IBOVESPA +1,0% | 134.538 Pontos
CÂMBIO -0,8% | 5,46/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de 1,0%, aos 134.538 pontos, com os investidores concentrados no cenário micro. Em um dia de agenda macroeconômica esvaziada, o desempenho das ações foi guiado principalmente pelas divulgações dos balanços das empresas referentes ao 2T25, com destaque para empresas que apresentaram números acima do esperado, como Itaú (ITUB4, +1,3%) que se destaca devido ao seu grande peso no índice (veja aqui mais detalhes).
A ação da RD Saúde (RADL3, +18,7%) teve forte alta, repercutindo a divulgação dos resultados do 2T25 da companhia, que vieram melhores do que o esperado (veja aqui mais detalhes). Enquanto isso, Pão de Açucar (PCAR3, -10,4%) registrou queda, também após os resultados do 2T25, que apresentaram uma demanda fraca, o que pressionou a margem bruta (veja aqui o comentário dos nossos analistas).
Nesta quinta-feira, destaque para a decisão de juros no Reino Unido. A temporada de resultados do 2T25 continuará no centro das atenções da agenda doméstica, com a divulgação de balanços relevantes como Assai, B3, Caixa Seguridade, Energisa, Fleury, Lojas Renner, Magazine Luiza, Méliuz, Petrobras, PetroReconcavo, Petz, Randoncorp, Rumo, Smart Fit e Vivara.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva. Nos EUA, a curva ganhou inclinação, com os vértices curtos recuando devido ao aumento da expectativa de flexibilização monetária pelo Fed após a divulgação de dados fracos do payroll, que mostrou a criação de 73 mil vagas em julho, ante as 100 mil esperadas pelo mercado. Enquanto isso, os vértices longos foram pressionados por uma demanda fraca no leilão de T-notes de 10 anos. Os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,71% (-1,88bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,23% (+1,38bps). Sem novidades relevantes no noticiário doméstico, a curva local apresentou apenas ajustes modestos de queda nas taxas. Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,9% (- 0,6 bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,16% (- 0,1 bp); DI jan/29 em 13,39% (- 1,4 bps); DI jan/31 em 13,61% (- 3 bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,7%; Nasdaq 100: +0,8%) após o presidente Donald Trump anunciar uma nova rodada de tarifas sobre semicondutores, com isenções para empresas que produzem no país. As ações da Nvidia (+1,2%) e AMD (+2,5%) sobem no pré-mercado, enquanto a Apple avança 3% após divulgar novo plano de investimento de US$ 100 bilhões em fornecedores americanos. O movimento dá sequência à recuperação iniciada ontem, quando os índices encerraram o pregão em alta (S&P 500: +0,7%; Nasdaq: +1,2%).
Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: +0,8%), com o setor de turismo e lazer liderando os ganhos (+1,6%). A Zurich Insurance avança 1,5% após lucro operacional 6% maior no semestre e críticas do CEO às políticas tarifárias americanas.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,7%; CSI 300: estável), com investidores reagindo às novas tarifas sobre chips anunciadas por Trump. A isenção para empresas com produção local animou papéis do setor de tecnologia, e o tom positivo predominou na região.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira em queda de 0,13%, registrando a quarta baixa consecutiva e acumulando uma desvalorização de 0,94% em agosto. Tanto os FIIs de papel quanto os fundos de tijolo apresentaram desempenho negativo na sessão, com recuos médios de 0,11%. As maiores altas do dia foram TGAR11 (2,8%), VCJR11 (2,6%) e RZAT11 (1,9%), enquanto as principais quedas ficaram por conta de LIFE11 (-4,0%), PVBI11 (-2,2%) e CACR11 (-2,0%).
Economia
Nos Estados Unidos, três membros do Federal Reserve manifestaram preocupação com o mercado de trabalho, sinalizando possível corte na taxa de juros em setembro, diante de dados recentes que mostram desaquecimento da atividade, ganhos de empregos abaixo do esperado e leve alta no desemprego. Na agenda de hoje, o Banco da Inglaterra deve cortar a taxa em 0,25 p.p., para 4%, o menor nível desde março de 2023, buscando equilibrar a inflação persistente com preocupações sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho. Não há indicadores relevantes na agenda americana.
No Brasil, o time de economia da XP divulgou o relatório mensal de agosto. Reduzimos a projeção do PIB para 2025 de 2,5% para 2,2%, devido à desaceleração dos setores sensíveis ao ciclo e aperto do crédito. Para 2026, mantivemos 1,7%, refletindo a ainda sólida expansão de renda. A taxa de câmbio segue prevista em 5,50 reais por dólar em 2025 e 5,70 em 2026.
A inflação de curto prazo se beneficia da queda nos preços ao atacado e moderação nos serviços, com IPCA projetado em 5,0% para este ano e 4,5% para 2026. A melhora na inflação indica eficácia da política monetária restritiva. O cenário de juros mais baixos nos EUA pode favorecer o Copom, que deve iniciar cortes em janeiro, com a Selic terminal revisada para 12,00%, ante 12,50% anteriormente. Para detalhes, recomendamos a leitura do relatório completo.
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Economia
XP Macro reduz perspectivas para crescimento do PIB de 2025 e Selic terminal
- Nos Estados Unidos, três membros do Federal Reserve expressaram preocupações sobre o mercado de trabalho dos EUA na quarta-feira, sinalizando um possível corte na taxa de juros em setembro. A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, enfatizou a necessidade de ajustar as taxas nos próximos meses para evitar uma maior deterioração na contratação, enquanto a governadora do Fed, Lisa Cook, descreveu o relatório de empregos de julho como “preocupante” e indicativo de um ponto de inflexão econômico. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, observou que a economia está desacelerando e sugeriu que pode ser apropriado começar a reduzir a taxa de juros em breve, esperando dois cortes até o final de 2025.
- Lembrando que dados recentes mostraram um forte desaquecimento no mercado de trabalho, com ganhos de empregos em julho abaixo do esperado e revisões para baixo nos meses anteriores, além de um leve aumento no desemprego.
- O Banco da Inglaterra (BoE) deve cortar a taxa de juros em 0,25 p.p., para 4%, o menor nível desde março de 2023, enquanto equilibra a inflação persistente com crescentes preocupações sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho. A medida, antecipada pelos mercados, representaria o quinto corte consecutivo dessa magnitude e faria com que o BoE avançasse à frente do Fed em seu ciclo de afrouxamento monetário.
- No Brasil, o time de economia da XP divulgou o relatório mensal de agosto. Reduzimos a projeção do PIB para 2025 de 2,5% para 2,2%, devido à desaceleração dos setores sensíveis ao ciclo e aperto do crédito. Para 2026, mantemos 1,7%, refletindo a ainda sólida expansão de renda. A taxa de câmbio segue prevista em 5,50 reais por dólar em 2025 e 5,70 em 2026.
- A inflação de curto prazo se beneficia da queda nos preços ao atacado e moderação nos serviços, com IPCA projetado em 5,0% para este ano e 4,5% para 2026. A melhora na inflação indica eficácia da política monetária restritiva. O cenário de juros mais baixos nos EUA pode favorecer o Copom, que deve iniciar cortes em janeiro, com a Selic terminal revisada para 12,00%, ante 12,50% anteriormente. Para detalhes, recomendamos a leitura do relatório completo.
Commodities
Mineração e Siderurgia: PMI chinês caiu em Jul’25; Os preços do minério de ferro ficaram estáveis S/S
- Os principais temas da semana foram o PMI de Manufatura da China e os destaques das teleconferências de resultados do 2T25 Vale e da Gerdau.
- Notamos:
- (i) A atividade manufatureira da China piorou em Jul’25, com o PMI oficial caindo para 49,3 de 49,7 em Jun’25, sinalizando território de contração em meio à persistente fraca demanda doméstica e primeiros sinais de desaceleração das exportações devido à situação tarifária com os EUA.
- (ii) Durante a teleconferência de resultados do 2T25, (a) a Vale ressaltou que tem como meta cortes de custos e mantém a dívida líquida expandida dentro das metas, enquanto (b) a Gerdau está reduzindo os investimentos no Brasil e mantendo o foco na América do Norte, devido ao protecionismo do mercado norte-americano com a Seção 232 e impulsionadores de demanda relativamente mais fortes.
- (iii) Os preços do minério de ferro ficaram estáveis S/S, com os estoques portuários de minério de ferro da China diminuindo -1% S/S, enquanto os estoques de aço longo e plano da China foram de +2% S/S e +1% S/S, respectivamente.
- (iv) Os preços de BQ e de vergalhão ficaram estáveis no Brasil, com paridade de aço plano de +10% e paridade de aço longo de -6% para o vergalhão da Turquia, com importações de aço plano do Egito (isentas de tarifas de importação) sugerindo paridade de +5%.
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Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose: Mais um mês de menores importações de aços planos (embora ainda em níveis elevados)
Monitor de Comércio de Mineração e Siderurgia e Papel e Celulose da XP
- A SECEX divulgou seus dados de Jul’25, com destaque para:
- (i) as importações de aços planos recuaram pelo segundo mês consecutivo (-19% M/M), com os não revestidos (ex.: HRC, CRC) apresentando a queda mais relevante (-33% M/M) e algumas categorias ainda apresentando aumento M/M (ex.: ligas especiais e chapas galvanizadas); enquanto
- (ii) as exportações de aço aumentaram tanto para produtos de aço plano (+154% M/M) quanto para produtos de aço longo (+152% M/M).
- (iii) As exportações de celulose aumentaram +10% A/A (-2% M/M), com um desempenho relativo mais fraco para o DWP (-3% A/A, -22% M/M).
- (iv) Por fim, as exportações de minério de ferro no Brasil continuaram a aumentar (+5% A/A), com a melhoria sequencial de +13% M/M impulsionada principalmente por Ponta da Madeira (+27% M/M), com o porto de Itaguaí apresentando um desempenho relativo mais fraco (-17% M/M).
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Empresas
Brava Energia (BRAV3) | Monetização dos recebíveis da Yinson
- Nesta quarta-feira (6), a Brava anunciou que fechou um acordo com a Yinson que permite à empresa monetizar contas a receber que mantinha em seu balanço patrimonial;
- Em nossa visão, o efeito líquido é positivo, mas o impacto é duplo. Por um lado, o acordo aumenta a liquidez da Brava (recebe US$ 260 milhões em dinheiro) e reduz a alavancagem. Por outro lado, há uma redução negativa no resultado (prejuízo antes de impostos de cerca de US$ 150 milhões) – embora o lado positivo seja que o prejuízo dessa transação proporciona um escudo fiscal (valor presente de cerca de US$ 40 milhões) que melhora ainda mais o fluxo de caixa;
- Dada a elevada alavancagem atual da Brava (3,4x ND/LTM EBITDA no final do 1T25), acreditamos que o mercado receberá com bons olhos o acordo;
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São Martinho (SMTO3) | Prévia de resultados do 1T26: ajustando estimativas, mantemos cautela
- Divulgamos nosso Preview do 1Q26, com atualização das estimativas e do TP para BRL 22.0/sh (ante BRL 31.6/sh) para mar/26. Esperamos um trimestre razoável, favorecido por easy comps, embora a diluição de custos deva ser pressionada pelo início lento da safra, em função de condições climáticas adversas.
- Adicionalmente, revisamos nosso modelo proprietário de S&D, com cortes nas estimativas de moagem e produção de açúcar para 2025/26, reforçando nossa visão construtiva para os preços do açúcar. Ainda assim, ao incorporar as curvas futuras, reduzimos nossas projeções de EBITDA aj. em ~20% para 25/26 e 26/27, principalmente devido a preços de açúcar abaixo do esperado.
- Caso nossa tese de preços de açúcar não se concretize, vemos downside risks importantes para o consenso e além de limitada geração de free cash flow – fatores que podem pressionar o papel, na nossa visão. Dessa forma, reiteramos nossa recomendação Neutra para o papel.
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Agronegócio | Quando menos não é mais
- Reduzimos a moagem total de cana-de-açúcar para 589,5mnt, 3mn a menos que anteriormente, mantendo nossa projeção de produtividade, mas reduzindo a área plantada. A estimativa consensual da safra vem diminuindo desde o início da temporada, em meio à queda dos preços.
- Embora as chuvas recentes tenham afetado temporariamente os níveis de ATR, elas também prepararam o terreno para um início melhor da safra 26/27 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a região Centro-Sul enfrentou seca e incêndios. Com a redução do ATR total de 82,4 para 79,2mn t, tanto a produção de açúcar quanto a de etanol são impactadas.
- A menor produção de açúcar não causará um déficit global, mas pode levar a restrições de oferta durante a entressafra. A demanda por etanol está maior com o mandato de mistura de 30%, e os estoques de etanol estão baixos, indicando um cenário de preços melhor diante da oferta menor.
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Inter & Co (INBR32): Desempenho Sólido; Empréstimos Consignados Decolando | Revisão de Resultados 2T25
- O Inter&Co apresentou resultados sólidos no 2T25, com lucro líquido de R$315 milhões (+10% T/T, +53% A/A), ligeiramente acima da nossa estimativa de R$311 milhões:
- O ROE subiu para 13,9% (+100 pontos base T/T), reforçando a visão de que o banco está em um caminho constante de crescimento e monetização;
- A receita líquida atingiu R$2,0 bilhões, alta de 9% T/T e 35% A/A, superando nossa estimativa de R$1,93 bilhão;
- Os destaques incluem crescimento de dois dígitos no NII e aumento de 15% na receita de fees A/A;
- Apesar de um leve aumento nas despesas, a eficiência melhorou para 47,8% (-100 pontos base T/T);
- O custo do risco se deteriorou ligeiramente t/t, encerrando o 2T em 5,0%, refletindo um cenário macroeconômico mais desafiador;
- Esse ambiente mais difícil também afetou o crescimento total da carteira de empréstimos, que terminou o trimestre com alta de 2,9% T/T e 22,9% A/A (mais lento que +32,5% A/A no trimestre anterior);
- Embora a carteira principal de empréstimos tenha crescido 7,5% T/T e 21,8% A/A, a antecipação de recebíveis de cartão de crédito apresentou uma queda acentuada (-29,9% T/T);
- Por fim, o crescimento dos novos empréstimos de consignado privado foi notável, atingindo R$728 milhões no trimestre, com 10% de participação de mercado dos novos empréstimos concedidos no período.
- No geral, os resultados sustentam uma perspectiva construtiva para uma aceleração gradual da rentabilidade;
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Aura (AURA33): Resultados em linha; no caminho para entregar o guidance
Resultados do 2T25
- A Aura reportou resultados em linha, com EBITDA ajustado de US$ 106 milhões + 30% T/T (-3% XPe) e custos de produção, AISC e caixa dentro de seu range de guidance para este ano.
- Notamos:
- (i) um forte desempenho da Aranzazu, devido aos maiores volumes de vendas (+9% T/T) e um desempenho de custo controlado (custos de caixa -5% T/T), refletindo a melhora na recuperação e nos teores;
- (ii) melhor desempenho da San Andrés (EBITDA +25% T/T), devido a maiores volumes de vendas, embora com custos caixa ligeiramente mais elevados (+3% T/T); apesar
- (iii) de desempenho relativo mais fraco da Almas (apesar do EBITDA +11% T/T), refletindo menores volumes de vendas T/T e custos crescentes. A empresa anunciou dividendos de US$ 0,61/BDR (implicando um yield anualizado de ~5,3%).
- Reiteramos nossa visão positiva para as ações da Aura, considerando nossa visão positiva para os preços do ouro e os novos projetos como uma fonte confiável de potencial upside extra para as ações.
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Vivara (VIVA3): Monitor de Preços de Joias da XP #4
Nesta edição do Monitor de Preços de Joias da XP, destacamos:
- No ouro, nenhuma mudança significativa, com a Vivara ainda liderando o ranking no acumulado do ano (+23% em média);
- Na prata, a Life ajustou levemente os preços para baixo após o forte aumento do mês passado (+10%), enquanto a Pandora manteve os preços estáveis;
- A Vivara fez ajustes nos preços dos Diamantes de Laboratório pela primeira vez, reduzindo-os em média 5% mês a mês, especialmente nas pedras menores;
- No geral, embora a Vivara continue sendo a alternativa mais barata em comparação com as concorrentes, continuamos vendo o risco de os consumidores migrarem para outras categorias de presentes (ex.: vestuário / calçados) diante dos fortes aumentos de preços;
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Lavvi (LAVV3): Expansão forte do lucro amparada por fortes dados operacionais
- Lavvi divulgou resultados sólidos no 2T25, em linha com as expectativas. Os principais destaques incluem:
- (i) forte expansão da receita líquida de 63% a/a, impulsionada por vendas significativas do Le Six e reconhecimento do backlog;
- (ii) melhoria da margem bruta para 34,1% (+4 p.p. a/a), apoiada pela rentabilidade robusta da apropriação de resultados de novos projetos;
- (iii) crescimento do EBITDA de 90% a/a, superando as nossas estimativas em 5%, auxiliado por uma diluição significativa das despesas administrativas e gerais (SG&A);
- (iv) lucro líquido de R$119 milhões, com alta de 80% a/a, sustentando um ROE saudável de 28% (+7 p.p. a/a);
- e (v) índice de alavancagem financeira saudável de 2,7% dívida líquida/patrimônio líquido, apesar do aumento de desembolso em caixa em aquisições de terrenos;
- Acreditamos que a dinâmica robusta de lucros da Lavvi no 2T25, atendendo às expectativas elevadas, pode desencadear uma reação positiva das ações. Mantemos a recomendação de compra e o preço-alvo para o final de 2026 em R$17,0 por ação;
- Clique aqui para o acessar o relatório completo.
Minerva (BEEF3) | Desbloqueando os benefícios de escala; Revisão dos resultados do 2T25
- A Minerva entregou um 2T25 melhor do que o esperado, com receita líquida de BRL 13,9 bilhões (+82% A/A e +12% vs XPe) e adj. EBITDA de BRL 1,3 bilhão (+75% A/A e +17% vs XPe).
- A margem bruta ficou abaixo da nossa estimativa, mas os benefícios de escala estão se tornando evidentes à medida que o ramp-up dos novos ativos continua (favorecido por uma oferta confortável de gado) e a diferença de preço dos novos ativos se reduz (com demanda sólida tanto em mercados emergentes quanto desenvolvidos) — ambos acima do XPe —, levando a ganhos de eficiência e sinergias nas despesas de venda em ritmo mais forte do que esperávamos, tema que acompanharemos na teleconferência de resultados de amanhã.
- Por outro lado, a necessidade de capital de giro foi maior que o XPe, com muitos fatores em jogo, que também tentaremos entender melhor. Além de um trimestre sólido, esperamos uma reação positiva no pregão de amanhã e reforçamos a Minerva como nossa Top Pick.
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Unifique (FIQE3): Resultados positivos com churn atingindo o nível mais baixo desde 2021
- A Unifique reportou resultados positivos no 2T, com receita líquida, EBITDA e lucro líquido 2%, 3% e 8% acima das nossas estimativas, respectivamente:
- A receita líquida cresceu 12,2% A/A, impulsionada pelo crescimento em FTTH e o ramp-up das operações móveis;
- A margem EBITDA atingiu 50,2%, 65 pontos base acima da nossa estimativa e +0,6 ponto percentual T/T;
- Além disso, a taxa de churn foi de 1,50%, comparada a 1,58% no 1T25.
- No geral, mantemos nossa recomendação de Compra, preço-alvo para o final de 2025 de R$5,00 por ação e um P/L para 2026 em torno de 7x;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Totvs (TOTS3): Resultados sólidos com expansão de margem e em linha com nossas expectativas
- A TOTVS entregou mais um trimestre sólido no 2T25, com resultados operacionais em linha com as estimativas:
- A receita líquida atingiu R$ 1,5 bilhão (+17% ano a ano e em linha com nossa estimativa);
- O EBITDA ajustado foi de R$ 363 milhões (+23% ano a ano e em linha com a estimativa), com a margem expandindo para 24,4% (+120 pontos base ano a ano), refletindo alavancagem operacional e disciplina de custos;
- Por fim, o lucro líquido contábil (GAAP) totalizou R$ 189 milhões, praticamente em linha com nossa estimativa;
- No geral, a TOTVS continua executando bem suas três unidades de negócio, com o segmento de Gestão mantendo fundamentos sólidos, RD Station mostrando crescimento combinado com ganhos de escala e Techfin se recuperando firmemente;
- O fluxo de caixa livre atingiu R$ 196 milhões (+25% ano a ano), com forte conversão do EBITDA e lucro líquido em caixa;
- A empresa mantém uma estrutura de capital com baixa alavancagem e está bem posicionada para integrar a aquisição recentemente anunciada da Linx.
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C&A (CEAB3): Um sólido 2º trimestre; crescimento acelerado de vendas mesmas lojas com resultado de EBITDA acima do esperado, margens brutas ainda em melhora e um C&A Pay saudável.
- A C&A Brasil apresentou resultados sólidos no 2º trimestre, com crescimento consistente da receita e melhoria das margens;
- As vendas líquidas consolidadas cresceram 12,4% ano a ano, com forte e acelerado crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) de 15% (+2 pontos percentuais no trimestre), sendo 17% em vestuário contra 16% da GUAR, impulsionado por um inverno mais rigoroso que beneficiou as vendas do Dia das Mães e Dia dos Namorados;
- O desempenho forte da categoria beleza (+64%) continuou a compensar parcialmente os impactos negativos da eletrônica, que teve 66 lojas fechadas no trimestre, levando a uma queda de 3% nas vendas dessas categorias;
- Além disso, o canal online acelerou o crescimento para 31% ano a ano, representando 6% das vendas (+0,7 p.p ano a ano e +0,4 p.p trimestre a trimestre);
- No C&A Pay, a carteira total de crédito caiu 3% ano a ano devido à política mais conservadora da empresa, resultando em queda de 27% nas vendas líquidas. No entanto, a penetração aumentou 1 ponto percentual, para 28% das vendas, apoiada pelo aumento da recorrência e do gasto da base atual de clientes;
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Guararapes (GUAR3): Resultado sólido no 2T; Tendências de crescimento acelerado e melhoria das margens levam a recordes no trimestre
- A Guararapes reportou um trimestre sólido, com fortes tendências de receita e níveis de rentabilidade em melhora;
- As vendas líquidas consolidadas cresceram 14% ano a ano, sustentadas principalmente pelo crescimento sólido e acelerado das vendas mesmas lojas (SSS) (vestuário +16%, +3 pontos percentuais no trimestre e contra 17% da C&A), impulsionadas por coleções assertivas, especialmente para os feriados comerciais do trimestre (Dia das Mães, Dia dos Namorados e São João);
- Quanto à Midway, a carteira de crédito cresceu 8% ano a ano, enquanto as vendas aumentaram 13%, apoiadas tanto por cartões de crédito (+10%) quanto por empréstimos pessoais (+23,5%);
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Copel (CPLE6): Resultados do 2T25
- A Copel divulgou resultados do 2T25 em linha com o esperado, com o EBITDA ajustado ficando 1% acima da nossa estimativa (XPe);
- Como o panorama operacional já havia sinalizado volumes mais fracos no segmento de distribuição — devido a comparações difíceis e a um clima mais ameno ano a ano — o foco passou para a disciplina de custos e o desempenho de geração e transmissão (G&T). Nesse sentido, as despesas operacionais consolidadas (excluindo provisões para inadimplência) ficaram 8,5% abaixo das nossas projeções, evidenciando ganhos contínuos de eficiência;
- O trimestre reforça mais um ponto de dados que apoia nossa visão e a do mercado de que a recuperação operacional pós-privatização segue no caminho certo. No geral, esperamos uma reação neutra a levemente positiva do mercado na sessão de amanhã;
- Mantemos nossa recomendação de compra para a Copel e preço-alvo de R$13,8 por ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CBA (CBAV3): Um Ambiente de Custos Desfavorável
Revisão do 2T25
- A CBA apresentou resultados mais fracos do que o esperado, com EBITDA ajustado de R$189 milhões (-56% T/T e -35% vs. XPe), refletindo um duplo impacto de:
- (i) desempenho mais fraco de preços T/T, devido à queda nos preços da LME (que estavam em níveis elevados no 1T25), e
- (ii) um ambiente de custos desfavorável, causado pela parada de manutenção na refinaria de alumina, resultando em menor produção de alumina e maior compra de alumina de terceiros a preços mais altos.
- Além disso, o consumo de capital de giro também foi maior que o usual, devido ao aumento do reabastecimento de alumina, com o capex de manutenção sendo negativamente impactado (e esperado que continue elevado nos próximos trimestres).
- Como resultado, a queima de FCL de R$210 milhões foi o destaque negativo dos resultados de hoje, agravada pelos altos compromissos com despesas financeiras, dado o atual nível elevado de alavancagem da CBA (2,29x no 2T25 vs. 2,15x no 1T25), com expectativa de permanecer subótimo no segundo semestre de 2025.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Frasle Mobility (FRAS3): Tom Mais Cauteloso à Frente; Leve Revisão Negativa no Guidance – Revisão do 2T25
- A Frasle apresentou resultados mistos no 2T25, com EBITDA de R$238 milhões, em linha com nossas estimativas (+47% A/A e -6% T/T).
- O crescimento da receita foi impulsionado principalmente pela incorporação da Dacomsa (+39% A/A ou +3% de forma orgânica), com um mercado doméstico estável (apesar da redução de estoques por parte dos clientes) contrastando com efeitos mistos nas receitas externas — destaque para a queda nas exportações para os EUA em meio a um cenário macroeconômico incerto e pressões de preços na América Latina após o aumento da presença de produtos chineses.
- A rentabilidade contraiu sequencialmente, com margem EBITDA de 17,5% (-1,5 p.p. T/T), impactada por menor diluição de custos.
- Observamos um tom mais cauteloso por parte da companhia à medida que surgem ventos contrários à demanda, com uma leve revisão negativa em seu guidance para o ano de 2025.
- Por fim, com despesas financeiras mais elevadas continuando a pressionar o lucro líquido, em função de uma estrutura de capital mais alavancada, vemos espaço limitado para reprecificação de múltiplos e/ou revisões positivas de lucro no curto prazo, reiterando nossa recomendação Neutra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Brava Energia (BRAV3) | Resultados do 2T25: Colhendo os frutos do aumento da produção
• A Brava Energia divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025 nesta quarta-feira (6), após o fechamento do mercado. O EBITDA ajustado de R$ 1,3 bilhão ficou em linha com nossas estimativas (-1% em relação ao XPe) e apresentou um aumento de +24% t/t, outra melhora sequencial. O EBITDA incluindo ganhos com hedge de petróleo (R$ 78 milhões) foi de R$ 1,4 bilhão;
• O lucro líquido de R$ 1,0 bilhão ficou ligeiramente abaixo de nossa expectativa (-8% em relação ao XPe de R$ 1,1 bilhão), explicado principalmente por ganhos acima do esperado com instrumentos financeiros, mas compensado por uma alíquota efetiva de imposto mais alta;
• Apesar de estar em linha com nossas estimativas, acreditamos que o mercado pode reagir positivamente à redução da alavancagem da Brava e à geração positiva de FCFE. Por fim, as recentes iniciativas de gestão de passivos continuam a melhorar a liquidez da empresa e reduzir o custo de capital;
• Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rede D’Or (RDOR3): Resultados positivos no 2T25
- A Rede D’Or apresentou resultados positivos no 2T, impulsionados pelo aumento dos volumes hospitalares decorrente da normalização das taxas de ocupação e por números saudáveis da SULA;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Hypera (HYPE3): Resultados melhores no 2T25, em linha com nossas estimativas
- A Hypera reportou resultados melhores no 2T25, com margens se recuperando após o processo de otimização do capital de giro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Eletrobras (ELET3): Resultados do 2T25
- A Eletrobras apresentou um conjunto sólido de resultados, com EBITDA ajustado de R$5,7 bilhões, 5% acima das nossas estimativas e cerca de 10% acima do consenso de mercado. Além disso, a ELET anunciou distribuição de dividendos que equivalem a um yield de aproximadamente 4,5%, também acima das nossas expectativas e do consenso;
- Esperamos uma reação positiva forte do mercado na sessão de amanhã, já que a combinação de um resultado expressivo e retornos atrativos aos acionistas deve gerar impulso para um possível re-rating;
- Vale destacar que esse resultado positivo vem após um período de revisões sequenciais para baixo nas expectativas pós-1T25 e um tom mais cauteloso da gestão. Assim, enxergamos qualquer alta nas ações como uma reversão às expectativas anteriores do mercado, e não uma mudança nos fundamentos;
- Mantemos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$50 para ELET3 e R$54 para ELET6;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cosan (CSAN3) | Prévia de Resultados do 2T25: Resultados mistos, Rumo e Compass serão os destaques
- A Cosan divulgará os resultados do segundo trimestre no dia 14 de Agosto. Esperamos um EBITDA ajustado proforma de R$ 4,63 bilhões (+58% trimestre contra trimestre e -22% na comparação anual);
- Das controladas que ainda não divulgaram seus resultados, esperamos resultados positivos da Compass e da Rumo. A Rumo deve apresentar resultados positivos impulsionados por um forte volume e desempenho positivo dos custos fixos – EBITDA ajustado XPe de R$ 2,3 bilhões (43% trimestre contra trimestre e +9% no ano contra ano;
- A Compass deve apresentar resultados positivos impulsionados por volumes mais altos de seus segmentos de distribuição – EBITDA XPe de R$ 1,13 bilhão (+5% trimestre contra trimestre e +2% na comparação anual). Por fim, esperamos que a Moove, com EBITDA de R$ 180 milhões (-22% trimestre contra trimestre, +49% ano contra ano), e a Raízen (participação de50%), com EBITDA de R$ 902 milhões (+5% trimestre contra trimestre, -22% na comparação anual), apresentem resultados fracos, devido a interrupções no volume e desempenho fraco no segmento de Açúcar e Etanol.;
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Suzano (SUZB3): Corte de Produção Reforça o Cenário Desafiador para o Mercado de Celulose; Revisão do 2T25
- A Suzano reportou resultados neutros, com EBITDA ajustado de R$6,1 bilhões, +5% acima da estimativa da XP e +2% acima do consenso.
- Com destaque para o forte volume de vendas de celulose e o controle de custos, esperamos que as discussões se concentrem em: (i) potenciais retornos incrementais da troca de ativos biológicos com a Eldorado (que levou ao aumento do guidance de capex para 2025, de R$12,4 bilhões para R$13,3 bilhões); e (ii) a decisão da Suzano de reduzir em 3,5% o volume de produção de celulose de mercado nos próximos 12 meses, reforçando as condições desafiadoras do mercado para os produtores de celulose (embora vejamos com bons olhos a abordagem disciplinada da Suzano nesse sentido).
- Por fim, observamos um leve aumento na alavancagem no 2T25, para 3,1x dívida líquida/EBITDA versus 3,0x no 1T25 (em dólares), principalmente devido ao ambiente de preços mais fraco para celulose ao longo do 1S25 (preços realizados em torno de US$550/t contra ~US$700/t há um ano).
- Mantemos nossa recomendação de compra para Suzano.
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Bens de Capital: Narrativa de T&D Reforçada pelos Resultados dos Pares da WEG
- À medida que a temporada de resultados do 2T25 continua no Brasil e no exterior, reunimos as implicações para a WEG a partir dos resultados recentes divulgados por pares globais, com uma leitura positiva de demanda de longo prazo para produtos relacionados a T&D (ex.: transformadores).
- Também destacamos:
- (i) aceleração nas vendas de automóveis em jul/25 (+18% M/M e +5% A/A), com a Fenabrave destacando que a nova política de IPI para automóveis contribuiu positivamente para o aumento da demanda neste mês;
- (ii) vendas de veículos leves nos EUA permanecendo pressionadas (-4% A/A e -14% M/M em jun/25);
- (iii) o anúncio da WEG de um investimento de R$160 milhões para expandir a produção de motores elétricos em Linhares (ES), incluindo uma nova unidade industrial para fabricação de fios, apoiando sua estratégia de verticalização; e
- (iv) a Embraer está expandindo sua presença na Europa por meio de uma nova parceria de defesa com a Lituânia, após a seleção da aeronave C-390 Millennium pelo país.
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Bens de Capital: Exportações de produtos EEI da WEG seguem em patamar positivo em Jul’25
- A SECEX divulgou seus dados de Jul/25 para exportações/importações, com um desempenho mensal da WEG nas exportações GTD como o ponto baixo deste mês, embora compensado por um melhor desempenho mensal dos produtos relacionados à EEI, com melhores exportações relativas de aeronaves comerciais em Jul’25;
- Para a WEG, destacamos: (i) a cesta de produtos eletroeletrônicos (i.e.: motores industriais e alguns produtos relacionados à automação) exporta -13% A/A em Jul’25 em dólares, apesar de +7% M/M; (ii) exportações de cestas de produtos relacionados a GTD -44% A/A em termos de USD e -34% M/M; e (iii) a importação de painéis solares continuou a se deteriorar em Jul/25, com desempenho de volumes de -13% M/M (-51% A/A) e preços praticamente estáveis M/M;
- Olhando para as exportações de aeronaves, uma proxy para as entregas comerciais da Embraer, vemos 10 unidades exportadas em Jul’25 contra 6 em Jun’25 e 4 em Jul’24, apesar do cenário incerto em meio às tarifas dos EUA, com a sazonalidade natural da Embraer sugerindo entregas mais altas no final do ano;
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Iochpe-Maxion (MYPK3): Resultados Positivos em Meio a Condições de Mercado Desafiadoras; revisão do 2T25
- A Iochpe-Maxion apresentou resultados positivos, com EBITDA de R$450 milhões (+16% A/A e +3% vs. XPe).
- A receita líquida ficou em linha com nossas estimativas, totalizando R$4,1 bilhões (+7% A/A e +4% T/T), com forte desempenho na América do Sul e recuperação na Europa compensando os resultados pressionados na América do Norte devido à queda nos volumes de veículos comerciais.
- Vemos com bons olhos a recuperação gradual da rentabilidade da Iochpe, agora retornando a um nível de margem EBITDA de 11,0%, que vemos como estrutural para a companhia, com impactos positivos de matérias-primas refletindo não apenas o repasse adequado dos aumentos de custos, mas também um mix favorável de produtos, além de uma melhora na diluição de custos de forma geral.
- Em resumo, vemos os resultados da Iochpe como positivos dentro dos limites impostos pelas atuais dinâmicas de mercado e continuamos a enxergar sua presença global como um fator de mitigação diante das incertezas geopolíticas atuais, reiterando nossa recomendação de Compra.
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Cogna (COGN3) – 2T25: Resultados sólidos com dinâmica positiva de lucros da Kroton
- A Cogna reportou resultados sólidos no 2T, impulsionados pela dinâmica positiva de lucros da Kroton e ventos mais favoráveis em outras verticais.
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Braskem (BRKM5) | Resultados do 2T25: O céu nublado fica ainda mais escuro
- A Braskem divulgou os resultados do 2T25 na madrugada desta quinta-feira (7). O EBITDA recorrente de R$ 427 milhões ficou bem abaixo de nossas expectativas (-55% em relação ao XPe de R$ 946 milhões) e apresentou uma queda acentuada em relação ao trimestre anterior (-68%);
- O prejuízo líquido de R$ 267 milhões foi 32% melhor que o XPe (de R$ 395 milhões), mas reverteu o lucro líquido do trimestre anterior. Os resultados ficaram abaixo das expectativas e a alavancagem aumentou substancialmente. Esperamos uma reação negativa no próximo pregão;
- Em nossa opinião, a possível aprovação do projeto de lei PRESIQ seria uma importante tábua de salvação para a Braskem e para o setor, conforme discutimos em Há luz à frente? – Urgência do PRESIQ aprovada no Congresso;
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Trump’s penalty threat puts India in a bind over Russian oil (CNBC);
- Com Selic a 15%, bancos privados adotam cautela na carteira de crédito de olho na inadimplência (Valor Econômico);
- Cade deixa pendente cálculo de multa contra CSN por venda de participação na Usiminas (Valor Econômico);
- Fitch Retira Rating ‘AA(bra)’ da Movida Locação de Veículos S.A. (Fitch Ratings);
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ESG
Índice de CO2 seria determinante para eventual parceria entre Petrobras e BP em novo bloco | Café com ESG, 07/08
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 1,0% e 1,9%, respectivamente;
Do lado das empresas, (i) segundo executivos da Petrobras, a companhia avaliaria com cautela uma eventual parceira com a BP para avançar na exploração de petróleo no bloco Bumeranguea devido a indícios de elevada concentração de dióxido de carbono – a descoberta no pré-sal da Bacia de Santos foi anunciada na segunda-feira (4) pela companhia britânica como a maior no mundo em 25 anos; e (ii) prestes a completar quatro anos, a MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods, fechou os primeiros contratos para gerar créditos de carbono de agropecuária regenerativa com grandes empresas do agro, entre elas a SLC e a Yara, multinacional de fertilizantes – a meta é comercializar 5 milhões de créditos de carbono até 2033;
Na política, o presidente Lula deve seguir a recomendação da área ambiental do governo e vetar, de maneira parcial, a nova lei do licenciamento ambiental – o chefe do Executivo precisa tomar a decisão hoje e publicá-la na sexta (8) no Diário Oficial da União (DOU), data limite para ser tomada a decisão; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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