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XP Morning Call 07/05/2019: Guerra comercial, resultados 1T e Vale

Diariamente compilamos e analisamos diversas notícias e publicamos um relatório com comentários relativos às notícias relevantes para nossa cobertura, assim como eventos importantes para monitorar no cenário político e macroeconômico, tanto no Brasil quanto no mundo, e seus respectivos impactos para a bolsa brasileira.

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Tópicos do dia

Brasil

  1. Política Brasil: Comissão especial começa hoje os trabalhos; COAF com Moro

Internacional

  1. Vice-Premier Liu He planeja visitar os EUA para enfrentar ameaça tarifária

Empresas

  1. Ambev (ABEV3): Resultados sólidos do 1T19; Destaque positivo para volumes no Brasil 
  2. Magazine Luiza (MGLU3): Resultados sólidos no 1T19
  3. Vale (VALE3): Justiça suspende Brucutu novamente

Resumo

Guerra comercial, resultados 1T e Vale

Bolsas europeias e futuros nos EUA operam em campo negativo nesta manhã de terça-feira, mesmo com a China confirmando a participação de seu Vice Premier na negociações comerciais em Washington nesta semana. Bolsas Asiáticas sobem 0,5-1%, após forte queda de 2,5-6% ontem.

O mercado aguarda pelo próximo desenvolvimento da disputa comercial entre EUA e China. A China confirmou que seu Vice Premier participará das negociações comerciais nos EUA nos dias 9 e 10 de maio, entretanto, após o anúncio, o representante comercial americano declarou que os EUA ainda planeja aumentar as tarifas, o que traz incerteza adicional.

Nosso estrategista global, Alberto Bernal, destaca que a situação escalou materialmente, e uma reversão de curto prazo parece difícil, destacando que se os EUA for adiante com as tarifas, a China deveria retaliar, aumentando ainda mais a percepção de risco global.

No curto prazo, após a recente escalada na tensão, Bernal acredita que apenas um acordo comercial de fato traria alívio aos mercados. Entretanto, no longo prazo, reiteramos nossa visão de que guerras comerciais não tem vencedores, com a China preocupada com o seu crescimento e o Trump de olho nas eleições de 2020.

Portando, acreditamos que a China e os EUA devem, eventualmente, chegar a um consenso nas negociações comerciais. Quanto tempo levará para chegarmos a esse resultado final dependerá de quão intensa for a pressão do mercado.

No Brasil, a Comissão Especial, que analisa a reforma da previdência na Câmara, começará hoje os trabalhos e deve aprovar o calendário com uma série de audiências públicas ao longo do mês de maio. Paulo Guedes pode ir à Comissão amanhã. Depois serão ouvidos especialistas à favor da reforma e representantes de entidades contra a proposta do governo.

Um risco no caminho é a necessidade de aprovar até junho no Congresso os chamados ‘créditos suplementares’ para evitar um apagão do governo ou a violação da ‘regra de ouro’, considerada crime de responsabilidade, como o que foi utilizado formalmente no impeachment de Dilma Rousseff.

Do lado das empresas, a Ambev reportou sólidos resultados no 1T19, com destaque positivo para volume de cerveja e bebidas não alcoólicas no Brasil, que cresceram 11,3% A/A (vs. XPe 5%, consenso em 6-10%) e 16% A/A (vs XPe de 8%), respectivamente.

A Magazine Luiza também reportou sólidos resultados no 1T19, apesar de queda de margens, impulsionada pela aceleração do e-commerce, enquanto que a Unidas (LCAM3) reportou resultados fortes e acima das expectativas, impulsionados pelo segmento de aluguel de carros (volume +61% A/A).

A Vale anunciou ontem que foi intimada por decisão judicial a paralisar novamente as operações de Brutucu, suspendendo decisão do MP de MG em março, que autorizava a retomada. Brucutu representa 30mt, levando para 93mt as operações suspensas (40mt voluntariamente, 53mt devido à decisão judicial).

No setor aéreo, a Justiça de SP determinou a suspensão do leilão dos ativos da Avianca após pedido da Swissport, que estava agendado para hoje. O leilão está suspenso até que o recurso em questão seja julgado.

Por fim, o preço de celulose de fibra curta caiu essa semana novamente, recuando 1%, ou US$6,4/t, para US$672,16/t, o que apesar de marginal, pode pesar no desempenho das ações da Suzano e da Klabin hoje.


Conteúdo na íntegra

Brasil

Política Brasil: Comissão especial começa hoje os trabalhos; COAF com Moro

  • Comissão especial que analisa a reforma da previdência na Câmara começa hoje os trabalhos e deve aprovar calendário com série de audiências públicas ao longo do mês de maio. Paulo Guedes pode ir à comissão amanhã. Depois serão ouvidos especialistas a favor da reforma e representantes de entidades contra a proposta do governo;
  • O governo decidiu enfrentar os partidos de centro e bancar a manutenção do COAF no Ministério da Justiça, de Sérgio Moro. Há risco real de derrota. Os políticos querem o Conselho no Ministério da Economia. Outra pedra no caminho é a necessidade de aprovar até junho no Congresso os chamados ‘créditos suplementares’ para evitar um apagão do governo ou a violação da ‘regra de ouro’, considerada crime de responsabilidade, como o que foi utilizado formalmente no impeachment de Dilma Rousseff.

Internacional

Vice-Premier Liu He planeja visitar os EUA para enfrentar ameaça tarifária

  • Depois que o presidente Donald Trump aumentou a pressão com planos de aumentar as tarifas sobre produtos chineses, a China está lutando para manter a perspectiva de um acordo comercial. Esta semana, Liu He visitará os EUA para uma nova rodada de negociações;
  • Nos dias 9 e 10 de maio, o vice-primeiro-ministro Liu se reunirá com o representante de Comércio dos EUA Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, porém, ao mesmo tempo a China está preparando tarifas de retaliação sobre as importações norte-americanas caso Trump realize sua ameaça;
  • ​Em meio a sinais indicando que as negociações entre as duas maiores economias do mundo haviam tinho um recuo, o índice Shanghai Composite subiu 0,7% e o dólar subiu com os rendimentos do Tesouro permanecendo estáveis.

Empresas

Ambev (ABEV3): Resultados sólidos do 1T19; Destaque positivo para volumes no Brasil

  • A Ambev reportou sólidos resultados para o 1T19, com destaque positivo para volume de cerveja e bebidas não alcoólicas no Brasil, que cresceram 11,3% A/A (vs. XPe 5%, consenso em 6-10%) e 16% A/A (vs XPe de 8%), respectivamente. O EBITDA ajustado em R$5,1mi foi 4% acima de nossas estimativas e 3% acima do consenso, +7% A/A. A margem EBITDA foi de 40,5%, comparada a nossa estimativa de 38% e 41,1% do 1T18. O lucro líquido normalizado veio em linha com o nosso, em R$2,7mi, aumento de 6% em relação ao ano anterior;
  • A receita líquida de Cerveja no Brasil ficou 5,7% acima da nossa, alta de 15,4% em relação ao ano anterior. O EBITDA ficou 12% acima do nosso, com crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior, com uma contração de margem de 400bps para 42,0% (XPe a 39,6%). O custo foi impactado pelo câmbio e pelo aumento dos preços de commodities, especialmente alumínio e cevada;
  • A receita líquida de bebidas não alcoólicas no Brasil cresceu +25% A/A, 11,4% acima das nossas estimativas. O EBITDA de R$363,7mi foi 41% acima do nosso, crescimento de 32% A/A, com custos mais altos de alumínio sendo compensados por preços mais baixos de açúcar e alavancagem operacional;
  • ​Do lado negativo, a América Latina registrou resultados mais fracos do que o esperado, com volume caindo 10,6% A/A. De acordo com a Ambev, a situação macroeconômica na Argentina permanece desafiadora, e eles continuam vendo volatilidade no mercado, frente à desvalorização da moeda, somado a uma pressão inflacionária, resultando na baixa confiança do consumidor. Mantemos recomendação Neutra.

Magazine Luiza (MGLU3): Resultados sólidos no 1T19

  • A Magazine Luiza reportou resultados sólidos e em linha no 1T19, apesar de queda de margens. A receita líquida reportada de R$ 4.329 milhões foi em linha com as nossas estimativas, com crescimento de 19,8% A/A devido principalmente à aceleração do e-commerce, que teve crescimento das vendas online de 50% A/A, contra a nossa estimativa de 45%. As vendas mesmas lojas de 8% A/A foram abaixo da nossa estimativa de 10%;
  • A empresa reportou lucro bruto de R$ 1.211 milhões no 1T19, em linha com a nossa estimativa, +16,1% A/A. Apesar do crescimento acelerado no lucro bruto, a margem bruta de 28% caiu -89 bps A/A, em linha com o esperado devido ao repasse gradual da Lei do Bem e maior participação do e-commerce;
  • Por fim, o EBITDA reportado veio 2% acima do nosso em R$ 319 milhões com crescimento de 6% A/A. No entanto, a margem EBITDA de 7,4% apresentou queda de 96 bps A/A devido aos investimentos adicionais em melhoria no nível de serviço e aquisição de novos clientes em linha com a estratégia de crescimento da empresa. Mantemos nossa recomendação Neutra para as ações do Magazine Luiza com preço-alvo de R$ 175/ação.

​Vale (VALE3): Justiça suspende Brucutu novamente

  • A Vale anunciou ontem que foi intimada por decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) a paralisar novamente as operações da mina de Brutucu;
  • Tal decisão suspende os efeitos da decisão proferida em 18 de março de 2019, ajuizada pelo MP do Estado de Minas Gerais, que autorizava a retomada das atividades da barragem Laranjeiras e do complexo minerário de Brucutu. Consequentemente, as operações a úmido de Brucutu foram paralisadas, em cumprimento à referida decisão do TJMG;
  • Brucutu representa 30mt de produção, levando para 93mt as operações suspensas (40mt voluntariamente, 53mt devido à decisão judicial). A Vale reafirmou sua estimativa de vendas de minério de ferro e pelotas de 307 – 332mt para 2019, o que já havia sido informado ao mercado, adicionando agora que a expectativa é que elas fiquem entre o mínimo e o centro da faixa;
  • A notícia pode pesar um pouco nas ações da Vale mas, destacamos que uma reversão da decisão novamente é possível no curto prazo e, além disso, com uma série de incertezas em relação à oferta, o preço do minério deve seguir sustentado a níveis acima da normal, o que ajuda a compensar a produção perdida.

Unidas (LCAM3) 1T19: Resultado acima do esperado; Execução no caminho

  • A Unidas reportou números acima das expectativas no 1T19 em geral. O lucro líquido recorrente (com o IFRS 16) foi de ~R$ 83 milhões (+55% a/a), ~5% acima da nossa estimativa e do consenso e impulsionado principalmente por um desempenho acima das expectativas no segmento de aluguel de carros – RAC – (volumes +61% a/a). O impacto não recorrente refere-se a despesas com o pagamento antecipado de linhas de crédito específicas. Apesar do efeito negativo de R$ 13,1 milhões (R$ 8,7 milhões após impostos), o custo médio dessas linhas de dívida era de ~148% do CDI, resultando em custos ~2,5 p.p. mais baixos em relação ao custo da última emissão (de ~109% do CDI);
  • A receita líquida foi de ~R$ 1,03 bilhão (+34% a/a) no 1T19 e o EBITDA atingiu R$ 290 milhões (+13% a/a), em linha com nossas estimativas e acima do consenso. O segmento de RAC apresentou um saudável crescimento de volumes de 61% em relação ao ano anterior, ~10% acima da nossa estimativa e do consenso, resultando em receita líquida acima do esperado no segmento (R$ 223 milhões). No segmento de aluguel de frotas, o volume cresceu 9% em relação ao mesmo período do ano anterior, com aumentos de 8% nas tarifas apesar da queda da taxa de juros no período. Destacamos as margens melhores que as esperadas no segmento RAC (em 45,2%), parcialmente explicadas pelo IFRS 16;
  • Quanto ao segmento de Seminovos, a margem bruta ficou abaixo do esperado, em 7,9%, refletindo a menor participação das vendas no canal de varejo no mix consolidado. A margem EBITDA ficou ligeiramente acima da nossa estimativa, mas abaixo do consenso (atingindo 1,5%). Apesar de um ligeiro aumento na idade média da frota no segmento de aluguel de frotas, destacamos a redução no segmento de RAC (-21% a/a);
  • Em resumo, os resultados do 1T19 foram sólidos e esperamos uma reação positiva do mercado. Reiteramos nosso rating de compra, com um TP de R$ 44,6/ação.

​Preço de celulose de fibra curta recua novamente; Queda de US$6,4/t na semana, para US$672,16/t

  • Depois de uma forte queda nos preços de celulose no final do ano, vimos uma pequena recuperação durante janeiro e fevereiro, mas desde março os preços vêm caindo semana após semana;
  • Na China, os preços de celulose de fibra curta, material produzido pela Suzano, tiveram queda de US$6,4/t na semana, para US$672,13/t. Os preços de fibra longa também tiveram queda, em US$7,2/t para US$697,70/t, ficando o diferencial de preços em US$24,94/t. Na Europa, os preços da celulose de fibra curta tiveram queda de US$1,7/t, para US$951,07/t. Os preços de fibra longa também recuaram, com queda de US$5/t, para 1.065,03/t; 
  • Em nossa visão, as quedas sequenciais dos preços de celulose de fibra curta devem pesar no desempenho das ações da Suzano e da Klabin hoje.

AES Tietê (TIET11): Resultados 1T19 em linha, dividendos propostos de 1,5%; Continua nossa top pick entre as elétricas

  • Em 6 de maio, a AES Tietê registrou um lucro líquido de R $ 62,0 milhões no 1T19, abaixo da nossa estimativa de R $ 77,2 milhões e um consenso de R $ 72,7 milhões (compilado pela Agência Estado). O EBITDA ajustado de R $ 265,5 milhões veio praticamente em linha com nossos R $ 265,8 milhões;
  • A companhia também propôs uma distribuição de dividendos de R$ 0,1613 / unit (yield de 1,5%), ou 102% do lucro líquido. As ações negociarão ex-dividendos em 10 de maio de 2019;
  • Temos uma avaliação neutra dos resultados do 1T19 da TIET, uma vez que os números divulgados vieram em linha com nossas estimativas. Continuamos acreditando que a AES Tietê oferece o melhor risco-retorno entre as elétricas de nossa cobertura, e negocia com um desconto significativo para os pares (dividend yield médio em 2019-21 de 10,3% vs. 6,2% para o setor). Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$14.5/unit.

BR Distribuidora (BRDT3): Margens do 1T19 excedem nossas expectativas, mas por quanto tempo?

  • Em 6 de maio, a BR Distribuidora reportou Lucro Líquido de R $ 477 milhões, abaixo dos nossos R$ 568,8 milhões, mas acima do consenso da Bloomberg de R$ 427 milhões. O EBITDA ajustado de R $ 785 milhões (margem de R$ 80,4 / m3) ficou acima dos nossos R$ 617,7 milhões e do consenso Bloomberg de R$ 748 milhões, refletindo principalmente as maiores margens brutas em quase todas as linhas de negócios, que mais do que compensaram os volumes consolidados -6% abaixo de nossas expectativas. Em particular, destacamos que as melhorias de margem foram mais significativas nos segmentos de Grandes Consumidores e Produtos Especiais; 
  • Temos uma avaliação positiva dos resultados da BR Distribuidora, que vieram acima das nossas estimativas e do consenso. Enquanto elogiamos as melhorias nas margens brutas, advertimos sobre a sustentabilidade dessa abordagem em um mercado de distribuição de combustíveis mais competitivo. Em nossa visão, diante da contínua erosão da participação de mercado, as margens da BR Distribuidora acabarão eventualmente cedendo, seja na forma de descontos ou maiores despesas de marketing, mesmo em um cenário de privatização;
  • Dito isso, ainda acreditamos que os dividendos atrativos das ações devido aos recebíveis da Eletrobrás e um desconto de múltiplo para a Ultrapar justificam uma exposição à ação em portfólios enquanto se aguardam os próximos passos de uma eventual privatização. Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$27/ação.

Aéreas: Leilão dos ativos da Avianca Brasil é suspenso por Justiça de SP

  • O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu nesta segunda-feira suspender o leilão de ativos da companhia aérea Avianca Brasil, que estava marcado para hoje (7 de maio);
  • A suspensão ocorreu por conta de pedido da Swissport, uma das credoras da Avianca, que contestou a realização do leilão afirmando que o plano de recuperação judicial é “baseado na transferência de slots, o que é vedado pela legislação”;
  • Dessa forma, o leilão está suspenso até que o recurso da Swissport passe por julgamento.

Bradesco (BBDC4): Aquisição do BAC Florida Bank

  • O Bradesco anunciou ontem a aquisição do BAC Florida Bank por US$500 milhões, com o objetivo de expandir seu portfólio de serviços para pessoas físicas de alta renda, bem como para clientes corporativos no Brasil e nos EUA. O múltiplo P/B implícito da transação foi de 2,55x;
  • ​O BAC é baseado em Miami, tem mais de 45 anos no setor bancário nos EUA e mais de 10.000 clientes. O banco fornece crédito imobiliário, serviços de gestão de patrimônio, crédito para empresas e Digital Banking. O Bradesco manterá as operações atuais da BAC na Flórida e também expandirá seus negócios para clientes locais e latino-americanos;
  • ​Vemos a aquisição como positiva para o Bradesco, embora não seja financeiramente relevante, uma vez que o banco está comprometido em melhorar sua proposta de valor para o segmento de alta renda. O portfólio de serviços e a base de clientes da BAC são complementares e permitirão ao Bradesco explorar oportunidades rentáveis em uma nova área geográfica. O Bradesco segue como nossa preferência no setor financeiro. 

BB Seguridade (BBSE3): Lucro líquido cresce 20,7% vs 1Q18

  • A BB Seguridade (não coberta) reportou ontem o resultado do 1Q19 com lucro líquido 10% acima do consenso, em R$1 bilhão, maior resultado da história da companhia no período;
  • Os prêmios emitidos foram 15,4% maiores na comparação anual, considerando o resultado da SH2 para o ano todo de 2018. A reestruturação da parceria com a Mapfre foi concluída em novembro;
  • O ROE anualizado foi de 58,9% vs 41,4% no 4Q18. Tal aumento foi influenciado principalmente pelo resultado financeiro, impactado pelo descasamento entre IPCA e IGPM no tri.
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