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Volta ao mundo com os gestores – América Latina

Nesta publicação, trazemos uma visão sobre o cenário macroeconômico e comentários de mercado pela gestora internacional Compass

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Por Compass Group

O mês de setembro marca a volta da aversão ao risco com as preocupações em relação ao cenário de estagflação e queda na perspectiva de crescimento chinês. O FED sinalizou na sua reunião de política monetária o começo do tapering em novembro, o que gerou uma queda nos preços dos títulos de dívida americanos. A alta das taxas de juros nos Estados Unidos somada aos problemas no setor imobiliário chinês gerou uma forte queda nos mercados de ações globais. Esta queda foi potencializada pelo racionamento de energia na China e falta de diferentes produtos nos mercados desenvolvidos. No final, a Treasury de 10 anos subiu 18 pontos-base, para 1,48%, e o S&P 500 acabou com queda de -4,7% no período.

Os dados econômicos nos Estados Unidos ao longo do mês mostraram uma moderação como resultado da falta de insumos e avanço da variante Delta. Nos preços, inflação ainda acima da meta do FED continuam em desaceleração nos itens que foram mais afetados pela pandemia, como carros usados, o que reforça a ideia de que os choques da inflação são temporários, mas serviços e aluguéis mostram aceleração. A economia chinesa foi impactada pela falta de energia e o risco de default da Evergrande, segunda maior empresa privada no setor imobiliário. Além disso, as intervenções do governo nos mercados têm afetado a confiança que, por sua vez, tem resultado em uma desaceleração do consumo.  

No Brasil, a pandemia continua melhorando com leve impacto da variante Delta e já 50% da população com duas doses, o programa de vacinação continua surpreendendo positivamente. Os dados econômicos começam a dar sinais de moderação, sendo afetados pela aceleração na inflação e a crise hídrica, o que resulta em dados de confiança mistos para setembro. Finalmente, o cenário de inflação continua desafiador com o choque de energia elétrica, enquanto as pressões fiscais sobre uma expansão do bolsa família começam a impactar o mercado e as taxas de juros de longo prazo. O Banco Central aumentou a taxa SELIC em 100 pontos levando-a a 6.25% e deixando claro que continuará nesse ritmo nas próximas reuniões, com o objetivo de ancorar as expectativas de 2022. Por último, o cenário de incerteza política afeta os mercados no começo do mês com os protestos do 7 de setembro, mas depois de uma desculpa pública do Presidente Bolsonaro, esta diminui de forma relevante ao longo do mês.

No resto da América Latina, a inflação e o maior risco para o cenário dos próximos meses com todos os bancos centrais da região entrando no ciclo de retirada dos estímulos monetários. México ainda se beneficia da forte retomada americana enquanto o Presidente AMLO tenta aprovar sua reforma do setor elétrico. No Peru, o governo do presidente Castillo ainda procura seu lugar no espectro político já que os membros mais radicas do seu gabinete encontram forte resistência do establishment. No Chile, o país entra na reta final para uma acirrada eleição presidencial de novembro deste ano. Finalmente, Argentina terá sua eleição legislativa em novembro enquanto negocia um novo acordo com o FMI.

No micro, dados os riscos inflacionários globais a gente favorece uma estratégia dual comprada no setor de matérias primas, procurando produtores que tenham consolidação vertical em seu setor. E ao mesmo tempo procurando oportunidades de crescimento tecnológico que ajudem as empresas na substituição de mão de obra e redução de custos.


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