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Natura (NTCO3) inaugura 1ª frota de carretas movidas a biometano | Café com ESG, 31/07

Novas carretas da Natura podem reduzir suas emissões em 80%; População pode debater Plano Clima

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,64% e 0,49%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a partir dessa semana, a população poderá participar de debates em plenárias com entidades da sociedade civil e especialistas sobre a elaboração do Plano Clima – segundo o Secretário Nacional de Participação Social, Renato Simões, o Plano Clima vai consolidar em um único documento os compromissos internos e externos do governo brasileiro para enfrentar as mudanças climáticas; e (ii) a Natura iniciou a operação da sua primeira frota de 20 novas carretas movidas a gás biometano - com essa troca, a empresa espera diminuir as emissões de gases poluentes em até 85% no transporte de cargas.

• No internacional, o International Accounting Standards Board (IASB) propôs hoje uma nova consulta pública sobre como as empresas podem fazer mais para mostrar o impacto da mudança climática em seus relatórios financeiros – segundo o IASB, órgãos reguladores ao redor do mundo já começaram a implementar divulgações de sustentabilidade para empresas listadas, embora elas sejam publicadas fora das demonstrações financeiras e auditadas com menos rigor.

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Brasil

Empresas

Brasil busca mais investimentos na área socioambiental, mas esbarra em questões regulatórias

"Em um momento em que as políticas climáticas preocupam a sociedade e deixam de se restringir ao setor ambiental, especialistas avaliam que o Brasil tem condições de atrair maiores volumes de investimentos globais em iniciativas que ajudem a combater as mudanças climáticas. Mas mesmo que o país tenha recursos naturais atraentes, como fontes para desenvolver energias renováveis, a atração de capital segue sendo um desafio. A relação entre risco e retorno das nações emergentes, aí incluído o Brasil, tende a tornar mais difícil o acesso a financiamentos para projetos em relação a regiões mais desenvolvidas. Os temas fizeram parte do evento “O Desafio de Financiar o Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável”, que aconteceu na semana passada no Rio, o terceiro do projeto “G20 no Brasil”, promovido pelos jornais O GLOBO e Valor e rádio CBN, que incluiu discussões sobre transição energética, redução das desigualdades e erradicação da extrema pobreza. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o mundo deve atingir em 2024 o recorde de US$ 3 trilhões em investimentos em energia. Destes, US$ 2 trilhões devem ser direcionados para energia limpa e US$ 1 trilhão para fontes fósseis. Há cinco anos, o investimento em energia limpa rondava US$ 1,2 trilhão. A dificuldade de atração de investimentos por parte dos países em desenvolvimento foi um dos desafios destacados pelos especialistas no encontro. Sócia da Catavento Consultoria, Bruna Mascotte afirmou que os emergentes precisam desenvolver alternativas para garantir os recursos e fazer com que o dinheiro chegue até os projetos."

Fonte: O Globo; 30/07/2024

Descarbonização: Natura inaugura frota de carretas movidas a gás biometano

"A Natura iniciou a operação da sua primeira frota de carretas movidas a gás biometano. O comboio inclui 20 novos veículos em substituição aos modelos convencionais alimentados com diesel. Com essa troca, a empresa espera diminuir as emissões de gases poluentes em até 85% no transporte de cargas. As novas carretas farão o transporte dentro do Estado de São Paulo. De uma ponta a outra, os veículos estarão envolvidos no processo unificado de coleta e entrega de matéria-prima, insumos e produtos acabados da Natura Brasil e da Avon. A frota conta com 20 cavalos-mecânicos e 50 carretas, que transportam as mercadorias. Com a inclusão dos novos veículos, o transporte ocorrerá em um circuito estacionário, em que os cavalos operam com mais carretas. “Isso vai fazer o ciclo diminuir e ser mais produtivo. [Com o transporte] sendo mais produtivo, nós também conseguimos diminuir a quantidade de viagens e emitindo menos, porque também estamos trocando diesel por biometano”, explica Eduardo Sá, head de Supply Chain da Natura. De acordo com estimativa da Natura, as carretas deverão realizar cerca de 1.250 viagens mensais. Com base em levantamento interno da empresa, os veículos movidos a diesel utilizavam, em média, 27 mil litros por mês. Esse valor representava a liberação de até 768 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. A expectativa da Natura é de que os novos veículos devem consumir, em média, 24.400 m³ por mês de biometano, com uma redução de até 630 toneladas de CO2 em 12 meses. Além da atualização da frota, a operação de transporte de entrega foi alterada. Conforme Eduardo Sá, anteriormente, a empresa trabalhava com três fornecedores na região."

Fonte: Estadão; 30/07/2024

Política

Plano Clima do Brasil e propostas sobre os biomas entram em fase de debate

"A partir desta semana, a população poderá participar de debates em plenárias com entidades da sociedade civil e especialistas sobre a elaboração do Plano Clima, que trará subsídios para a política climática brasileira até 2035. Serão realizadas audiências públicas nos seis biomas brasileiros: Caatinga, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, além do Sistema Costeiro Marinho. A abertura desta etapa do processo de participação social no Plano Clima será realizada nesta terça-feira, 30, em Brasília. Haverá plenárias presenciais no Recife (1/8), Teresina (2/8), Imperatriz (MA) e Macapá (8/8), Campo Grande (14/8), finalizando em São Paulo e Porto Alegre, no dia 15 de agosto. A caravana será liderada pelos ministros Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; e Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Segundo o Secretário Nacional de Participação Social, Renato Simões, o Plano Clima vai consolidar em um único documento os compromissos internos e externos do governo brasileiro para enfrentar as mudanças climáticas. “O governo brasileiro quer transformar esse tema em um tema de diálogo da sociedade para que a gente entenda que o que acontece, desde as enchentes do Rio Grande do Sul à seca na Amazônia, passando pelos incêndios no Pantanal, pelos problemas no cerrado, em cada bioma, a gente começa a ver sinais de exaustão das condições ambientais desses biomas, seja um assunto da sociedade”, disse Simões, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). As contribuições apresentadas devem ser incluídas na versão preliminar do documento, que será apresentado em novembro, durante a COP29, no Azerbaijão."

Fonte: Exame; 30/07/2024

Internacional

Empresas

Onda de calor surpreende organizadores dos Jogos Olímpicos

"Uma onda de calor na europa tornou-se um desafio significativo durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. À medida que atletas e espectadores de todo o mundo se reúnem na cidade francesa, as altas temperaturas têm impactado tanto o desempenho esportivo quanto a logística do evento. As condições climáticas extremas têm levado os organizadores a implementar várias medidas para mitigar os efeitos do calor. Isso inclui a adaptação dos horários das competições, a criação de áreas de resfriamento e a garantia de acesso adequado a água e sombra para todos. Essas estratégias são essenciais para proteger os atletas e assegurar que possam competir nas melhores condições possíveis. A segurança dos espectadores também é uma prioridade. As autoridades locais estão promovendo práticas seguras e conscientizando sobre os riscos associados ao calor extremo. Garantir que todos possam desfrutar dos Jogos de forma segura e confortável é crucial para o sucesso do evento."

Fonte: O Globo; 30/07/2024

Megaeventos esportivos e o dilema das mudanças climáticas

"Um importante ecologista esportivo acredita que a crise climática deixou os organizadores de megaeventos esportivos, como as Olimpíadas, diante de uma verdade desconfortável o suficiente para fazê-los se contorcer.
Os campos de golfe estão deslizando para o mar, a neve está desaparecendo dos resorts alpinos, os campos de futebol estão inundados e a fumaça dos incêndios florestais está sufocando os atletas, à medida que o aumento das temperaturas atrapalha os eventos. Alguns esportes nos Jogos de Paris adotaram protocolos de calor extremo à medida que as temperaturas sobem, enquanto as chuvas altas fora de época levaram aos altos níveis de poluição no rio Sena que forçaram a reprogramação do triatlo masculino de terça-feira. “(A mudança climática) está claramente tendo um efeito”, disse o porta-voz do COI, Mark Adams, na terça-feira. “Temos que viver no mundo que temos. Como se diz no esporte, você tem que jogar com o que tem à sua frente.” Os críticos dizem que extravagâncias como as Olimpíadas, que receberão cerca de 14 milhões de visitantes em Paris, contribuem para a mudança climática por meio de uma enorme pegada de carbono. “Essas competições precisam ser menores”, disse a autora e ecologista esportiva Madeleine Orr. “Não são as viagens dos atletas que causam danos, são todos os torcedores. “Essas são conversas que tive com o Comitê Olímpico Internacional, concentrando-me na população local para a venda de ingressos e reduzindo o tamanho dos locais de competição. “Algumas pessoas se contorcem com isso. Do outro lado da balança está o dinheiro. Todos esses visitantes significam que os Jogos de Paris devem, gerar entre 6,7 bilhões de euros e 11,1 bilhões de euros (US$ 7,27 e US$ 12,04 bilhões) em benefícios econômicos líquidos para a região."

Fonte: Reuters; 30/07/2024

BP construirá de 5 a 10 projetos de hidrogênio verde nesta década, diz CEO

"A BP pretende construir de cinco a dez projetos de hidrogênio de baixo carbono nesta década, a fim de produzir combustíveis limpos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, disse o CEO Murray Auchincloss na terça-feira.
O chamado hidrogênio verde, produzido por meio de eletrólise usando energia renovável, será usado para produzir combustível de aviação sustentável e descarbonizar as operações de refino da BP, disse ele. “No hidrogênio, estaremos focados em cinco a dez projetos de construção nesta década, começando com os dois primeiros na Europa”, disse Auchincloss à Reuters. Na terça-feira, a BP informou que deu sinal verde para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio em sua refinaria de Castellon, na Espanha, e que estava se preparando para levar adiante um segundo projeto em sua refinaria de Lingen, na Alemanha."

Fonte: Reuters; 30/07/2024

As condições climáticas da Califórnia não ajudará os bombeiros que estão lutando contra o incêndio

"O maior incêndio florestal dos Estados Unidos aumentou para mais de 600 milhas quadradas na terça-feira, maior do que a cidade de Los Angeles, disseram os bombeiros da Califórnia, enquanto milhares de bombeiros lutavam contra o incêndio em uma área selvagem ao norte de Sacramento. Mais de 5.500 bombeiros de toda a Califórnia e de outros estados estavam trabalhando 24 horas por dia para apagar o incêndio Park Fire, que queima no Vale Central do estado, cerca de 145 km ao norte de Sacramento, a capital. O incêndio cresceu para 155.830 hectares (385.065 acres), tornando-se o quinto maior incêndio florestal da história da Califórnia, segundo as autoridades. Na terça-feira, o incêndio Park Fire ultrapassou o tamanho do incêndio 2020 Creek Fire no condado de Fresno, que queimou quase 380.000 acres, segundo as autoridades do fogo. Mas ele ainda é menor do que o maior incêndio já registrado no estado, o incêndio do Complexo de Agosto de 2020, que queimou mais de 1 milhão de acres em sete condados no norte da Califórnia. O incêndio de Park - alimentado por grama seca, arbustos e madeira - está se movendo rapidamente, disse o capitão Dan Collins, do Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia, ou Cal Fire. “Esse incêndio tem muito combustível que é receptivo à queima e é de difícil acesso”, disse ele. “Nossa linha de fogo tem 260 milhas de extensão, o que equivale ao tamanho de três Lake Tahoes. Pode levar de duas a três horas para levar a equipe até lá por causa do terreno.” O clima traz apenas uma pequena chance de uma tempestade na terça-feira, disse Ashton Robinson Cook, meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia. Depois disso, não há previsão de chuva, e o clima quente e extremamente seco prevalecerá, disse ele."

Fonte: Reuters; 30/07/2024

Órgão global de contabilidade quer mais rigor na demonstração dos impactos climáticos

"Um órgão global de contabilidade propôs na quarta-feira uma orientação sobre como as empresas podem fazer mais para mostrar o impacto da mudança climática em seu desempenho financeiro, dizendo que as divulgações isoladas não dão aos investidores a clareza de que precisam. As normas escritas pelo International Accounting Standards Board (IASB) são aplicadas por empresas listadas em mais de 140 jurisdições, incluindo a União Europeia, o Canadá, o Japão e a Grã-Bretanha, embora os Estados Unidos tenham suas próprias regras. O IASB lançou uma consulta na quarta-feira sobre a proposta de orientação para que as empresas apliquem as regras existentes do conselho para relatar os impactos das mudanças climáticas ou outras incertezas em suas demonstrações financeiras. Os órgãos reguladores já começaram a implementar divulgações de sustentabilidade para empresas listadas, mas elas são publicadas fora das demonstrações financeiras e auditadas com menos rigor. Os exemplos visam mostrar aos investidores como essas divulgações de sustentabilidade, tais como compromissos de emissões líquidas zero de carbono e planos sobre como fazer a transição para elas, afetam os números financeiros de uma empresa sobre ativos, passivos, receitas e despesas. Os investidores disseram que querem saber se os ativos manterão seu valor no futuro, à medida que a mudança climática os prejudica, como, por exemplo, por meio de danos causados por enchentes. “Eles expressaram preocupação com o fato de que as informações sobre incertezas relacionadas ao clima nas demonstrações financeiras eram, às vezes, insuficientes ou pareciam ser inconsistentes com as informações fornecidas fora das demonstrações financeiras”, disse o IASB em um comunicado."

Fonte: Reuters; 30/07/2024

Os mercados de carbono estão realmente ajudando economias emergentes?

"Após um 2023 desafiador, o ano de 2024 deve ser um período determinante para restaurar a confiança nos mercados voluntários de carbono, ou eles vão acabar “morrendo”, avalia um relatório da BloombergNEF (BNEF). A análise estima um potencial de elevar os preços dos títulos que correspondem à uma tonelada de carbono retirada da atmosfera, cada, em mais de US$ 200 por tonelada e construir um mercado avaliado em mais de US$ 1,1 trilhão anualmente até 2050. Mas isso vai depender da capacidade de melhorar a reputação dos créditos, recorrentemente questionados sobre sua eficácia climática e repasse de recursos às comunidades. As empresas também estão mais atentas à repercussão de compra de ativos de baixa qualidade, após denúncias de greenwashing exporem quem compra compensações de projetos de impacto ambiental questionável. De acordo com a BNEF, a demanda é a variável-chave que determinará o destino do mercado voluntário. Em 2023, houve um recorde de demanda, de 163,6 milhões de compensações. Mas esse volume foi apenas 2% superior aos 161 milhões registrados em 2021. Em 2022, houve uma queda de 4%. Segundo a BNEF, o mercado está superabastecido, ao passo que muitas empresas abandonaram as compensações por medo de críticas e aumento de preços. “Se essa demanda elástica persistir no mercado atual à medida que os preços sobem, as empresas podem comprar 1 bilhão de compensações anualmente em 2030, estabilizando para 2,5 bilhões em 2050”, aponta. O futuro é de incerteza, mas a BNEF avalia que iniciativas focadas em fortalecer a confiança dos créditos voluntários como o Integrity Council on Voluntary Carbon Markets (ICVCM) e novas orientações de reguladores como a US Commodities Futures Trading Commission, podem dar um novo fôlego aos negócios."

Fonte: Epbr; 30/07/2024

As emissões globais de metano estão aumentando em ritmo mais rápido em décadas, alertam os cientistas

"As emissões globais de metano, um poderoso gás que aquece o planeta, estão “aumentando rapidamente” no ritmo mais acelerado em décadas, exigindo ação imediata para ajudar a evitar uma escalada perigosa na crise climática, alertou um novo estudo. As emissões de metano, que são responsáveis por metade do aquecimento global, têm aumentado significativamente desde 2006 e continuarão a crescer até o final da década de 2020, a menos que novas medidas sejam tomadas para reduzir essa poluição, conclui o novo documento. A pesquisa é de autoria de mais de uma dúzia de cientistas de todo o mundo e foi publicada na terça-feira. Embora o mundo tenha se concentrado, “com toda a razão”, no dióxido de carbono como o principal fator de aumento das temperaturas globais, afirma o artigo publicado na Frontiers in Science, pouco foi feito para lidar com o metano, apesar de ele ter um poder de aquecimento 80 vezes maior que o do CO2 nos primeiros 20 anos após atingir a atmosfera. “A taxa de crescimento do metano está se acelerando, o que é preocupante”, disse Drew Shindell, cientista climático da Duke University e principal autor do estudo. “Ela era bastante estável até cerca de 20 anos atrás e, nos últimos anos, tivemos esse enorme despejo de metano. Isso tornou a tarefa de combater o aquecimento antropogênico ainda mais desafiadora.” Até o momento, na década de 2020, as emissões globais de metano têm sido normalmente cerca de 30 milhões de toneladas mais altas a cada ano do que na década passada, com recordes anuais de emissões de metano quebrados em 2021 e novamente em 2022. Embora não haja um único motivo claro para isso, os cientistas apontam para vários fatores."

Fonte: The Guardian; 30/07/2024

‘Árbitros’ do net zero mandam sinais contraditórios sobre créditos de carbono

"Documentos publicados nesta terça-feira pela entidade de maior influência sobre os planos net zero corporativos contribuíram para o clima de incerteza que paira sobre o mercado voluntário de créditos de carbono. A Science Based Targets initiative (SBTi), organização que na prática atua como juíza do que é aceitável ou não nas estratégias de descarbonização das empresas, confirmou que segue avaliando se aceitará ou não os créditos de carbono como parte dos planos. Ao mesmo tempo, uma revisão de trabalhos científicos conduzida pela entidade indicou que esse tipo de instrumento financeiro é na maior parte das vezes “ineficaz” em seu objetivo de mitigar os gases de efeito estufa. A entidade vai anunciar somente no fim de 2025 se os créditos de carbono poderão ser usados como complemento aos cortes de emissões de gases de efeito estufa pelas empresas. Uma versão prévia das diretrizes entra em consulta pública no fim deste ano. A decisão final deve ter grande impacto no mercado voluntário. Hoje, a entidade veta o uso de créditos de carbono na concessão de seus selos. Um OK da SBTi criaria uma enorme demanda: mais de 4000 companhias já tiveram suas metas de descarbonização aprovadas pela entidade, e milhares de outras aguardam a avaliação de seus planos. Caso o uso das compensações não obtenha o aval da SBTi, não seria o fim do mercado voluntário, que leva esse nome pois as empresas adquirem créditos mesmo sem estar sujeitas a obrigações legais. Mas uma negativa representaria mais um duro golpe em um mercado que há tempos atravessa uma grave crise de credibilidade por causa de sucessivos escândalos de fraude e práticas duvidosas, além de críticas sobre a real contribuição do uso de créditos no combate ao aquecimento global."

Fonte: Capital Reset; 31/07/2024

Política

Comitê da Câmara dos EUA exige informações de ESG dos investidores

"O líder republicano de um comitê do Congresso dos Estados Unidos escreveu na terça-feira para exigir que mais de 130 investidores expliquem suas metas ambientais, sociais e de governança (ESG), destacando como o escrutínio de seu partido sobre tais iniciativas está continuando. O presidente do Comitê Judiciário, Jim Jordan, autor das cartas, alertou aos gestores de dinheiro que as promessas coletivas de redução das emissões de gases de efeito estufa podem violar a lei antitruste. A minoria democrata no comitê discorda, refletindo uma divisão partidária mais ampla sobre a questão. O descontentamento republicano recaiu com força sobre as alianças que se formaram em torno de compromissos corporativos para ajudar a combater a mudança climática, em parte motivada por temores de perda de empregos no setor de combustíveis fósseis. Um desses grupos é o Climate Action 100+, que conta com cerca de 700 signatários. As cartas do comitê referem-se à pressão da Climate Action 100+ para que as empresas implementem e abram novos planos para lidar com a transição energética. Cada destinatário foi questionado sobre as solicitações que fará às empresas de seu portfólio e foi instruído a preservar “todos os documentos e comunicações referentes ou relacionados aos esforços da empresa para avançar as metas relacionadas a ESG”. A Climate Action 100+ não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Nenhum processo antitruste foi movido contra qualquer coalizão climática, mas o comitê de Jordan reivindica a responsabilidade pelas decisões tomadas por vários gerentes de ativos de encerrar sua participação no grupo por medo de uma repressão. O comitê também entrevistou ex-reguladores e emitiu intimações para obtenção de documentos como parte de sua investigação antitruste."

Fonte: Reuters; 30/07/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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