Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado terminou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE em alta de 3,0% e 3,9%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,6% e o ISE 0,8%.
• No Brasil, entre janeiro de 2025 e dezembro de 2026, a Vibra vai comercializar diesel marítimo com até 30% de biodiesel para abastecer rebocadores de apoio portuário da Svitzer em Santos (SP) - a mistura de biodiesel no diesel começará em 2%, com aumento gradual de acordo com os resultados do monitoramento de desempenho das embarcações.
• No internacional, (i) a Indonésia planeja construir usinas nucleares com capacidade de cerca de 4 gigawatts (GW) em uma tentativa de obter energia mais limpa, segundo fala do assessor do presidente Prabowo Subianto - a capacidade instalada atual de energia do país é superior a 90 GW, sendo que mais da metade dessa capacidade é alimentada por carvão e menos de 15% por energias renováveis; e (ii) a Mitsubishi anunciou hoje que está avaliando como proceder com seus projetos de energia eólica offshore no Japão, devido à uma mudança no ambiente de negócios, evidenciando que o país não está imune ao aumento dos custos dos projetos de eólica offshore em todo o mundo - em contexto, a Mitsubishi lidera consórcios que venceram os primeiros leilões estatais de energia eólica offshore do Japão em 2021.
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Brasil
Empresas
Vibra vai testar venda de diesel marítimo com até 30% de biodiesel em São Paulo
"A Vibra vai comercializar diesel marítimo com até 30% de biodiesel para a Svitzer, no período entre janeiro de 2025 e dezembro de 2026. A previsão é que serão consumidos 230 m³/mês. A Svitzer vai utilizar o combustível em sua frota própria de rebocadores de apoio portuário, em Santos (SP). A princípio, o teor de biodiesel será de 2%, com aumento gradual de acordo com os resultados do monitoramento de desempenho das embarcações. As informações foram enviadas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Por se tratar de um projeto piloto, passa por uma autorização especial da agência, já concedida. A Vibra fornecerá o produto a partir de sua base em Cubatão (SP), com destino ao Estaleiro Sudeste Guarujá (SP). Em 2024, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, validou o uso do combustível marítimo com biodiesel após uma série de testes, com diferentes percentuais, em navios próprios. A Raízen, do grupo Cosan, também está testando a comercialização de bunker com 24% de biodiesel. Em janeiro deste ano, a Petrobras obteve certificação internacional para comercializar bunker com biodiesel no Terminal de Rio Grande (Terig), no Rio Grande do Sul. O VLS (sigla em inglês para baixo teor de enxofre) B24, produzido pela companhia, tem 24% de biodiesel em sua composição. O certificado ISCC EU RED atesta a conformidade do combustível com as diretrizes da União Europeia, aplicável para a rastreabilidade e cálculo das emissões de gases de efeito estufa de matérias-primas e bioprodutos sustentáveis. Petrobras e Transpetro realizaram testes de abastecimento no Terminal de Rio Grande, em navio transportador de GLP."
Fonte: Eixos; 02/02/2025
Perfin compra 50% da VirtuGNL por R$ 450 milhões
"A Perfin Infra vai investir até R$ 450 milhões na VirtuGNL — a empresa que está tentando substituir o diesel pelo gás natural liquefeito (GNL) como combustível para caminhões de transporte de carga. O investimento está sendo feito por meio de uma debênture conversível em ações, que pode ser convertida a qualquer momento a critério da Perfin Infra, um braço do grupo Perfin, de Ralph Rosenberg. A gestora especializada em infraestrutura e energia — que tem mais de R$ 15 bilhões em ativos sob gestão — vai alocar R$ 100 milhões de imediato, e o restante conforme a necessidade da VirtuGNL e dependendo do atingimento de algumas metas. Com o investimento, a Perfin vai ficar com metade do capital da VirtuGNL e ganhar três assentos no conselho, que também tem outras três pessoas da família fundadora, liderada por José de Moura Jr., o CEO e chairman. A Perfin também terá o direito de indicar parte do quadro executivo. Fundada em 2019, a VirtuGNL nasceu para suprir uma demanda da Eneva: o transporte do gás que ela extraía do campo de Azulão até sua usina em Jaguatirica. Para isso, as duas empresas criaram uma joint venture para comprar caminhões movidos a GNL, que coletam o gás e o transportam até o destino final. Essa JV também tem feito o transporte de gás para dois clientes da Eneva: a Vale e a Suzano. Mas em vez de transportar apenas o próprio GNL para grandes clientes, o plano da VirtuGNL é bem mais ambicioso. A companhia quer transportar qualquer tipo de mercadoria — usando os caminhões movidos a GNL. Para isso, vai criar uma infraestrutura completa de abastecimento e transporte, atendendo diversos outros clientes e desenvolvendo este mercado no Brasil."
Fonte: Brazil Journal; 03/02/2025
EDP coloca à venda duas usinas solares em São Paulo
"A portuguesa EDP colocou à venda dois grandes complexos solares no Estado de São Paulo, apurou o Valor. As negociações ainda estão em fase inicial e os ativos são avaliados, pelo mercado, entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,8 bilhão, considerando o “enterprise value” (valor da empresa, incluindo patrimônio e dívida líquida). O BTG Pactual está assessorando a empresa. Os empreendimentos à venda são o complexo Solar Pereira Barreto, com 252 megawatts (MW), localizado no município de mesmo nome, e o Complexo Solar Novo Oriente, com 254,6 MW, em Ilha Solteira. O pacote de desinvestimentos da EDP não está restrito às duas usinas solares. O grupo negocia as hidrelétricas de Santo Antônio do Jari (392,95 MW) e Cachoeira Caldeirão (219 MW), no Amapá, conforme já noticiou o Valor. O Bradesco BBI foi contratado como assessor financeiro na transação. Esses ativos podem movimentar cerca de R$ 3 bilhões, segundo fontes de mercado. Essas negociações já estão em fase avançada e podem ser concluídas nas próximas semanas. Procurada, a empresa preferiu não comentar a venda de ativos. O BTG também não se manifestou. O mercado avalia, contudo, que, no caso da venda das usinas solares, o cenário de 2025 pode ser mais difícil para a EDP encontrar compradores, já que os cortes na geração de energia eólica e solar impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), prática conhecida como “curtailment”, estão elevando a percepção de risco sobre as empresas de energia renovável no Brasil. Essa situação já impacta o valor de mercado das companhias e prejudica sua capacidade de captar recursos no mercado, segundo avaliação de bancos e instituições financeiras."
Fonte: Valor Econômico; 03/02/2025
Projeto lança barcos movidos a hidrogênio verde
"Um grupo de empresas no Brasil se juntou para o desenvolvimento e construção de embarcações movidas a hidrogênio verde, que visam a reduzir de forma significativa as emissões de gases poluentes. O projeto é encabeçado pelo Parque Tecnológico Itaipu (Itaipu Parquetec), centro referência na produção do combustível sustentável no Brasil, e a JAQ Apoio Marítimo, unidade de negócios do Grupo Náutica, criada em 2021. O programa engloba duas embarcações, sendo que uma delas vai ser apresentada na COP30. Ao Valor, Ernani Paciornik, presidente do conselho da JAQ e CEO do Grupo Náutica, disse que o projeto vai contar com investimentos da ordem de R$ 150 milhões, dos quais um terço vindo de financiamento próprio. “Encontramos o parceiro ideal e juntamos os conhecimentos náutico e de navegação com o deles em hidrogênio.” “Essa vai ser uma solução para o nosso país, que já fez os carros movidos a álcool há 30 anos. O etanol é mais limpo que a própria bateria e é coisa do Brasil”, disse o executivo. As conversas para a produção dos barcos se iniciaram em 2023 e o acordo foi assinado no fim de 2024. A iniciativa consiste na adaptação das embarcações Explorer H1 e Explorer H2 para operar 100% com hidrogênio verde. Os dois barcos eram usados para transportar trabalhadores para plataformas de petróleo e foram comprados pelo Grupo Náutica. As embarcações vão contar com eletrolisadores (dispositivos que quebram moléculas de água em hidrogênio e oxigênio através de eletricidade) a bordo, produzindo o produto 100% verde para a célula de combustível que irá gerar energia para o barco."
Fonte: Valor Econômico; 03/02/2025
Política
"O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para a região Sudeste, minimizou o questionamento levantado pelo presidente Lula sobre um possível impacto da produção de biocombustíveis sobre os preços dos alimentos. “Foi um deslize do presidente“, disse a jornalistas neste sábado (1/2). “O país enfrentou essa discussão quando a gente começou a produzir. O presidente Lula [foi] quem fez – e eu reconheço – o primeiro movimento para o biodiesel”. Sancionada no primeiro mandato de Lula, a Lei 11.097/2005 introduziu oficialmente o biodiesel à matriz energética nacional. Além de vice-presidente da FPA, Jardim foi relator do Combustível do Futuro, programa que prevê a elevação dos percentuais de mistura do biodiesel e do etanol no diesel e gasolina. A proposta partiu do próprio governo federal e aprovada com amplo apoio pelo Congresso Nacional, em 2024. Semana passada, Lula afirmou que seria preciso ouvir representantes dos setores para entender se há impacto da produção de biodiesel e etanol sobre os preços do óleo vegetal. “Quando eu cheguei à presidência [2023], o preço do óleo de soja tinha caído para R$ 4 e agora subiu para R$ 9 ou R$ 10. Eu quero saber se a soja para o biodiesel está criando problema”, disse. “Eu quero saber se o milho para o etanol está criando problema. E eu só posso saber disso se eu chamar os empresários da área para conversar, para ouvir deles, ao invés de ficar falando coisas sem conhecimento”, disse Lula. Arnaldo Jardim argumentou ainda que o conflito entre produção de alimentos e combustíveis foi superado."
Fonte: Eixos; 01/02/2025
Internacional
Empresas
Vanguard recua na linguagem de diversidade para as diretorias de empresas dos EUA
"A Vanguard, principal gestora de fundos, removeu parte de sua orientação para que as empresas dos EUA incluíssem mulheres e diretores de minorias, sinalizando uma mudança na dinâmica dos esforços de diversidade corporativa que foram atacados pelo novo governo Trump. Com US$ 10,1 trilhões em ativos sob gestão, qualquer alteração na orientação da Vanguard será acompanhada de perto à medida que a temporada de assembleias anuais de acionistas de 2025 se iniciar em março. A política de voto por procuração da Vanguard para empresas dos EUA, vista pela Reuters antes de seu lançamento na sexta-feira, excluiu uma declaração de sua política de 2024 que afirmava que, além de ter diversidade de mandato e habilidades, um conselho também deveria “no mínimo, representar a diversidade de características pessoais, incluindo pelo menos diversidade de gênero, raça e etnia”. A Vanguard declarou que a mudança visa considerar os padrões regionais, como a expectativa do Reino Unido de que 40% dos diretores sejam mulheres. Não há exigência equivalente nos EUA, e a Nasdaq encerrou um esforço para exigir divulgações de diversidade corporativa. A Vanguard não estabelece metas rígidas para a composição dos diretores e está apenas tentando proporcionar clareza, segundo John Galloway, chefe global de administração de investimentos da Vanguard. “Nunca tivemos cotas e, em primeiro lugar, procuramos que os conselhos de administração sigam o padrão de listagem e as expectativas dos mercados em que estão inseridos”, afirmou ele."
Fonte: Reuters; 31/01/2025
Mitsubishi reavalia projetos eólicos offshore no Japão em meio a mudanças no mercado
"A Mitsubishi Corp anunciou na segunda-feira que está avaliando como proceder com seus projetos de energia eólica offshore no Japão, devido a um ambiente de negócios “significativamente alterado”, evidenciando que o país não está imune ao aumento dos custos dos projetos de energia eólica offshore em todo o mundo. O Japão, que importa quase tudo para atender às suas necessidades energéticas, aposta na energia renovável para aumentar sua segurança energética e descarbonizar a economia até 2050. A Mitsubishi lidera consórcios que venceram os primeiros leilões estatais de energia eólica offshore do Japão em 2021. O governo começou a leiloar locais para futuros parques eólicos offshore — dos quais o Japão pretende ter 10 gigawatts (GW) até 2030 e 45 GW até 2040 — somente em 2020. Um ano depois, consórcios liderados pela Mitsubishi foram selecionados para operar três projetos nas prefeituras de Akita, ao norte, e Chiba, a leste de Tóquio, com uma capacidade total projetada de 1,76 GW e início de operação previsto para 2028 a 2030. “Consideraremos os próximos passos apropriados após examinarmos minuciosamente os resultados de nossa análise”, disse a Mitsubishi em um comunicado, sem fornecer mais detalhes. Yuriy Humber, CEO do K.K. Yuri Group, uma empresa de pesquisa e consultoria com sede em Tóquio, afirmou que a Mitsubishi está “essencialmente ameaçando” desistir de seus projetos, sugerindo que precisa de mais apoio e colocando o governo em uma posição difícil."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Política
Indonésia planeja novas usinas nucleares com capacidade de 4,3 GW em busca de energia mais limpa
"A Indonésia, dependente de combustíveis fósseis, planeja construir usinas nucleares com capacidade de cerca de 4 gigawatts (GW) em uma tentativa de obter energia mais limpa, afirmou um assessor do presidente Prabowo Subianto na sexta-feira. A capacidade instalada atual de energia da Indonésia é superior a 90 GW, sendo que mais da metade dessa capacidade é alimentada por carvão e menos de 15% por energias renováveis. Atualmente, o país não possui capacidade nuclear, um tema controverso em uma região propensa a terremotos. Hashim Djojohadikusumo, irmão e conselheiro próximo de Prabowo, mencionou em um fórum de sustentabilidade que a Indonésia também planeja construir pequenos reatores modulares flutuantes, embora não tenha informado prazos ou quantidades. Outra autoridade havia declarado no ano passado que a Indonésia busca operar usinas nucleares até 2036. “Tudo isso é uma resposta aos desafios impostos pelas mudanças climáticas”, disse ele. Embora as usinas nucleares não emitam dióxido de carbono, elas geram resíduos tóxicos que, segundo alguns governos e ativistas, não deveriam classificar a energia atômica como verde. Durante seu discurso, Hashim também criticou a Parceria para Transição Energética Justa (JETP) do G7, anunciada em 2022, que prometeu à Indonésia US$ 20 bilhões para reduzir suas emissões. Ele afirmou que os desembolsos desses fundos têm sido mínimos, chamando o JETP de “um programa fracassado”. Hashim acrescentou que o governo de Prabowo não fecharia todas as usinas de carvão até 2040, afirmando que apenas pararia de construir novas usinas."
Fonte: Reuters; 31/01/2025
Indonésia coloca em dúvida o acordo climático de Paris após a saída de Donald Trump
"A Indonésia, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, expressou dúvidas sobre o Acordo de Paris após o anúncio do presidente Donald Trump de que os EUA se retirariam do acordo climático global. O enviado de Jacarta para o clima e energia afirmou que as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa para países como a Indonésia eram injustas, dado que os EUA, como o maior poluidor histórico, estavam revertendo seus compromissos climáticos. “Se os EUA, que atualmente são o segundo maior poluidor, atrás da China, se recusam a cumprir o acordo internacional, por que países como a Indonésia deveriam fazê-lo?”, questionou Hashim Djojohadikusumo em uma conferência em Jacarta na sexta-feira. Seus comentários foram feitos poucos dias depois que o Financial Times informou que as autoridades da Argentina estavam discutindo uma proposta para deixar o Acordo de Paris, o que a tornaria apenas o segundo país a se retirar do acordo de 2015, assinado por quase 200 nações. Poucas horas após assumir o cargo, o presidente Trump assinou uma ordem executiva para retirar os EUA do Acordo de Paris pela segunda vez, tendo feito isso anteriormente durante seu primeiro mandato. Nenhum outro país o seguiu, mas essa última medida levantou preocupações sobre o impacto na ação climática global. “Essa é uma questão de justiça. Indonésia: 3 toneladas, Estados Unidos: 13 toneladas. Onde está a justiça nisso?”, disse Hashim, referindo-se às emissões de dióxido de carbono per capita."
Fonte: Financial Times; 31/01/2025
"Green, baby, green!": Europa reforça papel do hidrogênio na sua estratégia
"“Vamos nos reafirmar no “Green, baby, green”, disse esta semana o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sanchez, ao anunciar 400 milhões de euros para estimular projetos de hidrogênio verde no país — que deve ser um hub de produção e exportação do energético renovável para o próprio continente. A afirmação faz uma alusão ao slogan “Drill, baby, drill”, repetido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, entre as suas primeiras ações ao assumir o governo, decretou emergência energética nacional, com o objetivo de impulsionar a exploração e produção de óleo e gás. Medida esta acompanhada da suspensão dos incentivos a projetos verdes dentro da Lei de Redução da Inflação (IRA), e da saída dos EUA do Acordo de Paris. Se, por lá, Trump vê as energias renováveis como um empecilho à economia, na União Europeia, elas significam diversificação de supridores energéticos, e desenvolvimento e descarbonização da sua indústria, em ambos os casos, com o hidrogênio verde cumprindo um papel essencial. Um dia antes do discurso de Sanchez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen anunciou uma nova estratégia, batizada de Bússola da Competitividade (The Competitiveness Compass). A iniciativa espera impulsionar a economia do bloco, em grande parte, por meio da redução da dependência energética, em especial do gás da Rússia, que durante décadas foi o principal excedente de energia do bloco. A nova estratégia inclui a criação de Parcerias de Comércio e Investimento Limpo, que visam garantir o fornecimento de matérias-primas e tecnologias essenciais para a descarbonização, como o hidrogênio verde, e deve trazer ainda mais dinâmica aos acordos comerciais que a UE já possui com 76 países."
Fonte: Eixos; 02/02/2025
"O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido anunciará 100 milhões de libras esterlinas em financiamento inicial para empresas focadas no combate à pobreza e às mudanças climáticas na segunda-feira, marcando uma mudança na abordagem do governo britânico em relação ao desenvolvimento internacional. A ministra do Desenvolvimento, Anneliese Dodds, apresentará o financiamento âncora como parte da iniciativa do Reino Unido de apoiar empresas com foco no desenvolvimento, em vez de seguir a abordagem tradicional de distribuição de ajuda. Em um discurso na Bolsa de Valores de Londres, Dodds afirmará que o investimento desbloqueará entre 400 e 600 milhões de libras adicionais do setor privado para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável (SDGs) da ONU. O financiamento do Foreign, Commonwealth and Development Office visa ajudar empresas nos mercados emergentes da Ásia, África e América Latina, além de apoiar empresas britânicas que desejam exportar para esses mercados. As autoridades afirmam que a iniciativa responde ao apelo das nações em desenvolvimento por melhor acesso ao financiamento público e privado, alinhando-se ao desejo do Reino Unido de criar parcerias com o sul global. Em seu discurso para fundos de pensão, seguradoras, bancos e organizações financeiras de desenvolvimento, Dodds elogiará o “conhecimento, experiência e dinamismo” do setor de serviços financeiros do Reino Unido. Ela se comprometerá a colocar esse conhecimento “no centro da forma como enfrentamos as oportunidades e os desafios de nosso tempo”, incluindo a aceleração da entrega dos SDGs."
Fonte: Financial Times; 03/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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