IBOVESPA -0,13% | 101.797 Pontos
CÂMBIO -1,07% | 4,99/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem em queda repercutindo as decisões de juros anunciadas ontem pelo Federal Reserve e pelo Banco Central do Brasil. Nos EUA, o Fed anunciou o aumento da taxa de juros americana em 0,25 p.p. e, no Brasil, a taxa de juros foi mantida em 13,75% pela sexta vez consecutiva. Na agenda de hoje, o mercado aguarda a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) com a expectativa de que o aumento anunciado deverá ser de 0,25 p.p.. Também teremos importantes divulgações da temporada de resultados do 1º trimestre de 2023. Nos EUA, os destaques são Apple, Shopify e Monster Beverage, enquanto no Brasil, teremos os números de Grupo Soma (SOMA3), Assaí (ASAI3), Rumo (RAIL3), Bradesco (BBDC3), Eletrobras (ELET3).
Juros nos EUA
O Fed elevou ontem sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 5,00% e 5,25%, em linha com as expectativas. No comunicado pós-reunião, o Comitê deixou as “portas abertas” para as próximas decisões. Na coletiva de imprensa que sucedeu o anúncio, o Presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que cortar a taxa de juros este ano não seria apropriado caso a previsão de inflação da autoridade monetária esteja correta. Olhando adiante, os mercados precificam que o Fed cortará juros em cerca de 0,75 p.p. até o final de 2023. O cenário projetado pelo nosso time de Economia, entretanto, prevê o início do ciclo de flexibilização monetária apenas no 1º trimestre de 2024, quando deve intensificar o enfraquecimento da atividade local e a redução consistente da inflação.
Juros no Brasil
No Brasil, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% pela sexta reunião consecutiva, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-decisão reforçou a necessidade de “paciência e serenidade na condução da política monetária” para a convergência da inflação à meta. Sobre a economia global, o Copom salientou o cenário desafiador, devido às turbulências recentes no sistema bancário, porém com “contágio limitado das condições financeiras até o momento”. O Copom considera que a atividade econômica local desacelera dentro do esperado, com maior resiliência do mercado de trabalho. O comunicado repetiu que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, embora tenha acrescentado que este é “um cenário menos provável”. Segundo o time de economia da XP, o Copom iniciará um ciclo de flexibilização monetária gradual no segundo semestre e a previsão é um corte de 0,25 p.p. na reunião de agosto, seguido de sucessivos cortes de 0,50 p.p. até a taxa básica atingir 12,00% no final de 2023 e 11,00% no primeiro semestre de 2024.
Brasil
O Ibovespa fechou o dia de ontem em leve queda de -0,13%, aos 101.797 pontos. O dólar, por sua vez, fechou o dia em R$4,99 após queda de -1,1%. As taxas futuras de juros fecharam em queda após a sinalização de que o Fed pode ter interrompido o ciclo de aperto monetário abriu espaço para um recuo moderado nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). DI jan/24 recuou de 13,255% para 13,23%; DI jan/25 caiu de 11,98% para 11,86%; DI jan/26 cedeu de 11,71% para 11,535%; e DI jan/27 passou de 11,79% para 11,60%.
Mundo
Mercados amanhecem em queda. Os futuros americanos S&P 500 e Nasdaq caem -0,1% com a taxa de juros em nível mais alto desde agosto de 2007. Além disso, as preocupações dos investidores em relação aos bancos permanecem, apesar das medidas regulatórias para conter a crise bancária. Notícias de que o PacWest (ticker: PACW) pode ser vendido causou uma queda de 52,5% em suas ações no after hours em NY, o que a transformaria na quarta vítima da crise dos bancos regionais nos Estados Unidos.
Na Europa, os mercados também operam em baixa, aguardando a decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros da União Europeia.
Já na Ásia, as bolsas de Hong Kong e Xangai fecharam em alta impulsionadas pelo setor financeiro e estatais na volta do feriado da China. No entanto, a volta do feriado revelou uma contração inesperada do setor manufatureiro em abril no PMI Caixin, caindo para 49,5 pontos (de 50,3 em março). Adicionalmente, a Alibaba (ticker: BABA) anunciou que está considerando uma oferta pública inicial (IPO) de sua unidade de e-commerce global nos Estados Unidos, para impulsionar o crescimento de seus negócios que incluem as principais marcas Lazada e AliExpress, e competir com a Amazon fora da China.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Ambev (ABEV3): Antes da abertura
Banco Pan (BPAN4): Antes da abertura
Omega (MEGA3): Antes da abertura
Blau (BLAU3): Depois do fechamento
Fleury (FLRY3): Depois do fechamento
AES Brasil (AESB3): Depois do fechamento
Cemig (CMIG3): Depois do fechamento
Auren (AURE3): Depois do fechamento
Eletrobras (ELET3): Depois do fechamento
Engie Brasil (EGIE3): Depois do fechamento
CCR (CCRO3): Depois do fechamento
Rumo (RAIL3): Depois do fechamento
Assaí (ASAI3): Depois do fechamento
Grupo Soma (SOMA3): Depois do fechamento
Petz (PETZ3): Depois do fechamento
Via (VIIA3): Depois do fechamento
Alpargatas (ALPA4): Depois do fechamento
3tentos (TTEN3): Depois do fechamento
Braskem (BRKM5): Depois do fechamento
Bradesco (BBDC4): Depois do fechamento
Calendário do 1T23
Temporada de resultados do 1º trimestre 2023 – o que esperar?
Economia
Fed eleva taxa de juros em 0,25pp e não se compromete com os próximos passos de política monetária; no Brasil, Copom mantém a taxa Selic em 13,75% pela sexta reunião consecutiva
- O Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) elevou ontem sua taxa básica de juros em 0,25pp, para o intervalo entre 5,00% e 5,25%, em linha com as expectativas. No comunicado pós-reunião, o comitê deixou as “portas abertas” para as próximas decisões. Isto posto, não acreditamos em elevações adicionais de juros. Na coletiva de imprensa que sucedeu o anúncio, o Presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que cortar a taxa de juros este ano não seria apropriado caso a previsão de inflação da autoridade monetária esteja correta (3,6% no final do ano, de acordo com o núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal – PCE deflator, em inglês). Olhando adiante, os mercados precificam que o Fed cortará juros em cerca de 0,75pp até o final de 2023. O nosso cenário, entretanto, prevê o início do ciclo de flexibilização monetária apenas no 1º trimestre de 2024, quando devem estar mais claros o enfraquecimento da atividade local e a redução consistente da inflação;
- Conforme publicado no relatório nacional de emprego produzido pela empresa ADP, o setor privado dos Estados Unidos criou 296 mil vagas em abril, a melhor leitura mensal desde julho do ano passado. Este resultado veio consideravelmente acima da geração líquida de 142 mil ocupações em março e da estimativa do mercado de 133 mil. Em relação à abertura setorial, destaque para as adições líquidas em: lazer e hospedagem (154 mil); serviços de educação e saúde (69 mil); e construção civil (53 mil). Em sentido contrário, o setor financeiro (-28 mil) e a indústria de transformação (-38 mil) registraram números negativos. O principal relatório de emprego dos Estados Unidos – Nonfarm Payroll, em inglês – será divulgado nesta sexta-feira (consenso: 180 mil; resultado anterior: 236 mil). Ainda sobre a atividade econômica dos Estados Unidos, o índice geral da sondagem ISM Serviços avançou de 51,2 em março para 51,9 em abril. Leituras acima de 50 pontos indicam crescimento no setor terciário. O resultado veio em linha com a projeção do mercado, de 51,8. O componente de novas encomendas subiu de 52,2 para 56,1 no período, impulsionado por um forte aumento nos pedidos de exportações. Por sua vez, a medida de preços pagos pelos insumos continuou em patamares elevados, ao oscilar de 59,5 para 59,6. Já o subíndice de empregos da pesquisa recuou ligeiramente de 51,3 para 50,8. Os dados da sondagem ISM corroboram o quadro de resiliência do setor de serviços americano;
- No Brasil, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% pela sexta reunião consecutiva, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-decisão reforçou a necessidade de “paciência e serenidade na condução da política monetária” para a convergência da inflação à meta. Sobre a economia global, o Copom salientou o cenário desafiador, devido às turbulências recentes no sistema bancário, porém com “contágio limitado das condições financeiras até o momento”. O Copom considera que a atividade econômica local desacelera dentro do esperado, porém com maior resiliência do mercado de trabalho. O comitê também destacou que a inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta, e que as expectativas aumentaram marginalmente. O comunicado repetiu que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, embora tenha acrescentado que este é “um cenário menos provável”. Em suma, o comunicado condiz com o cenário de taxa Selic estável nos próximos meses. A nosso ver, o Copom iniciará um ciclo de flexibilização monetária gradual no segundo semestre. Antevemos um corte de 0,25pp na reunião de agosto, seguido de sucessivos cortes de 0,50pp até a taxa básica atingir 12,00% no final de 2023 e 11,00% no primeiro semestre de 2024. Implícitas em nossas projeções de Selic estão as hipóteses de que (i) as metas de inflação a partir de 2024 serão alteradas e/ou (ii) o Copom alongará seu horizonte de política monetária para o cumprimento da meta;
- Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para a decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu). O time econômico da XP e a maioria dos analistas do mercado esperam elevação de 0,25pp nas taxas de juros de referência da zona do euro, uma desaceleração do ritmo de aperto (alguns esperam manutenção do ritmo de 0,50pp). O mercado precifica mais três altas de 0,25pp no atual ciclo, o que levaria a taxa de depósito do BCE para 3,75%. Nos Estados Unidos, alguns indicadores do mercado de trabalho serão divulgados: pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana passada; produtividade e custo unitário do trabalho referentes ao 1º trimestre. Além disso, os agentes de mercado irão monitorar os Índices de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços e Composto da China relativos a abril, divulgados pela S&P Global em parceria com a agência Caixin. Já publicado nesta madrugada, o PMI Industrial recuou de 50,0 em março para 49,5 em abril, retornando a patamares de contração (abaixo de 50) após três meses. A recuperação da economia chinesa após a flexibilização das restrições ligadas à pandemia tem sido puxada principalmente pelo setor terciário.
Empresas
Petrobras (PETR4) : Relatório de Produção e Vendas 1T23
- A Petrobras divulgou hoje seu relatório de Produção e Vendas do 1T23;
- Os resultados vieram majoritariamente em linha: a produção de O&G do Brasil foi de -2% vs. XPe, e a produção de derivados de petróleo foi de -3% vs. XPe;
- Também estamos divulgando nossas estimativas para os resultados financeiros do 1T23 da Petrobras:
- Projetamos um EBITDA Ajustado de US$ 13,5 bilhões (-3% T/T);
- Estimamos dividendos a serem declarados em ~US$ 4,5 bilhões (~R$ 1,9/ação ou ~US$ 0,7/ADR), mas há riscos de a nova diretoria optar por ignorar a atual política de dividendos e não declarar remuneração aos acionistas.
- Ainda vemos as ações da Petrobras muito baratas, mas os riscos políticos continuam aumentando, enquanto os dividendos daqui para frente devem ser menos previsíveis;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3) – 1T23: Margens melhores em um ambiente desafiador
- A AmBev registrou um trimestre sólido com expansão na margem consolidada impulsionada principalmente por Cerveja Brasil e NAB, além de melhorias em LAS apesar das pressões inflacionárias ainda existentes, o que mais do que compensou a contração nas margens de CAC e Canadá;
- As iniciativas de gestão de receita, mix favorável de marcas, melhora na dinâmica do canal on-trade, mix de embalagens mais rentável e a retomada, há muito esperada, de eventos sociais importantes (Carnaval) são as principais razões para sustentar o aumento de 26,9% na receita líquida/hl consolidada;
- Esperamos que essas tendências ganhem mais importância do que o volume nos próximos trimestres, o que deve acelerar o ritmo de recuperação da margem, em nossa opinião;
- Entretanto, a resiliência na pressão de custos é algo a acompanhar, mas esperamos um desempenho positivo para as ações da AmBev;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Lojas Renner (LREN3): Resultados fracos no 1º trimestre; Varejo como o destaque negativo enquanto Realize surpreende mas se mantém pressionada
- Lojas Renner reportou resultados fracos nesses 1º trimestre, com um EBITDA Ajustado 13% abaixo do nosso por conta de uma dinâmica mais fraca no varejo, tanto em receita como rentabilidade, enquanto Realize apresentou resultados melhores, porém ainda pressionados;
- A Receita líquida consolidada subiu 6% A/A puxada por Realize, o EBITDA Ajustado caiu 46% A/A por conta de uma dinâmica mais fraca na operação de varejo decorrente de desafios no cenário macro e de clima;
- Finalmente, o lucro líquido foi de R$47mi (-76% A/A) enquanto a geração de caixa foi negativa em R$218mi, mas melhor vs. o ano anterior por conta de melhora no capital de giro, principalmente recebíveis;
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Gerdau (GGBR4): Resultado do 1T23: Divisão da América do Norte gerando resultados decentes (novamente)
- Hoje (03), a Gerdau reportou resultados do 1T23 melhores do que o esperado;
- A Gerdau reportou resultados sólidos, com EBITDA Aj. de R$ 4.319 milhões +20% T/T e +13% A/A (+15% XPe), implicando em margem EBITDA de 22,9% (+3p.p T/T);
- Destacamos que o principal impacto em nossas estimativas foi a divisão da América do Norte, principalmente devido aos volumes acima do esperado (proporcionando maior diluição de custo fixo) e menores custos gerais (CPV/ton -8% T/T);
- Além disso, observamos um trimestre decente para a Unidade Brasil, com margens melhorando de 11,0% no 4T22 para 15,4%;
- Mantemos nossa visão inalterada;
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CSN Mineração (CMIN3) – 1T23 | Melhores Preços Impulsionando a Melhoria do EBITDA; Guidance de Produção para 2023 Reiterado
- A CSN Mineração reportou resultados levemente positivos no 1T23, com EBITDA ajustado de R$ 2.018 milhões +13% T/T e -16% A/A (+17% vs. XPe);
- Embora a sazonalidade natural mais fraca do 1T tenha impactado o desempenho dos volumes sequenciais (8,6 mi t no 1T23 -11% T/T e +24% A/A);
- Notamos que os melhores preços realizados (+34% vs. 4T22 e vs. +27% T/T para a referência de preços de minério de ferro) impulsionou a melhora sequencial do EBITDA de +13% T/T, com custos C1 de US$22,9/tonelada +8% vs. 4T22 (estável A/A) devido à menor diluição de custos fixos;
- CSN Mineração reiterou seu guidance de produção de 39-41mt para 2023, mencionando problemas não materiais relacionados à estação chuvosa durante o 1T23 (produção de 8,9mt +38% A/A);
- Reiteramos nossa recomendação de compra em CMin;
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Klabin (KLBN11): Resultado do 1T23: Melhoria das margens gerando resultados sólidos
- Hoje (03), antes da abertura do mercado, a Klabin reportou resultados sólidos:
- EBITDA foi de R$ 1.942 milhões +2% T/T e +13% A/A (+6% XPe), implicando em margem EBITDA de 40,2% (+2p.p T/T);
- Os principais destaques são: (i) melhora de margens de 8p.p. T/T na unidade de papel e embalagens, devido a menores custos; (ii) menor demanda por kraftliner impactando o volume de vendas de papel (-14% T/T); e (iii) dividendos de R$ 0,35/KLBN11 (7,4% div. yield anualizado);
- Embora o momento operacional continue prejudicado (custos de madeira mais altos devido ao 1º ciclo do Puma II), ainda gostamos da história de longo prazo da Klabin, com a empresa: (i) negociando a um atraente EV/EBITDA ’23 de 6,6x (vs. ~8x historicamente); (ii) fornecer um modelo de negócios defensivo; e (iii) com um sólido dividend yield (~7% div. yield para 2023);
- Mantemos nossa recomendação de Compra;
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Jalles – Prévia do 4T23 (ano fiscal 1T23): resultados fracos, amplamente esperados
- Esperamos que a Jalles apresentará resultados fracos no 4T23, amplamente esperados após o aumento nos preços de insumos agrícolas e nos custos de frete, juntamente com o momentum negativo do etanol durante a safra 22/23;
- Como resultado, projetamos queda na receita de 26% em relação ao ano anterior, para R$ 277 milhões, com um EBITDA Aj. de R$ 248 milhões (-17% A/A);
- Esperamos que o lucro líquido seja afetado negativamente por taxas de juros mais altas e, portanto, projetamos um lucro líquido de R$ 47 milhões (-58% A/A). No entanto, os resultados do 4T23 devem ficar em segundo plano, a nosso ver, uma vez que estamos ansiosos para entender o andamento da política de hedge da empresa com o preço do açúcar cada vez mais salgado e o ramp-up da operação de Santa Vitória, juntamente com um melhor cenário para o etanol;
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PetroRio (PRIO3) |1T23: EBITDA recorde, mas mais por vir a frente!
- A PRIO reportou mais um conjunto de bons resultados, embora ainda afetado por efeitos pontuais que deverão desaparecer com o tempo;
- O EBITDA Aj. ficou em linha com XPe (-1%) e ligeiramente abaixo do consenso (-4%), quase dobrando em relação ao 4T22 (devido a maiores offtakes de petróleo) e atingindo um novo recorde histórico;
- Apesar do petróleo de Albacora Leste aparecer pela primeira vez nos resultados do PRIO, o lifiting cost permaneceu em um dígito e a alavancagem, controlada (pró-forma de 1,1x ND/EBITDA);
- O fluxo de caixa livre deve aumentar nos próximos trimestres, impulsionado pelo aumento da produção;
- Na ausência de um novo M&A, a empresa deve começar a desembolsar caixa aos acionistas em breve;
- Consideramos que a PRIO é um dos melhores veículos para estar exposto aos preços do petróleo e mantemos a nossa recomendação de compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Eletromidia (ELMD3): Resultados sólidos e em linha no 1T23
- A Eletromidia (ELMD3) reportou resultados sólidos e em linha com as nossas estimativas no 1º trimestre de 2023, especialmente na expansão da margem EBITDA A/A. A receita líquida cresceu +71% A/A, impulsionada principalmente pelo forte desempenho do segmento de ruas, com a aquisição da Otima, bem como, pelo crescimento nos segmentos de edifícios;
- Em termos de rentabilidade, o EBITDA ajustado foi de R$ 51 milhões em comparação com R$ 9 milhões no 1º trimestre de 2022 e +2% acima do nosso (XPe), com margem de 27,1% (vs. 8,6% no 1T22 e +0,8pp acima do nosso), devido à (i) mix segmentos mais rentáveis (sendo o segmento de rua com maior relevância no trimestre, enquanto o de transporte foi menos representativo refletindo o término de contratos com margens baixas de retorno; e (ii) alavancagem operacional;
- Reiteramos nossa recomendação de compra e um preço-alvo para o final de 2023 de R$ 17,0 / ação para ELMD3;
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GPA (PCAR3): Resultados do 1º trimestres mistos; Melhora na dinâmica de vendas mas rentabilidade segue pressionada levando a prejuízo
- GPA reportou resultados 1º de trimestre mistos, com performance de vendas sólida e em linha com o esperado mas rentabilidade ainda pressionada pelo cenário macro e ajustes operacionais;
- A companhia mudou a forma de reportar seus resultados desde o 4T22 por conta do processo de spin-off do Éxito, com o Grupo Éxito sendo reportado como operações descontinuadas. Dessa forma, focamos nossa atenção nos resultados de GPA Brasil, enquanto o lucro segue como o número consolidado, com um prejuízo de R$321mi, negativamente impactado novamente pelos resultados da Cnova e despesas não operacionais decorrentes da reestruturação da companhia, contingências e baixa de ativo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Simpar (SIMH3): 1T23 – Resultados mistos dentro do grupo. Destaque para Vamos e JSL; Neutro
- A Simpar reportou resultados neutros no 1T23, com lucro líquido de R$ 77 milhões (-77% A/A);
- Os destaques positivos foram:
- Crescimento da receita da Automob, devido às aquisições durante 2022;
- Continuidade do forte desempenho operacional positivo da Vamos;
- Resultados positivos da JSL à medida que a empresa continua sua abordagem de eficiência de custos para lidar com o cenário atual.
- Nossos destaques negativos foram:
- Resultado fraco da Movida com a redução da lucratividade (margem EBITDA -11,5p.p. A/A);
- Aumento da alavancagem para 3,7x dívida líquida/EBITDA.
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Simpar;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Taesa (TAEE11): Resultados 1T23 – Resultados Neutros; Anúncio do novo CFO
- Temos uma avaliação neutra do resultado da Taesa no 1T23, pois veio em linha com as nossas expectativas;
- O aumento da margem EBITDA (+0,9 p.p. A/A) pode ser explicado pela correção monetária da RAP ciclo 2022-2023 (10,7% no IGP-M e 11,7% no IPCA) e pelo início das operações de Sant’Ana. Além dos resultados, a Taesa anunciou que seu Conselho de Administração elegeu o Sr. Rinaldo Pecchio Jr. como Novo CFO e Diretor de RI, que assumirá o cargo em 15 de maio de 2023;
- Não vemos nenhum gatilho para crescimento no curto prazo e mantemos nossa recomendação Neutra para TAESA, com preço-alvo de R$ 37/unit;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
EDP Brasil (ENBR3): Resultados 1T23 – Resultados sólidos no segmento de distribuição
- Os resultados da EDP no 1T23 ficaram em linha com nossas estimativas, refletindo sólidos resultados no segmento de distribuição com aumento da margem bruta;
- Por outro lado, apesar da melhor hidrologia no trimestre, o segmento de geração decepcionou devido ao término de contratos e recontratações parciais a preços mais baixos, pressionando os resultados;
- É importante ressaltar que o processo de oferta pública de aquisições de ações (OPA) está em andamento;
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Tenda (TEND3) | Resultados ainda sob pressão, mas o cenário à frente parece mais claro
- A Tenda divulgou resultados fracos, como esperado, no 1T23, mas mostrando sinais mais claros de recuperação da rentabilidade;
- A receita líquida aumentou (+12% A/A), ajudada pelo impacto positivo de provisões;
- A margem bruta ajustada acelerou (mas ainda sob pressão), alcançando 22,7% (+9,6 p.p. T/T);
- O ponto baixo foi o lucro líquido, que atingiu -R$42mn, impactado por maiores despesas financeiras (+20% A/A);
- Por fim, como a alavancagem financeira (DL/PL) atingiu 67% (+100bps T/T), reiteramos a venda da carteira de recebíveis e o Pode Entrar como fatores importantes na redução da alavancagem financeira no curto prazo;
- Mantemos nossa recomendação neutra com preço-alvo de R$ 11,00/ação;
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Elétricas e Saneamento: Prévia de resultados do 1T23 – Parte 2
- Do lado das geradoras de energia, esperamos um trimestre mais forte A/A com forte geração hídrica e eólica. O primeiro trimestre de 2023 foi marcado por uma hidrologia favorável com alta dos reservatórios e incremento de geração hídrica. Por outro lado, o PLD no piso durante o trimestre tende a prejudicar os resultados da operação de trading das companhias, devido à falta de volatilidade;
- Olhando para a geração eólica, tivemos uma melhora relevante nos recursos eólicos A/A com a neutralização do fenômeno La Niña. Já as distribuidoras de energia, esperamos que os resultados do 1T23 reflitam uma pequena queda nos volumes de energia faturada na comparação anual. Segundo dados da ONS, a demanda de energia caiu 0.25% A/A, devido a temperaturas mais amenas e um aumento da geração distribuída (“GD”);
- Por fim, não deverá haver grandes surpresas no segmento de transmissão de energia. Quanto às companhias de saneamento deve postar resultados com baixa variação frente ao trimestre anterior;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Telecom Brasil: Data Expert | Monitor Anatel; Resultados de Março de 2023
- Hoje (3 de maio), a Anatel divulgou a base de dados de assinantes de março de 2023. Os principais destaques foram: (i) no que diz respeito à banda larga fixa (todas as tecnologias incluídas), entre os provedores de internet listados (ISPs), a Brisanet continua sendo a que apresenta melhor desempenho em termos de crescimento orgânico, adicionando cerca de 22,5 mil clientes;
- A Desktop reportou uma adição líquida de 129,1 mil assinantes em março, devido à incorporação da Fasternet (116 mil assinantes); e neste mês, a Unifique adicionou 8,3 mil clientes, uma tendência positiva em relação à média de adições líquidas de 2,4 mil clientes por mês nos últimos 6 meses; e (ii) no segmento móvel, a Claro adicionou o maior número de clientes pós-pagos (ex-M2M) em março, adicionando cerca de 213,6 mil clientes, mas teve uma diminuição no pré-pago em -22,6 mil desconexões líquidas no mês;
- A Vivo diminuiu em -272,2 mil clientes pós-pagos (ex-M2M) e adicionou 64,2 mil pré-pagos. Neste mês, a TIM desconectou -1,1 milhão de clientes pós-pagos (ex-M2M) mas adicionou 833,0 mil clientes no pré-pago, o que pode ser justificado pela migração de clientes da Oi Móvel. A Vivo detém atualmente uma participação de mercado de 39,0% (pré-pago + pós-pago), enquanto a Claro tem 33,0% e a TIM, 24,6%;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nubank realiza campanha para renegociação de dívidas (Valor);
- BTG negocia aquisição da Vita Hemoterapia, em parceria com Dasa (Valor);
- Investimento dos bancos em tecnologia deve chegar a R$ 45,1 bilhões este ano (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo;
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Eletromidia reduz prejuízo no 1º trimestre (valor)
- Bancos investem R$ 35 bilhões guiados por IA e cloud em 2022 (mobiletime)
- Menos de 3% das multas aplicadas pela Anatel foram pagas em 2022; arbitragens somam R$ 40 bilhões (teletime)
- Banda larga fixa: PPPs avançam mais que as grandes no primeiro trimestre (teletime);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- André Mendonça avalia mudar posição sobre julgamento do STJ que pode render R$ 90 bi ao governo (Estadão);
- Mercado Livre acelera crescimento no Brasil no primeiro trimestre (Valor);
- Americanas fecha 27 lojas em três meses e demite funcionários (Bloomberg Línea);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Volume da Ambev cai no 1º tri por causa da operação internacional, mas lucro avança 8% – Exame;
- Kraft Heinz aumenta perspectiva de lucro com aumento de preços e arrefecimento de custos – Reuters.
- Agro
- Trigo sobe com após ataque de drone aumentar tensões no Mar Negro – Bloomberg;
- Dreyfus vê atrasos no carregamento de açúcar no Brasil e preços podem subir mais – Notícias Agrícolas.
- Alimentos e Bebidas
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Taesa tem lucro líquido de R$ 386,8 milhões no 1º trimestre, queda de 30,9% em base anual. (Valor Econômico);
- Lucro da EDP Brasil soma R$ 486,8 milhões no 1º trimestre. (Valor Econômico);
- Prejuízo líquido da Omega Energia recua 12% no 1º trimestre, para R$ 84 milhões. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Análise: Prestes a completar cem dias na Petrobras, Prates ainda persegue mudanças pedidas por Lula (Valor Econômico);
- Programa Gás para Empregar terá R$ 94,6 bi e oferta adicional de 14 milhões m³/dia, diz MME (Valor Econômico);
- Latin America’s natural gas deficit to grow as new resource production remains a challenge (Wood Mackenzie);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
26 ações que podem se beneficiar de cortes na Taxa Selic
- Como amplamente esperado, o Banco Central, em mais uma reunião de seu Comitê de Política Monetária (Copom), manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano pela sexta reunião consecutiva. Conforme indicado pelo nosso time de Economia, e reiterado pelo Copom no anúncio da decisão dos juros, a evolução dos dados econômicos e notícias não sugere mudança significativa nas perspectivas de inflação do comitê, o que não altera seu balanço de riscos e corrobora a manutenção da taxa de juros na reunião de hoje;
- No entanto, esperamos que o Copom comece gradualmente um ciclo de flexibilização da política monetária no segundo semestre, com corte de juros na reunião de agosto. Nossa expectativa é de que a Selic termine 2023 em 12%, chegando a 11% no primeiro semestre de 2024;
- Montamos uma cesta de ações sob a cobertura da XP que tem uma relação significativa com as taxas de juros e que poderiam se beneficiar em um cenário de cortes de taxas. Focamos nos principais setores que reagem de forma mais positiva quando as taxas são reduzidas: Educação, Saúde, Papel & Celulose, Varejo e Transporte;
- Dados de inflação em desaceleração, expectativas de que a economia finalmente encontre espaço para reduzir as taxas de juros em 2023 e o anúncio do novo arcabouço fiscal são fatores que devem contribuir para um melhor desempenho dos ativos de risco. De qualquer maneira, riscos de recessão nos EUA e incertezas sobre o superávit fiscal no Brasil devem continuar trazendo volatilidade nos mercados, e, portanto, mantemos um posicionamento mais defensivo;
- Os ativos brasileiros oferecem um alto prêmio de risco para os investidores, à medida que as taxas de juros reais são uma das mais altas do mundo, o múltiplo de Preço/Lucro (P/L) projetado está em 7,0x – quase 30% abaixo das médias históricas. Como pontuamos no nosso último Raio XP, mantemos o nosso valor justo do Ibovespa em 128.000 pontos para o final de 2023;
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Renda Fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Análise: Copom ainda não sabe indicar quando o juro pode cair(Valor Econômico);
- O que diz Wall Street sobre a decisão do Fed sobre a taxa de juros (Bloomberg Línea);
- Em 1ª derrota de Lula no Congresso, Câmara aprova projeto que derruba mudanças no saneamento (Folha de S. Paulo);
- Moody’s Downgrades Usina Coruripe to B2; outlook changed to negative (Moody’s);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários passam por mudanças na B3; Veja quem entrou e quem saiu do Ifix (MoneyTimes);
- Fundos de logística são destaque e Ifix fecha com pequena alta de 0,15% (InfoMoney);
- MXRF11 sobe com IFIX hoje (3), HGLG11 fica estável e XPML11 é um dos destaques de baixa (FIIs);
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ESG
Previ avança para se tornar mais atuante em Conselhos | Café com ESG, 04/05
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o Ibov em uma leve queda de – 0,1% e ISE subindo +0,4%;
- No Brasil,(i) pesquisadores do Centro de Inteligência Territorial (CIT), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveram uma plataforma que mapeia as cadeias produtivas da soja e da carne bovina no Pará – o algoritmo cruza dados públicos e utiliza imagens de geradas por satélite para fazer o diagnóstico das fazendas do Estado; (ii) longe dos blocos de controle das empresas, a Previ, maior fundo de pensão do país, pretende ser um acionista minoritário mais atuante – nesta temporada de assembleias, a fundação dos funcionários do Banco do Brasil (BB) deu passos importantes para atingir esse objetivo, com a eleição de dois assentos no conselho de administração da Vale – o do atual presidente da Previ, João Fukunaga;
- No internacional, a Casa Branca receberá hoje CEOs das principais empresas de inteligência artificial, incluindo Google e Microsoft, da Alphabet, para discutir riscos e salvaguardas à medida que a tecnologia chama a atenção de governos e legisladores em todo o mundo;
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