IBOVESPA +0,8% | 113.161 Pontos
CÂMBIO -0,6% | 5,29/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Os preços ao produtor dos EUA aumentaram menos do que o esperado em outubro, mostraram dados divulgados ontem, possível evidência de que a inflação está começando a diminuir, potencialmente permitindo que o Federal Reserve desacelere seu ritmo de aumentos nas taxas de juros. Os investidores também voltarão o foco para o orçamento do Reino Unido na quinta-feira, quando o ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, provavelmente anunciará aumentos de impostos e cortes de gastos para controlar o crescimento dos preços, já que o aumento das contas de energia doméstica e dos preços dos alimentos levou a inflação britânica a uma nova alta de 41 anos em outubro. No Brasil, as atenções se voltam ao tamanho da PEC da Transição e sobre a exclusão de despesas do teto de gastos.
Brasil
O Ibovespa fechou em alta de 0,81% nesta segunda-feira (14), aos 113.161 pontos, destoando do movimento dos índices nos EUA.
As taxas futuras de juros fecharam em queda, em movimento de ajuste após alta expressiva na semana passada. Os rumores de que partidos do Centrão devam limitar a extensão e a magnitude da PEC da Transição contribuíram para que as taxas exibissem queda ao longo de toda a estrutura a termo da curva. A semana passada, por sua vez, foi marcada por anseios e preocupações dos agentes frente às declarações do presidente eleito, que demonstraram pouca preocupação com as questões fiscais do país e forte comprometimento com programas sociais. Assim, os investidores voltaram a embutir prêmio de risco fiscal ao longo de toda a curva. DI jan/23 fechou em 13,696%; DI jan/24 foi para 13,69%; DI jan/25 encerrou em 12,915%; DI jan/27 fechou em 12,72%; e DI jan/29 foi para 12,78%.
PEC da Transição
No Brasil, as atenções se voltam ao tamanho da PEC da Transição e sobre a exclusão de despesas do teto de gastos. A equipe de transição e o presidente eleito Lula indicaram a possibilidade de um aumento de gastos mais forte do que o esperado em 2023, e eventualmente retirar programas sociais das regras fiscais. A sinalização reacendeu o risco de desequilíbrio das contas públicas, com reação dos ativos financeiros brasileiros. Nosso time discutiu o tema no relatório “Risco Fiscal: onde estamos, para onde podemos ir?”.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem mistas (EUA +0,3% e Europa -0,6%) com mais sinais de arrefecimento na inflação americana e um tom de preocupação com um possível ataque russo à Polônia. Nesta terça-feira, dados da inflação ao produtor (PPI) nos EUA registraram 8%, no acumulado de 12 meses, vs. as expectativas de 8,4% do consenso, sugerindo que o pico do aumento de preços no país pode ter ficado para trás. Já no campo geopolítico, os temores com uma possível escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia perderam força após o presidente dos EUA, Joe Biden, pontuar ser improvável que o míssil direcionado para a Polônia tenha sido disparado pela Rússia. Na Europa, a inflação do Reino Unido atingiu 11,1% no acumulado anual, surpreendendo negativamente as estimativas de 10,6% e atingindo o seu maior valor dos últimos 41 anos. Na China, o índice de Hang Seng (-0,5%) encerra em baixa, enquanto investidores ponderam se os estímulos anunciados para o setor imobiliário serão suficientes para conter a crise e aguardam os resultados de grandes empresas como a Tencent e o Alibaba.
Preços ao Produtor dos EUA
Os preços ao produtor dos EUA aumentaram menos do que o esperado em outubro, mostraram dados divulgados ontem, em mais uma evidência de que a inflação está começando a diminuir, potencialmente permitindo que o Federal Reserve desacelere seu ritmo de aumentos nas taxas de juros. O relatório do Departamento do Trabalho na terça-feira também mostrou um declínio no custo dos produtos no atacado, excluindo alimentos e energia, refletindo a melhoria das cadeias de suprimentos, bem como a desaceleração da demanda devido aos custos mais altos dos empréstimos.
Dados de Atividade nos EUA na Agenda
Na agenda hoje, dados de atividade econômica nos EUA serão importantes, com a divulgação das vendas no varejo (exp. 1,0% m/m), preços de importação (exp. -0,4% m/m) e a produção industrial de outubro (exp. 0,1% m/m), além do índice NAHB de mercado imobiliário de novembro (exp. 36).
Preços ao Consumidor no Reino Unido
No Reino Unido, os preços ao consumidor subiram 11,1% nos 12 meses até outubro, a maior alta desde outubro de 1981 e um grande salto em relação aos 10,1% em setembro. A aceleração foi puxada pelo aumento das contas domésticas de energia e dos preços dos alimentos. Em resposta aos dados, o novo ministro das Finanças, – que deve traçar um novo orçamento na quinta-feira – disse que decisões “difíceis, mas necessárias” são necessárias para enfrentar o aumento dos preços. Os investidores esperam que ele anunciará aumentos de impostos e cortes de gastos para controlar o crescimento dos preços. O salto na inflação também manteve a pressão sobre o Bando da Inglaterra para continuar aumentando as taxas de juros.
Preços de Casas na China
Na China, os preços das casas caíram 1,6% em outubro em relação ao ano anterior. A queda também foi mais acentuada do que o recuo de 1,5% em setembro. A desaceleração no mercado imobiliário e interrupções contínuas dos bloqueios do COVID-19 têm afetado o sentimento em relação ao investimento em imóveis.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Zenvia (ZENV): Após o fechamento
Calendário do 3T22
Temporada de resultados do 3º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
Dados de atividade econômica nos EUA e PEC da transição no Brasil estão no radar dos investidores hoje
- Os preços ao produtor dos EUA aumentaram menos do que o esperado em outubro, mostraram dados divulgados ontem, mais evidência de que a inflação está começando a diminuir, potencialmente permitindo que o Federal Reserve desacelere seu ritmo de aumentos nas taxas de juros. O relatório do Departamento do Trabalho na terça-feira também mostrou um declínio no custo dos produtos no atacado, excluindo alimentos e energia, refletindo a melhoria das cadeias de suprimentos, bem como a desaceleração da demanda devido aos custos mais altos dos empréstimos;
- Na agenda hoje, dados de atividade econômica nos EUA serão importantes, com a divulgação das vendas no varejo (exp. 1,0% m/m), preços de importação (exp. -0,4% m/m) e a produção industrial de outubro (exp. 0,1% m/m), além do índice NAHB de mercado imobiliário de novembro (exp. 36);
- No Reino Unido, os preços ao consumidor subiram 11,1% nos 12 meses até outubro, a maior alta desde outubro de 1981 e um grande salto de 10,1% em setembro. Aceleração puxada pelo aumento das contas domésticas de energia e dos preços dos alimentos. Em resposta aos dados, o novo ministro das Finanças, – que deve traçar um novo orçamento na quinta-feira – disse que decisões “difíceis, mas necessárias” são necessárias para enfrentar o aumento dos preços. Os investidores esperam que ele anunciará aumentos de impostos e cortes de gastos para controlar o crescimento dos preços. O salto na inflação também manteve a pressão sobre o Bando da Inglaterra para continuar aumentando as taxas de juros;
- Na China, os preços das casas caíram 1,6% em outubro em relação ao ano anterior. A queda também foi mais acentuada do que o recuo de 1,5% em setembro. A desaceleração no mercado imobiliário e interrupções contínuas dos bloqueios do COVID-19 têm afetado o sentimento em relação ao investimento em imóveis;
- No Brasil, as atenções se voltam ao tamanho da PEC da Transição e sobre a exclusão de despesas do teto de gastos. A equipe de transição e o presidente eleito Lula indicaram a possibilidade de um aumento de gastos mais forte do que o esperado em 2023, e eventualmente retirar programas sociais das regras fiscais. A sinalização reacendeu o risco de desequilíbrio das contas públicas, com reação dos ativos financeiros brasileiros. Nosso time discutiu o tema no relatório “Risco Fiscal: onde estamos, para onde podemos ir?”
Política
Na política americana, o ex-presidente Donald Trump anunciou formalmente que lançará uma nova campanha para a presidência dos EUA
- O anúncio ocorre apenas uma semana depois das eleições de meio de mandato, que tiveram resultados decepcionantes para o partido e muitos candidatos do ex-presidente.
Explosão na Polônia deixa Otan em alerta
- As tensões no leste Europeu chegaram a novos patamares nesta terça-feira com a notícia de que um foguete russo teria atingido território polonês perto da fronteira com a Ucrânia. No entanto, os EUA e aliados pedem cautela à medida que crescem as dúvidas sobre a trajetória do foguete, cujo curso pode ter sido alterado;
- O ataque, que matou duas pessoas em um vilarejo, ocorreu após Moscou disparou uma barragem de mísseis contra a infraestrutura ucraniana no início do dia, causando interrupções de energia em todo o país. Vale lembrar que a diferença da Ucrânia, Polônia é membro da Otan, portanto, se o país fosse atacado, os países membros teriam obrigação de ir em sua defesa.
Empresas
Resultados positivos após incluir a Unidas pela primeira vez
- A Localiza reportou resultados positivos no 3T22, com lucro líquido ajustado de R$ 682 milhões (7% acima da nossa estimativa), apesar da nebulosidade de seu primeiro resultado consolidado com a Unidas;
- Do lado positivo, destacamos:
- Forte desempenho de aluguel, impulsionado principalmente por tarifas continuamente fortes e altos volumes de aluguel de frotas, com (a) EBITDA Ajust. Do RaC +20% T/T (+10% vs. XPe), e (b) EBITDA ajust. Aluguel de Frota +29% T/T (+21% vs. XPe);
- Forte desempenho da frota (adição líquida de 54k veículos, com melhoria do capex de renovação).
- Por outro lado, notamos a contínua normalização dos Seminovos (sequencialmente menor margem EBITDA com maior depreciação);
- Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para a Localiza;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Bens de Capital: O Que Aprendemos com a Fenatran de 2022?
- Na semana passada visitamos a Fenatran 2022, a maior feira de transportes da América Latina, interagindo com diversos players do setor, entre eles Randon, Fras-le, Facchini, Librelato, montadoras de veículos pesados e WEG;
- Os principais destaques foram:
- (i) a Randon se destacou em termos de iniciativas inovadoras versus concorrência, com o recém-lançado conceito da Randon Solar como o produto mais voltado para a tecnologia da empresa (e à frente das iniciativas da concorrência, a nosso ver);
- (ii) de acordo com as montadoras, os impactos da escassez de semicondutores e componentes na produção/vendas de veículos pesados estão significativamente menores em relação aos últimos meses, com as iniciativas inovadoras destas focadas nas tendências de motorização Euro 6 e eletrificação; e
- (iii) a WEG também está bem posicionada nas tendências de mobilidade elétrica, apresentando suas soluções de powertrain elétrico, estações de recarga e revestimentos automotivos.
- Neste relatório, detalhamos algumas das principais iniciativas inovadoras das empresas apresentadas durante a Fenatran;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Desktop (DESK3): Resultados sólidos no 3T22 e acima do esperado
- A Desktop reportou resultados sólidos no terceiro trimestre, superando nossas estimativas. Destacamos o sólido desempenho da receita líquida (+99% A/A e +11% T/T), que foi impulsionado pelo aumento das adições líquidas, refletindo o aumento da penetração da rede existente e a expansão da cobertura geográfica via expansão orgânica e M&A, incluindo 68 novas cidades nos últimos 12 meses;
- Além disso, a empresa conseguiu aumentar a rentabilidade, com a margem EBITDA expandindo para 50% (+ 5,4 pp T/T e +8,1 pp A/A) mesmo com a aceleração do crescimento orgânico. Por fim, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de de R$19,0/ação para 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Brisanet (BRIT3): Sólidos resultados no 3T22; forte recuperação de margem
- A Brisanet reportou resultados sólidos no 3T22, superando nossas estimativas especialmente em EBITDA e margem. A receita líquida foi de R$ 254 milhões (+33,8% A/A e em linha com a da XP) e o EBITDA Ajustado foi de R$ 119 milhões (+60,3% A/A e 4% acima da XP). O destaque do trimestre foi a forte recuperação da margem EBITDA atingindo 46,7% (+5,8 pp T/T e +7,7 pp A/A);
- A dívida líquida ficou praticamente estável, com isso a Dívida Líquida/EBITDA atingiu 2,0x (vs. 2,3x no 2T22). Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$4,5/ação para 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
G2D (G2DI33): Injeção de capital na CERC; Resultados do 3T22
- A G2D reportou resultados neutros no 3T22 em meio à deterioração macro, o que impacta negativamente as empresas de tecnologia não listadas;
- O Valor Patrimonial Líquido (NAV) total atingiu R$ 825 milhões no 3T22 e o NAV Justo R$ 764 milhões. O NAV aumentou 2,3% T/T, dado a contribuição positiva da The Craftory de R$0,2/sh. no NAV da companhia. Com isso, mantemos nossa recomendação de Compra e aumentamos o preço alvo para R$7,3/ação. (de R$ 7,1/ação) para G2DI33;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Allied (ALLD3): Mais fraco do que o esperado; Resultados negativos no 3T22
- A Allied reportou mais um trimestre de resultados fracos. A empresa ainda enfrenta pressões de margem no curto prazo devido a fatores externos como o aumento da concorrência e inflação, além de fatores internos como normalização de margem principalmente na distribuição. A Allied reportou resultados negativos no terceiro trimestre, com um adj. EBITDA de R$ 64 milhões, queda de -39% A/A. A empresa apresentou receita líquida de R$ 1.128 milhões (-21% A/A), principalmente devido à queda de 27,9% nas vendas de distribuição;
- Além disso, os níveis de rentabilidade caíram, com margens caindo 1,7 pp A/A, refletindo maiores despesas operacionais impactadas pelo aumento dos take rates pagas às plataformas de e-commerce. Por fim, continuamos cautelosos, mas construtivos com a Allied e suas perspectivas de crescimento;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Orizon (ORVR3): Mais um trimestre positivo
- A Orizon reportou resultados sólidos no 3T22. O EBITDA ajustado foi de R$ 95,5 milhões, +4% acima da nossa estimativa de R$ 92 milhões;
- Os resultados operacionais tiveram crescimento anual nos volumes de todas as linhas de negócios. Na comparação anual: (i) o volume de resíduos cresceu +4%; (ii) geração de créditos de carbono cresceu +19%; (iii) o biogás cresceu 38% e a energia vendida aumentou +92%. Apesar do crescimento de volume, que diluiu os custos fixos, as margens brutas caíram ligeiramente de 50% para 48%;
- A Orizon anunciou a criação da marca BioE, empresa controlada pela Orizon com dois ativos operacionais em Paulínia e planos de expansão bastante agressivos (capex estimado para os próximos 5 anos de R$ 1,2 bilhão e EBITDA de R$ 550 milhões). A BioE será responsável pela compra e processamento de biogás e pela venda de energia e biometano. Acreditamos que há muito valor a ser extraído da exploração do biogás e a estrutura separada dá a opção também oferecer o serviço a terceiros, melhorando ainda mais as receitas;
- Temos uma avaliação positiva dos resultados do 3T22 da Orizon. Mantemos uma visão otimista na empresa e esperamos novas aquisições e o ramp-up das recentes em 2022. Mantemos nossa recomendação de Compra na Orizon com preço-alvo de R$43/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AgroGalaxy (AGXY3) 3T22: resultados fortes com crescimento em todas as linhas
- A AgroGalaxy apresentou bons resultados no 3T22: o EBITDA Aj. atingiu R$ 165 milhões (+41% A/A e -7% vs. XPe), liderado por maiores preços (+35%), volumes (+12%) – SSS de 45,8% – e as aquisições da Ferrari Zagatto + Agrocat (+25%);
- Embora não irrelevante, o único indicador negativo foi o lucro líquido aj. significativamente inferior ao ano anterior e abaixo de nossas estimativas devido a despesas financeiras acima do estimado;
- Na perspectiva atual de juros mais altos, acreditamos que o lucro líquido ainda será prejudicado no curto e médio prazo;
- No entanto, continuamos muito positivos com o AGXY3 como um player agrícola não cíclico bem preparado para aproveitar a tendência de adoção de tecnologia em andamento pelos agricultores e reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cruzeiro do Sul (CSED3) – 3T22: Resultados positivos após uma boa temporada de captação
- A Cruzeiro do Sul (CSED3) apresentou resultados positivos no 3T22, com lucro líquido ajustado de R$19M;
- O destaque positivo foi a temporada de captação, que trouxe volumes positivos tanto no Presencial (+13,5% A/A) quanto no Digital (+34,5% A/A), resultando em crescimento da base de alunos de 4,6% A/A e 18% A/A, respectivamente;
- Além disso, a empresa conseguiu aumentar os tickets médios (+6% A/A no Presencial e +3% A/A no Digital) apesar dos maiores volumes de captação;
- Notamos que taxas de juros mais altas prejudicaram os lucros, mas não consideramos o índice de alavancagem de 3x como um problema para a empresa.
- Vemos os resultados positivamente e reiteramos nossa recomendação de compra e escolha como top-pick no setor de educação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Banrisul (BRSR6): Resultados pressionados por despesas operacionais e custos de captação
- Apesar do robusto crescimento em seu portfólio, vemos os resultados do Banrisul no 3T22 fracos principalmente devido a sua Margem Financeira Bruta (NII) A/A mais suave (embora com crescimento marginal T/T) e maiores despesas operacionais, o que foi atribuído em grande parte ao aumento das despesas administrativas no período;
- Influenciada por empréstimos comerciais e rurais, a Carteira Total de Crédito cresceu +22,6% A/A, atingindo R$ 47,4 bilhões, uma aceleração sequencial em relação ao 2T22 e 1T22, mas novamente abaixo da faixa do guidance para 2022 (24-29%);
- Do lado positivo, a taxa de inadimplência voltou a cair e atingiu 1,58% (-20 bps T/T e -63 bps A/A). O índice de cobertura manteve-se relativamente estável em 324,9% (+5,2pp T/T);
- O índice de Basileia do Banrisul permaneceu praticamente estável em 16,7% (-10 bps T/T), o que vemos como saudável;
- Isso fez com que seu resultado caísse 20% A/A para R$ 138 milhões, implicando em um ROAE de 6,1% no trimestre. Como resultado, prevemos uma reação negativa para a ação;
- Clique aqui para conferir o conteúdo completo.
Embraer (EMBR3) – 3T22: Guidance para 2022 Reafirmado com Melhores Expectativas para Geração de Caixa
- A Embraer reportou resultados fracos no 3T22, com EBITDA ajustado de US$ 93 milhões +17% A/A e -25% T/T (e -12% vs. nossa estimativa) implicando em margem EBITDA ajustada de 10,0% (+1,7p.p. A/A e -2,2p.p. T/T);
- Embora o faturamento tenha permanecido em níveis fracos (receita de ~US$ 2,5 bilhões no 9M12 representando 51-57% do guidance de faturamento da empresa de US$ 4,5-5,0 bilhões para este ano), vemos a reafirmação do guidance da Embraer para 2022 como o principal destaque positivo dos resultados de hoje, com melhores indicadores de geração de caixa (FCF de US$ 50 milhões ou mais para US$ 150 milhões ou mais);
- Nesse sentido, embora os gargalos relacionados à cadeia de suprimentos permaneçam como riscos (a administração indicou o limite inferior do guidance de entregas como uma suposição mais razoável), a empresa reiterou suas expectativas de que as margens cheguem ao limite superior da faixa de guidance para este ano, uma indicação positiva dos esforços de redução de custos da empresa, em nossa opinião;
- Mantemos nossa postura positiva em relação à Embraer;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nova alta dos juros? Discussão sobre expansão de gastos em 2023 coloca questão no radar do mercado (Estadão);
- Nubank tem lucro líquido de US$ 7,8 milhões no 3º tri, ante prejuízo de US$ 34,4 milhões um ano antes (Valor);
- Méliuz vai pedir registro de companhia aberta e listagem da operadora da Bankly (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- É preciso avaliar tributação das gigantes da tecnologia, diz Paulo Bernardo (Valor);
- Bolsas da Ásia fecham em alta com destaque para ações de tecnologia e setor imobiliário (Valor);
- Transição: grupo estuda caminhos para baratear acesso à internet (Agência Brasil);
- Folha mais enxuta entra no planos das ‘Big Techs’ (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Dona da Shopee tem prejuízo menor do que o esperado e ações disparam (Bloomberg);
- Estée Lauder compra a Tom Ford por US$ 2,3 bi e licencia a marca à italiana Zegna (Valor);
- Dona da Riachuelo conclui oferta de R$ 300 milhões em debêntures (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Chuvas na América do Sul oferecem esperança de alívio nos preços mundiais de alimentos – Bloomberg;
- México passará a importar carne suína do Brasil – Valor;
- Agro
- Trigo sobe em Chicago após ofensiva russa na Ucrânia – Valor;
- Lucro líquido da AgroGalaxy caiu 66% no 3º trimestre – Valor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Volume negociado na BBCE cresce 51% em outubro (Canal Energia);
- GNL na Alemanha (Valor Econômico);
- Opep relata incerteza sobre mercado de petróleo em relatório mensal (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Esquenta para a Copa do Mundo
- A partir de técnicas diversas de machine learning e big data , coletamos informações sobre as características e classificações em rankings das 32 seleções nacionais para mapear quais fatores nos ajudariam a prever o próximo vencedor da Copa do Mundo. Com base em um modelo, que prevê qual equipe vencerá cada confronto, combinado a 25.000 simulações, traçamos o cenário mais provável para a competição, com probabilidades de cada equipe progredir tanto na fase de grupos quanto nas eliminatórias, chegar às finais e, eventualmente, ser campeão;
- Já vimos que, para alegria do povo, o Brasil tem chances estatísticas de vencer a Copa este ano. E se a competição fosse de indicadores econômicos? De forma lúdica, nosso time de economia apresenta uma análise peculiar: se a disputa na Copa do Mundo do Catar fosse determinada pela variação real cumulada do PIB desde a última edição da competição (Rússia 2018), quem “levantaria o caneco”?
- O brasileiro não vai sofrer só na hora de torcer pela Seleção, mas também na hora de pagar a conta. Os itens mais consumidos durante a Copa chegaram a registrar altas de até 100 desde a última edição. Vai torcer fora de casa? Você vai gastar cerca de 15% mais para comprar a cerveja e +20% para água e refrigerante. A inflação é levemente menor em comparação à compra no supermercado, mas vale lembrar que, na média, consumir fora do domicílio é 15% mais caro;
- A FIFA estima que mais de 5 bilhões de pessoas assistirão a pelo menos uma parte da Copa. A estimativa reforça que o futebol continua sendo o esporte mais popular do mundo, gerando forte interesse em 40% da população global. Considerando 13 nações, que juntas representam 5% da população mundial e mais de 60% do PIB global, o futebol aparece como um dos três esportes mais populares em 10 delas;
- A Copa do Mundo da FIFA é o evento mais assistido do mundo, reunindo diversas narrativas, e jogando luz sobre temáticas importantes. No centro de muitas discussões ao longo do evento, destacamos o tema ESG. À medida que o mundo caminha para alcançar emissões líquidas zero até 2050, em um último esforço para limitar o aquecimento global a 1,5 C, vemos que megaeventos temporários, como a Copa, estão cada vez mais em discussão dado o uso intenso de recursos. Isso posto, nesta seção do relatório buscamos explorar a sustentabilidade do evento através de 3 tópicos chave, além de entender os potenciais desafios e oportunidades ESG durante a preparação, execução e pós realização da Copa no Catar;
- A Copa do Mundo é um dos, se não o evento mais importante para os brasileiros Nos dias em que o Brasil joga, as aulas são canceladas, o trabalho adiado e todos se reúnem em escritórios, bares, restaurantes ou nas suas próprias casas para assistir ao jogo da seleção Se tudo para, o mercado também para? Nesse relatório, vamos explorar se a Copa do Mundo afeta o comportamento do mercado e o que nos espera nas próximas semanas;
- Jogo na TV, amigos reunidos, amendoim e, é claro, cerveja. Essa é uma imagem que muitos brasileiros tendem a associar a uma Copa do Mundo. Mas será que o evento de fato “mexe ponteiros” para as fabricantes de bebidas no Brasil?
- Por falar em bares e Copa, um segmento que pode ser beneficiado pelos jogos é o varejo alimentar, pois os consumidores costumam frequentar bares e restaurantes (que são atendidos pelos atacados e atacarejos) ou ficar em casa para assistir aos jogos, fazendo compras, seja no atacarejo seja no supermercado;
- Clique aqui para acessar nosso relatório completo.
Pesquisa com assessores XP: Risco fiscal é visto como o maior risco para a Bolsa
- Outubro foi um mês mais volátil do que o resto do ano, marcado pelo primeiro e segundo turnos das eleições no Brasil. Segundo os assessores, 82% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (+18p.p. M/M), 15% possui entre 25% e 50% (-15p.p. M/M), 3% entre 50% e 75% (-1p.p. M/M) e por fim, 0% entre 75% e 100% (-2p.p. M/M);
- O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam aumentar a alocação em Renda Variável ficou em 19% dos clientes, uma queda de 15p.p. Já o percentual dos clientes que pretendem diminuir suas alocações aumentou em +3p.p. M/M atingindo um patamar de 13%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 68%, +12p.p. M/M. Por fim, 19% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, -15p.p. M/M;
- Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (76%, -2p.p. M/M); 2) Fundos Imobiliários (64%, -3p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (63%, +2p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (50%, -7p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (34%, +10p.p. M/M); 6) Criptoativos (15%, -2p.p. M/M); 7) Fundos de Renda Variável (9%, -14p.p. M/M); e 8) Ouro (3%, -1p.p. M/M);
- Perspectivas quanto ao Ibovespa melhoraram, maioria acredita que em 120 mil pontos até o final do ano. Segundo a pesquisa desse mês, 45% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2022, uma queda de -3p.p. com relação a última pesquisa realizada em outubro. Em seguida, 40% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, um aumento de +9p.p. M/M. A média de palpites calculada foi de 121.044 pontos, uma queda de -2,1% em relação a outubro (123.582 pontos na pesquisa passada);
- Em relação aos riscos, o destaque agora são os riscos fiscais, chegando a 35%, um aumento de +22 p.p M/M. Riscos relacionados as eleições presidenciais foram vistos como a segunda maior preocupação em 27% (+3p.p. M/M), seguido de desaceleração econômica global com 21% (-17p.p. M/M);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Walmart supera estimativas, aumenta projeções e reduz excesso de estoques
- Walmart supera estimativas, aumenta projeções e reduz excesso de estoques;
- Sea Limited reporta prejuízo menor que o esperado;
- Amazon estaria planejando demitir cerca de 10.000 funcionários;
- Capitalização relativa entre grandes bancos e big techs vem aumentando em 2022;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Criptoativos
Principais notícias
- Hoje em Criptos | Usuários sacam US$ 2,6 bilhões da Binance
- Binance e outras exchanges removem pares de negociação do FTT de suas plataformas (Cointelegraph);
- FTX enfrenta investigação criminal nas Bahamas (InfoMoney);
- Usuários sacam US$ 2,6 bilhões da Binance (InfoMoney);
- Crypto.com passa por problemas de saques (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Maior parte das empresas brasileiras está preparada para lidar com incertezas em 2023, diz Fitch (Valor Econômico);
- Crescimento requer coerência fiscal e reformas, diz Campos (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- A Hapvida aprovou emissão de R$ 1,2 bilhão em debêntures para lastro de CRI (Broadcast);
- Dona da Riachuelo conclui oferta de R$ 300 milhões em debêntures (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Qual o Risco de Investir em Fundos Imobiliários de Papel? (The Capital Advisor);
- XP Crédito Agrícola (XPCA11): aposta em portfólio de CRAs setorial e geograficamente diversificado (Expert XP);
- FIIs têm perdas de até 4,5% em novembro; por que a volatilidade aumentou tanto e tão rapidamente? (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Lula deve discursar hoje na COP27 | Café com ESG, 16/11
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em alta de +0,8% e +0,6%, respectivamente;
- Do lado das empresas, os frigoríficos JBS e Marfrig, a trading Amaggi e outras multinacionais com forte presença no Brasil, firmaram uma aliança na COP27, onde se comprometem a atuar ao longo de toda a sua cadeia de fornecimento para evitar que a temperatura global aumente mais que 1,5°C no fim do século;
- Na política, (i) em seu aguardado discurso de hoje, na COP27 em Sharm El Sheik, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve dizer que segurança alimentar e segurança climática estão conectadas e que é preciso enfrentar a crise do clima de modo a combater a pobreza e a fome – ele também deve cobrar liderança, mais ambição e solidariedade real dos países mais responsáveis pela emergência climática aos mais vulneráveis e sem recursos; e (ii) o presidente Joe Biden anunciou ontem que uma agência americana fará novo investimento de US$ 30 milhões (R$ 158 milhões) na empresa de mineração TechMet para transformação de minerais estratégicos níquel e cobalto no Brasil, como parte da estratégia da Casa Branca de reduzir a dependência de cadeias de valor dominadas pela China;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!