhor estratégia de composição de carteira.

Gostou? Tem alguma sugestão? Não deixe de avaliar e deixar seus comentários!

Glossário

Entendendo os termos sobre as condutas do Banco Central

Dovish: A origem vem da palavra dove, pomba em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central mais confiante de que o cenário de inflação não será um problema, e, portanto, pendente a adotar uma política monetária expansionista ou menos restritiva para estimular a economia.
Hawkish: A origem vem da palavra hawk, falcão em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central preocupada com os riscos inflacionários, e, portanto, pendente a adotar uma postura monetária mais dura, com subidas mais fortes na taxa de juros, ainda que isso possa prejudicar o emprego e a atividade no curto prazo.

Veja mais

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

  • Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
  • Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
  • O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
  • O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
  • O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por assessores de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a Resolução CVM nº 178/2023, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O assessor de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais.
  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


    Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.