Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado terminou a semana passada em forte alta, com o Ibovespa e o ISE subindo 3,8% e 5,0%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira fechou de lado, com o IBOV em +0,1% e o ISE avançando 0,2%.
• No Brasil, (i) os acionistas da Petrobras aprovaram, na semana passada, a inclusão da captura e armazenamento de carbono no estatuto social da companhia - após a oficialização, a empresa afirmou, em nota, que atualmente possui estudos em andamento sobre o tema nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Amazonas; e (ii) a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, está avaliando um grande investimento em um data center no Brasil, aproveitando a abundante energia eólica na costa nordeste do país - segundo a Reuters, a empresa está em fase de negociações com a produtora de energia renovável Casa dos Ventos para desenvolver uma instalação no complexo portuário de Pecém, no estado do Ceará.
• No internacional, de acordo com um novo relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e do Rhodium Group, os investimentos no primeiro trimestre em novas fábricas de produtos e soluções voltados para energia limpa caíram em relação aos três últimos meses de 2024 nos EUA - foi a primeira queda desde que a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) foi assinada em 2022.
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Brasil
Empresas
Dona do TikTok avalia projeto de data center no Brasil, dizem fontes
"A ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, está avaliando um grande investimento em um data center no Brasil, conforme informaram três pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters, aproveitando a abundante energia eólica na costa nordeste do país. A empresa está em negociações para firmar uma parceria com a produtora de energia renovável Casa dos Ventos para desenvolver uma instalação no complexo portuário de Pecém, no estado do Ceará, segundo duas das fontes, que solicitaram anonimato devido à natureza confidencial das negociações. As discussões ocorrem em um momento em que a maior economia da América Latina busca se posicionar como um centro global para o setor de data centers em rápido crescimento, aproveitando sua ampla oferta de energia renovável. Uma das fontes mencionou que as conversas iniciais estão focadas em um data center de 300 megawatts (MW), mas o projeto poderia eventualmente se expandir para 900 MW em uma segunda fase. Outra fonte indicou que a demanda total do projeto poderia se aproximar de 1 gigawatt. Esse projeto faria do Brasil um pilar das operações da empresa chinesa no Hemisfério Ocidental. Em fevereiro, a ByteDance anunciou planos de investir US$ 8,8 bilhões em data centers na Tailândia ao longo de cinco anos. A TikTok não quis comentar sobre seus planos no Brasil. O Pecém é considerado um local ideal para data centers no Brasil devido às estações de aterrissagem de cabos submarinos próximas e à concentração de geração de energia renovável na região."
Fonte: Reuters; 25/04/2025
Caio Ibrahim David é eleito como novo presidente do conselho da B3
"A B3 anunciou a eleição de Caio Ibrahim David como novo presidente do seu conselho de administração, sucedendo Antonio Carlos Quintella, que encerra um ciclo de dez anos como conselheiro, dos quais sete anos foram como presidente do colegiado. Florian Bartunek, que já integrava o conselho, foi eleito para o cargo de vice-presidente. A nova composição do conselho também inclui André Guilherme Cazzaniga Maciel, Claudia Farkouh Prado, Claudia Politanski, Cristina Anne Betts, José de Menezes Berenguer Neto, Pedro Paulo Giubbina Lorenzini e Rachel Ribeiro Horta. David é sócio-fundador do multi-family office GHT4 e fez carreira no Itaú, onde chegou ao posto de vice-presidente financeiro (CFO). A companhia também aprovou a criação do Comitê de Inovação e Tecnologia, para guiar a adoção de novas tecnologias, dados e inteligência artificial aplicada aos seus negócios e serviços aos clientes. O novo comitê será coordenado por Maurício Machado de Minas e contará com a participação de Caio David, Claudia de Souza Ferris, Rachel Ribeiro Horta e Cesar Nivaldo Gon (fundador da CI&T e especialista em inovação digital)."
Fonte: Valor Econômico; 25/04/2025
"A poucos dias da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Eletrobras, marcada para 29 de abril, a Eletrobras comunicou oficialmente aos acionistas neste domingo (27) que aplicou uma terceira advertência formal ao conselheiro Marcelo Gasparino da Silva, classificada como infração grave, por reincidência em práticas contrárias ao Código de Conduta e às normas internas da companhia. A advertência se soma a outras duas já aplicadas em 28 de março e 16 de abril de 2025. Segundo a companhia, Gasparino violou princípios de confidencialidade e governança corporativa ao divulgar, em seu perfil pessoal no LinkedIn e a terceiros, documentos internos classificados como confidenciais, além de fazer críticas públicas ao funcionamento do Conselho de Administração – algumas delas a respeito de decisões que ele próprio havia aprovado em colegiado. Entre as infrações cometidas, o comunicado destaca publicação de informações falsas ou descontextualizadas, violando o dever de lealdade e diligência; divulgação de documentos internos com caráter confidencial, sem autorização, incluindo avaliações de conselheiros feitas por consultorias independentes; compartilhamento de documentos sigilosos com terceiros externos, se referindo à repórter de economia do jornal Folha de S. Paulo, que teve conversas divulgadas em redes sociais."
Fonte: Valor Econômico; 25/04/2025
Oficializada, captura de carbono avança na Petrobras
"A Petrobras avalia a viabilidade técnica da implantação de projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono em cinco Estados brasileiros. A tecnologia é vista como uma das principais saídas para a redução de emissões no setor de petróleo, com vistas à meta de carbono zero até 2050. Uma primeira iniciativa da companhia pode avançar ainda no primeiro semestre deste ano. Os acionistas da Petrobras aprovaram, na quarta-feira (16), a inclusão da captura e armazenamento de carbono no estatuto social. Questionada sobre os próximos passos, após oficializada a inclusão da atividade, a companhia afirmou, em nota, que atualmente possui estudos em andamento sobre o tema nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Amazonas. Há ainda em curso um projeto-piloto de uma usina no Rio de Janeiro. Localizado no norte-fluminense, o projeto terá capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO2 por ano. O objetivo é estudar o uso de uma corrente de CO2 na unidade de tratamento de gás da empresa em Cabiúnas (Macaé/RJ). “O projeto-piloto está na fase de detalhamento de engenharia”, disse a companhia. Captura de carbono, na prática, já é algo feito pela Petrobras. A reinjeção de gás natural dos campos do pré-sal, por exemplo, é uma modalidade de captura e armazenamento, pois como é rico em CO2, o gás é reenviado para as jazidas, aumentando a recuperação de petróleo. O que a estatal estuda agora é a separação, compressão e transporte do CO2 para locais adequados de armazenamento."
Fonte: Valor Econômico; 28/04/2025
Política
Comitê RenovaBio define cronograma para metas de descarbonização até 2035
"O Comitê da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) realizou nesta quarta-feira (23/4) sua primeira reunião de 2025 para avaliar o cumprimento das metas atuais e preparar as novas diretrizes de redução de emissões para o 8º Ciclo (2026-2035). O grupo, ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), analisou o mercado de créditos de carbono (CBIOs) e iniciou a regulamentação de novas regras de fiscalização, segundo a pasta em nota. Em 2024, o programa superou sua meta anual, com 42 milhões de CBIOs emitidos — acima também dos 40,9 milhões previstos para este ano, apontou o MME durante apresentação técnica. O comitê avançou na discussão sobre o decreto nº 12.437/2025, regulamentado na semana passada (17/4), que ampliou as penas para distribuidoras inadimplentes com as metas individuais do RenovaBio e por descumprimento da mistura obrigatória de biodiesel. Entre as punições mais rigorosas estão a suspensão das atividades de importação e comercialização de combustíveis, aplicação de multas que podem alcançar R$ 500 milhões e o encaminhamento obrigatório dos casos de descumprimento ao Ibama, Ministério Público Federal (MPF) e Advocacia-Geral da União (AGU) para as devidas providências. “O RenovaBio é um instrumento estratégico para a transição energética brasileira. A atuação do comitê garante o alinhamento institucional necessário para a definição das metas com base em critérios técnicos e previsibilidade para o mercado”, afirmou o diretor de Biocombustíveis do MME, Marlon Arraes, durante a reunião."
Fonte: Eixos; 25/04/2025
MGI libera e associações já podem doar equipamentos para fiscalização de biodiesel pela ANP
"O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) emitiu uma parecer afirmando que não há conflito de interesses na doação de espectrofotômetros de modelo FTIR por parte de entidades representativas do setor de combustíveis, à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O equipamento permite que fiscais da agência verifiquem, durante as ações em campo, se a mistura obrigatória de biodiesel está sendo cumprida. A opinião do MGI foi necessária pois a doação será feita por empresas reguladas pela ANP e que também estão sujeitas ou têm histórico de autuações por descumprimento da mistura obrigatória. Para dar segurança jurídica às doações, o Ministério de Minas e Energia (MME) estabeleceu um protocolo junto ao MGI. Sem o espectrofotômetro, as amostras coletadas durante a fiscalização seguem para análise de laboratórios que identificam o percentual de mistura de biodiesel. O procedimento impossibilita, por exemplo, a apreensão do combustível fora das especificações no ato da fiscalização. Os ensaios laboratoriais continuarão a ser realizados, mas com o equipamento é possível identificar in loco se o diesel está sendo comercializado na forma pura, 100% fóssil — um indicativo de fraude com dolo e não apenas problemas operacionais na mistura com o biodiesel. Atualmente, a agência dispõe de apenas um equipamento do tipo, fruto de uma doação realizada em janeiro pelo Ministério Público do Estado de Sergipe (MP-SE). Em fevereiro, o ICL (Instituto Combustível Legal) manifestou interesse em doar outras cinco unidades."
Fonte: Eixos; 25/04/2025
‘A COP30 será vitoriosa se ajudar a fortalecer o multilateralismo climático’, diz Marina Silva
"O enfraquecimento do multilateralismo é um dos grandes “vilões” da luta contra o aquecimento do planeta, segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima Marina Silva. Ela participou nesta quinta-feira (24) de uma aula magna organizada pela FIA Business School, em parceria com o UOL EdTech, em São Paulo. A ministra se referiu às guerras bélicas e tarifárias como os principais enfraquecedores da cooperação global para alcançar objetivos comuns no combate às mudanças climáticas. Além de provocador da guerra tarifária, os Estados Unidos também contribuíram para isso ao Donald Trump anunciar a saída – de novo – do país do Acordo de Paris. “Guerras bélicas e tarifárias estão minando a cooperação e os recursos que poderiam ser direcionados aos investimentos climáticos, e criando um enfraquecimento de algo que é muito perigoso para os problemas que mais precisamos enfrentar, como as mudanças do clima, os dilemas voltados questões de saúde e a segurança alimentar”, comenta a ministra no evento. Marina acrescenta que o contexto “difícil” está sendo agravado por uma série de fatores que vai desde uma visão negacionista até uma visão política que “está nos levando para um ambiente distópico e caótico”, em suas palavras. Além da instabilidade política mundial e a dispersão nas ações colaborativas, esse contexto, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, também tem consequências para a expectativa de captação de recursos para a adaptação e mitigação climática."
Fonte: Valor Econômico; 25/04/2025
Internacional
Empresas
Emissões das companhias aéreas europeias estão a caminho de exceder os níveis pré-pandêmicos
"As emissões das companhias aéreas europeias estão a caminho de exceder os níveis pré-pandêmicos este ano, destacando a luta do setor de aviação para se descarbonizar, enquanto pressiona Bruxelas por regras ambientais mais flexíveis. De acordo com as previsões do grupo ambiental Transport & Environment, as emissões de dióxido de carbono dos voos das companhias aéreas europeias devem chegar a 195,2 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 4% em relação aos níveis de 2019. Esse volume estaria acima das 187,6 milhões de toneladas produzidas pelo setor no ano passado, quando houve uma recuperação quase completa dos níveis pré-pandêmicos de voos, segundo a T&E. As companhias aéreas europeias se comprometeram coletivamente a atingir a neutralidade de carbono até 2050, por meio de uma combinação de novas tecnologias, principalmente combustíveis alternativos, além de esquemas de comércio de carbono e melhorias na eficiência de aeronaves, motores e gerenciamento de tráfego aéreo. No entanto, as companhias aéreas têm reclamado que o combustível de aviação sustentável (SAF) é muito caro e não está sendo produzido em quantidade suficiente, e no mês passado pediram que a UE flexibilizasse algumas de suas regras ambientais. Os CEOs de quatro das maiores companhias aéreas da região, incluindo Ryanair e Lufthansa, afirmaram que a UE provavelmente precisará adiar as regras que exigem que as empresas de combustível forneçam às companhias aéreas uma quantidade crescente de SAF a cada ano."
Fonte: Financial Times; 25/04/2025
Empresas voltadas para energia limpa nos EUA enfrentam problemas de investimento
"Políticas federais incertas e uma economia instável estão afetando os investimentos na produção de energia limpa. No primeiro trimestre, os investimentos em novas fábricas de produtos e soluções voltados para energia limpa caíram em relação aos três últimos meses de 2024, de acordo com um novo relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e do Rhodium Group, uma empresa de pesquisa. Foi a primeira queda desde que a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) foi assinada em 2022. Seis projetos de produção de energia limpa, representando US$ 6,9 bilhões em investimentos, foram cancelados — o maior valor trimestral já registrado. Outros US$ 2,1 bilhões em projetos em estágio inicial também foram engavetados, segundo o relatório. Entre as empresas que mudaram seus planos estão a T1 Energy, anteriormente conhecida como Freyr Battery; Kore Power; e as startups de veículos elétricos Nikola e Canoo. Muitos desafios têm surgido. Os investimentos em energia limpa foram prejudicados nos últimos dois anos por altas taxas de juros, que tornam os projetos difíceis de financiar. E a Lei de Redução da Inflação do ex-presidente Joe Biden parece estar prestes a receber emendas ou até mesmo ser revogada por um Congresso controlado pelos republicanos. A IRA concedeu créditos fiscais de 30% ou mais para empresas que fabricam produtos voltados à produção de energia renovável nos EUA. Desde que a lei foi assinada, em agosto de 2022, as empresas anunciaram 380 instalações de produção de tecnologia limpa, com quase metade delas já em operação, segundo o relatório. Os investimentos em novas fábricas totalizam cerca de US$ 115 bilhões."
Fonte: Valor Econômico; 25/04/2025
Economia verde pode movimentar até US$ 11 trilhões até 2040, aponta BCG
"A transição para uma economia verde global pode gerar oportunidades de crescimento de até US$ 11 trilhões até 2040, de acordo com novo estudo do Boston Consulting Group (BCG), com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA). O relatório destaca quatro setores-chave: minerais críticos, tecnologia verde, materiais industriais descarbonizados e serviços verdes. Segundo Santino Lacanna, sócio do BCG, a motivação para a realização do estudo veio da constatação de que a pauta das mudanças climáticas está se tornando cada vez mais urgente — e que o custo da inação, ou seja, de não fazer nada, só cresce com o tempo. Por outro lado, o custo para lidar com essas questões vem diminuindo com o avanço de tecnologias. “Não fazer nada vai ficando mais caro. E quanto mais demorarmos, mais drástica e urgente será a trajetória de transição”, afirma Lacanna, em entrevista ao Prática ESG. “A ideia [do estudo] era entender como uma economia mais verde pode ser, também, uma grande alavanca de oportunidades”, explica. Um dos principais achados, segundo ele, é justamente que há um enorme potencial de desenvolvimento ao enfrentar os desafios climáticos de forma proativa, com o mercado global de soluções voltadas à sustentabilidade podendo passar de US$ 2 trilhões hoje para US$ 11 trilhões até 2040. O incentivo vem dos compromissos assumidos por governos e empresas para limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2050."
Fonte: Valor Econômico; 28/04/2025
Japão e Malásia firmam acordo para armazenar CO2 subterrâneo
"O Japão e a Malásia estão finalizando um acordo de cooperação para o armazenamento subterrâneo de dióxido de carbono, conforme apurou o "Nikkei Asia", em um plano que transportará o gás de efeito estufa produzido no Japão, na forma liquefeita, para a nação do Sudeste Asiático, onde será armazenado, com início previsto já para 2030. Partes envolvidas, como a trading Mitsui & Co. e a companhia japonesa Kansai Electric Power, estão trabalhando no projeto com a estatal petroleira malaia Petronas. O plano é injetar o gás em grandes campos de gás offshore, uma vez que eles estejam esgotados. Estão em andamento os planos para três locais. Estima-se que até 10 milhões de toneladas do gás sejam armazenadas anualmente dessa maneira. Este será o primeiro acordo do Japão sobre sequestro de carbono com um país estrangeiro. O Japão tem como objetivo alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. O país está expandindo o uso de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, além de promover a introdução de veículos elétricos. O governo também estabeleceu a meta de armazenar de 120 milhões a 240 milhões de toneladas de CO2 subterraneamente por ano até 2050, o equivalente a 10% a 20% das emissões totais de CO2 do Japão no ano fiscal de 2023. Atualmente, existem 11 locais candidatos para sequestro subterrâneo no Japão, com capacidade total estimada em 16 bilhões de toneladas. Um projeto na costa de Hokkaido deve começar este ano, mas os estudos e o desenvolvimento em larga escala ainda não começaram para muitos projetos."
Fonte: Valor Econômico; 28/04/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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