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Petrobras segue de olho em eólicas offshore; Governo brasileiro avança em rastreabilidade | Café com ESG, 25/10

Mais um iniciativa em eólicas offshore da Petrobras; Governo avança em projeto para rastrear gado

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,6% e 0,9%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o governo brasileiro anunciou a seleção de projetos da Acelen, Vale, Fortescue, Atlas Agro e Meteoric para integrar a recém-lançada Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP) – a iniciativa, divulgada nesta quarta (23/10), durante a 4ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, em Washington, visa atrair investimentos internacionais para projetos de transição energética e descarbonização, alinhados às políticas governamentais; e (ii) a Petrobras anunciou ontem que investirá R$ 60 milhões para medições de ventos no mar, lançando cinco novas boias Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), para avaliação de recursos eólicos offshore – a primeira boia do novo grupo começará a operar em dezembro deste ano e as demais serão lançadas até o fim de 2025.

• Ainda no país, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o governo trabalha com o setor privado para lançar uma plataforma de dados que permitirá aos frigoríficos rastrear totalmente seus suprimentos a partir de 2027 - na visão do ministro, o objetivo é avançar com a rastreabilidade dos rebanhos de gados no país, permitindo que a carne bovina brasileira seja totalmente rastreável até 2032.

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Brasil

Empresas

Governo seleciona projetos da Acelen, Vale, Fortescue, Atlas Agro e Meteoric para captar investimentos internacionais

"O governo brasileiro anunciou a seleção de projetos da Acelen, Vale, Fortescue, Atlas Agro e Meteoric – focados em biocombustíveis, hidrogênio verde e minerais críticos – para integrar a recém-lançada Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP). A iniciativa, divulgada nesta quarta (23/10), durante a 4ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, em Washington, visa atrair investimentos internacionais para projetos de transição energética e descarbonização, alinhados às políticas governamentais. Desenvolvida em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Bloomberg Philanthropies e a Aliança Financeira de Glasgow para o Net Zero (Gfanz), a BIP pretende mobilizar US$ 10,8 bilhões em capital estrangeiro. Um dos projetos é o da Acelen que pretende investir US$ 3 bilhões em uma planta na Bahia, para produção de 1 bilhão de litros de diesel verde e combustível sustentável para aviação a partir da macaúba — planta nativa do Brasil. A iniciativa já havia sido incluída em 2023 no novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). “Fomos criados com o propósito de participar ativamente e acelerar a transição energética global, com um forte foco na integração do agronegócio”, disse Luiz de Mendonça, CEO da Acelen Renewables. Já a mineradora Vale planeja o desenvolvimento de mega hubs no Brasil que utilizem hidrogênio verde na produção de hot briquetted iron (HBI), matéria-prima para fabricação de aço verde. A companhia espera captar aproximadamente US$ 2,5 bilhões para a construção desses polos industriais."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

Petrobras vai investir R$ 60 milhões para medição de ventos no mar

"A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (24/10) que investirá R$ 60 milhões para medições de ventos no mar. Serão lançadas cinco novas boias Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), para avaliação de recursos eólicos offshore. A primeira boia do novo grupo começará a operar em dezembro deste ano e as demais serão lançadas até o fim de 2025. A tecnologia foi desenvolvida no programa de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes) em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e o Instituto Senai de Inovação em Sistemas Embarcados (ISI-SE). A boia pioneira custou R$ 11,3 milhões e completou recentemente um ano de operações no mar de Areia Branca, litoral do Rio Grande do Norte. “Essa fase do projeto é necessária para validação da tecnologia e resultará na maior campanha de mapeamento eólico offshore no Brasil, fundamental para a avaliação da viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore”, afirmou em nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. As boias são flutuantes de Lidar (Light Detection and Ranging), desenvolvidas pela primeira vez com tecnologia nacional. Trata-se de um sensor óptico que utiliza feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, gerando dados compatíveis com o ambiente de operação das turbinas eólicas. As boias Bravo também são capazes de captar variáveis meteorológicas, como pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, além de variáveis oceanográficas, como ondas e correntes marítimas."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

EPE identifica problemas para transmissão no Rio Grande do Norte com entrada de projetos de hidrogênio

"A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou, nesta quarta (23/10), um estudo que avalia as condições do sistema de transmissão da região Nordeste para a conexão de grandes cargas, focando na produção de hidrogênio. Apesar do potencial da região, o estudo identificou sobrecargas em algumas linhas de transmissão (LTs) pré-existentes no Rio Grande do Norte, que poderiam se agravar com a conexão de plantas de hidrogênio verde. São as LTs 230 kV Açu III – Mossoró II C1 e C2; Lagoa Nova II – Paraíso C2, e Campina Grande II – Paraíso C1 e C2, esta última a que liga o Rio Grande do Norte à Paraíba. “Tais problemas são, em alguns casos, agravados pela inserção de cargas de grande porte, a depender do ponto de conexão dessas cargas, o que resultaria em margem zero para esses pontos”, diz o estudo. Entretanto, a EPE esclarece que essas limitações já estão sendo abordadas na terceira parte do estudo de expansão das interligações regionais, em elaboração. A publicação é uma resposta ao crescente interesse de investidores na instalação de plantas para produção de hidrogênio verde no Brasil. Onze projetos somando uma potência de 45,4 GW até 2038 já pediram conexão, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME). O estudo da EPE marca a primeira etapa de um projeto maior, com conclusão prevista para outubro de 2025, que visa planejar a expansão das margens de transmissão e identificar as necessidades para suportar a conexão desses novos empreendimentos. A análise considerou oito pontos estratégicos de conexão em 500 kV na região Nordeste, que já possuem pedidos de conexão à rede oriundos de empreendimentos de produção de hidrogênio verde, como Parnaíba III (PI), Pecém III (CE) e Camaçari II (BA)."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

Indústria química defende que subsídios para o hidrogênio devem chegar ao consumidor

"Para o diretor do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (IdQ), Milton Rego, os subsídios destinados ao hidrogênio de baixo carbono devem garantir que o país avance na descarbonização de sua própria indústria. Em entrevista à agência eixos ele defende que o apoio deve ir além da produção do hidrogênio, e alcançar o consumo interno. Na última terça (22/10), o Ministério da Fazenda abriu uma consulta para receber contribuições para regulamentação de subsídios previstos no marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, bem como na lei de incentivos para o hidrogênio, que juntos devem disponibilizar mais de R$ 20 bilhões entre 2028 e 2032. O objetivo é definir os critérios de habilitação para empresas interessadas em acessar os incentivos do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro) – lei 14.948/2024 – e do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) – lei 14.990/2024. Embora a legislação traga a previsão de que os incentivos podem beneficiar produtores e consumidores, Rego alerta para o risco de favorecimento da exportação, sem promover o adensamento industrial nacional. “O subsídio deveria vir na questão dos produtos limpos, tanto quanto na produção de hidrogênio. O que a gente tem que evitar é ter subsídio para a produção de hidrogênio e esse subsídio não vir a ser um fator que estimule a indústria brasileira a ser mais competitiva”, afirma Rego. Essa preocupação está alinha à Fazenda, que entre outras perguntas, questiona como assegurar que os créditos fiscais favoreçam a comercialização do hidrogênio em território nacional."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

Chinesa Mingyang e ISI-ER vão cooperar em eólica offshore

"O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a fabricante chinesa de turbinas eólicas Mingyang assinaram acordo de cooperação, nesta quinta-feira (24), para atividades relacionadas ao mercado de eólica offshore no Rio Grande do Norte. A intenção é desenvolver a capacitação local para a atividade. O estado reúne 25,5 GW em projetos com pedidos de licenciamento no Ibama, do total de 234 GW em potenciais projetos na costa brasileira. Segundo o ISI-ER, estão previstos estudos que vão desde a prospecção até o descomissionamento de aerogeradores instalados no mar, além de avaliações da cadeia de suprimentos e de rotas tecnológicas e logísticas do setor. A parceria terá vigência inicial de cinco anos. “De um lado, a empresa passa a entender o potencial de desenvolvimento de soluções do offshore para o Brasil e, de outro, o Senai passa a conhecer melhor as tecnologias que estão sendo usadas no ambiente offshore para a geração de energia no mundo”, comenta o diretor do Senai do Rio Grande do Norte e do ISI-ER, Rodrigo Mello. A indústria eólica instalou 10,8 GW de nova capacidade offshore em 2023, elevando o total global para 75,2 GW, e caminha para novos recordes, aponta o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, em inglês). No ano passado, apesar dos desafios macroeconômicos enfrentados pelo setor em alguns mercados-chave, houve um crescimento de 24% em nova capacidade em relação a 2022. Na avaliação do GWEC, essa taxa de crescimento deve continuar até 2030, mantido o cenário político atual. Nos próximos dez anos, a expectativa é que sejam instalados 410 GW de nova capacidade eólica offshore, alinhando a implantação da energia eólica offshore com as metas globais de instalação de 380 GW até 2030."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

Sob pressão internacional, governo avança em projeto para rastrear gado

"O Brasil tem avançado com os planos de rastrear seus rebanhos de gado, à medida que o maior produtor de carne bovina do mundo enfrenta a pressão internacional para evitar o desmatamento causado pela produção de commodities. O governo trabalha com o setor privado para lançar uma plataforma de dados que permitirá aos frigoríficos rastrear totalmente seus suprimentos a partir de 2027, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em uma entrevista no evento Bloomberg New Economy at B20, em São Paulo, na terça-feira (22). Isso permitirá que a carne bovina brasileira seja totalmente rastreável até 2032, disse ele. A produção de carne bovina no Brasil tem sido frequentemente associada à degradação da Amazônia, e o novo sistema promete ser a resposta mais significativa às crescentes exigências internacionais. Embora empresas como JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) afirmem ter avançado no monitoramento de fornecedores diretos, um programa apoiado pelo governo também permitiria um rastreamento mais robusto de fornecedores indiretos. "Não estamos fugindo de nossa responsabilidade", disse Fávaro. "É legítimo que as pessoas queiram saber a origem e como o animal que foi abatido foi criado para o consumidor comprar, e aqui temos um plano." A medida foi tomada no momento em que a União Europeia propôs adiar a implementação de novas regras que exigiriam que os vendedores de commodities, incluindo carne bovina, café e soja, provassem que seus produtos não são provenientes de áreas desmatadas. O adiamento de 12 meses daria aos países, incluindo o Brasil, mais tempo para se prepararem para isso."

Fonte: Bloomberg Línea; 24/10/2024

Congresso avança em acordo para destravar marco do mercado de carbono

"Após quase um ano de negociações e reclamações dos dois lados, Senado e Câmara finalmente avançaram para um acordo em relação ao texto projeto de lei que cria o mercado brasileiro e regulado de carbono. Segundo previsão do líder do governo no Senado, Otto Alencar (PSD/BA), após o fechamento do acordo, o projeto será apreciado em plenário até o fim de novembro, possivelmente antes do encerramento da COP 29, que será realizada no Azerbaijão. A previsão mais otimista é que a proposta entre na pauta do plenário do Senado na semana que vem. Posteriormente, o projeto retorna à Câmara dos Deputados. Nesta quinta (24/10), a tramitação do PL 412/2022 foi oficialmente encerrada no Senado Federal. E a discussão será feita por meio de um texto da Câmara, que dá aos deputados a palavra final, antes do envio à sanção. O acordo entre os congressistas envolvidos com o tema começou a ganhar corpo em uma reunião na quarta (23/10). Além do líder governista, participaram da agenda o senador Efraim Filho (União/PB), aliado de Davi Alcolumbre (União/AP); e os relatores da matéria, o deputado Aliel Machado (PV/PR) e a senadora Leila Barros (PSB/DF). O governo federal também participa das articulações, que envolvem o Ministério da Fazenda e Meio Ambiente. De acordo com Efraim, as pendências hoje se resumem a “ajustes pontuais”, a exemplo de padrões jurisdicionais, diretrizes dos mercados regulado e voluntário, natureza jurídica do fruto civil e a inclusão ou não de uma “proteção” a indígenas e quilombolas. Aliel Machado, por sua vez, explicou que ele e o governo federal possuem visões divergentes sobre os direitos das comunidades tradicionais no regramento do futuro sistema brasileiro de comercialização de emissões."

Fonte: Eixos; 24/10/2024

G20: Brasil avança em princípios para comércio internacional sustentável e com maior participação de mulheres

"Ao fim dos trabalhos no grupo (GT) de comércio e investimentos do G20, o Brasil conseguiu alguns avanços em três temas novos trazidos pela presidência brasileira: comércio e desenvolvimento sustentável; mulheres e comércio internacional; e desenvolvimento sustentável em acordos de investimento. Já no quarto tema, que trata do fortalecimento do multilateralismo, os ministros reforçaram a necessidade de reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) até o fim deste ano. As conclusões constam no documento final com os consensos obtidos pelos ministros de comércio e investimento do G20, após reunião em Brasília nesta quinta-feira (24). "Foi muito bem-sucedida a presidência brasileira na questão de comércio e investimentos", resumiu o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, em declaração à imprensa. "Ministros de Comércio do G20 responderam ao chamado da presidência brasileira e concordaram com balizas que devem orientar o estabelecimento de políticas de comércio e investimento", afirmou a secretária de Comércio Exterior do Mdic, Tatiana Prazeres. Todos os documentos são tratados como “contribuições” para a declaração a ser emitida na Cúpula de Chefes de Estados, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. A tendência é de adoção integral, mas a decisão final caberá aos chefes de Estado. No tema "comércio e desenvolvimento sustentável", os ministros do G20 acordaram uma lista de nove princípios para orientar a elaboração e a implementação de medidas de comércio internacional observando as três dimensões de desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental."

Fonte: Valor Economico; 24/10/2024

Brasil oferece inovações para viabilizar transição energética

"Uma das prioridades da presidência brasileira no G20, o debate sobre desenvolvimento sustentável colocará em pauta durante a cúpula de chefes de Estado, em novembro, no Rio, temas como transição energética e combate a mudanças climáticas. No ponto de partida das discussões, estão pesquisadores e cientistas que se dedicam a identificar e aprimorar soluções para esses desafios. No Brasil, há diversos estudos em andamento com foco, por exemplo, em descarbonização e energias renováveis, cujos frutos poderão ter aplicação comercial e auxiliar setores da economia a tornar suas operações mais verdes. A fim de oferecer uma perspectiva científica às autoridades que estarão reunidas no Rio, o S20 - grupo de engajamento do G20 para a área de ciência e tecnologia, formado pelas academias nacionais de ciências - formulou uma série de recomendações sobre o processo de transição energética. Entre elas, estão a ampliação do uso de fontes de energia de baixa emissão de carbono; a utilização de fontes de energia oceânica para geração de eletricidade; a implementação de processos de reciclagem em sistemas de energia renovável para torná-las mais limpas e sustentáveis; e o emprego de biocombustíveis e hidrogênio, sobretudo no setor de transportes e na indústria pesada. “A ciência tem domínio sobre diversas possíveis soluções para a transição energética. Mas elas precisam ser economicamente viáveis e dependem de políticas governamentais, investimentos de empresas e aceitação da população para serem implementadas."

Fonte: Valor Economico; 25/10/2024

Internacional

Empresas

Produtividade e o papel das empresas no crescimento sustentável e inclusivo

"Nesta quinta e sexta-feira, o B20 – fórum global de negócios do G20 – se reúne no Brasil para discutir como os países podem, com a contribuição do setor produtivo, passar da aspiração à ação em três pilares determinantes para o futuro da h humanidade: crescimento, inclusão e sustentabilidade. Pilares esses que são interconectados, de acordo com um novo relatório da McKinsey, que discute estratégias práticas para acelerar o progresso e mitigar as eventuais tensões entre esses objetivos. Se um futuro mais inclusivo e sustentável é o destino almejado – e lema do B20 Brasil –, o crescimento econômico é um habilitador dessa jornada, gerando os recursos necessários para elevar as famílias acima da linha de empoderamento e permitindo maior financiamento e avanços tecnológicos para a transição energética. E, para crescer, não há rota alternativa: é preciso elevar os níveis gerais de produtividade na economia. Em todo o mundo, a produtividade deu um salto expressivo entre 1997 e 2022, crescendo seis vezes no período. Desde a crise de 2008, porém, o ritmo de crescimento diminuiu em quase todos os países, inclusive naqueles em que ele não chegou a ganhar tanta tração, caso do Brasil. Por aqui, a maior taxa de crescimento da produtividade (medida em PIB por hora trabalhada) foi de 1,8% entre 2002 e 2007 – mesmo período em que a produtividade na China cresceu 11%. Entre 2016 e 2022, e esse crescimento foi de 0,1% no Brasil, ante 6,2% do gigante asiático. Para mover com força esse ponteiro, há uma combinação de medidas que podem aumentar a capacidade produtiva de um país."

Fonte: Brazil Journal; 24/10/2024

Relatório da ONU mantém 1,5°C “vivo”, mas considera aumento de 3°C neste século

"O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) lançou nesta quinta-feira (24) um novo relatório em que estabelece diretrizes para os cortes de emissões de gases estufa necessários para manter “vivos” o Acordo de Paris e a meta de aumento de 1,5°C nas temperaturas globais. Como ressalta o documento, é um desafio cada dia mais difícil, e para ser cumprido, seria preciso um fenômeno de mobilização e transição tecnológica, política e energética jamais visto pela humanidade. O chamado à ação ocorre em meio à COP16, que discute os objetivos dos países para recuperar a biodiversidade do planeta, e já se antecipa à COP29 logo mais em novembro, quando nações integrantes da ONU devem começar a estabelecer suas novas metas para enfrentar o desafio da mudança climática, as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas, na tradução da sigla em inglês). O programa destaca a ousadia e vontade política necessárias para se apresentar um resultado efetivo frente ao desafio do aquecimento global, e lembra que nem sequer as metas atuais, consideradas insuficientes, vêm sendo cumpridas. Sem esforços adicionais, o planeta pode aquecer até 3,1°C ainda este século, fenômeno que teria consequências devastadoras sobre espécies, ecossistemas e também para a infraestrutura de muitos países, devido a eventos extremos e alta dos mares. "Sabemos o que fazer, sabemos como fazer e sabemos das dificuldades e desafios, mas temos que ter lideranças para enfrentá-los. A tragédia no Sul, a maior seca da história e as queimadas na Amazônia e no Pantanal nos mostraram que da forma como está, já era", afirma Alexandre Prado, líder em mudanças climáticas do WWF-Brasil, que analisou o relatório."

Fonte: Globo; 24/10/2024

COP16: Mudanças climáticas forçam endividamento de países emergentes

"Tem sido cada vez mais comum entre países emergentes e em desenvolvimento a tomada de empréstimos para financiamento da recuperação pós-desastres climáticos. No entanto, a estratégia que parece resolutiva no curto prazo traz efeitos colaterais, visto que essas mesmas nações enfrentam dificuldades adicionais para a retomada do crescimento econômico, comprometendo a capacidade de pagar as dívidas. A bola de neve vai se formando ao passo que as despesas financeiras crescem em razão dos juros. E compromete também a capacidade de investimentos na prevenção para lidar com novas emergências climáticos, para a conservação da biodiversidade ou na transição para uma economia de baixo carbono, deixando os territórios mais sujeitos a tragédias ambientais. Esse círculo vicioso da vulnerabilidade econômica e ambiental entre nações emergentes foi tema de um estudo encomendado por Quênia, França, Alemanha e Colômbia, divulgado durante a COP16. A Análise especial sobre dívidas, natureza e clima comprova que esses três fatores estão se tornando cada vez mais destrutivos para alguns países. A apresentação trouxe conclusões preliminares, mas a publicação final deve acontecer em abril de 2025, trazendo, além de panoramas, recomendações sobre como tornar as dívida mais sustentáveis nos âmbitos fiscal e ambiental. As primeiras descobertas do relatório já mostram que a maior alta entre as regiões globais foi registrada pela África Subsaariana, considerando que, em 2021, os pagamentos de juros sobre a dívida externa da região aumentaram 275% o valor original emprestado em 2011."

Fonte: Exame; 24/10/2024

Noruega quer garantir CCS na estratégia de descarbonização do G20

"A Noruega busca assegurar a inclusão da captura e armazenamento de carbono (CCS) nos comunicados finais do G20 como uma das soluções para a descarbonização do planeta. O tema é uma das principais defesas do país nos fóruns internacionais e deve ser levado pelo primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, à Cúpula de Líderes. “A Noruega acredita que essa tem que ser uma das soluções para atingir as metas do Acordo de Paris. É uma das nossas prioridades”, disse a cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro, Mette Tangen, a jornalistas. Tangen acredita que o avanço do projeto do Combustível do Futuro é um bom sinal para a tecnologia no Brasil, assim como a definição da regulação do mercado de carbono. “Mas tem vários desafios, do saldo financeiro. Por enquanto não é uma tecnologia barata”, reconhece. É justamente na Noruega que está localizado o primeiro projeto comercial de CCS em larga escala do mundo, o Northern Lights, parceria entre TotalEnergies, Equinor e Shell. “É uma área onde a Noruega tem muita experiência e tem muito a contribuir”, ressaltou a cônsul. O CCS foi incluído nos comunicados do grupo de trabalho de Transição Energética e da força-tarefa de Mobilização Global contra a Mudança do Clima do G20. O grupo de discussões das vinte maiores economias do mundo é presidido pelo Brasil em 2024. A Noruega não integra o grupo, mas foi convidada pelo Brasil a participar dos diálogos este ano junto com mais sete países: Angola, Egito, Nigéria, Espanha, Portugal e Emirados Árabes Unidos. Myrseth disse que as empresas norueguesas querem ampliar ainda mais as cooperações já existentes com o Brasil a respeito de energias renováveis e tecnologias de descarbonização."

Fonte: Eixos; 25/10/2024

O governo Biden aprova a mina de lítio da ioneer em Nevada

"O Departamento do Interior dos EUA deu na quinta-feira a aprovação final para a mina de lítio Rhyolite Ridge da ioneer (INR.AX), abre nova guia em Nevada, a primeira fonte doméstica do metal da bateria a ser permitida pela administração do presidente Joe Biden e que se tornará um fornecedor importante para a Ford (F.N), abre nova guia e outros fabricantes de veículos elétricos. As ações da mineradora de minerais críticos, sediada na Austrália, subiram mais de 20% nas negociações de Nova York na tarde de quinta-feira, antes de se acalmarem. A aprovação encerra um processo de revisão de mais de seis anos, durante o qual os órgãos reguladores, os pioneiros e os conservacionistas discutiram sobre o destino de uma flor rara encontrada no local da mina, uma tensão que expôs as prioridades, às vezes conflitantes, entre os esforços de mitigação da mudança climática e a proteção da biodiversidade. A licença, que era esperada para o final do ano, ocorre em meio a uma enxurrada de medidas recentes tomadas por funcionários de Biden para apoiar a produção de minerais essenciais e compensar o domínio de mercado da China. Ela também libera um empréstimo de US$ 700 milhões do Departamento de Energia dos EUA, bem como um investimento de capital de US$ 490 milhões da Sibanye Stillwater (SSWJ.J), abre nova aba para financiar o projeto. “Essa é uma decisão baseada na ciência”, disse Laura Daniel-Davis, vice-secretária interina do Departamento do Interior, à Reuters. “Estamos tentando enviar um sinal de que não há nenhum tópico de maior importância do que abordar as mudanças climáticas.”"

Fonte: Reuters; 25/10/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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