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Reino Unido fecha última usina a carvão; GGBR4 investe em novo parque solar; Eventos do G20 no Brasil | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. O fim de uma era: Reino Unido fecha a última usina de energia movida a carvão

Na mídia. A Grã-Bretanha se tornará o primeiro país do G7 a acabar com a energia a carvão com o fechamento da última usina – Reuters, 30 de setembro (link)

Nossa visão. Esta semana, o Reino Unido fechou sua última usina movida a carvão, um ano antes de sua meta original, tornando-se o primeiro país do G7 a eliminar, de forma gradual, o uso dessa fonte de energia. A iniciativa faz parte de uma estratégia pioneira, sinalizada pela primeira vez em 2015, quando o Reino Unido anunciou uma série de regulamentações rigorosas que tinham como objetivo o fechamento de todas as usinas a carvão até 2025. De forma geral, isso representa uma mudança significativa em relação a década de 1980, quando o carvão representava 80% da eletricidade do país. Na nossa visão, a conquista reforça o papel fundamental das políticas governamentais em impulsionar as mudanças, e esperamos que sirva como exemplo para outras nações adotarem metas mais ambiciosas adiante.

#2. Gerdau investe em novo parque solar para reduzir a pegada de carbono da produção de aço

Na mídia. Gerdau e Newave vão investir R$ 1,3 bi em nova usina solar – Valor Econômico, 30 de setembro (link)

Nossa visão. Com uma série de desafios na agenda ESG, especialmente no pilar (E), a indústria siderúrgica é vista como fundamental no processo de mitigação frente as mudanças climáticas, conforme mencionado na nossa análise ESG do setor (acesse aqui). Do ponto de vista da empresa, vemos a Gerdau a frente de seus pares, apoiada por: (i) uma estratégia robusta de descarbonização; e (ii) uma média de emissões de gases de efeito estufa menor em comparação com a média global (0,89t/CO2e por tonelada de aço por ano vs. 1,91t/CO2e, respectivamente1). Comprometida com investimentos contínuos em energia renovável, a nova usina solar da Gerdau em Goiás tem capacidade instalada projetada de 452 MWp, com 30% dedicados à alimentação de suas unidades industriais para uma produção de aço mais sustentável, e estará totalmente operacional em 2026.

#3. Brasil é palco de uma série de eventos do G20 antes da Cúpula oficial em novembro

Na mídia. No Brasil, ministros de Energia se comprometem com transição limpa, sustentável, justa e acessível – O Globo, 04 de outubro (link)

Nossa visão. Na semana passada, o Brasil sediou uma série de eventos relacionados ao G20 antes da Cúpula oficial do grupo, programada para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. Os principais resultados incluem: (i) as reuniões anuais do Clean Energy Ministerial2, que foram concluídas com uma declaração oficial histórica, que enfatiza os compromissos dos países com uma transição energética justa; e (ii) a 4ª reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura, com foco na adaptação e resiliência climática. Na nossa visão, essas reuniões são fundamentais para guiar as discussões e definir recomendações para os líderes mundiais na próxima cúpula do G20. Além disso, olhamos com bons olhos as tentativas do Brasil de se posicionar como um protagonista na tomada de decisões sobre a agenda climática.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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