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EUA caminha para auxílio de US$ 2000 e resultados melhores do que o esperado são destaque no Brasil

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IBOVESPA 0,20% | 119.409 Pontos

CÂMBIO -0,83% | 5,20/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa fechou em alta ontem, renovando sua maior pontuação de fechamento desde janeiro, aos 119.409 pontos, levado especialmente pelo bom humor nos mercados internacionais. No câmbio, o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,83%, para R$ 5,20.

Na mesma linha, as taxas futuras de juros fecharam a terça-feira em queda, principalmente nos vértices mais longos, gerando redução da inclinação na curva. Os motores para o movimento foram o alívio no câmbio, o IGP-M abaixo do piso das projeções e o resultado primário do governo central, divulgado ontem, que veio melhor do que o esperado. DI jan/22 fechou em 2,88%; DI jan/24 encerrou em 5,12%; DI jan/26 foi para 6,08%; e DI jan/28 fechou em 6,68%.

Nessa manhã, mercados globais apontam para cima (EUA +0,4% e Europa +0,2%), após um leve recuo ontem com republicanos no Senado dificultando a aprovação do aumento do auxílio em virtude dos efeitos da pandemia de covid-19 de US$ 600 para US$ 2000. O tema volta a ser discutido nesta quarta-feira, e a ampliação já conta com o apoio de grande número de republicanos. No mercado acionário, o ano se aproxima do fim com ações globais em alta de 14%.

No Brasil, ontem foram divulgados os dados de emprego e renda pela PNAD Contínua do IBGE. A taxa de desemprego (sem ajuste sazonal) em outubro foi de 14,3%, um pouco abaixo das nossas expectativas (14,6%) e abaixo do consenso de mercado (14,7%). No mês de outubro foram criados 1,5 milhão de empregos na comparação com setembro, quando analisados com ajuste sazonal.

Também foi divulgado ontem o resultado primário do Governo Central, que totalizou R$ 18,2 bilhões em novembro, melhor do que o consenso do mercado (R$ 21,9 bilhões). O resultado corresponde a déficit de 9,6% do PIB no acumulado em doze meses, redução em relação aos 9,8% observados em outubro. O número reflete o arrefecimento de gastos em combate à pandemia, de um lado, e a retomada da arrecadação tributária e volta de impostos diferidos no primeiro semestre, do outro.

Na agenda do dia, o destaque no Brasil será a divulgação do resultado do setor público consolidado. Na agenda internacional, teremos a divulgação do ISM Chicago e PMI Industrial e de Serviços na China.

Finalmente, no lado das empresas, a Ser Educacional renegociou suas dívidas, alongando prazos e reduzindo custos. Notícia positiva, mas que não altera perspectivas e, portanto, a nossa recomendação para a companhia. Reiteramos a recomendação de Neutra com preço alvo de R$17,0 por ação. Para conferir o relatório completo, cliquei aqui.

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Internacional

Empresas

  1. Sanepar (SAPR11): Novo Reajuste Tarifário anual de 5,11% é aprovado pelo regulador e entra em vigor a partir de fevereiro, anúncio de cálculos preliminares da revisão tarifária
  2. Ser Educacional (SEER3): Renegociação das dívidas com Itaú e Santander


Veja todos os detalhes

Empresas

Sanepar (SAPR11): Novo Reajuste Tarifário anual de 5,11% é aprovado pelo regulador e entra em vigor a partir de fevereiro, anúncio de cálculos preliminares da revisão tarifária

  • Ontem a Sanepar informou, via fato relevante, que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) redefiniu seu reajuste anual da tarifa de água e esgoto, que estava suspenso desde setembro, em 5,11%. O aumento na cobrança começará a partir de 5 de fevereiro de 2021 e corresponde ao ano de 2019;
  • De início, o reajuste aprovado pela Agepar no fim de agosto era de 9,62%. A aplicação do índice começaria em outubro. Porém, o Governo do estado suspendeu a aplicação do reajuste em setembro;
  • De acordo com a notícias, para reduzir o reajuste da tarifa, a Agepar excluiu provisoriamente a parcela do diferimento referente à revisão tarifária periódica de 2017, que era de 3,4439%. Adicionalmente, houve substituição do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Conforme o órgão regulador, a retirada provisória da parcela de diferimento será analisada no processo de revisão tarifária que ocorrerá em duas partes, em 2021 e 2022;
  • Por fim, a Agepar definiu que a Consulta Pública nº 01/2021 referente à primeira fase da Segunda Revisão Tarifária Periódica (2ª RTP) se iniciará no dia no 04 de janeiro de 2021. Os resultados dos estudos preliminares elaborados pela Agepar apontam para a tarifa básica preliminar, a vigorar no próximo ciclo, no valor de R$ 5,3031/m³. O valor representa uma redução de -2,5882% em relação à tarifa que passará a vigorar em 05 de fevereiro de 2021. Nossa expectativa de tarifa em nossas estimativas era de R$5,3679/m³, ou uma elevação de +2,58%;
  • Consideramos tanto o anúncio do reajuste tarifário de 2020 como o cálculo preliminar dos revisão tarifária de 2021 da Sanepar como negativos. Em primeiro lugar, a remoção do componente de diferimento da revisão tarifária de 2017 e a alteração do indexador de IGP-M para IPCA são sinais negativos de intervenção nas tarifas. Em segundo lugar, ainda que não seja possível saber os motivos dos resultados da revisão tarifária estarem abaixo das nossas estimativas, o fato dos números estarem abaixo do que esperávamos nos inspira cautela. Temos recomendação de Compra nas ações da Sanepar, mas esperamos reação negativa das ações no pregão de hoje.

Ser Educacional (SEER3): Renegociação das dívidas com Itaú e Santander

  • A dívida com o Itaú de R$200 milhões com juros de CDI + 3,4% ao ano, vencimento original em abril de 2022 e amortização em única parcela foi alterada para: juros – CDI + 2,75% ao ano, vencimento – janeiro de 2025 e amortização semestral a partir de julho de 2021;
  • A dívida com o Santander de R$100 milhões com juros de CDI + 3,1% ao ano, vencimento original em maio de 2022 e amortização em única parcela foi alterada para: juros – CDI + 2,90% ao ano, vencimento – dezembro de 2024 e amortização semestral a partir de dezembro de 2021;
  • Notícia positiva, mas que não altera perspectivas e portanto a nossa recomendação para a companhia, reiteramos a recomendação de Neutra com preço alvo de R$17,0 por ação. Para conferir o relatório completo, cliquei aqui.
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