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Tabata Amaral: “Não há ideologia que justifique uma ditadura”

No quinto dia da Conferência Sob o Olhar Delas, a deputada Tabata Amaral falou sobre os desafios de ser mulher na política e sobre as últimas pautas do Congresso

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No painel de sexta-feira (11/03) do evento Sob o Olhar Delas, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, e as analistas de política, Débora Santos e Júnia Gama, conversaram com deputada Tabata Amaral (PSB-SP) sobre as pautas mais quentes do Congresso, as lutas da deputada e os desafios de ser mulher jovem na política.

A deputada começou contando sobre a derrubada do veto do presidente ao projeto que garante distribuição gratuita de absorventes menstruais para mulheres em situação de dignidade, medida que impacta diretamente estudantes carentes, mulheres em situação de rua e encarceradas e deve atingir cerca de 6 milhões de mulheres. O projeto, aprovado em consenso pela Câmara e pelo Senado tem como fontes de financiamento o SUS, o sistema penitenciário e os recursos da educação (entra dentro de itens de higiene básica).

Sobre a mudança na alíquota de tributos sobre combustíveis, Tabata avalia que o último projeto aprovado não deve resolver o problema, uma vez que o problema é estrutural e ainda temos que lidar com a pandemia, uma guerra, inflação e políticas públicas equivocadas. Segundo ela, o projeto ainda leva à perda de receita em alguns estados, o que representará perda de recursos para outras áreas nessas localidades.

O PLP11 e o subsídio funcionarão como medidas migratórias, cujo impacto não será grande o suficiente para conseguir melhorar a vida das pessoas. A trajetória econômica também não melhora: juros, inflação e desemprego seguem em alta. Tabata Amaral ainda destaca a importância de uma reforma tributária para tornar o sistema progressivo e mais simples, reduzindo tributos de consumo e aumentando em dividendos, por exemplo.

Sobre o tema de renda básica, a deputada, que é presidente da Frente Ampla da Renda Básica no Congresso avalia que para o curto prazo, o ponto de partida deve ser a renda mínima, com o Programa Bolsa Família e destaca evoluções do programa após diversos estudos que atestam efetividade do programa. Para Tabata, o próximo passo é garantir que a fila acabe, e é importante garantir reajustes no valor do programa, que não acompanha a perda de poder de consumo da população, para garantir que o Brasil saia novamente do mapa da fome. No longo prazo, ela avalia que seja necessário pensar em uma renda básica universal pensando em consequências da revolução tecnológica e mudanças no mercado de trabalho que devem acontecer nos próximos 10 anos.

Sobre o PL das Fake News, Tabata defende aumento da regulação das plataformas de conteúdo, porém não acredita que seja possível que o Congresso entregue a votação desse marco legal ainda esse ano. Ela acredita ser necessário responsabiliza as plataformas, mas não acredita que a moderação das plataformas pelas empresas seja a saída para o problema.  

Acerca das eleições presidenciais e para os governos estaduais, a deputada do PSB diz que ansiou bastante por uma terceira via porque acredita que a polarização é ruim para o país. Tabata reafirma a oposição inequívoca a Bolsonaro e avalia que o próximo governo encontrará um cenário difícil no fiscal, além da crise econômica e do retrocesso da pandemia.

O evento Sob o Olhar Delas é uma conferência de Política e Economia organizada por mãos e cabeças femininas da XP Inc. para debater temas determinantes para o país, sob a perspectiva de mulheres que são expoentes em suas áreas. 

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