IBOVESPA +0,34% | 121.188 Pontos
CÂMBIO -2,24% | 6,12/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,3% ontem, aos 121.188 pontos, em um dia de alívio para os ativos domésticos. A Câmara dos Deputados aprovou a PEC que cria regras para o abono salarial e prorroga a desvinculação de receitas da União, medidas que compõem o pacote de contenção de gastos do governo. Apesar disso, as notícias não foram totalmente positivas para o mercado, devido ao enfraquecimento das medidas na Câmara. Do lado monetário, o mercado recebeu positivamente falas mais duras de membros do Copom, especialmente de Gabriel Galípolo. Como consequência, a curva de juros apresentou um forte fechamento em toda a sua extensão e o dólar recuou, fechando em R$ 6,14 (-2,4%), também devido à intervenção do Banco Central no mercado de câmbio com a venda de divisas.
Com isso, os principais destaques positivos do dia foram papéis mais sensíveis aos juros como Localiza, Carrefour e Magazine Luiza (RENT3, +8,7%; CRFB3, 8,2%; MGLU3, +6,1%). Já os destaques negativos do dia foram as mineradoras como CSN, Vale e CSN Mineração (CSNA3, -2,5%; VALE3, -1,9%; CMIN3, -1,9%), acompanhando a queda do preço do minério de ferro (-0,5%).
Para o pregão de sexta-feira, o destaque da agenda econômica será a publicação do Deflator PCE, a medida de inflação preferida do Federal Reserve, referente a novembro nos EUA. No Brasil, os investidores continuarão atentos às notícias referentes a tramitação das medidas do pacote fiscal no Congresso.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com forte fechamento em todos os vértices da curva. O DI jan/26 encerrou em 15,1% (- 39,1bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 15,405% (- 55,8bps); DI jan/29 em 15,05% (- 59,3bps); DI jan/31 em 14,73% (- 57,1bps).
Nos EUA, os pedidos semanais de seguro-desemprego somaram 220.000, reforçando a visão de que a economia americana segue aquecida. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,32% (-3,0bps), enquanto os de dez anos em 4,57% (+7,0bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em forte queda (S&P 500: -0,8%; Nasdaq 100: -1,2%) após uma proposta de stopgap para evitar um shutdown no governo americano ter sido rejeitada, elevando a percepção de risco fiscal nos EUA.
No restante do mundo, prevalece o sentimento mais negativo proveniente do dólar mais forte. Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -1,1%), após novas ameaças de tarifas da parte de Trump. As bolsas chinesas fecharam em queda (CSI 300: -0,5%; HSI: -0,2%) após banco central manter taxas de juros inalteradas.
Economia
O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou que fará novos leilões extraordinários de dólares hoje. A autoridade ofertará US$ 3 bilhões no mercado à vista, além de US$ 4 bilhões em leilões de linha (com compromisso de recompra). Os nove leilões já realizados desde o dia 12 e os lotes máximos dos certames programados para esta sexta-feira totalizam quase US$ 28 bilhões. A taxa de câmbio encerrou o pregão da quinta-feira em R$/US$ 6,12 (após atingir R$/US$ 6,30 pela manhã), apreciação de 2,3% em comparação ao dia anterior. No entanto, a moeda brasileira apresenta depreciação de 26% no ano, o pior desempenho entre os emergentes. Ontem, o atual Presidente do BCB, Roberto Campos Neto, disse que a atuação no mercado cambial ocorre devido à saída atípica de dólares, especialmente referentes a dividendos, que estão acima da média. Ademais, o próximo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, descartou que haja um ataque especulativo contra o Real.
O Banco da Inglaterra (BoE) manteve sua taxa de juros de referência em 4,75%, conforme amplamente esperado. No comunicação pós-decisão, o banco central afirmou que o recente aumento na inflação do Reino Unido (para 2,6%) veio acima do previsto, acrescentando que a inflação de serviços permanece elevada. Nos EUA, o PIB cresceu 3,1% no 3º trimestre, de acordo com a última estimativa divulgada pelo Departamento de Comércio (dados dessazonalizados e anualizados). Isso representa uma ligeira aceleração ante o ganho de 3,0% registrado no 2º trimestre e os 2,8% da estimativa anterior. O consumo das famílias subiu 3,7% no período, a maior elevação desde o 1º trimestre de 2023.
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Economia
Congresso aprova pacote fiscal; Banco Central anuncia novos leilões de dólares
- Taxa Selic em 15%, ou mais… O Banco Central do Brasil (BCB) publicou ontem seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A autoridade forneceu mais detalhes sobre suas estimativas macroeconômicas – atividade, em particular –, mas não ofereceu nenhuma sinalização adicional de política monetária diferente da comunicação oficial recente. A estimativa de hiato do PIB subiu de 0,5% para 0,7%, em linha com a atividade econômica mais forte nos últimos meses. O hiato voltará ao território negativo na visão do BCB (-0,6% no 2º trimestre de 2026), na esteira da política monetária contracionista. Além disso, as projeções de inflação (IPCA) estão acima da meta em todo o horizonte considerado. Por exemplo, com a taxa Selic atingindo o pico de 13,75% no 2º trimestre de 2025 (baseado no Boletim Focus utilizado na última reunião do Copom), a inflação seria de 3,2% no 2º trimestre de 2027. Isso sugere a necessidade de uma taxa básica de juros acima do patamar indicado após as próximas duas reuniões (altas de 1 p.p. em janeiro e março, levando a 14,25%). De acordo com nossos cálculos, tudo o mais constante, a taxa Selic deve atingir 15,00% – 15,50% até meados do ano que vem para que a projeção de inflação do BCB convirja à meta de 3,0% no horizonte relevante de política monetária;
- Durante a entrevista coletiva de apresentação do RTI, o futuro Presidente do BCB, Gabriel Galípolo, afirmou que “a barra é alta” para fazer qualquer tipo de mudança na sinalização fornecida na última reunião do Copom (aumentos de 1 p.p. em janeiro e março), e que o banco central tem todas as ferramentas para atingir a meta de inflação. Por sua vez, o atual Presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse que a atuação no mercado cambial ocorre devido à saída atípica de dólares, especialmente referentes a dividendos, que estão acima da média (ou seja, intervenção para contrabalancear o fluxo). Ademais, Galípolo descartou que haja um ataque especulativo contra o Real;
- O BCB anunciou que fará novos leilões extraordinários de dólares hoje. A autoridade ofertará US$ 3 bilhões no mercado à vista, além de US$ 4 bilhões em leilões de linha (com compromisso de recompra). Os nove leilões já realizados desde o dia 12 e os lotes máximos dos certames programados para esta sexta-feira totalizam quase US$ 28 bilhões. Ontem, a autoridade monetária injetou US$ 8,0 bilhões no mercado de câmbio por meio de dois leilões de dólares à vista, a maior intervenção da história nesta modalidade. A taxa de câmbio encerrou o pregão em R$/US$ 6,12 (após atingir R$/US$ 6,30 pela manhã), apreciação de 2,3% em relação à quarta-feira. No entanto, a moeda brasileira apresenta depreciação de 26% no ano, o pior desempenho entre os emergentes;
- O Congresso aprovou, ontem à noite, medidas incluídas no pacote de contenção de despesas. Em primeiro lugar, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que, entre outros tópicos, limita o crescimento real do salário-mínimo ao máximo permitido pelo arcabouço fiscal (2,5%), além de estabelecer alterações no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O Senado apreciará a matéria hoje pela manhã. Ademais, deputados e senadores aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que traz mudanças no abono salarial e no Fundeb, além de prorrogar a Desvinculação de Receitas da União (DRU), disciplinar os chamados “supersalários” e autorizar ajuste orçamentário em subsídios e subvenções;
- Taxas de juros estáveis no Reino Unido. O Banco da Inglaterra (BoE) manteve sua taxa de juros de referência em 4,75%, conforme amplamente esperado. Três membros do Comitê de Política Monetária votaram pela redução de juros, enquanto seis votaram a favor da manutenção. Analistas de mercado esperavam apenas um voto pelo corte. No comunicação pós-decisão, o BoE afirmou que o recente aumento na inflação do Reino Unido (para 2,6%) veio ligeiramente acima do previsto, acrescentando que a inflação de serviços permanece elevada. Os mercados agora esperam cerca de 0,50 p.p. de redução de juros em 2025, contra aproximadamente 0,70 p.p. antes da decisão de política monetária;
- Atividade econômica sólida nos EUA. O PIB cresceu 3,1% no 3º trimestre, de acordo com a última estimativa divulgada pelo Departamento de Comércio (dados dessazonalizados e anualizados). Isso representa uma ligeira aceleração ante o ganho de 3,0% registrado no 2º trimestre, e uma revisão altista face aos 2,8% da estimativa anterior. O consumo das famílias subiu 3,7% entre julho e setembro, o ritmo de crescimento mais forte desde o 1º trimestre de 2023, enquanto as exportações saltaram 9,6%. Além disso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA recuaram de 242 mil para 220 mil na semana passada (dados com ajuste sazonal). A mediana de mercado apontava para 230 mil. As solicitações haviam aumentado em 27 mil nas duas semanas anteriores;
- Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a divulgação do deflator das despesas de consumo pessoal nos EUA (PCE), a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Segundo a mediana das estimativas de mercado, o índice cheio subiu 0,2% em novembro ante outubro (2,5% em 12 meses), a mesma taxa de variação da medida de núcleo (2,9% em 12 meses). Dados de renda pessoal (exp. 0,4%), gastos pessoais (exp. 0,5%) e a sondagem do consumidor da Universidade de Michigan também serão publicados nesta manhã. Na zona do euro, atenções voltadas para a confiança do consumidor referente a dezembro (exp. -14,0). Na China, o banco central (PBoC) manteve seus juros de referência – a taxa de empréstimos de 1 ano permaneceu em 3,10%, enquanto a taxa de 5 anos ficou estável em 3,60%.
Empresas
B3 (B3SA3): Feedback do B3 Day 2024 | Principais pontos do Day da B3
- Quarta-feira (18), a B3 realizou seu Investor Day, apresentando algumas das visões estratégicas para o futuro, e os executivos participaram de rodadas de discussões com os investidores;
- A B3 está focada em fortalecer e maximizar seu core business enquanto diversifica suas atividades para potencializar suas características únicas. 2024 é visto como um ponto de inflexão, já que 80% de suas receitas continuam a crescer em um ambiente desafiador no mercado de capitais;
- Em 2025, a empresa espera retomar o crescimento da receita, mesmo em um cenário de altas taxas de juros;
- Apesar das nossas impressões positivas do B3 Day, mantemos nossa visão conservadora sobre as ações, pois não vemos gatilhos de curto prazo para isso (classificação Neutra e preço-alvo de R$ 14,00/ação).
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Telefônica Brasil (VIVT3): Tendências ainda positivas em meio a preocupações crescentes com a macroeconomia e ambiente competitivo
- Estamos atualizando nosso modelo para incorporar os resultados do 3T24, que indicam uma continuação das tendências observadas nos trimestres anteriores: crescimento da receita de pós-pago e FTTH, eficiência em capex, sólida geração de caixa e foco na remuneração aos acionistas;
- Neste relatório, apresentamos um novo TP de R$61,0/ação para 2025 (abaixo do nosso TP anterior de R$64,0/ação devido a um custo de capital mais alto) e reiteramos nossa recomendação de compra, impulsionada por quatro fatores:
- (i) um ambiente competitivo ainda racional, (ii) boa dinâmica operacional, (iii) uma estrutura de capital saudável e geração de caixa robusta, levando a uma remuneração substancial aos acionistas com um atraente dividend yield para 2025 de 9,1% e (iv) potencial de upside com a migração para o regime de autorização.
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Natura&Co. (NTCO3): Data Expert: Etiqueta XP – Beleza #17
- Nesta edição do Etiqueta XP, um relatório em que acompanhamos preços e comunicação da Natura, Avon e O Boticário, nossas principais conclusões foram: i) 2024 foi um ano de aumentos de preços mais suaves em comparação a 2023, com O Boticário liderando (+6%), seguido pela Natura (+5%) e Avon (+3%); ii) A Avon intensificou suas iniciativas promocionais, com a grande maioria dos SKUs monitorados apresentando descontos de cerca de 38% em média; iii) Este ciclo marca o início dos preparativos para 2025, com a Natura promovendo novamente a categoria de fragrâncias; iv) O pedido mínimo da Avon permanece inalterado, enquanto o da Natura aumentou novamente em 10 pontos; v) Olhando para o Ciclo 1, a Avon liderará o início dos aumentos de preços (+8% em média), seguida pela Natura (+6%) e O Boticário (+4%); e vi) adicionamos um acompanhamento omni em nosso relatório, que mostra uma estratégia omni relativamente equilibrada entre as marcas;
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Papel e Celulose: Austeridade na Alocação de Capital da Suzano é Reforçada; Futuros de BHKP a ~US$580/t para Fev’25
- Nesta semana, observamos:
- Nosso feedback do Suzano Day, no qual destacamos que a administração foi enfática ao dizer que não há fusões e aquisições de grande porte a caminho, reforçando a austeridade na alocação de capital da Suzano;
- Outra semana de preços (líquidos) da China estáveis em US$ 545/t e US$ 765/t para BHKP e NBSK, respectivamente, embora os preços (brutos) da Europa tenham tido uma leve queda S/S para US$ 1.010/t e US$ 1.490/t para BHKP e NSBK, respectivamente;
- Por fim, as ações da Suzano estão sendo negociadas a um EV/EBITDA de 5,3x para 2025, um desconto de 15% em relação à sua média histórica de 6,8x e -9% em relação às empresas de celulose do mercado, enquanto as ações da Klabin e da Irani são negociadas a um EV/EBITDA de 7,1x e 5,0x para 2025, respectivamente.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BC reduz projeção de expansão do estoque de crédito em 2024 de 11,1% para 10,6% (Valor);
- Carteira de crédito deve crescer 1,2% em novembro ante outubro, projetam bancos (Valor);
- BTG, Santander negociam compra do Julius Baer no Brasil, dizem fontes (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Nova marca, Positivo S+ une operações da Algar Tech MSP e da Positivo Tech Services (Valor);
- Itália propõe 700 milhões de euros pela Sparkle, do Grupo TIM (Telesíntese);
- Vivo lança pacotes de roaming internacional para Controle e Pré-pago (Telesíntese);
- TIM expande cobertura 4G para 271 km de rodovias no RS (Telesíntese);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Senado aprova 2 projetos do pacote fiscal do governo Lula; 3º texto será votado nesta sexta (Estadão);
- Câmara aprova projeto que aumenta arrecadação em R$ 16,8 bi em 2025; texto vai ao Senado (Estadão);
- Shopee inaugura primeiro hub logístico em Manaus para atender região Norte (Mercado&Consumo);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- California Milk Output Down 9% in November on Bird Flu Outbreak – Bloomberg
- Pintos de corte registram em outubro o maior volume da história e superam recorde mantido desde 2020 – Avisite
- Agro
- China’s Top Crop Trader Blunts Impact of US Trade War With Brazil Bet – Bloomberg
- Distressed Fund Wins Key Role in Bankruptcy Case of Argentina Soy Exporter – Bloomberg
- Biocombustíveis
- Exportação de açúcar mexicano aos EUA pode parar se a tarifa for aplicada, diz Czarnikow – NotíciasAgrícolas
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- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Servidores criticam ANS por açodar técnicos em decisões que favorecem empresas (Folha);
- Judicialização na saúde supera número de médicos e reforça a importância do seguro (CQCS);
- Polícia investiga fraude de R$ 33 bilhões contra planos de saúde em SP (CQCS);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- ‘Tariffs all the way’: Trump says European Union must buy U.S. oil and gas in trade ultimatum (CNBC);
- Senado aprova PEC de corte de gastos e abre caminho para promulgação (Folha de São Paulo);
- Exclusivo: Conversas para fusão Cogna e Yduqs esfriam por divergência sobre governança (Valor Econômico);
- Fitch Rebaixa Ratings da Azul para ‘C’/‘C(bra)’ Após Anúncio de Oferta de Troca de Dívida (Fitch Ratings);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Pessimismo com a Bolsa em níveis extremos | Gráfico da Semana
- Em nosso último Gráfico da semana, comentamos como o sentimento dos investidores em relação à Bolsa brasileira vem se deteriorando nos últimos meses e, especialmente, após o anúncio do pacote de contenção de gastos do governo;
- No geral, o sentimento do mercado está alcançando níveis extremos de pessimismo. Em relação aos assessores, a proporção de clientes planejando reduzir a alocação em renda variável atingiu um nível próximo do máximo histórico em 40%. Já os investidores institucionais seguem cautelosos, mas percebem uma assimetria de risco positiva em relação aos temas fiscais e monetários;
- O sentimento piorou em meio a uma deterioração dos fundamentos. As expectativas em relação ao cenário macro doméstico foram se deteriorando ao longo do ano, mas houve um ponto de inflexão após o anúncio do pacote fiscal pelo governo. De fato, quando perguntados sobre como está seu sentimento em relação às ações após o anúncio do pacote fiscal em comparação ao que era antes disso, o consenso entre os assessores e os investidores institucionais é de um aumento no pessimismo;
- Pelo lado positivo, níveis de extremo pessimismo historicamente coincidem com as mínimas de mercado, o que pode significar uma oportunidade valiosa para se posicionar. Porém, esse sentimento por si só não será capaz de causar uma recuperação nas ações brasileiras. Nesse cenário, uma alocação cautelosa, focada em nomes defensivos, com carrego sólido, baixa alavancagem financeira e boa dinâmica de lucros é a melhor estratégia para o investidor em renda variável;
- Clique aqui para acessar o Gráfico da semana.
Stock Guide
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Brookfield vende Pátio Higienópolis e Pátio Paulista para consórcio formado pelo Iguatemi e 4 FIIs (ClubeFiis);
- Segundo o Santander, o grupo de investidores já responde por 16% do volume de negociação da indústria de FIIs (Einvestidor);
- Depois de um ano vago na Faria Lima, Salma Tower recebe seus primeiros inquilinos (SiiLA);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Biden anuncia nova meta de redução de emissões dos EUA | Café com ESG, 20/12
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,3% e 0,6%, respectivamente;
- No Brasil, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (10) a resolução que ajusta condições de financiamento com recursos do Fundo do Clima e altera taxas de juros a título de remuneração do Fundo para geração de energia renovável e outros setores – segundo o Ministério da Fazenda, a norma tem como objetivo alinhar as condições financeiras dos financiamentos do Fundo do Clima ao cenário macroeconômico e “garantir a atratividade dos financiamentos e a sustentabilidade dos recursos do Fundo”;
- No internacional, (i) o governo do presidente Joe Biden apresentou ontem (19) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) dos EUA, meta de redução de emissões de gases de efeito estufa prevista pelo Acordo de Paris – segundo autoridades do governo, a meta visa reduzir as emissões entre 61-66% até 2035 (vs. 50-52% anteriormente), em relação aos níveis de 2005, sendo de válida menção a possível alteração posterior pelo presidente eleito Donald Trump; e (ii) os líderes dos polos de fábricas de automóveis da Alemanha, Itália e República Tcheca pressionaram Bruxelas, na quinta-feira, para que renuncie às penalidades financeiras impostas às montadoras que não cumprirem as metas de emissões da UE a partir do próximo ano – para Olaf Scholz, chanceler alemão, não faz sentido aumentar as dificuldades que o setor enfrenta;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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