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Setor de energia dos EUA pedem manutenção dos incentivos para hidrogênio verde | Café com ESG, 06/06

Emissões de empresas de tecnologia crescem com IA; Vale testa caminhão movido à combustível verde

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,6% e 0,9%, respectivamente.

• No Brasil, a Vale, em parceria com a Cummins e a Komatsu, iniciou o comissionamento de uma célula de testes de etanol para desenvolver um caminhão do tipo off-road movido a etanol e diesel - o projeto visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa e faz parte do programa ‘Dual Fuel’ para adaptar os motores a diesel já instalados nos caminhões da Komatsu.

• No internacional, (i) a indústria petrolífera americana uniu-se ao lobby da energia verde para pressionar os senadores republicanos a não eliminar os créditos fiscais de Joe Biden para o hidrogênio limpo, alertando que a revogação desses incentivos permitiria à China dominar esse setor - o American Petroleum Institute, o Business Council for Sustainable Energy e a gigante química DuPont estão entre as dezenas de organizações que assinaram a carta destinada aos senadores; e (ii) segundo um relatório das Nações Unidas publicado ontem, as emissões indiretas de carbono das operações de quatro das principais empresas de tecnologia focadas em inteligência artificial aumentaram cerca de 150% entre 2020 e 2023, devido ao aumento da demanda dos centros de dados por energia - as empresas contempladas no estudo foram Amazon, Microsoft, Alphabet e Meta.

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Brasil

Empresas

Vale inicia testes para desenvolver caminhão off-road movido a etanol e diesel

"A Vale, em parceria com a Cummins e a Komatsu, iniciou o comissionamento de uma célula de testes de etanol para desenvolver um caminhão do tipo off-road movido a etanol e diesel. O projeto visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa e faz parte do programa Dual Fuel para adaptar os motores a diesel já instalados nos caminhões da Komatsu para poder operar com ambos os combustíveis. Os caminhões serão os primeiros veículos de tal porte, capazes de transportar de 230 a 290 toneladas de minério, a funcionar com etanol. O objetivo é que os veículos possam utilizar até 70% de etanol, o que diminuiria em 70% as emissões de CO2. Os testes no motor QSK60 devem seguir no laboratório até 2026, quando se iniciam os testes de campo. Dentre os equipamentos de mineração, os caminhões são os que mais consomem diesel. “As mineradoras que utilizam combustíveis alternativos podem usar sua infraestrutura existente e aproveitar sua frota, instalações e equipe atuais”, destaca Luke Mosier, líder do programa de inovação da Cummins."

Fonte: Eixos; 05/06/2025

Política

Energia, indústria e transporte serão um dos eixos de próxima carta da COP30

"O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, disse nesta quinta (5/6) que a agenda de ações para implementação dos compromissos climáticos assumidos em conferências passadas deve ter a primeira versão publicada na próxima semana. Será a quarta carta publicada pela presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, marcada para ocorrer em Belém (PA), nos dias 10 a 21 de novembro de 2025. De acordo com Côrrea do Lago, o documento segue, o máximo possível, a linguagem do Global Stocktake (GST), balanço global utilizado para monitorar a implementação do Acordo de Paris. “Acredito que a agenda de ação vai atrair muito mais atenção da imprensa e do público em geral do que dos próprios negociadores. Porque as pessoas (…) estão bastante cansadas das negociações”, disse o embaixador durante o Sustainable Business (SB COP) Summit Paris. O evento ocorre em paralelo à visita oficial do presidente Lula à França. “As pessoas querem ver os resultados das negociações. Por isso queremos ter essa coluna para mostrar. E o resultado da negociação obviamente vai tocar na questão do financiamento, que é absolutamente essencial”, completou. Os países em desenvolvimento reivindicam financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais, até 2035. Na COP29, no Azerbaijão, foi estabelecido que os países ricos forneceriam, pelo menos, US$ 300 bilhões. Os dois países devem elaborar juntos um relatório de como alcançar a meta."

Fonte: Eixos; 05/06/2025

Câmara de Comércio dos EUA defende cooperação com Brasil para minerais críticos

"A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) e a U.S. Chamber of Commerce entregaram nesta quinta-feira (5) aos governos brasileiro e norte-americano uma proposta conjunta de cooperação estratégica para o fortalecimento da cadeia de minerais críticos. O plano propõe uma aliança pragmática entre os dois países para diversificar a cadeia de suprimentos de minerais essenciais à transição energética, como nióbio, grafite, níquel e terras raras — que terão um aumento exponencial de demanda nos próximos anos, mas cuja produção e beneficiamento estão muito concentrados na China. O documento, entregue aos representantes de ambos os países, destaca que a China responde por cerca de 70% do refino global de 19 dos 20 minerais considerados estratégicos. “Até 2030, projeta-se que apenas um país controle o processamento de 46% do cobre, 57% do lítio, 74% do cobalto, 77% das terras raras e 93% do grafite”, alertam as câmaras de comércio. A avaliação das entidades é que a falta de diversificação pode representar um risco para a segurança econômica e tecnológica do Brasil e Estados Unidos. “O crescimento econômico e a resiliência do Brasil e dos Estados Unidos dependem da segurança no fornecimento desses minerais e do domínio de tecnologias que agreguem valor ao longo de toda a cadeia produtiva”, afirma a proposta. O Brasil é apontado como um fornecedor estratégico de matérias-primas minerais — com a maior reserva mundial de nióbio, a segunda maior de grafite e terras raras, e a terceira de níquel — enquanto os Estados Unidos detêm maior capacidade industrial para processamento e desenvolvimento tecnológico."

Fonte: Eixos; 05/06/2025

Governo federal sanciona lei de resposta a incêndios florestais e eventos climáticos extremos

"O governo federal sancionou nesta quinta-feira, 5, uma legislação que atualiza a resposta brasileira aos incêndios florestais, estabelecendo um arcabouço legal mais robusto no enfrentamento de eventos climáticos extremos. O Projeto de Lei n° 3.469/2024, formalizado pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin durante solenidade do Dia Mundial do Meio Ambiente, incorpora o conteúdo de cinco medidas provisórias editadas em 2024. Agora, essas medidas ganham permanência institucional, deixando de ser respostas emergenciais para se tornarem política estrutural. Três delas foram originadas no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), evidenciando a prioridade estratégica atribuída ao tema. A nova norma estabelece mecanismos que facilitam tanto o combate direto aos incêndios quanto a reconstrução de infraestrutura destruída por eventos climáticos, ampliando significativamente as condições de resposta de estados e municípios. Entre as principais novidades, destaca-se a autorização para transferência direta de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para entes subnacionais, dispensando a complexa estrutura de convênios tradicionalmente exigida. Uma mudança que representa uma transformação operacional substancial, que permitirá mais agilidade na atuação em situações de emergência ambiental."

Fonte: Exame; 05/06/2025

BNDES barra R$ 806 milhões em créditos para proprietários com indícios de desmatamento ilegal

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ter barrado R$ 806,3 milhões em financiamentos para proprietários de terras com indícios de desmatamento ilegal. O levantamento foi feito via satélite com base em dados do MapBiomas, por meio de uma parceria firmada desde 2023. Ao todo, foram 3.723 alertas ativos de indícios de desmatamento ilegal registrados entre fevereiro de 2023 e abril de 2025, de acordo com o banco. O número equivale a 1% das 337,2 mil solicitações de crédito rural encaminhadas ao BNDES neste período. O balanço mostra que o volume de solicitações de crédito não contratado chegou a quase R$ 1 milhão por dia. Segundo o banco, no segmento de crédito rural, são consideradas as operações dos programas agropecuários do governo federal, com juros equalizados, os da linha “BNDES Crédito Rural” e aquelas que tenham marcação de crédito agrícola pelo Banco Central (BC). “A tecnologia e uma governança rígida nos permitem atuar com agilidade e precisão na análise do crédito e atender a urgente agenda de enfrentamento das mudanças climáticas. Só no mês de abril deste ano, o volume de crédito evitado para quem tem indício de desmatamento ilegal foi de quase R$ 25 milhões”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota. Ainda de acordo com Mercadante, o BNDES “é um grande parceiro” do agronegócio e da pecuária, mas não se alia a iniciativas com prejuízos ambientais: “O banco acredita e apoia a agropecuária que tem o meio ambiente como aliado, que inova e é sustentável."

Fonte: Valor Econômico; 05/06/2025

Texto de licenciamento ambiental coloca em xeque décadas de avanços legais, avalia ministério

"O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, reforçou críticas ao projeto de lei que flexibiliza regras para o licenciamento ambiental, que tramita na Câmara. Para ele, o texto pode representar “risco real de retrocesso” no Brasil. De acordo com o secretário executivo, o país precisa de licenciamento ambiental moderno e que agilize processos, mas sem abrir mão de instrumentos que protegem o meio ambiente. “O licenciamento ambiental é um dos instrumentos mais relevantes para garantir que o desenvolvimento do Brasil ocorra de forma segura, justa e sustentável. Longe de representar um entrave, trata-se de uma ferramenta técnica, preventiva, capaz de evitar impactos irreversíveis, proteger vidas e assegurar uso responsável dos nossos recursos naturais”, disse Capobianco nesta quinta-feira em cerimônia de comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. O evento no Palácio do Planalto conta com a presença do presidente em exercício, Geraldo Alckmin. De acordo com o secretário executivo, propostas que desestruturam o instrumento do licenciamento ambiental “representam risco real de retrocesso, colocando em xeque décadas de avanços legais, científicos e institucionais”. “O Brasil precisa de licenciamento ambiental moderno, eficiente e transparente, que agilize processos, mas com rigor técnico, sem abrir mão das salvaguardas que protegem o meio ambiente”, completou. Na fala, Capobianco fez questão de mencionar o trabalho da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na atuação em relação ao projeto de lei."

Fonte: Valor Econômico; 05/06/2025

Proteção a oceanos espera entrar no centro das discussões da COP30

"O maior regulador do clima não tem recebido a devida relevância nas COPs, mas isso pode mudar na Conferência do Clima a ser sediada em Belém neste ano. É esperado que o país de costa e biodiversidade marinha de dimensões continentais desempenhe um papel central ao levar a conservação do oceano tanto para o debate como para os indicadores que medem os esforços de adaptação climática na COP30. A expectativa de especialistas que acompanham as negociações é que a meta 30 X 30 do marco global da biodiversidade seja incluída como um dos indicadores da Meta Global de Adaptação (GGA). Prevista no Acordo de Paris, a GGA mira medidas capazes de impulsionar políticas e financiamento para tornar as cidades e as populações vulneráveis mais resilientes, mas seus indicadores ainda estão em construção. A meta 30 x 30 foi estabelecida em uma conferência de biodiversidade na ONU, em Montreal, em 2022. Os mais de 190 países signatários do acordo, incluindo o Brasil, assumiram o compromisso de reservar 30% da zona marinha e de áreas terrestres para áreas de proteção até 2030. O anseio de pesquisadores e ambientalistas, agora, é que esse compromisso seja estendido às metas de adaptação na COP30. Ou seja, que a preservação do oceano seja levada em conta nessas metas. “A importância desta agenda se reflete num dos assuntos quentes a serem negociados na COP30: os indicadores do Global Adaptation Goal. Nesse contexto, as ações climáticas baseadas no oceano têm um potencial significativo tanto para esforços de mitigação quanto para adaptação”, afirma a analista de Conservação da WWF-Brasil, Marina Corrêa."

Fonte: Valor Econômico; 06/06/2025

Internacional

Empresas

As emissões indiretas das gigantes tecnológicas aumentaram 150% em três anos com a expansão da IA, afirma agência da ONU

"As emissões indiretas de carbono das operações de quatro das principais empresas de tecnologia focadas em inteligência artificial (IA) aumentaram, em média, 150% entre 2020 e 2023, devido às demandas dos centros de dados que consomem muita energia, segundo um relatório das Nações Unidas divulgado na quinta-feira. O uso de IA pela Amazon, Microsoft, Alphabet e Meta elevou suas emissões indiretas globais, devido à grande quantidade de energia necessária para alimentar os centros de dados, afirmou o relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da ONU para tecnologias digitais. As emissões indiretas incluem aquelas geradas pela eletricidade, vapor, aquecimento e refrigeração consumidos por uma empresa. As emissões operacionais de carbono da Amazon foram as que mais cresceram, com aumento de 182% em 2023 em comparação com três anos antes, seguidas pela Microsoft com 155%, Meta com 145% e Alphabet com 138%, de acordo com o relatório. A UIT acompanhou as emissões de gases de efeito estufa de 200 empresas digitais líderes entre 2020 e 2023. A Meta, proprietária do Facebook e do WhatsApp, indicou à Reuters seu relatório de sustentabilidade, que afirma estar trabalhando para reduzir as emissões, o consumo de energia e de água usados para alimentar seus data centers. A Amazon afirmou estar comprometida em alimentar suas operações de forma mais sustentável, investindo em novos projetos de energia livre de carbono, incluindo energia nuclear e renovável."

Fonte: Reuters; 05/06/2025

Investimento global em energia deve atingir recorde de US$ 3,3 trilhões em 2025, afirma a IEA

"Um aumento nos gastos com energia limpa deve impulsionar um investimento recorde de US$ 3,3 trilhões (2,89 trilhões de euros) em energia global em 2025, apesar da incerteza econômica e das tensões geopolíticas, informou a Agência Internacional de Energia (AIE) na quinta-feira. As tecnologias de energia limpa, incluindo renováveis, nuclear e armazenamento de energia, devem atrair US$ 2,2 trilhões em investimentos, o dobro do valor esperado para os combustíveis fósseis, segundo o relatório anual World Energy Investment da AIE. “O cenário econômico e comercial em rápida evolução significa que alguns investidores estão adotando uma abordagem de esperar para ver em relação às aprovações de novos projetos de energia, mas na maioria das áreas ainda não vimos implicações significativas para os projetos existentes”, afirmou o diretor executivo da AIE, Fatih Birol. A energia solar deve ser a maior beneficiária, com previsão de investimento de US$ 450 bilhões em 2025, enquanto os gastos com armazenamento em baterias devem aumentar para cerca de US$ 66 bilhões. As baterias são vistas como uma forma de mitigar a intermitência dos projetos de energia renovável, armazenando energia durante o pico de fornecimento e liberando-a durante o pico de demanda, embora os investimentos nessa tecnologia ainda estejam atrás dos investimentos em energia solar e eólica. Por outro lado, espera-se que o investimento em petróleo e gás diminua, com o investimento em petróleo upstream caindo 6% em 2025, impulsionado pela queda dos preços do petróleo e pelas expectativas de demanda, marcando a primeira queda desde a crise da Covid-19 em 2020."

Fonte: Reuters; 05/06/2025

Empresas petrolíferas americanas pressionam republicanos para manter créditos fiscais para hidrogênio de Joe Biden

"A indústria petrolífera americana uniu-se ao lobby da energia verde para solicitar aos senadores republicanos que não eliminem os créditos fiscais da era Joe Biden para o hidrogênio limpo, alertando que a revogação desses incentivos permitiria à China dominar o setor emergente. O American Petroleum Institute, o Business Council for Sustainable Energy e a gigante química DuPont estão entre as dezenas de organizações que, na quinta-feira, enviaram uma carta aos senadores republicanos pedindo a manutenção do crédito fiscal de US$ 3 por kg para a produção de hidrogênio limpo. Esse incentivo, conhecido como 45V, é uma das isenções fiscais previstas na Lei de Redução da Inflação do ex-presidente Biden, que a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, votou para encerrar até o final do ano. Os republicanos buscam eliminar gradualmente dezenas de bilhões de dólares em isenções fiscais para projetos de energia limpa, com o objetivo de economizar recursos para financiar os cortes fiscais prometidos pelo presidente Donald Trump. No entanto, a proposta de eliminar o crédito fiscal para o hidrogênio gerou preocupação nas indústrias de petróleo, gás e química, que, embora tenham apoiado a adesão de Trump aos combustíveis fósseis, investiram recursos significativos no desenvolvimento de projetos de hidrogênio limpo nos EUA. A ExxonMobil, que planeja construir uma instalação de hidrogênio de baixo carbono de bilhões de dólares em sua refinaria em Baytown, Texas, afirmou ao Financial Times que o projeto depende dos incentivos governamentais."

Fonte: Financial TImes; 05/06/2025

Cientistas ligados a ONU propõem a criação de um Fundo Global para Recursos Minerais

"Cientistas ligados a ONU propõem a criação de um Fundo Global para a Gestão de Recursos Minerais como forma de coordenar o acesso a esses materiais “porque os países que fornecem os recursos e aqueles que os demandam podem ter diferenças geopolíticas que impedem práticas comerciais normais baseadas na vantagem comparativa”. Em relatório divulgado hoje, o grupo de cientistas que defende a criação do fundo de recursos minerais justifica a proposta afirmando que 70% da produção global de minerais críticos essenciais está concentrada em apenas alguns países, o que segundo os cientistas traz diversas preocupações sobre a segurança do fornecimento e das cadeias de suprimento dos materiais. Em artigo para a revista “Nature”, os signatários da proposta afirmam que a comercialização dos itens cobertos pelo fundo podem ser restringidas por “nações que impõem regulações de exportação, sanções ou tarifas”. “O Fundo de Minerais é proposto como um mecanismo multilateral para tratar os minerais críticos como bens planetários compartilhados, ao mesmo tempo em que respeita os direitos soberanos dos Estados”, afirmam os cientistas em relatório. “Ao coordenar o acesso, reunir recursos e incorporar salvaguardas sociais e ambientais, o Fundo pode promover cadeias de valor minerais equitativas, circulares e livres de conflitos”. No mecanismo proposto, os países que aderirem ao acordo poderão continuar desenvolvendo projetos de exploração, porém, com o financiamento coletivo proposto, o Fundo poderá iniciar novos projetos."

Fonte: Valor Econômico; 05/06/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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