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Raio-XP – Um mês de dois opostos em outubro e uma nova máxima histórica em reais

2025 tem sido um trade global até agora; um olhar aprofundado sobre métricas de crédito

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Os mercados globais continuaram em alta em outubro (MSCI ACWI, +2,2%), enquanto no Brasil observamos um “mês de dois opostos”: uma correção na primeira parte do mês, seguida por uma forte recuperação na segunda, com o Ibovespa renovando sua máxima histórica em reais. Embora os investidores tenham se mostrado mais otimistas com a perspectiva de cortes de juros à frente e com o trade eleitoral, mostramos neste relatório que fatores globais explicam a maior parte da forte performance das ações brasileiras em 2025 até agora (+24% em reais e +43% em dólares). Nosso segundo tema neste relatório é um mergulho mais aprofundado nas métricas de crédito no Brasil, após a recente abertura de spreads e o noticiário negativo — spoiler: os balanços corporativos permanecem, em geral, saudáveis. Seguimos com uma visão construtiva para as ações brasileiras e mantemos nosso preço-alvo do Ibovespa para o final de 2026 em 170 mil pontos. Continuamos vendo o valuation como atrativo, com o índice sendo negociado a 9,3x Preço/Lucro projetado. Atualizamos também nossas Carteiras XP: Top Ações, Dividendos e Small Caps.

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Um mês de dois opostos em outubro. Outubro foi um mês de duas fases para o Brasil: o Ibovespa sofreu uma correção na primeira metade do mês, em meio ao noticiário doméstico mais negativo, mas apresentou uma forte recuperação na segunda metade, acompanhando o rali das bolsas globais. Os mercados internacionais seguiram em alta (MSCI ACWI, +2,2%), impulsionados por uma temporada de resultados sólida — nos EUA, 82% das empresas superaram as estimativas de lucro por ação, com uma surpresa média positiva de +5%. No Brasil, até agora, 62% das empresas divulgaram resultados acima do esperado, com uma surpresa média positiva de +4%.

2025 tem sido (principalmente) um trade global. À medida que as ações brasileiras renovam suas máximas históricas, investigamos os principais motores dessa performance e concluímos que a maior parte do rali pode ser explicada por fatores globais, e não domésticos. Embora os investidores estejam mais otimistas com a perspectiva de cortes de juros à frente e com o trade eleitoral, mostramos que a correlação do Brasil com outros mercados emergentes e da América Latina segue elevada — indicando que o dólar mais fraco e a rotação global de ativos têm sido fatores mais relevantes por trás do rali no acumulado do ano (+24% em reais e +42% em dólares). No entanto, isso não significa que fatores locais deixarão de importar daqui para frente.

Como está a saúde dos balanços corporativos no Brasil? Temos observado maior preocupação dos investidores em entender o comportamento do crédito corporativo, dado que: (i) a inadimplência (NPL) corporativa começou a se deteriorar, segundo dados do Banco Central; (ii) algumas grandes companhias — como Ambipar e Braskem — anunciaram reestruturações de dívida recentemente; e (iii) os spreads de crédito começaram a abrir. Nossa análise mostra que os indicadores de alavancagem e de balanço das empresas do Ibovespa continuam saudáveis, em média. Os dados sugerem que, embora o risco sistêmico de alavancagem ainda seja baixo, as pressões de refinanciamento e liquidez estão cada vez mais relacionadas com razões específicas das companhias.

Mantemos nosso preço-alvo do Ibovespa para o fim de 2026 em 170 mil pontos. Continuamos vendo o valuation como atrativo, com o índice sendo negociado a 9,3x Preço/Lucro projetado. Fizemos também algumas alterações nas carteiras XP: Top Ações: adicionamos GGBR4, aumentamos exposição em CYRE3 e SMFT3, e retiramos GMAT3 e JBSS32; Dividendos: aumentamos peso em ITUB4 e VALE3, enquanto reduzimos em VIVT3 e B3SA3; Small Caps: adicionamos MILS3 e retiramos CEAB3; ESG: adicionamos SBSP3 e retiramos SRNA3.

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