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Google hackeado – 🌎RADAR GLOBAL

Invasão do Google Cloud, volta das ações "fique em casa" e delistagem da Didi

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,8% e Europa +0,9%) devolvendo parte das perdas da última sexta-feira, após a venda generalizada nos mercados por conta da nova variante da COVID-19, Ômicron. Até o momento, a Organização Mundial da Saúde apontou que a variante é motivo de preocupações e pesquisas preliminares sugerem um risco maior de reinfecção devido ao seu grande volume de mutações (confira o último Sunday XPresso). Na Europa, países continuam monitorando o surgimento de casos da Ômicron, além de aplicarem restrições nos voos provenientes da África do Sul. Na China (-0,2%) a bolsa encerra em queda com influência das preocupações com novas paralisações da economia e com persistência de resultados abaixo do esperado; na última sexta feira a Meituan (-7,1%) divulgou seu maior prejuízo desde 2018 após pagar multas antitruste. Por fim, o petróleo (+4,7%) amanhece em campo positivo enquanto investidores aguardam a nova reunião da OPEP+ que ocorrerá nesta quinta-feira.

Coronavírus: A nova variante potencialmente mais contagiosa do coronavírus apareceu em mais países europeus no sábado, poucos dias depois de ser identificada na África do Sul, deixando governos em todo o mundo atentos para impedir a sua propagação. O Reino Unido endureceu suas regras sobre o uso de máscaras e sobre os testes em viajantes internacionais depois de encontrar dois casos. Novos casos foram confirmados no sábado na Alemanha e na Itália, com Bélgica, Israel e Hong Kong também relatando que a variante foi encontrada em viajantes.

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EMPRESAS

Google vs. hackers da mineração: Contas do Google Cloud estão sendo invadidas para a realização de mineração de criptoativos. A companhia reportou que ataques hackers estão utilizando a alta capacidade computacional da nuvem do Google para realização dessa atividade, visando o lucro. Segundo a empresa, eles registraram mais de 50 contas invadidas, sendo que 85% ou mais tiveram sua capacidade de processamento utilizada para a mineração de criptomoedas. Como risco adicional, com o acesso ao Google Cloud, os hackers também conseguiram ter acessos a dados e arquivos dos clientes da empresa. 

A mineração de criptomoedas é conhecidas pelo alto consumo de energia, sendo esta também uma das maiores motivações dos invasores para evitar os custos excessivos do processo. A equipe cibernética da Google publicou o relatório “Threat Horizons” na última quarta-feira, fornecendo detalhes sobre a sua falha de segurança, para que outras empresas também tomem medidas protetivas. O grupo visa fornecer inteligência para organizações manterem seus ambientes de nuvem seguros.   

Ações da Zoom disparam com descoberta de nova variante da COVID-19: As ações da Zoom (Z1OM34) fecharam em alta de +6,5% na sexta-feira, em virtude de preocupações com a nova variante na África do Sul. As ações da Netflix (NFLX34) e da Roku (R1KU34), duas outras empresas que se beneficiaram com a pandemia também fecharam em alta de +1,12% e +3,71% respectivamente. Apesar da alta, o Zoom ainda acumula queda de -34% no ano devido a retomada maior das atividades presenciais possibilitada pelo avanço da vacinação.

Com a nova variante, a expectativa é de que na pior das hipóteses os serviços prestados por essas empresas voltem a ser requisitados no caso, a Zoom, como fornecedora líder de videoconferência e outros softwares de comunicação, pode se beneficiar com esse cenário. Depois de disparar durante os estágios iniciais da pandemia, o crescimento da companhia desacelerou nos últimos trimestres, à medida que mais pessoas voltaram aos seus locais de trabalho tradicionais. O crescimento da receita da empresa desacelerou para +35% a/a em seu terceiro trimestre fiscal de 2021, abaixo do salto de +367% a/a no mesmo período do ano anterior. Embora o ritmo de expansão do Zoom provavelmente não retorne a esses níveis elevados, um aumento no volume de casos COVID-19 poderia contribuir com uma taxa de crescimento mais alta nos próximos trimestres.

Governo chinês quer que Didi saia da bolsa dos Estados Unidos: As ações da Didi, o “Uber Chinês” e empresa dona do aplicativo de transporte 99, caíram drasticamente na sexta-feira depois que a Bloomberg informou que os reguladores chineses pediram aos executivos da empresa que formulassem um plano de saída dos Estados Unidos. Após o anúncio, as ações da companhia chegaram a cair -7,5% nesta sexta-feira, além disso grandes acionistas da empresa, como o SoftBank também viram suas ações sofrerem queda.

De acordo com o relatório, os reguladores querem que a gigante chinesa saia da Bolsa de Valores de Nova Iorque devido a preocupações com vazamento de dados confidenciais. Caso isso realmente aconteça, a Didi poderia ir para a privatização, com cada ação custando por volta dos US$ 14, preço do IPO, ou uma listagem em Hong Kong, depois de fechar o capital dos Estados Unidos, nesse caso as ações  teriam possivelmente um desconto em relação ao preço que estavam sendo negociadas nos EUA. A decisão destaca a pressão de Pequim para submeter as grandes empresas de tecnologia, que desfrutaram de um crescimento robusto por anos, a regulamentações mais rígidas.

ANÁLISE

Fonte: Macrobond

Normalização da cadeia de suprimentos? O gráfico acima, do Macrobond, apresenta que os índices de preços dos contêineres de navios vem reduzindo de seu pico ao longo dos últimos meses. Contextualizando, com a reabertura da economia, a forte demanda global por produtos causou uma sobrecarga sobre os serviços de transporte de mercadoria, ocasionando um congestionamento nos portos internacionais e, como consequência, um aumento nos custos logísticos. Este efeito é refletido pelos valores dos índices, que se multiplicaram em mais de 3x no gráfico entre 2020 e 2021.

Em contrapartida, a reversão da tendência de alta nos preços aponta para um possível início da normalização da cadeia de produção e dos custos de transporte. Esta indicação é positiva, uma vez que pressões inflacionárias têm afetado diversas economias e preços de energia e transporte são responsáveis por uma grande parcela da alta dos custos. Por outro lado, novas restrições europeias com o avanço dos casos de COVID-19 na região e a nova variante Omicron podem representar um risco de novas paralisações e uma sobrecarga adicional nos portos, podendo contribuir para uma desaceleração ou até mesmo reversão desta tendência de queda nos preços dos contêineres.

   

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