IBOVESPA +0,35% | 158.473 Pontos
CÂMBIO +0,12% | 5,52/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana em queda de 1,4% em reais e 3,6% em dólares, aos 158.473 pontos.
Entre os destaques positivos, Brava (BRAV3, +13,8%) teve forte desempenho, repercutindo notícias sobre uma possível venda de três poços de gás para a Eneva (ENEV3, -3,1%). Apesar de a companhia posteriormente negar a existência de negociações em andamento, o papel manteve a trajetória de alta.
Na ponta negativa, Direcional (DIRR3, -13,0%) recuou após o início da negociação ex-dividendos de suas ações.
Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura ao longo da curva, refletindo a reação do mercado as incertezas políticas acerca do cenário eleitoral. As taxas de juro real apresentaram leve alta, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 7,92% a.a. (vs. 7,76% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (-0,1 bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,78% (+14 bps); DI jan/29 em 13,25% (+23 bps); DI jan/31 em 13,54% (+22,5 bps); DI jan/35 em 13,63% (+19 bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,48% (-3,88 bps vs. pregão anterior), enquanto os de 10 anos em 4,14% (-3,64 bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira (22), os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,4%; Nasdaq 100: +0,6%), com investidores se preparando para uma semana mais curta devido ao feriado de Natal. O movimento ocorre após uma semana levemente positiva, na qual o S&P 500 e o Nasdaq acumularam ganhos de +0,1% e +0,5%, respectivamente, impulsionados por uma recuperação ações de tecnologia. O foco segue na capacidade das ações ligadas à inteligência artificial de sustentar a recente recuperação até o fim do ano, em meio a rotações para setores mais baratos e dúvidas sobre a ocorrência de um tradicional “Santa Claus rally”.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,2%), devolvendo parte do otimismo observado na sessão anterior, quando o índice atingiu máxima histórica intradiária. Entre os destaques, ações da Stellantis recuam após o encerramento de uma investigação antitruste na Itália, enquanto papéis da Abivax sobem com rumores de aquisição. No mercado de commodities, ouro e prata renovam máximas históricas, refletindo busca por proteção.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,4%; CSI 300: +1,0%), após o PBoC manter inalteradas as taxas de juros de 1 e 5 anos, em linha com as expectativas. A decisão reforça a estratégia de estímulo gradual da autoridade monetária, em meio a sinais ainda mistos de atividade econômica. No restante da Ásia, os mercados acompanharam o tom positivo nos EUA, com destaque para Japão e Coreia do Sul.
IFIX
O índice de fundos imobiliários (IFIX) encerrou a última semana em alta de 0,28%, impulsionado pelos fundos de tijolo, que avançaram 0,26%, com destaque para shoppings (+0,30%) e lajes corporativas (+0,41%), além dos fundos de papel, que registraram ganho de 0,36%. A semana foi marcada por elevada volatilidade do índice, influenciada pelo cenário político, que permaneceu no radar dos investidores e contribuiu para o movimento de abertura da curva de juros.
Economia
O banco central da China manteve as taxas de referência para empréstimos (LPR) em níveis historicamente baixos. A LPR de um ano, referência para novos empréstimos, permanece em 3,00%, enquanto a de cinco anos, usada para definir taxas hipotecárias, está em 3,50%. No Brasil, o Congresso aprovou o Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões.
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Economia
Congresso aprova Orçamento de 2026
- O banco central da China manteve as taxas de referência para empréstimos (LPR) em níveis historicamente baixos. A LPR de um ano, referência para novos empréstimos, permanece em 3,00%, enquanto a de cinco anos, usada para definir taxas hipotecárias, está em 3,50%. Ambas as taxas estão nesse nível pelo sétimo mês consecutivo. A decisão ocorre em meio à desaceleração econômica, com indicadores de consumo, produção industrial e investimentos abaixo das expectativas. O governo indica reforço do estímulo fiscal por meio da emissão de títulos especiais e medidas para impulsionar consumo, buscando sustentar a meta de crescimento em torno de 5%;
- No Brasil, o Congresso aprovou o Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões, dentro da meta fiscal definida pelo arcabouço, que admite resultado entre zero e R$ 68,5 bilhões. A exclusão parcial de precatórios abriu espaço fiscal de R$ 13,8 bilhões. As emendas parlamentares somam R$ 61 bilhões, enquanto o Fundo Eleitoral foi fixado em R$ 4,9 bilhões e o Fundo Partidário em R$ 1,4 bilhão. O limite das despesas primárias da União será de R$ 2,428 trilhões, com aumento nominal de 7,98%. O texto agora segue para sanção presidencial;
- No cenário internacional, a agenda dos Estados Unidos contará com a publicação da geração de empregos no setor privado (relatório ADP) de novembro e a segunda leitura do PIB do 3T25, ambos na 3ª-feira. No Brasil, o destaque será o IPCA-15 de dezembro (3ª-feira), para o qual esperamos leve aceleração frente ao mês anterior, devido a menor deflação em alimentação e altas proeminentes em passagens aéreas. Além disso, o banco central divulgará as estatísticas de crédito de novembro (6ª-feira).
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Fed’s Hammack says there’s no need to change interest rates for months, WSJ reports (CNBC);
- Brasil, o campeão mundial de gastos com juros (Valor Econômico);
- Controladoras e BTG avaliam injeção de R$ 10 bi na Raízen, diz agência (Globo Rural);
- Moody’s Local Brasil eleva os ratings de BR Partners para AA.br; perspectiva estável (Moody’s Local);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- IFIX supera barreira dos 3.700 pontos e renova máxima; MXRF11 dispara (FIIs);
- Fundos imobiliários intensificam operações de venda e captação na reta final do ano (FIIs);
- IFIX avança 18% no ano, mas FIIs na contramão acumulam desconto de até 80%; por quê? (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Governo colocará em vigor até junho de 2026 o programa Selo Verde para certificação sustentável | Café com ESG, 22/12
- O mercado fechou a semana passada em território negativo, com o IBOV recuando 1,43% e o ISE 4,00%. No pregão de sexta-feira, o Ibovespa e o ISE registraram leve alta de 0,35% e 0,19%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) quase 60 grandes projetos de hidrogênio de baixas emissões de carbono, inclusive das petrolíferas BP e ExxonMobil, foram cancelados ou engavetados em 2025, diante das incertezas com as políticas públicas, da falta de compradores e do impacto dos custos cada vez maiores para o setor – os projetos cancelados ou suspensos tinham uma capacidade de produção anual somada de 4,9 milhões de toneladas, segundo dados da S&P Global; e (ii) uma reformulação do mercado de eletricidade da China está impulsionando a economia do armazenamento de energia justamente quando a demanda internacional dispara, desencadeando um boom para os fabricantes chineses de armazenamento de energia que já dominam globalmente – segundo estimativas, as empresas chinesas estão no caminho para um salto de 75% este ano nas remessas globais de células de baterias de íon-lítio para armazenamento de energia;
- Na política, o governo vai colocar em vigor, até junho de 2026, o programa Selo Verde, que estabelecerá diretrizes nacionais para a certificação e a padronização de produtos e serviços sustentáveis – a iniciativa pretende criar um referencial único para que empresas de qualquer porte, localização ou segmento econômico possam comprovar, de forma transparente, seu compromisso com a sustentabilidade;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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