IBOVESPA +1,7% | 153.294 Pontos
CÂMBIO -0,7% | 5,36/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a quarta-feira em forte alta de 1,7%, aos 153.294 pontos, registrando sua décima primeira valorização consecutiva, renovando máximas históricas, com 69 dos 82 papéis do índice fechando o dia no campo positivo. As ações brasileiras mantiveram a tendência positiva, impulsionadas pelo otimismo em torno da perspectiva de queda de juros domésticos pela frente e pelos resultados sólidos da temporada do 3T25. O grande destaque do dia foi a decisão do Copom, que manteve a taxa Selic em 15,0%, em linha com o esperado. O comunicado, embora tenha reconhecido alguma melhoria nas perspectivas de inflação, não sinalizou o início do ciclo de cortes de juros no Brasil.
Entre as ações C&A (CEAB3, +8,5%) avançou após reportar resultados do 3T25, que vieram sólidos, mas em linha com as expectativas dos nossos analistas (veja aqui o comentário completo). Na ponta negativa, CSN (CSNA3, -4,6%), recuou, após reportar resultados do 3T25 que, embora sejam sequencialmente melhores, ainda estão marcados pelas preocupações com a geração de caixa e alavancagem da companhia (veja aqui mais detalhes).
Nesta quinta-feira, a agenda internacional inclui a decisão de juros do banco central da Inglaterra. No Brasil, a temporada de resultados do 3T25 continua no centro das atenções, com destaque para Assai, Caixa Seguridade, Energisa, Lojas Renner, Magazine Luiza, Petrobras, PetroReconcavo, Smart Fit e Suzano.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva, com os investidores ajustando posições à espera da decisão de política monetária. O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,4bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,84% (- 2,8bps); DI jan/29 em 13,06% (- 6,3bps); DI jan/31 em 13,35% (- 8,1bps). Nos EUA, o relatório da ADP apontou a criação líquida de 42 mil empregos em outubro, acima da expectativa de 30 mil, o que pressionou os juros das Treasuries. Com isso, os rendimentos de dois anos terminaram o dia em 3,62% (+5,66bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,15% (+7,05bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA operam estáveis (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: 0,0%) após a recuperação das ações de inteligência artificial e sinais de possível reversão das tarifas impostas pelo governo Trump. Durante a sessão anterior, o Nasdaq subiu 0,7% e o S&P 500 avançou 0,4%, impulsionados pelo alívio com valuations em IA e pela leitura otimista da Suprema Corte sobre as tarifas comerciais. Os juízes demonstraram ceticismo quanto à legalidade das medidas da Casa Branca, aumentando as apostas em um recuo das tarifas, cenário que seria positivo para os mercados. Enquanto isso, investidores aguardam novos resultados nesta quinta-feira, incluindo Expedia, Airbnb e Vistra.
Na Europa, as bolsas caem levemente (Stoxx 600: -0,1%) em meio a uma nova rodada intensa de resultados corporativos. AstraZeneca sobe 0,7% após receita e lucro acima das estimativas, mantendo guidance cauteloso diante de ventos contrários na China e América Latina. DHL dispara 5,7% ao superar projeções, enquanto Commerzbank cai 1,7% com queda de 7,9% no lucro líquido, embora tenha elevado a projeção de receita anual para EUR 8,2 bilhões. As atenções também se voltam às decisões monetárias do Banco da Noruega e do Banco da Inglaterra, que deve manter a taxa em 4% antes do orçamento de outono.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +2,1%; CSI 300: +1,4%), acompanhando o rali de Wall Street após o desempenho forte da AMD e a recuperação das ações de AI. Em Hong Kong, o dia foi de otimismo apesar dos IPOs negativos de WeRide (-12%) e Pony.ai (-8%), que levantaram cerca de US$ 1,7 bilhão. O sentimento na região reflete o alívio com a estabilização dos valuations em IA e o avanço das negociações comerciais entre EUA e China. No Japão, o Nikkei 225 avançou 1,3% e o Topix 1,4%, impulsionados por empresas de semicondutores: Advantest, Renesas e Disco Corp.
IFIX
O IFIX encerrou a quarta-feira com avanço marginal de 0,03%, acumulando queda de 0,08% nos primeiros pregões de novembro. O movimento foi influenciado pelo fechamento da curva de juros.
No desempenho setorial, os fundos de tijolo registraram alta média de 0,10%, beneficiados pela sensibilidade às expectativas de queda nos juros futuros. Os fundos de papel também avançaram, com valorização média de 0,06%. Por outro lado, os fundos híbridos apresentaram o pior desempenho do dia, com queda média de 0,18%. Entre as maiores valorizações do pregão, destacaram-se RZAT11 (+2,1%), VGHF11 (+1,8%) e BLMG11 (+1,4%). Já entre as principais quedas, figuraram VGRI11 (-2,1%), WHGR11 (-1,6%) e HGRE11 (-1,2%).
E hoje, no Superclássicos de FIIs, especialistas falarão sobre riscos e oportunidades nos fundos de lajes corporativas. Confira no YouTube da XP, a partir das 14h.
Economia
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-decisão reiterou, em grande medida, as mensagens da reunião anterior (realizada em setembro), com destaque à necessidade de manter a taxa de juros em seu nível atual “por período bastante prolongado”. O Copom mencionou a melhora da dinâmica inflacionária, diante das leituras recentes mais favoráveis do IPCA e de certa moderação no crescimento econômico. A decisão de ontem está alinhada ao nosso cenário-base, que prevê o início de um ciclo de cortes de juros em março de 2026. Projetamos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic atingindo 12,00% no final do próximo ano.
O Senado Federal aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IRPF) para trabalhadores que recebem até R$ 5.000/mês, e estabelece descontos para os que ganham até R$ 7.350/mês. A proposta segue agora para sanção do Presidente Lula. Para compensar a renúncia fiscal, o projeto prevê a criação de um imposto mínimo efetivo de até 10% para indivíduos com renda superior a R$ 600 mil/ano. Segundo nossas estimativas, a reforma do IRPF deve adicionar 0,3 p.p. ao crescimento do PIB em 2026.
Nos Estados Unidos, o setor de serviços continua sólido apesar do enfraquecimento do mercado de trabalho. O PMI (índice de gerentes de compras) de serviços – medido pelo ISM – subiu de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro, o patamar mais alto em oito meses. Do lado positivo, o componente de novas encomendas avançou bem acima do esperado. Por outro lado, a medida de emprego do setor de serviços indicou contração (níveis abaixo de 50,0) pelo quinto mês consecutivo. Ainda sobre o mercado de trabalho americano, o Relatório Nacional de Emprego ADP mostrou criação líquida de 42 mil ocupações no setor privado em outubro, após queda de 29 mil em setembro. Apesar do resultado geral acima da projeção de mercado (30 mil vagas), os dados setoriais trouxeram sinais preocupantes.
Veja todos os detalhes
Economia
Copom mantém a taxa Selic em 15,00% e reforça sua postura cautelosa; Reforma do IRPF é aprovada no Senado e segue para sanção presidencial
- O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-decisão reiterou, em grande medida, as mensagens da reunião anterior (realizada em setembro), com destaque à necessidade de manter a taxa de juros em seu nível atual “por período bastante prolongado”. O Copom mencionou a melhora da dinâmica inflacionária, diante das leituras recentes mais favoráveis do IPCA e de certa moderação no crescimento econômico. Ainda assim, o comunicado tratou o cenário com cautela, destacando que “o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo” e que “a inflação cheia e as medidas subjacentes apresentaram algum arrefecimento, mas mantiveram-se acima da meta”. De fato, as projeções do Comitê mudaram pouco. A previsão para o IPCA no atual horizonte relevante da política monetária (2º trimestre de 2027) recuou de 3,4% para 3,3%, permanecendo acima da meta de 3,0%. A decisão de ontem está alinhada ao nosso cenário-base, que prevê o início de um ciclo de cortes de juros em março. Projetamos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic atingindo 12,00% no final do ano que vem;
- O Senado Federal aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IRPF) para trabalhadores que recebem até R$ 5.000/mês, e estabelece descontos para os que ganham até R$ 7.350/mês. A proposta segue agora para sanção do Presidente Lula. Para compensar a renúncia fiscal, o projeto prevê a criação de um imposto mínimo efetivo de até 10% para indivíduos com renda superior a R$ 600 mil/ano. O senador Renan Calheiros, relator do texto, manteve a decisão de apresentar seu parecer sem mudanças de mérito, para evitar que a proposta voltasse à Câmara dos Deputados. Porém, ele reforçou que deseja retomar o debate sobre eventuais ajustes em outro projeto (de sua autoria), que incorpora trechos da extinta MP 1.303. Segundo nossas estimativas, a reforma do IRPF deve adicionar 0,3 p.p. ao crescimento do PIB em 2026;
- Nos Estados Unidos, o setor de serviços continua sólido apesar do enfraquecimento do mercado de trabalho. O PMI (índice de gerentes de compras) de serviços – medido pelo ISM – subiu de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro, o patamar mais alto em oito meses. A mediana das expectativas de mercado indicava 50,8. Em relação aos dados desagregados, destaque para o componente de novas encomendas, que avançou de 50,4 para 56,2 no período. Além disso, a medida de preços pagos por insumos aumentou novamente, de 69,4 para 70,0, o maior nível em três anos. Por outro lado, o indicador de emprego do setor de serviços permaneceu contido, apesar da alta moderada de 47,2 em setembro para 48,2 em outubro — a métrica está abaixo de 50,0 (sugerindo contração) desde junho. Ainda sobre o mercado de trabalho americano, o Relatório Nacional de Emprego ADP mostrou criação líquida de 42 mil ocupações no setor privado em outubro, após queda de 29 mil em setembro. O mercado esperava geração de 30 mil vagas. Como destaque negativo, os segmentos de serviços profissionais e empresariais, serviços de informação, lazer e hospedagem registraram perdas líquidas de empregos pelo terceiro mês consecutivo;
- Hoje, destaque para a decisão de política monetária no Reino Unido. O banco central local (BoE, na sigla em inglês) deve manter sua taxa de juros de referência em 4,00%. No Brasil, atenções voltadas para a balança comercial de outubro. A mediana das projeções de mercado aponta para superávit de US$ 6,2 bilhões.
Empresas
AmBev (ABEV3) | O Grupo Petrópolis está de volta ao jogo? Dados do 3T25 do Grupo Petrópolis
- Ontem, reagimos aos dados do PIM do IBGE, destacando que, em nossa visão, a aparente recuperação no momentum pode ser enganosa e provavelmente está mais relacionada à recuperação de volumes do Grupo Petrópolis (GP) após os fortes aumentos de preços implementados pela companhia em julho. Para mais detalhes, consulte “Dados de produção de bebidas difíceis de interpretar“.
- Obtivemos acesso aos dados de volume do GP para agosto e setembro (a última divulgação havia sido em julho), o que reforçou nossa visão ao mostrar uma recuperação acentuada nos volumes durante esses meses. Após incorporar esses números aos dados do PIM, estimamos que a queda do PIM ex-GP foi de 8,7% em agosto (vs. real 11,8%) e 8,1% em setembro (vs. real 6,7%).
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/ambev-abev3-o-grupo-petropolis-esta-de-volta-ao-jogo-dados-do-3t25-do-grupo-petropolis/
Mercado Livre (MELI34): Amazon faz parceria com Nubank
- A Amazon Brasil e o Nubank anunciaram uma parceria para facilitar o acesso ao crédito para os consumidores da Amazon por meio de uma experiência integrada com o NuPay;
- Isso deve desbloquear condições especiais de pagamento, como limite de crédito adicional e opções de parcelamento via BNPL (compre agora, pague depois), além de proporcionar uma experiência de checkout sem atritos, já que os consumidores poderão usar o NuPay diretamente, sem precisar inserir dados;
- Acreditamos que este pode ser o início de uma nova disputa focada em melhorar a proposta de valor financeira das plataformas;
- Em nossa visão, o MELI tem uma vantagem competitiva aqui por meio do Mercado Pago, com ofertas robustas e diferenciadas tanto para consumidores quanto para vendedores, enquanto a base de dados do Commerce reduz os riscos na concessão de crédito;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Minerva (BEEF3) | Trimestre para pendurar na parede; Análise dos Resultados do 3T25
- A Minerva reportou um trimestre para pendurar na parede, com um FCF de BRL 2,5Bi, bem acima das nossas expectativas e das do mercado, apesar de CAPEX e despesas financeiras maiores do que o esperado devido a efeitos de hedge. O resultado positivo foi impulsionado principalmente por: (i) maior liberação de estoque (+BRL 756Mn vs. XPe); (ii) maior liberação de fornecedores (+BRL 910Mn vs. XPe, incluindo BRL 551Mn de forfaits); e (iii) maior liberação de capital de giro (+BRL 400Mn vs. XPe), atribuída a avanços relacionados às operações de carne bovina e trading de energia.
- A geração de caixa reduziu a alavancagem para níveis pré-aquisição de ativos da MRFG, chegando a 2,5x ND/EBITDA (3,4x incluindo forfaits), em ritmo mais rápido do que esperávamos. Considerando a perspectiva para o 4T (demanda doméstica e externa sólida, lembrando do estoque não vendido de carne nos EUA, preços do gado abaixo do esperado), vemos espaço suficiente para um FCF yield na casa de dígitos altos, com forte pagamento de dividendos. Reiteramos nossa recomendação de Compra e Top Pick para Minerva e esperamos uma sessão positiva amanhã.
- Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/minerva-beef3-trimestre-para-pendurar-na-parede-analise-dos-resultados-do-3t25/
Gerdau (GGBR4): Desbloqueando a geração de fluxo de caixa
Reiterando nossa recomendação de Compra e preço-alvo para 2026 de R$23,00/ação
- Estamos ajustando nossas estimativas para a Gerdau, reiterando nossa recomendação de Compra com nosso preço-alvo para 2026 de R$ 23,00/ação inalterado (+21% de upside).
- A Gerdau continua sendo uma das principais escolhas em nossa cobertura de Mineração e Siderurgia, apoiada por FCF yields atrativos de 9-10% em 2026-27E, impulsionados por:
- (i) sinais positivos de demanda da América do Norte, reforçados por elevados níveis de carteira de pedidos em meio às proteções comerciais da Seção 232;
- (ii) o Brasil em seu ponto baixo, com melhora do sentimento em toda a indústria siderúrgica, impulsionado pela demanda resiliente e pela potencial implementação de medidas antidumping; e
- (iii) a redução de capex deve melhorar os números de FCF a partir de 2026E.
- Por fim, analisamos o fluxo de caixa operacional, a alavancagem e os retornos das operações da Gerdau, concluindo que a alavancagem (dívida líquida/EBITDA incl. leasing) deve atingir um pico de 0,9x em 2025E, após a fase final de seu ciclo de investimentos, enquanto o crescimento do EBITDA e o capex mais baixo impulsionam um processo gradual de desalavancagem nos próximos anos.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Lavvi (LAVV3): Lucros em linha com as estimativas amparados pelo reconhecimento positivo do backlog
- A Lavvi divulgou resultados positivos para o terceiro trimestre de 2025, em linha com as expectativas. Os principais destaques incluem: (i) expansão positiva da receita de 5% A/A, apesar da queda nas vendas líquidas A/A, apoiada pelo sólido reconhecimento do backlog (receita a apropriar);
- (ii) margens brutas aumentando para 35,3% (+60 pontos base em relação ao XPe), refletindo o reconhecimento de projetos mais novos e com margens mais altas, que também apoiaram a expansão das margens do backlog;
- (iii) EBITDA de R$ 115 milhões (+24% A/A), em linha com nossas estimativas, ajudado pelo crescimento positivo das margens backlog, apesar das despesas comerciais ligeiramente mais altas,
- (iv) lucro líquido de R$ 104 milhões (+20% A/A), levando a um ROE de 29% nos últimos 12 meses, o que consideramos robusto em relação aos pares, e (v) alavancagem financeira estável e saudável de 4% dívida líquida/patrimônio líquido, apoiada pela redução dos desembolsos de caixa. Não esperamos uma reação significativa das ações, mas mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo para o final do ano de 2026 de R$ 17,0/ação.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Totvs (TOTS3) – Revisão dos Resultados do 3T25: Acima das expectativas, com surpresas positivas nas margens de gestão e na Techfin
- A TOTVS apresentou resultados acima das nossas estimativas no 3T25, com forte crescimento de receita e expansão de margem, apoiados por alavancagem operacional nas três unidades de negócio.
- O trimestre reforçou a consistência da execução e a resiliência do modelo de receita recorrente, com desempenho particularmente forte em Management e melhora significativa em Techfin.
- A receita líquida atingiu R$1,56 bilhão (+18% A/A, +5% T/T e +1% vs. XPe), enquanto o EBITDA ajustado totalizou R$405 milhões (+23% A/A, +12% T/T e +4% vs. XPe), com margem de 26,0% (+150 bps T/T).
- O lucro líquido ajustado foi de R$249 milhões (+10% A/A e 2% acima da XPe). A TOTVS continua entregando consistência operacional e forte geração de caixa, fortalecendo a perspectiva positiva para 2026 em todos os segmentos.
- Mantemos visão construtiva, destacando a TOTVS como uma das histórias de maior qualidade e previsibilidade no setor de tecnologia brasileiro.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Axia Energia (ELET3) 3T25: Retomando de onde paramos – Resultados fortes & dividendos
Estratégia de Trading Compensa, Geração Lidera o Desempenho
- A Axia Energia apresentou resultados sólidos no 3T25, com EBITDA 13% acima da estimativa da XP e 14% acima do consenso;
- O EBITDA ajustado (ex-provisões) foi de R$ 5,7 bilhões, superando em 13% a projeção da XP e em 14% a do mercado;
- O destaque veio do segmento de geração, que entregou uma combinação de volumes maiores que o esperado e maior lucro bruto por MWh;
- Isso se deve aos benefícios de possuir um portfólio hídrico extremamente estratégico, capaz de capturar modulação positiva e exercer dominância no mercado de trading;
- Além disso, a Axia anunciou R$ 4,3 bilhões em dividendos (yield de 3,2% no trimestre e 6,2% no ano), o que reforça o momento positivo da companhia;
- Esperamos reação positiva do mercado, embora seja importante aprofundar a análise sobre como capturar a recorrência dessas estratégias de trading no futuro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vivara (VIVA3): Um 3º trimestre forte
- A Vivara reportou resultados fortes no 3º trimestre, com EBITDA acima do esperado, impulsionado pela aceleração da Vivara e pelo aumento das subvenções;
- Conforme mostrado em nossa última pesquisa de posicionamento (link), o crescimento da receita foi o principal indicador monitorado para a VIVA, seguido pela dinâmica do capital de giro e pela margem bruta;
- Como a receita surpreendeu positivamente, a margem bruta foi forte e não houve grande surpresas no capital de giro (não esperávamos queda nos estoques devido à sazonalidade do trimestre), acreditamos que os investidores reagirão positivamente aos resultados;
- Embora a desaceleração da Life possa causar algum desconforto, a empresa já possui iniciativas em andamento para lidar com isso, enquanto acreditamos que o forte momento da Vivara deve se sobrepor, sendo um motor mais relevante para a redução dos estoques no 4º trimestre;
- Mantemos nossa recomendação de compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Petz (PETZ3): 3º trimestre dentro do esperado; Fusão com Cobasi prevista para meados de dezembro
- A Petz reportou resultados melhores no 3º trimestre, com receita em linha com nossas estimativas, mas com tendências de margem bruta mais fortes, apoiadas por um mix de vendas mais saudável e eficiências operacionais;
- Embora não tenham ocorrido grandes surpresas na dinâmica da receita, valorizamos as iniciativas da empresa em eficiência de custos e foco na rentabilidade;
- No entanto, o cenário competitivo ainda desafiador e o desfecho incerto da fusão com a Cobasi nos levam a manter nossa recomendação Neutra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Engie Brasil (EGIE3): Resultados sólidos no 3T25
Lucro bruto de energia ditou o ritmo
- A Engie divulgou resultados sólidos no 3T25, impulsionados principalmente pelo bom desempenho de sua unidade de geração (GenCo) em comparação às estimativas da XP;
- A EGIE reportou EBITDA ajustado de R$ 1,7 bilhão, 13% acima da projeção da XP e em linha com o consenso de mercado;
- A maior parte dessa surpresa positiva pode ser explicada pelo desempenho robusto no segmento de geração;
- A energia vendida ficou ligeiramente acima da nossa estimativa (+2% vs. XP), enquanto o lucro bruto por MWh superou nossas expectativas em 12%, principalmente devido a um efeito positivo de modulação e a uma estratégia eficiente de hedge de portfólio;
- Esse resultado positivo foi parcialmente compensado por um Opex (despesas operacionais) maior que o esperado no trimestre (+30% vs. XP);
- Além disso, a EGIE anunciou um aumento de capital por meio de bonificação de ações, o que deve elevar o número de ações em circulação em cerca de 30%;
- No geral, esperamos uma reação neutra do mercado, já que nossas estimativas eram conservadoras e os resultados ficaram amplamente em linha com o consenso;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Guararapes (GUAR3): Melhora nas margens leva a recordes no 3T apesar de adversidades climáticas
- A Guararapes reportou um trimestre sólido, compensando a desaceleração da receita amplamente esperada com uma forte expansão da margem bruta, enquanto a empresa continua seu caminho para melhorar a eficiência e se beneficiar de sua operação mais vertical;
- A Midway também apresentou desempenho sólido, com a empresa ampliando seu portfólio e mantendo os índices de inadimplência sob controle em meio a uma concessão de crédito cautelosa;
- Em nossa visão, o resultado confirma a história de autossuficiência da empresa, melhorando sua operação e entregando resultados sólidos independentemente dos desafios macroeconômicos e climáticos;
- Assim, mantemos nossa recomendação de compra;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Vibra (VBBR3) | Resultados do 3T25: Forte geração de caixa, leve frustração nos resultados
• Nesta quarta-feira (5), a Vibra divulgou resultados do 3T25 ligeiramente abaixo das expectativas. O EBITDA ajustado foi de R$1,65 bilhão (+36% t/t, -10% a/a), ficando -6% abaixo da estimativa da XP (XPe). Desta vez, a frustração em relação às nossas estimativas foi explicada principalmente pela Comerc (-22% vs. XPe), e não pelas margens de distribuição (R$159/m³, -2% vs. XPe);
• O lucro líquido de R$546 milhões também ficou abaixo da estimativa da XP (R$685 milhões). O FCFE de R$2,5 bilhões (yield de 9,4% no trimestre) foi o principal destaque, significativamente impulsionado pelo capital de giro (R$2,0 bilhões);
• Excluindo o efeito do capital de giro, o FCFE recorrente teria sido de R$0,5 bilhão (yield anualizado de 7,4%, mais modesto). Em resumo, esperamos que o forte FCFE no trimestre compense a frustração nos resultados da Comerc;
• Clique aqui para acessar o relatório completo.
Brava Energia (BRAV3) | Resultados do 3T25: Trimestre sólido, rápida desalavancagem
- A Brava divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025 nesta quarta-feira (5), após o fechamento do mercado. O EBITDA ajustado de R$ 1,3 bilhão (-2% no trimestre, +79% a/a), ou US$ 239 milhões, ficou estável em relação ao trimestre anterior e em linha com nossas estimativas (-1% em relação ao XPe). O lucro líquido de cerca de R$ 121 milhões superou nossas estimativas (+18% em relação ao XPe);
- Operacionalmente, o terceiro trimestre de 2025 da Brava foi forte, com maior produção e lifting cost significativamente menor, embora o benefício tenha sido parcialmente compensado por maiores descontos nos preços de realização;
- A redução significativa da alavancagem da Brava (de 3,1x para 2,3x ND/EBITDA LTM) foi um dos destaques do trimestre, assim como a geração positiva de FCFE (rendimento de 20%), auxiliada pelo influxo proveniente da venda de ativos. Esperamos que o mercado veja com bons olhos a combinação de bons resultados, menor alavancagem e geração positiva de caixa nos resultados do 3T25 da Brava;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Bond markets are winning the Budget stand-off (Financial Times);
- Sparta liga sinal de alerta no crédito e vê risco de nova abertura de spreads frente às NTN-Bs (Valor Econômico);
- CSN prepara cisão bilionária de infraestrutura como saída para reduzir dívida (Invest News);
- Moody’s Ratings affirms FS’s Ba3 ratings; changes outlook to negative (Moody´s Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
MSCI Brazil: Rebalanceamento de novembro de 2025
- No dia 5 de novembro, a MSCI anunciou sua próxima revisão, com mudanças nos constituintes de seus índices globais que entrarão em vigor no dia 24 de novembro.
- Uma alteração foi confirmada para o MSCI Brazil: a Stone (STNE), que foi incluída após um aumento no número alvo de companhias.
- No índice MSCI Latin America, foram feitas duas alterações adicionais: a Qualitas Controladora (México) foi removida, enquanto a Plaza SA (Chile) foi adicionada.
- Entre os componentes brasileiros, também são esperados fluxos positivos para ENEV3 e JBS, enquanto NU e VALE3 podem registrar fluxos negativos.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Desenvolver ou comprar? Gestores apontam onde está maior retorno em FIIs logísticos (InfoMoney);
- TEPP11 compra o ativo Top Center, na Avenida Paulista, por R$ 167,4 milhões (SiiLA);
- CPTS11 divulga nova oferta de meio bilhão de reais; confira quem pode participar (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Carteira Recomendada XP – Carteira Renda Total – Novembro/25
- Atualizamos a carteira Renda Total para o mês de novembro de 2025;
- Em outubro, a carteira apresentou retorno de 0,5%, abaixo do IMA-B 5+, que avançou 1,1% no mesmo período. Além disso, gerou um dividend yield médio mensal de 1,03%, equivalente a 12,3% em termos anualizados. Desde sua criação, em maio de 2025, a carteira acumula valorização de 8,2%, o que representa 165% do desempenho do IMA-B 5+.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Transição energética global: Moldando a próxima fase
- Esta semana, participamos do BloombergNEF Briefing: Transição Energética Global, realizado em São Paulo. O evento reuniu importantes líderes e especialistas do mercado – incluindo André Corrêa do Lago, presidente da COP30 – para discutir o estágio atual e as perspectivas da transição energética global;
- De modo geral, as discussões destacaram as crescentes pressões sobre o ritmo da transição, a diferente velocidade no progresso entre os mercados emergentes, o papel estratégico cada vez maior do Brasil e as expectativas para a COP30;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Brasil apresenta plano para mobilizar US$1,3 tri anuais em financiamento climático até 2035 | Café com ESG, 06/11
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em alta, com o IBOV e o ISE subindo 1,72% e 1,73%, respectivamente;
- No Brasil, (i) o país, que sedia a COP30, apresentou sua visão de como reestruturar o sistema financeiro global para fornecer US$ 1,3 trilhão por ano aos países em desenvolvimento até 2035 – o Roteiro de Baku a Belém, que o Brasil elaborou em conjunto com o Azerbaijão, país anfitrião da COP do ano passado, baseia-se fortemente na reforma de instituições financeiras essenciais, incluindo o Fundo Monetário Internacional, para canalizar fundos climáticos a nações mais pobres; e (ii) o estudo elaborado pelo BNDES apontou que a conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3 tem um custo estimado em R$ 23,9 bilhões, enquanto o abandono do projeto deve demandar despesa situada entre R$ 21,9 bilhões e R$ 25,97 bilhões – esse é o principal resultado da atualização no estudo de viabilidade econômico-financeira da usina, que teve as obras suspensas em 2015;
- No internacional, os governos brasileiro e do Reino Unido lançam hoje uma iniciativa para tentar acelerar a descarbonização em indústrias brasileiras, com duração de dois anos, e tendo como meta habilitar pelo menos dois projetos de demonstração, com a ambição de chegar a cinco- a ideia é selecionar 20 empresas, que vão passar uma avaliação técnica e de negócios e, ao final, as 10 mais maduras e com maior potencial de implementar os projetos seguirão para a incubação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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