Áudio disponível em breve.
IBOVESPA +0,67% | 128.185 Pontos
CÂMBIO -0,67% | 4,88/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana com um desempenho sólido de +2,1% em 128.185 mil pontos, e concluindo o rali de novembro com mais uma performance forte. Neste mês, o índice subiu 12,5% em reais e 15,3% em dólares, superando índices globais. Clique aqui para conferir nosso resumo semanal da Bolsa.
Onde Investir em 2024? Assista às análises dos nossos experts
Renda Fixa
Ao final da semana, a curva de juros encerrou em queda ao longo de toda a sua estrutura a termo. O movimento teve maior intensidade nos vértices de médio e de longo prazos. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2025 e 2033 saiu de 63,3 pontos-base na sexta-feira passada para 57,0 pontos nesta semana. A curva, portanto, voltou a perder inclinação, favorecida pelo aumento do apetite ao risco no exterior e a queda significativa dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). DI jan/24 fechou em 10,44% (14,4bps no comparativo semanal); DI jan/25 em 10,33% (27,2bps); DI jan/27 em 10,77% (24,7bps); DI jan/33 em 11,08% (20,7bps); DI jan/37 em 11,15% (26,3bps).
Mercados globais
Os futuros americanos apresentam desempenhos negativos nessa segunda-feira (S&P 500: -0,2%; Nasdaq -0,3%), já as taxas de juros americanas amanhecem em alta, com a Treasury de 10 anos negociada em 4,24%.
Na Europa, os mercados operam em leve queda (Stoxx 600: -0,04%), ao passo que esperam o discurso de Christine Lagarde em evento em Paris. Na China, os índices fecharam em queda (CSI 300: -0,7%; HSI: -1,1%), impactados pela falta de efetividade dos estímulos econômicos promovidos pelo governo chinês.
Economia
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, disse na sexta-feira que está claro que a política monetária dos EUA está desacelerando a economia, com a taxa básica de juros “em território bem restritivo”. Com as recentes sinalizações do Fed, os mercados estão prevendo agora cerca de 60% de chance de um corte nas taxas até a reunião de março, em comparação com 21% há uma semana. Para frente, os resultados do mercado de trabalho de novembro, previstos para a próxima sexta-feira, serão o próximo ingrediente-chave para os próximos passos do Fed.
No Brasil, o PIB do terceiro trimestre será divulgado na terça-feira. Estimamos uma queda de 0,2% frente ao trimestre anterior (1,8% de alta ano contra ano). A dissipação do choque positivo na agricultura e o arrefecimento da demanda interna explicam em grande parte o enfraquecimento do PIB neste semestre.
No fim de semana, a imprensa local noticiou que o governo enfrentará dificuldades para aprovar a redução dos subsídios fiscais federais para empresas com benefícios fiscais estaduais (subvenção do ICMS). A sinalização do Congresso parece ser de que a medida será aprovada, mas com alterações relevantes para reduzir o impacto nas empresas.
Veja todos os detalhes
Economia
Presidente do Fed sugere que a política monetária já está contracionista o bastante
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, disse na sexta-feira que está claro que a política monetária dos EUA está desacelerando a economia, com a taxa básica de juros “em território bem restritivo”. Com as recentes sinalizações do Fed, os mercados estão prevendo agora cerca de 60% de chance de um corte nas taxas até a reunião de março, em comparação com 21% há uma semana. Para frente, os resultados do mercado de trabalho de Novembro, previstos para a próxima sexta-feira, serão o próximo ingrediente-chave para os próximos passos do Fed. Esperamos que os resultados mostrem uma desaceleração gradual na criação de empregos, reforçando que a política monetária restritiva está finalmente levando a um arrefecimento da economia;
Mísseis disparados por rebeldes Houthi do Iêmen atingiram três navios comerciais no domingo no Mar Vermelho, enquanto um navio de guerra dos EUA abateu três drones se defendendo de um ataque que durou horas, disseram os militares dos EUA. Os analistas de mercado estão preocupados que esses eventos possam reacender riscos geopolíticos e interromper o momento positivo dos mercados acionários das últimas semanas;
O destaque desta semana é o relatório do mercado de trabalho dos EUA de novembro mencionado acima, a ser publicado na sexta-feira. Também nos EUA, o indicador ISM Services será divulgado na terça-feira. Na China, a inflação medida pelo IPC será publicada na sexta-feira;
No Brasil, o PIB do terceiro trimestre será divulgado na terça-feira. Estimamos uma queda de 0,2% frente ao trimestre anterior (1,8% de alta ano contra ano), encerrando uma série de oito aumentos consecutivos. A dissipação do choque positivo na agricultura e o arrefecimento da demanda interna explicam em grande parte o enfraquecimento do PIB neste semestre. Se confirmado, esse cenário reforça o espaço para o banco central continuar cortando as taxas de juros nos próximos meses; – No fim de semana, a imprensa local noticiou que o governo enfrentará dificuldades para aprovar a redução dos subsídios fiscais federais para empresas com benefícios fiscais estaduais (subvenção do ICMS). O projeto é a principal medida do governo para impulsionar a arrecadação tributária e equilibrar o orçamento em 2024. A sinalização do Congresso parece ser de que a medida será aprovada, mas com alterações relevantes para reduzir o impacto nas empresas.
Empresas
Braskem (BRKM5) | Os riscos de Maceió ainda estão aqui
- Nos últimos dias, o fluxo de notícias envolvendo a Braskem e o evento geológico em Alagoas se intensificou e derrubou os preços das ações da companhia;
- A Braskem emitiu Fato Relevante informando que foi notificada da concessão de tutela antecipada, requerida por meio de Ação Civil Pública e que o valor atribuído ao caso pelos autores é de R$ 1 bilhão;
- Como mencionamos em nossa IoC, acreditamos que o evento geológico ainda pode representar um risco para a tese de investimento por algum tempo;
- Caso a Braskem faça uma provisão adicional de R$ 1 bilhão, vemos um impacto de ~R$ 1/ação em nosso preço alvo, mas com base na reação do preço das ações, acreditamos que isso já estava precificado;
- Por enquanto, mantemos nossa recomendação neutra e preço alvo de R$ 27/BRKM5;
- Clique aqui para o relatório completo.
BrasilAgro (AGRO3) | Ainda há espaço para venda de fazendas
- Entre todas as turbulências de curto prazo que os produtores de grãos estão enfrentando (margens menores e preocupações climáticas), merece destaque a confiança da gestão da BrasilAgro nos resultados positivos da safra;
- O desenvolvimento da safra está indo bem e apenas ~1,6% da área de soja precisou ser replantada – por exemplo, o plantio no Xingu, uma de suas principais fazendas, foi concluído até 7 de novembro, permitindo uma boa janela de plantio de soja e algodão 2ª safra, olhando adiante;
- No entanto, a principal conclusão, na nossa opinião, é que a administração destacou que ainda há espaço para vendas de fazendas no curto e médio prazo, dado que a liquidez do mercado permanece boa, enquanto os preços não caíram, contrariando o senso comum;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Taesa (TAEE11): Feedback do Investor Day 2023; Sem transmissão… Sem Transição
- A Taesa realizou seu Investor Day esta manhã. Durante o evento, a Companhia destacou seu papel relevante no apoio à transição energética brasileira. A expansão do segmento de transmissão será crucial para aumentar ainda mais a diversificação das fontes de energia e manter a confiabilidade do sistema;
- A estratégia da companhia continua sendo focar no core business, segmento de transmissão, capturando valor por meio da gestão financeira e operacional;
- Em relação à gestão de alavancagem, o management da companhia afirma que seu nível de alavancagem ideal é inferior a 4,0x. Isso lhes permite equilibrar o pagamento de dividendos e a otimizar sua estrutura de capital. Mantemos nossa recomendação Neutra com preço-alvo de R$38/unit.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3) | Produção de bebidas de outubro em linha com nossas estimativas; visão positiva para o 4T reforçada
- Até o 2T23, os dados do setor representavam um risco de baixa para nossas estimativas da AmBev devido aos números fracos reportados. No entanto, no 3T23 a produção de bebidas alcoólicas se recuperou, e nossa regressão atualizada ficou mais alinhada com os 26.734 mil hl que estamos modelando para a unidade de negócios Cerveja Brasil da AmBev no 4T23 (estável em relação ao ano anterior em hard comps);
- Os dados de Outubro estiveram estritamente em linha com as nossas estimativas, e a nossa regressão diminuiu apenas 0,3% para Novembro e Dezembro, indicando números positivos no futuro, enquanto as recentes ondas de calor poderão impulsionar adicionalmente os volumes, na nossa opinião;
- O acima mencionado, juntamente com a tendência ascendente nas margens devido aos custos mais baixos das commodities, reforça a visão positiva para o 4T, enquanto a diminuição nos riscos de mudanças do JCP (consulte “O efeito das mudanças nas regras do JCP pode ser limitado”) poderem ajudar as ações a ganhar momentum. Por fim, a produção de bebidas não alcoólicas surpreendeu positivamente, 6,4% acima das nossas estimativas, recuperando de um momentum fraco;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Febraban não deve fazer acordo sobre rotativo que não passe pela limitação do parcelado sem juros, diz presidente (Valor);
- Butiques de investimento avançam em fusões e aquisições e tiram mercado dos bancos (O Globo);
- Estrangeiros aportam R$ 385,8 milhões na bolsa em 29 de novembro (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Vero e Americanet concluem fusão (telesintese);
- 5G: América Latina terá 28 milhões acessos até final de 2023 (TELETIME);
- Publicada lei com preferência para Telebras na venda de banda larga ao governo (TELETIME);
- No Mercado Livre, a ordem é ganhar market share (NeoFeed);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Relator propõe mudanças que reduzem efeito da principal medida de arrecadação de 2024 (Folha);
- Medidas da Fazenda sem reforma da renda aumentarão impostos, diz presidente de associação: (Estadão);
- Fazenda atua para manter R$ 35 bilhões com subvenção do ICMS, mas base quer mudanças que reduzem arrecadação (OGLOBO);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Produção de bebidas alcoólicas tem 4º mês de alta em meio à atividade industrial estagnada (Guia da Cerveja);
- Alimentos
- Belgium reports bird flu outbreak on farm near French border (Reuters);
- Na COP, JBS defende programa nacional de rastreabilidade bovina (Broadcast);
- Agro
- Fund pessimism in CBOT grains approaches all-time levels (Reuters);
- Entregas de fertilizantes no Brasil crescem 16,7% em setembro, diz Anda (Notícias Agrícolas);
- Biocombustíveis
- Brasil pode chegar à mistura de 25% de biodiesel, diz ministro das Minas e Energia (Globo Rural);
- Cargill conclui compra de 3 processadoras de soja e de produção de biodiesel da Granol (Notícias Agrícolas);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Processos contra planos de saúde crescem e justiça paulista cria núcleo de conciliação (Folha);
- Governo trabalha em novas regras para piso de saúde e educação em 2025, diz secretário de Orçamento (O Globo);
- ANS seleciona iniciativas para Programa de Modelos de Remuneração Baseados em Valor (ANS);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Lula confirma entrada do Brasil na Opep+, mas diz que país não vai “apitar nada” (Valor Econômico);
- Brasil não participará de cortes de produção de petróleo da Opep, diz ministro de Minas e Energia (O Globo);
- Petrobras inicia fornecimento de gás natural com a CEG e a CEG Rio. Os novos contratos possuem vigência até dezembro de 2034, no valor total estimado de R$ 51,6 bilhões, por todo este período. (Valor Econômico);
- Plebiscito na Venezuela que reivindica território da Guiana tem 95% de apoio. (Valor Econômico);
- Braskem deve liberar documentos da exploração: Renan Calheiros defende a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para “averiguar com base nos documentos a responsabilidade jurídicas nas reparações”. (Poder 360);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Rebalanceamento dos Índices: Janeiro de 2024 (1ª Prévia)
- Os índices da B3 estão programados para passar por um rebalanceamento em 2 de janeiro de 2024, com a primeira prévia publicada hoje (1).
- A B3 anunciou a adição da CTEEP (TRPL4) ao Ibovespa e a exclusão da Casas Bahia (BHIA3). Quanto aos índices IBX50 e IBX100, a B3 anunciou três adições e exclusões, enquanto o SMLL deve esperar seis adições e cinco exclusões.
- Também podemos esperar um impacto potencial nas negociações dessas mudanças, destacando uma pressão de compra equivalente a 1,7~2,4 dias de negociação em TRPL4 (Ibovespa) e 4,7~6,0 dias de negociação em VVEO3 (SMLL).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- US deficits are testing investor patience (FT);
- Bancos dizem que Reforma Tributária aumenta custo do crédito; Fazenda vê manutenção (Folha de S. Paulo);
- Como a descoberta de um estudante abalou o mercado de títulos nos EUA (Bloomberg).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Pátria chega a R$ 20 bi no ramo imobiliário após comprar gestora do Credit (Estadão);
- ONEF11 vende The One para PVBI11 e reforça consolidação do mercado de FIIs (FIIs);
- FIIs de “tijolo” têm retorno 4 vezes maior do que fundos de “papel” em 2023 (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
COP28 em pauta: Emissões de metano, restauração da Amazônia e renováveis | Café com ESG, 04/12
- O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de +2,1% e 2,6% respectivamente. Em linha com o desempenho da semana, o pregão de sexta-feira encerrou com o IBOV subindo +0,67% e o ISE avançando +0,81%;
- Do lado das empresas, 50 petrolíferas, que representam quase metade da produção global, comprometeram-se a atingir emissões quase nulas de metano até 2050, de acordo com o presidente da COP28, o sultão Al Jaber – o compromisso inclui grandes empresas petrolíferas estatais, como a Saudi Aramco, Petrobras e Sonangol e multinacionais como Shell, TotalEnergies e BP;
- Ainda na COP28, (i) o BNDES lançou um projeto batizado de Arco de Restauração da Amazônia, contemplando dois programas de financiamento para restauração florestal que totalizam R$ 1 bilhão – a primeira parte dos recursos, R$ 450 milhões, vem do Fundo Amazônia, enquanto os R$ 550 milhões restantes serão destinados via Fundo Clima na forma de crédito para apoiar iniciativas privadas via concessões federais e estaduais que devem ser lançadas no começo de 2024; e (ii) 118 países, entre eles o Brasil, se comprometeram neste sábado a triplicar a capacidade global de produção de energia renovável até 2030 – a medida foi anunciada em meio a iniciativas para descarbonizar o setor de energia, que responde por três quartos das emissões de gases do efeito estufa;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
COP28 começa; H2V avança no congresso, e Agro continua fora do mercado regulado de carbono | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) Começando com o pé direito, COP28 chega a consenso sobre Fundo de Perdas e Danos; (ii) Marco do hidrogênio de baixo carbono segue para o Senado após aprovação na Câmara dos Deputados; e (iii) Pouco consenso sobre a inclusão do agronegócio no mercado regulado de carbono do Brasil;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!