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Fitch eleva ratings de 14 instituições financeiras após soberano

No dia 02 de agosto, a agência Fitch Ratings publicou lista com as instituições financeiras que tiveram alteração em seus ratings, na esteira da elevação do soberano.

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No dia 26 de julho, a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o rating soberano do Brasil para ‘BB”, ante ‘BB-‘, com perspectiva mantida em estável. Como uma parte dos ratings atribuídos a instituições financeiras brasileiras pelas agências possui limitações em relação ao rating soberano vigente, um movimento para cima ou para baixo no rating soberano pode originar respectivos reajustes de ratings na mesma direção.

Neste sentido, no dia 02 de agosto, a agência publicou dois comunicados listando os bancos brasileiros, além da bolsa brasileira (B3), que tiveram alteração em seus ratings na esteira da elevação do soberano e, consequentemente, do Teto-país. Tal movimento é similar à elevação dos ratings de empresas brasileiras pela agência, que ocorreu no dia 28 de julho.

Leia aqui nossa análise sobre a mudança do rating soberano do Brasil

Conforme os comunicados divulgados pela Fitch, o upgrade (elevação) dos ratings de 14 instituições bancárias reflete, além da mudança do rating soberano, um melhor ambiente operacional e uma contínua recuperação da economia brasileira, que se traduzem em desempenho resiliente do setor bancário.

Os dois principais indicadores que a agência analisa para definir a qualidade do ambiente operacional para os bancos são Índice de Risco Operacional (Operational Risk Index – ORI) e o PIB per capita. Ambos apresentaram tendência positiva:

  • o ORI mais recente totalizou 51,3%, ante 49,7% em 2022; e
  • o PIB per capita era de USD 8.905 ao final de 2022, ante USD 7.705 em 2021.

A Fitch mencionou ainda que a ação de rating inclui instituições financeiras (IFs) brasileiras cujos ratings são limitados ao mesmo patamar ou a um grau acima do rating soberano do Brasil.

Além disso, sobre os ratings nacionais destas instituições, estes não foram diretamente afetados, pois refletem as relatividades do perfil de crédito de cada instituição na jurisdição doméstica.

Instituições Financeiras com ratings elevados

Tiveram seus IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo alterados para ‘BB/Estável’, ante ‘BB-/Estável’ (escala global), mesmo nível do soberano:

  • Caixa Econômica Federal (Caixa);
  • Banco do Brasil S.A. (BdB);
  • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB);
  • Banco da Amazônia S.A. (BdA);
  • Banco BTG Pactual S.A. (BTG);
  • BTG Pactual Holding S.A. (BTGH);
  • Banco Pan S.A. (Pan); e
  • XP Inc. (XP).

Tiveram seus IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo alterados para ‘BB+/Estável’ (escala global), ou seja, um grau acima do soberano:

  • Banco Bradesco S.A. (Bradesco);
  • Itaú Unibanco S.A. (Itaú);
  • Itaú Unibanco Holding S.A. (IUH);
  • Banco Bocom BBM S.A. (BBM); e
  • B3 S.A. Brasil, Bolsa, Balcão (B3).

Fonte

Fitch Realiza Ações de Rating em 12 Bancos Brasileiros Após Elevação do Soberano
Fitch Eleva IDRs da B3 e da XP lnc. Após Elevação do Soberano

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