IBOVESPA -0,37% | 127.128 Pontos
CÂMBIO +0,44% | 5,73/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana passada em queda de 0,9% em reais e 0,6% em dólares, aos 127.128 pontos.
O destaque positivo da semana foi a Caixa Seguridade (CXSE3, +6,6%), impulsionada pela divulgação dos resultados do 4º trimestre de 2024 da companhia (veja nosso comentário aqui).
Por outro lado, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3, -13,4%) esteve entre as maiores quedas após um banco de investimentos rebaixar a ação de Neutro para Venda, além da repercussão dos resultados do 4T24 da companhia (veja o comentário dos nossos analistas aqui).
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com fechamento nos vértices curtos e intermediários, e abertura na parte longa da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -45,50 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para – 12,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho de inclinação. As taxas de juro real tiveram redução, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,58% a.a. (vs. 7,66% a.a. na semana anterior). DI jan/26 encerrou em 14,52% (- 25bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,38% (- 34,5bps); DI jan/29 em 14,3% (- 15,5bps); DI jan/31 em 14,39% (- 5bps); DI jan/35 em 14,39% (- 8bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,4%), recuperando-se da queda da semana passada, enquanto o mercado aguarda os resultados da Nvidia na quarta-feira. As taxas das Treasuries também estão em alta pela manhã, com investidores à espera de dados econômicos, incluindo informações sobre o setor imobiliário.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,2%), reagindo a novas pesquisas sobre a eleição federal alemã. Na China, os mercados encerraram em queda (CSI 300: -0,2%; HSI: -0,6%), impactados pelo pior pregão do ano do S&P 500 na sexta-feira, em meio a dados econômicos dos EUA que apontaram para uma desaceleração da economia e uma inflação persistente.
IFIX
O índice IFIX registrou uma alta de 2,94%. Os FIIs de papel que compõem o índice tiveram um desempenho médio de 2,85%, enquanto os FIIs de tijolo apresentaram uma performance média de 2,84% no mesmo período. O movimento de alta foi impulsionado pelo fechamento da curva de juros, dado a correlação negativa entre o IFIX e curva de juros futura.
Economia
A Alemanha foi às urnas neste final de semana para eleger os membros do parlamento federal, que posteriormente define o novo chanceler. A União Democrata-Cristã (CDU), partido conservador, obteve o maior apoio. Na Zona do Euro, a segunda leitura da inflação ao consumidor de janeiro apontou para 2,5% no acumulado em 12 meses.
Na agenda internacional desta semana, destaque para a divulgação do deflator PCE (sigla para despesas de consumo pessoal) nos Estados Unidos referente a janeiro – índice de inflação chave para a condução da política monetária do Fed. Além disso, haverá a publicação da 2ª leitura do PIB dos Estados Unidos. O mercado aguarda também anúncios sobre tarifas de importação pelo governo norte-americano, que podem afetar os preços de ativos financeiros de maneira relevante.
No Brasil, o protagonismo fica com o IPCA-15 de fevereiro – após alívio em janeiro, estimamos elevação significativa no item energia elétrica, devido à reversão do efeito do bônus de Itaipu, e em combustíveis, como reflexo da majoração do ICMS no mês corrente. Além disso, reajustes em mensalidades escolares devem trazer impacto relevante. Do lado da atividade econômica, os dados do Caged e da Pnad Contínua estarão no centro das atenções, particularmente a dinâmica dos rendimentos do trabalho. A arrecadação tributária federal e o resultado primário do governo central também podem ser divulgados (ainda sem data confirmada).
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Economia
Agenda repleta de indicadores nesta semana
- A Alemanha foi às urnas neste final de semana para eleger os membros do parlamento federal, que posteriormente define o novo chanceler. A União Democrata-Cristã (CDU), partido de direita, obteve o maior apoio. O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve o segundo maior número de votos. Já a centro-esquerda (SPD), do agora ex-chanceler Olaf Scholz, ficou em terceiro. O partido vencedor vai precisar fazer uma coalizão com uma ou mais siglas para conseguir a maioria do parlamento.
- Na Zona do Euro, a segunda leitura da inflação ao consumidor de janeiro apontou para 2,5% no acumulado em 12 meses. O núcleo de inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, permaneceu em 2,7% pelo quinto mês consecutivo, atingindo seu nível mais baixo desde o início de 2022. A inflação segue acima da meta de 2%. Em termos mensais, os preços ao consumidor caíram 0,3% em janeiro, após um aumento de 0,4% em dezembro.
- Na agenda internacional desta semana, destaque para a divulgação do deflator PCE (sigla para despesas de consumo pessoal) nos Estados Unidos referente a janeiro – índice de inflação chave para a condução da política monetária do Fed. Além disso, haverá a publicação da 2ª leitura do PIB dos Estados Unidos. O mercado aguarda também anúncios sobre tarifas de importação pelo governo americano, que podem afetar os preços de ativos financeiros de maneira relevante.
- No Brasil, o protagonismo fica com o IPCA-15 de fevereiro – após alívio em janeiro, estimamos elevação significativa no item energia elétrica, devido à reversão do efeito do bônus de Itaipu, e em combustíveis, como reflexo da majoração do ICMS no mês corrente. Além disso, reajustes em mensalidades escolares devem trazer impacto relevante. Do lado da atividade econômica, os dados do Caged e da Pnad Contínua estarão no centro das atenções, particularmente a dinâmica dos rendimentos do trabalho. A arrecadação tributária federal e o resultado primário do governo central também podem ser divulgados (ainda sem data confirmada).
Empresas
Natura&Co. (NTCO3): Data Expert: Etiqueta XP – Beleza #18
- Essa é a #18 edição do nosso Etiqueta XP, um relatório em que acompanhamos os preços e as comunicações da Natura, Avon e O Boticário;
- Nossas principais conclusões foram: i) Como mencionado anteriormente (link), a Avon iniciou os aumentos de preços deste ano (+6% no acumulado do ano), seguida pela Natura e Eudora (+5%), com O Boticário logo atrás (+3%); ii) A estratégia de omnicanalidade parece estar relativamente equilibrada nas marcas; iii) As iniciativas promocionais diminuíram, resultando em poucos descontos na revista deste ciclo, embora Avon e Natura se destaquem como os players mais agressivos em outros canais; iv) Olhando à frente, não se esperam novos aumentos de preços no próximo ciclo; e v) Em relação à Onda 2 no México, o feedback online mostra que as consultoras parecem insatisfeitas com a comunicação pouco clara e problemas de ruptura de estoque;
Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vestibular XP: Prévia de Resultados do 4T24
- Esperamos que as empresas de educação apresentem resultados neutros em geral no 4T24, mas com a Cogna como destaque, já que ela deve entregar seu guidance com base em uma sólida expansão da receita e das margens. Em nossa opinião, os principais destaques são:
- As empresas devem apresentar um momento de receita impulsionado por temporadas positivas de captação em 2024 e algumas melhorias leves no ticket médio;
- Expansão de margem apoiada por ganhos de eficiência e níveis controlados de PDD e marketing; enquanto que, por outro lado,
- As despesas financeiras líquidas devem permanecer como um vento contrário para o lucro líquido.
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M. Dias Branco (MDIA3) | Revisão de Resultados do 4T24: Um Resultado Não Tão Animador
- A MDIA reportou lucros fracos, com um resultado de baixa qualidade. A receita líquida aumentou sequencialmente 4% para R$ 2,4 bilhões, impulsionada por um aumento de 1% T/T nos preços e um aumento de 3% T/T nos volumes, tudo em linha com a XPe.
- O aumento sequencial nos volumes foi tímido, em nossa visão, especialmente considerando as comparações fáceis e ainda -10% A/A. O EBITDA ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, foi de R$ 256 milhões (+12% T/T), em linha com o Consenso BBG e +9% XPe. O resultado positivo, no entanto, foi impulsionado por uma subvenção fiscal maior do que o antecipado (maior % da receita líquida desde o 2T23), enquanto os custos de commodities, embalagens e fixos foram maiores.
- Por outro lado, recebemos bem a nova política de pagamento de dividendos da empresa, pois a maior distribuição de caixa aos acionistas está alinhada com a sólida posição do balanço, em nossa visão. Esperamos uma reação positiva para as ações, mas o desempenho final dependerá da teleconferência da MDIA.
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Lojas Renner (LREN3): Atualizando as nossas estimativas após o 4T24
- Ontem, a Lojas Renner divulgou seus resultados do 4T e realizou sua videoconferência de resultados hoje;
- Assim, aproveitamos a oportunidade para atualizar nosso modelo considerando: (i) margens brutas menores, pelos efeitos negativos de Ajuste a Valor Presente (AVP), juntamente com uma mensagem mais cautelosa em relação à pressão de custos sendo repassada aos preços; (ii) pagamentos de bônus mais altos, já que consideramos 2024 como um ano normalizado; e (iii) melhores resultados da Realize, com menores despesas operacionais e taxas de inadimplência;
- Como resultado, reduzimos nossas estimativas para 2025-26, enquanto ajustamos nosso preço-alvo para o final de 2025 para R$14,0/ação, de R$15,0;
- Mantemos nossa recomendação Neutra;
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PagBank (PAGS): Trimestre positivo e guidance de lucro por ação para 2025 acima do consenso do mercado | Revisão 4T24
- O PagBank registrou mais um conjunto de resultados positivos. O lucro líquido totalizou R$ 599 milhões, com crescimento de 12,8% T/T e 22,7% A/A. Como resultado, o lucro total do ano foi de R$ 2,1 bilhões, 28% superior ao de 2023, implicando um ROAE anualizado de 16,5% no trimestre (+50 bps A/A);
- O principal destaque foi, mais uma vez, o TPV, que cresceu 7% sequencialmente (+28,4% A/A) e encerrou o trimestre em R$ 146 bilhões. Com isso, a receita líquida atingiu R$ 5,1 bilhões. No setor bancário, os resultados do trimestre continuaram positivos, impulsionados pelos depósitos e pela melhoria da carteira de crédito. O NPL90+ caiu para 2,3%, refletindo o aumento da participação de linhas garantidas no portfólio. As métricas financeiras evoluíram e a taxa de imposto efetiva mais baixa impulsionou o lucro líquido;
- Apesar do ano positivo, não vemos isso como um gatilho potencial para a valorização das ações da Pags. Dado o cenário macroeconômico atual, acreditamos que a capacidade de reajustar preços seja essencial para os investidores. À medida que os resultados dessas iniciativas começarem a se materializar, os investidores poderão recuperar a confiança nas ações do setor;
- Ainda assim, reforçamos nossa recomendação de Compra e o preço-alvo de US$ 12,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Utilities: Aneel libera contratos provisórios para renovação das concessões de distribuição
- A Aneel liberou os contratos provisórios para a renovação das concessões de distribuição;
- Destacamos a mudança na cláusula que exigia que as concessionárias retirassem ações judiciais;
- Além disso, foram esclarecidos certos elementos relacionados a perdas em áreas de risco e à migração do regime regulatório;
- Também foram mantidas definições anteriores sobre limitações de dividendos, compartilhamento de infraestrutura, e diversos itens foram deixados para deliberação regulatória futura;
- No geral, consideramos a questão das ações judiciais como o ponto mais importante, e aparentemente foi resolvida, e esperamos que as concessões de distribuição sejam renovadas no 3T25;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Governo tem de tomar medidas mais eficazes de combate aos preços altos dos alimentos: Lula disse que vai chamar os atacadistas para resolver a questão, mas os atacadistas não controlam os principais fatores da alta (Estadão);
- Renner despenca com decepção na margem bruta, queda no lucro e bônus gordo (Brazil Journal);
- Desafio da Shein para IPO aumenta cada vez mais após resultados de 2024, diz jornal (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Copel exerce direito de compra em fatia de usina da Neoenergia e revende participação integral à Energo Pro (Valor Econômico);
- Parques eólicos e solares são ‘desligados’ para evitar sobrecarga e cobram ressarcimento que pode pesar na conta de luz (O Globo);
- ONS: consumo no Sudeste dispara e deve fechar fevereiro em alta de 7,9% (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Germany’s conservatives declare victory in Berlin. Now the hard work begins (CNBC);
- Setor imobiliário negocia R$ 44 bi em dívidas (Valor Econômico);
- Com troca de dívidas, Raízen deve manter alavancagem (GloboRural);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Alugar escritório ficou mais complexo, diz CEO de consultoria imobiliária (Folha d. SP);
- Das fábricas aos escritórios: Barra Funda volta a atrair inquilinos corporativos (Metro Quadrado);
- Fundos imobiliários têm ‘janela rara’ de oportunidade, segundo gestor da Kinea (MoneyTimes);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Conferência da ONU sobre biodiversidade será retomada amanhã em Roma | Café com ESG, 24/02
- O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 0,9% e 2,1%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,4% e o ISE 0,6%;
- No Brasil, o governo abrirá hoje o processo seletivo de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de drenagem urbana, contenção de encostas, saneamento básico e mobilidade urbana – a medida deve envolver investimentos da ordem de R$ 22,6 bilhões, entre recursos orçamentários e de financiamento;
- No internacional, (i) a Conferência da ONU sobre biodiversidade, a COP 16, será retomada amanhã (25) por representantes de 190 países em Roma, na Itália – em contexto, a conferência foi interrompida em Cali, na Colômbia, em outubro do ano passado, por falta de quórum e sem acordo sobre o financiamento da destruição da natureza e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Marco Geral da Biodiversidade; e (ii) a gigante chinesa de baterias Contemporary Amperex Technology (CATL) colaborará com a Volkswagen no desenvolvimento de baterias para veículos elétricos (VEs), novos materiais e outras peças automotivas, à medida que a montadora busca se adaptar ao mercado competitivo e em rápida evolução dos VEs – a Volkswagen afirmou que a parceria com a CATL ajudará a fornecer melhores soluções de baterias aos seus clientes, apoiar a sua cadeia de abastecimento e satisfazer melhor as necessidades crescentes do mercado de elétricos;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Política de biocombustíveis no Brasil e EUA; Coreia do Sul avança em nuclear e renováveis | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) a decisão do CNPE de adiar o aumento obrigatório da mistura de biodiesel no diesel; (ii) a pressão de grupos de petróleo e biocombustíveis dos EUA para que o governo aumente a parcela de renováveis no país; e (iii) a nova política energética da Coréia do Sul;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.

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