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Análise (Crédito): AES Cajuína

Saiba aqui tudo o que precisa pra tomar sua decisão de investimentos em renda fixa na AES Cajuína: indicadores operacionais, financeiros e riscos.

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O Complexo Eólico Cajuína (“AES Cajuína”) é um empreendimento de geração eólica localizado no estado do Rio Grande do Norte e que compõe o portfólio da AES Brasil – a avalista das dívidas da AES Cajuína. Em outubro de 2023, a primeira fase do complexo entrou em operação com toda a sua capacidade instalada já contratada. Enquanto isso, o Complexo Cajuína Fase 2 está em construção, com 84% das obras concluídas e previsão de entrega para o primeiro semestre de 2024.

Destaques positivos

  • Debênture com fiança da holding
  • Primeira fase do empreendimento dentro do prazo estipulado
  • Ativo faz parte da estratégia do grupo em diversificar fontes geradoras de energia

Pontos de atenção

  • Fluxo de caixa e alavancagem da holding
  • Conclusão do projeto
  • Exposição a mudanças climáticas
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Quem é a AES Cajuína?

O complexo Cajuína é um empreendimento de geração eólica localizado no estado do Rio Grande do Norte e que compõe o portfólio da AES Brasil. A holding controladora atingiu a totalidade da participação no Complexo Cajuína através de três transações subsequentes. O passo inicial foi dado pela subsidiária AES Operações em agosto de 2020, que adquiriu a totalidade das ações de 15 sociedades de propósito específico (SPEs) que compõem a primeira fase do Complexo Eólico Cajuína, chamada Santa Tereza.

Posteriormente, em março de 2021, a controlada direta, Tucano Holding I, concluiu a aquisição das ações de 7 SPEs que compõem o projeto do Complexo Eólico Serra Verde. Este segundo complexo é caracterizado por possuir um fator de capacidade acima da média dos parques eólicos onshore do Brasil.

Por fim, em julho do mesmo ano, a Tucano Holding I concluiu a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social de 14 SPEs que compõem a segunda fase do projeto Cajuína, chamada São Ricardo. Dessa forma, desde o segundo semestre de 2021, o Complexo Cajuína complementa o portfólio de geração eólica da AES Brasil. Em outubro de 2023, a primeira fase do Complexo entrou em operação com 314 MW de capacidade instalada, os quais estão totalmente contratados com PPAs de longo Prazo. Enquanto isso, os outros 370 MW de capacidade instalada do Complexo Cajuína Fase 2 estão em construção com 84% das obras concluídas. A Companhia estima que a segunda fase entre em operação no primeiro semestre de 2024 (1S24).

Quem são seus acionistas?

A AES Brasil é uma holding de capital aberto controlada pelo Grupo estadunidense AES e que, há dois anos, passou por uma reestruturação acionária. A mudança de estrutura teve como objetivo facilitar a flexibilização da estratégia de crescimento do grupo por meio da alocação de novos projetos e/ou aquisições em sociedades futuramente controladas pela holding.

A reestruturação, segundo a holding, permite maior alavancagem, uma vez que somente os ativos que estiverem abaixo da AES Tiete ficarão limitados ao teto de 3,85x Dívida Líquida/EBITDA. Vale ressaltar que uma maior alavancagem permite a destinação de recursos para novos projetos e para a expansão do grupo. Por outro lado, em nossa visão, um endividamento muito elevado pode comprometer a capacidade do Grupo de honrar com suas obrigações financeiras.

Fonte

AES Brasil

ONS

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