IBOVESPA – 0,41% | 136.551 Pontos
CÂMBIO – 0,40% | 5,50/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira em queda de 0,41%, aos 136.551 pontos, com o mercado atento às tensões geopolíticas no Oriente Médio. O preço do petróleo chegou a saltar 6% à medida que os investidores reagiam ao ataque dos EUA ao Irã. No entanto, o movimento se reverteu rapidamente após o Irã atacar uma base militar americana no Qatar, o que reduziu os temores de uma possível retaliação com impacto direto nos fluxos de petróleo. Como resultado, o petróleo fechou em forte queda (Brent -7,2%), o que pressionou as ações da Petrobras (PETR3 -2,8%; PETR4 -2,5%), pesando sobre o desempenho do Ibovespa.
Entre os principais destaques positivos do dia estiveram BRF e Marfrig (BRFS3 +4,7%; MRFG3 +4,5%), reagindo à notícia de que a Marfrig remarcou a assembleia de incorporação da BRF para 14 de julho, após a CVM suspender a assembleia originalmente prevista para 18 de junho. Na ponta negativa, destaque para Vamos (VAMO3 -4,2%), que estendeu as perdas do pregão anterior, quando a ação havia recuado 7,4%.
Nesta terça-feira, o foco da agenda é a divulgação da ata da última reunião do Copom. Além disso, serão divulgados o Índice de Confiança do Consumidor da FGV de junho no Brasil e, nos EUA, os dados de Confiança do Consumidor do Conference Board, também referentes a junho.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com leve fechamento ao longo da curva. No cenário internacional, a apreensão do mercado em relação à escalada de tensões entre Irã, Israel e EUA diminuiu após notícias indicarem que a retaliação do governo iraniano não seria o suficiente para aumentar o conflito. No Brasil, os investidores se mantiveram no aguardo da ata da última reunião do Copom. Na curva americana, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,86% (-4,5bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,35% (-3,4bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,96% (- 0,3bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,26% (- 2,4bps); DI jan/29 em 13,38% (- 3,3bps); DI jan/31 em 13,51% (- 1,9bp).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,8%; Nasdaq 100: +1,0%), após o presidente Donald Trump anunciar que um cessar-fogo entre Israel e Irã entrou oficialmente em vigor. A notícia foi confirmada por Israel e pela mídia estatal iraniana, trazendo alívio aos mercados após semanas de tensão geopolítica. Com a dissipação dos riscos de interrupção no fornecimento global, o petróleo opera em forte queda (WTI: -2,9%).
As taxas das Treasuries sobem nesta manhã, com o título de 10 anos avançando levemente e o de 2 anos também em alta, refletindo a melhora do apetite por risco.
Na Europa, as bolsas operam com ganhos expressivos (Stoxx 600: +1,2%), lideradas pelo setor de viagens e lazer, que sobe mais de 4% após o anúncio do cessar-fogo. Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +1,2%; HSI: +2,1%), com os investidores reagindo positivamente à trégua entre Israel e Irã e à dissipação das tensões militares no Oriente Médio.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana em queda de 0,20%, acumulando uma desvalorização de 0,93% no mês. Os Fundos de Papel foram, novamente, o destaque da sessão, com valorização média de 0,09%, enquanto os FIIs de Tijolo apresentaram desempenho médio negativo de 0,24%. Entre as maiores altas do dia estiveram VGRI11 (2,3%), KCRE11 (1,4%) e TGAR11 (1,1%). Já BTAL11 (-2,0%), VISC11 (-1,9%) e PVBI11 (-1,8%) registraram as maiores quedas.
Economia
Michelle Bowman, diretora do banco central norte-americano (Fed), indicou que apoia a possibilidade de um corte na taxa básica de juros na próxima reunião, marcada para os dias 29 e 30 de julho.
Nos Estados Unidos, PMI composto – sondagem empresarial que visa a mensuração do nível de atividade nos setores de serviço e industrial – mostrou leve contração de 0,2 pontos.
No Brasil, o Boletim Focus não apresentou grandes surpresas, com o destaque sendo a elevação das projeções da Taxa Selic para 15% em 2025, após a decisão do Copom na semana passada.
Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Congresso norte-americano. Na agenda doméstica, o foco fica para a ata do Copom – documento que detalha o que foi levado em conta na última decisão de juros.
Veja todos os detalhes
Economia
Preço do petróleo volta a ficar abaixo de US$ 70 com expectativa de redução do conflito militar no Oriente Médio
- Donald Trump anunciou um cessar-fogo total entre Israel e Irã, horas após pesados ataques de ambos os lados. Entretanto, Israel acusou o Irã de continuar com os ataques, e prometeu retaliação. Ainda, o ataque iraniano realizado ontem contra uma base militar norte-americana foi limitado e avisado previamente, o que foi lido como uma sugestão de que o Irã quer desescalar o conflito, levando o petróleo Brent de US$ 80 para US$ 68 por barril na segunda-feira;
- Michelle Bowman, diretora do banco central norte-americano (Fed), indicou que apoia a possibilidade de um corte na taxa de juros na próxima reunião do Fed, que acontecerá nos dias 29 e 30 de julho, caso o cenário não mude. Segundo ela, a inflação aparenta estar se encaminhando para a meta de 2% e os efeitos tarifários serão menores que o esperado. Ademais, afirmou que há sinais de fragilidade no mercado de trabalho;
- O PMI composto norte-americano – sondagem empresarial que visa a mensuração do nível de atividade nos setores de serviço e industrial – apresentou uma queda de 0,2 pontos em comparação a maio, para 52,8 pontos, permanecendo em patamar expansionista (acima de 50 pontos). O PMI de serviços veio em 53,1 pontos, enquanto o PMI de manufatura se manteve nos 52 pontos, ambos acima do consenso;
- No Brasil, o Boletim Focus não mostrou grandes surpresas com o destaque sendo a elevação das projeções da Taxa Selic para 15% em 2025, após a decisão do Copom na semana passada. A inflação para 2025 recuou de 5,25% para 5,24%, enquanto o crescimento do PIB subiu de 2,20% para 2,21%. Por fim, a taxa de câmbio cedeu de R$/US$ 5,77 para R$/US$ 5,72 ao final do ano;
- Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Congresso norte-americano. Na agenda doméstica, o foco fica para a ata do Copom – documento que detalha o que foi levado em conta na última decisão de juros.
Commodities
Mineração e Siderurgia: recuperação da demanda de aço em maio de 2025 em meio a pressões de preços
- Para maio, notamos uma melhora na demanda de aço no Brasil, com a demanda aparente por aços planos e longos aumentando +19% A/A e +3% A/A, respectivamente.
- Para planos, a demanda melhorou, com vendas domésticas de +4% A/A, apesar dos níveis recordes de importações (atualmente em 33% da demanda aparente), com o novo sistema de cotas tarifas previsto para entrar em vigor em julho de 2025;
- Para longos, observamos um ambiente de preços desafiador (preços domésticos de vergalhões -16% no acumulado do ano), com o aumento da oferta e a intensificação da concorrência entre as siderúrgicas devendo ser um fator limitante para os preços ao longo do 2S25E.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mineração e Siderurgia, Papel e Celulose e Bens de Capital: aumenta o interesse dos investidores estrangeiros em nomes expostos ao Brasil
- Recentemente, realizamos uma rodada de reuniões nos EUA, percebendo um aumento do interesse de investidores estrangeiros em nomes expostos ao Brasil, com nossas discussões frequentemente focadas em uma avaliação de “risco x retorno” em empresas que poderiam se beneficiar de uma tendência de queda da taxa de juros no mercado interno – Marcopolo e Randon como os nomes mais debatidos, nesse quesito.
- Além disso, embora o fraco desempenho das ações da WEG (-21% no acumulado do ano) e da Suzano (-16% no acumulado do ano) tenha sido visto por alguns como um potencial ponto de entrada, a maioria não pareceu se apressar em uma postura mais otimista sobre esses nomes.
- O sentimento pouco inspirador sobre a China continuou a limitar o apetite dos investidores pela Vale, com a Gerdau como o nome mais mencionado para investir no setor de Mineração e Siderurgia no Brasil (principalmente devido à sua exposição ao melhor momento de curto prazo da América do Norte).
- Finalmente, em meio ao aumento dos riscos geopolíticos, notamos um aumento do interesse na Aura.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Vivara (VIVA3) e C&A (CEAB3): atualizando nossas estimativas para VIVARA e C&A
- Para a VIVA, aproveitamos para aprimorar a modelagem das subvenções fiscais, sendo a maior parte do aumento do nosso lucro líquido proveniente disso, enquanto para a CEAB, a maior parte do aumento das estimativas é impulsionada por melhores dinâmicas operacionais (principalmente controle de SG&A);
- Como resultado, elevamos nosso preço-alvo para o final de 2025 para R$32,0 e R$22,0 por ação, respectivamente, mantendo nossa recomendação de COMPRA para ambas as ações;
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- O consumo de energia desacelerou, com o crescimento médio semanal do SIN atualmente em -1,6% A/A semanal em junho de 2025;
- Os reservatórios do SIN permaneceram estáveis em aproximadamente 68%;
- A Energia Natural Afluente (ENA) apresentou um perfil misto em seus níveis atuais em todos os subsistemas durante a última semana;
- Os preços de energia de curto prazo aumentaram e convergiram em todos os subsistemas durante a semana;
- Os preços de energia de longo prazo permaneceram estáveis em comparação com a semana anterior;
- Um resumo dos eventos mais relevantes da semana passada;
- A agenda semanal da Aneel que, entre vários assuntos, inclui o pedido protocolado pela Equatorial Pará visando a antecipação da prorrogação do seu contrato de concessão de distribuição; e
- Valuation atraente para empresas de utilities, com uma TIR real implícita média de aproximadamente 10% para o setor.
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- U.S. Treasury yields rise after Trump says Israel-Iran ceasefire is in effect (CNBC);
- BC anuncia intervenção no câmbio e sinaliza redução do estoque de swap (Valor Econômico);
- JBS capta US$ 3,5 bi com bonds com demanda quase cinco vezes maior que a oferta, dizem fontes (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- HGBS11 fecha venda milionária de parte de shopping em SP; veja valor e impacto (FIIs);
- FII tem valor patrimonial reduzido após imbróglio com Correios; entenda o caso (FIIs);
- JSRE11: fundo imobiliário avança em locações e projeta redução de vacância (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Conselho de Administração da Copel (CPLE6) aprova migração para o Novo Mercado | Café com ESG, 24/06
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,4% e 0,2%, respectivamente.
No Brasil, (i) a Copel anunciou ontem a aprovação, por parte do seu conselho de administração, do início do processo de migração para o Novo Mercado da B3 – a decisão, segundo a empresa, visa ampliar sua transparência, consolidar sua base acionária e alinhar-se às melhores práticas do mercado de capitais – Valor Econômico; e (ii) a Vale iniciou as obras para a descaracterização da barragem a montante Xingu, na Mina Alegria, em Mariana (MG) – essa é a terceira estrutura a montante do Complexo Mariana a ter as obras iniciadas, e a previsão é de que a remoção seja concluída em 2034 – InfoMoney.
Ainda no país, o BNDES anunciou ontem que vai investir R$ 10 bilhões em ações de empresas via participação direta e por meio de fundos – a ideia é investir em projetos alinhados aos setores considerados prioritários pela atual administração, como transição energética e inovação. - Clique aqui para acessar o relatório completo.

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