Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (+0,03%), enquanto o ISE recuou 0,61%.
• No Brasil, (i) o Ministério de Minas e Energia colocou ontem em consulta pública a minuta de decreto regulamentador do biometano, um próximo passo para viabilizar o mandato previsto na lei do Combustível do Futuro - de acordo com a minuta, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelecer, até 1º de novembro do ano anterior, a meta anual compulsória de redução de emissões de GEE no mercado de gás natural, começando em 1% já em 2026; e (ii) em missão à China e à Rússia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a adoção de reatores nucleares modulares será essencial para garantir energia limpa aos projetos de data centers que já começam a se instalar no país - na semana passada, a estatal russa Tenex, subsidiária da Rosatom, manifestou interesse em ampliar sua atuação no Brasil, com foco na exploração de urânio e lítio.
• No internacional, a fabricante chinesa de baterias para veículos elétricos CATL anunciou que busca levantar pelo menos US$ 4 bilhões no que deve ser a maior venda de ações de Hong Kong e a maior listagem global até agora neste ano - a listagem secundária da empresa será precificada esta semana e as ações começarão a ser negociadas em 20 de maio.
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Brasil
Empresas
Como o setor de transportes propõe reduzir 68% das emissões até 2050
"Uma iniciativa do setor de transportes entregou para o governo federal nesta segunda-feira (12) um plano para reduzir em 68% as suas emissões de gases de efeito estufa previstas em 2050. Formada por cerca de 50 organizações, a Coalizão para a Descarbonização dos Transportes trabalhou em três objetivos iniciais: (1) a mensuração das emissões atuais e futuras do setor; (2) o mapeamento das alavancas de descarbonização; e (3) a quantificação de impactos para a trajetória de descarbonização. O trabalho da coalizão começou a partir de uma encomenda da presidência da COP30. O embaixador André Corrêa do Lago pediu a cinco setores da economia para apresentar planos para acelerar sua descarbonização – o de transportes foi o primeiro a entregar suas propostas. “É o primeiro documento que sai, de uma maneira absolutamente clara, mostrando esse compromisso com o Brasil e a forma brasileira de chegar à sua transição”, disse Corrêa do Lago em evento de entrega do plano dos transportes, em Brasília. O grupo é liderado pela Motiva (novo nome da CCR), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável do Insper. “Esse tipo de coalizão e documento é fundamental para a COP30, mas mais ainda para o nosso Plano Clima”, disse Ana Toni, diretora-executiva da conferência do clima."
Fonte: Capital Reset; 12/05/2025
Política
Lula deve agendar anúncio de política para data centers assim que voltar de viagem, diz Haddad
"O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (12/5) que a política de atração de investimentos em data centers deve ser anunciada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar da viagem ao exterior. “Assim que o presidente voltar, ele deve marcar uma data para anunciar”, informou o ministro em entrevista ao UOL. A política, afirmou o ministro, tem vários objetivos – entre eles, aproveitar de maneira mais adequada a energia limpa gerada no Brasil e diminuir o déficit externo com pagamentos de serviços. Além disso, acrescentou, existe por trás da política de data centers uma questão estratégica, relacionada à segurança de dados protegidos por sigilo. “Nós estamos importando 60% dos serviços de data center hoje. Não faz muito sentido. O Brasil tem energia limpa e barata, o Brasil tem um cabeamento superior aos seus vizinhos, de melhor qualidade. Quer dizer, o país tem tudo para processar aqui os seus dados, inclusive por razão de segurança”, afirmou Haddad. O ministro defendeu que os data centers estejam no Brasil, já que alguns deles terão que ser protegidos em virtude do tipo de dado que processam. “Isso está sendo pensado, inclusive, em termos de compras governamentais, como é que o governo vai contratar o processamento de dados. Isso precisa ser discutido com a sociedade para proteger os dados dos cidadãos das várias maneiras”, declarou Haddad."
Fonte: Eixos; 12/05/2025
Governo publica minuta de decreto do programa de biometano do Combustível do Futuro
"O Ministério de Minas e Energia (MME) colocou em consulta pública, nesta segunda (12), a minuta de decreto regulamentador do biometano, um próximo passo para viabilizar o mandato previsto na lei do Combustível do Futuro. O decreto que regulamenta o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano recebe contribuições até 19 de maio (veja a íntegra). A audiência pública está marcada para 21 de maio, na sede da pasta em Brasília. De acordo com a minuta, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelecer, até 1º de novembro do ano anterior, a meta anual compulsória de redução de emissões de GEE no mercado de gás natural. Essa meta começaria já em 2026, em 1%, caso haja disponibilidade de oferta de biometano. A minuta também condiciona a fixação de metas à análise de impacto regulatório (AIR), que deve considerar, entre outros pontos, a disponibilidade atual ou futura de biometano, biogás e de certificados de garantia de origem de biometano (CGOB). Além da a capacidade das infraestruturas e das instalações de produção e movimentação; as emissões de GEE decorrentes do transporte e da distribuição do biocombustível; e os benefícios da descarbonização e a preservação da competitividade. Outra previsão no texto é que o CNPE deve realizar a conversão da meta anual de redução de emissões em meta volumétrica anual de aquisição ou utilização de biometano usando as intensidades de carbono do gás natural e do biocombustível já adotadas pelo Renovabio, com a RenovaCalc."
Fonte: Eixos; 12/05/2025
Agenda energética na China avança sobre fertilizantes, data centers e renováveis
"A delegação brasileira que acompanha o presidente Lula (PT) em viagem à China participou, nesta segunda-feira (12/5) de reunião com executivos da China Chemical Engineering Corporation (CNCEC), estatal chinesa especializada em engenharia industrial para a produção de fertilizantes nitrogenados. As negociações envolvem a instalação de uma fábrica de fertilizantes no Paraná. A informação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), em conversa com jornalistas nesta segunda (12/5). De acordo com informações divulgadas pela CNN, o interesse do governo brasileiro é a execução, pela CNCEC, de estudos de viabilidade técnica e financeira para uma planta com capacidade de produzir 520 mil toneladas de ureia por ano. A publicação fala na assinatura de um contrato com esse fim, mas não foi possível confirmar essa informação até o fechamento desta matéria. O Paraná atualmente conta com uma fábrica de fertilizantes, em Araucária. A planta, que pertence à Petrobras, produzia 30% da ureia nacional, mas passou os últimos dois anos parada e tem previsão de voltar a funcionar no segundo semestre deste ano. A unidade da Petrobras tem capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32). A principal matéria-prima são resíduos asfálticos e não gás natural, como ocorre em outras fábricas do tipo."
Fonte: Eixos; 12/05/2025
Silveira defende adoção de pequenos reatores para garantir energia sem carbono a data centers
"Em missão à China e à Rússia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que a adoção de reatores nucleares modulares (SMRs, na sigla em inglês) será essencial para garantir energia limpa e firme aos projetos de data centers que já começam a se instalar no Brasil. “Vamos construir toda uma política para poder criar o ambiente para fazer essa energia se tornar uma energia vigorosa no Brasil”, afirmou o ministro nesta segunda (12/5), em entrevista a jornalistas em Pequim. Na semana passada, a estatal russa Tenex, subsidiária da Rosatom, manifestou interesse em ampliar sua atuação no Brasil, com foco na exploração de urânio e lítio — dois minerais estratégicos para a transição energética. Segundo Silveira, a expectativa é que esse acordo avance para projetos de SMR no país. “O presidente Putin deu a ordem à Rosatom que faça o mais rápido possível a celebração de uma parceria com o governo brasileiro para que a gente possa desenvolver os pequenos reatores nucleares, que serão essenciais para o futuro da energia”, contou o ministro. “Os russos iniciarão um processo de planejamento conosco, tanto do setor mineral de urânio, também no levantamento das nossas potencialidades”, disse Silveira, lembrando que o Brasil conhece apenas 26% do seu subsolo e ainda assim já possui a sexta maior reserva de urânio do mundo. “Eles vão nos ajudar a diagnosticar o que nós temos no resto do nosso território e estarão disponíveis para a gente começar a discutir como que a gente estabelecerá uma parceria nos pequenos reatores nucleares”, destacou."
Fonte: Eixos; 12/05/2025
A aposta chinesa no SAF de cana do Brasil
"O governo brasileiro anunciou nesta segunda (12/5) que o país deve receber US$ 1 bilhão em investimento da chinesa Envision Group para produção de hidrogênio e amônia verdes e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) a partir da cana-de-açúcar, no primeiro Parque Industrial Net-Zero da América Latina. Os detalhes do empreendimento ainda não foram divulgados. O anúncio ocorreu na quarta visita de Estado do presidente Lula (PT) à China, após encontros com executivos de empresas chinesas ligadas aos setores de energia sustentável e defesa. Sediada em Xangai, a multinacional chinesa Envision tem como atividades principais a fabricação de turbinas eólicas, sistemas de armazenamento de energia e soluções de hidrogênio verde – um insumo para a produção de SAF. O investimento no Brasil é estratégico por dois motivos: previsão de demanda e oferta de matéria prima. Segundo maior mercado de combustível de aviação do mundo, a China iniciou, em setembro de 2024, um projeto piloto para o primeiro uso de SAF em voos partindo de aeroportos domésticos em Pequim, Chengdu, Zhengzhou e Ningbo. (S&P Global). Mas a iniciativa, por si só, não é suficiente para assegurar investimentos. Os produtores chineses aguardam a definição de um mandato para uso do renovável, que pode variar de 2% a 5% misturado ao combustível de aviação tradicional até 2030. A expectativa era que fosse anunciado em 2024, o que não ocorreu, levando algumas refinarias a adiar a abertura de novas plantas."
Fonte: Eixos; 12/05/2025
Lobby se intensifica no Congresso para derrubar vetos aos 'jabutis' das eólicas em alto-mar
"A poucos dias da sessão do Congresso Nacional marcada para o próximo dia 27 de maio, entidades do setor elétrico intensificam uma ofensiva junto a parlamentares para tentar derrubar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a trechos polêmicos do Projeto de Lei nº 576/2021, que regulamenta a geração de energia eólica em alto-mar (offshore) no Brasil. No centro da disputa estão os artigos 22, 23 e 24, vetados por Lula, por tratarem de temas estranhos ao objetivo principal do projeto — os chamados “jabutis”. O PL nasceu com o objetivo de destravar o potencial da energia eólica no mar no país, mas teve seu conteúdo descaracterizado na tramitação na Câmara dos Deputados. Foram incluídos dispositivos que impõem a contratação obrigatória de usinas térmicas a gás natural com operação mínima de 70% do tempo (inflexíveis), a prorrogação de contratos de usinas a carvão mineral, a aquisição compulsória de energia de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), independentemente de haver demanda efetiva do mercado, postergação de prazos benefícios a projetos da geração distribuída, entre outros. Um estudo da consultoria PSR estima que a manutenção dos artigos vetados pode gerar um impacto de R$ 545 bilhões nas contas de luz dos brasileiros até 2050 — o equivalente a um aumento médio de 9% nas tarifas."
Fonte: Valor Econômico; 12/05/2025
COP30 pode ser instrumento de política externa para o Brasil, diz embaixador
"O presidente da edição deste ano da Conferência do Clima da ONU (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, afirmou nesta segunda-feira (12) que o protagonismo do Brasil nas negociações sobre mudanças climáticas pode se tornar um importante “instrumento de política externa”. Para o embaixador, já na etapa de preparação para a conferência, o país tem mantido interações com diferentes nações sobre os desafios do clima. “Nós acabamos tendo um diálogo praticamente com todos os países que estão vindo para a COP”, disse ele, no seminário “Brasil Rumo à COP30”, realizado pela Editora Globo em parceria com o Grupo Motiva(ex-CCR). À frente da COP30, Lago afirmou que há o interesse de buscar ações práticas de combate às mudanças climáticas, indo além de compromissos futuros que não apresentam resultados efetivos. O embaixador admitiu que o cenário é desafiador para o país. “Nossa ideia é já provocar o mundo, o Brasil, pensar o que a gente quer da COP30 porque o contexto mundial é extremamente complexo, e nós temos que enfrentar”, disse o presidente da conferência, que será realizada no fim do ano no Brasil, em Belém (PA)."
Fonte: Valor Econômico; 12/05/2025
Internacional
Empresas
Equinor diz que pode cancelar projeto eólico offshore em Nova York devido à ordem de Trump
"O desenvolvedor de um grande projeto eólico offshore dos EUA alertou que cancelará a instalação do Empire Wind na costa de Nova York se não conseguir, nos próximos dias, chegar a uma resolução sobre uma ordem de interrupção de trabalho emitida há um mês pelo governo Trump. Molly Morris, presidente do braço de energia renovável da norueguesa Equinor nos EUA, disse que a empresa estava gastando US$ 50 milhões por semana para manter o projeto em funcionamento. “A situação agora é insustentável”, disse Morris em uma entrevista. O secretário do Interior, Doug Burgum, ordenou que a Equinor interrompesse a construção do projeto em 17 de abril, dizendo que as informações sugeriam que a administração do ex-presidente Joe Biden poderia tê-lo aprovado sem uma análise ambiental completa. O presidente Donald Trump orientou seu governo a acelerar as aprovações de projetos de energia para atender à crescente demanda dos EUA. Na segunda-feira, o Departamento do Interior disse que realizaria uma análise ambiental para uma mina de urânio em Utah em apenas duas semanas. A energia eólica, no entanto, está excluída desse esforço. Trump emitiu uma ordem executiva em seu primeiro dia no cargo, interrompendo novas concessões e permissões de projetos eólicos, que ele diz serem feios, caros e prejudiciais à vida selvagem. Morris, da Equinor, disse que a ordem de interrupção do trabalho decorreu de um relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration, uma divisão do Departamento de Comércio, mas que a empresa não tinha visto o relatório e não estava ciente das preocupações específicas que ele havia levantado."
Fonte: Reuters; 12/05/2025
Primeira planta de e-metanol em escala comercial do mundo é inaugurada na Dinamarca
"A primeira usina de e-metanol em escala comercial do mundo iniciou suas operações na Dinamarca na terça-feira, com a gigante do transporte marítimo Maersk abrindo uma nova conta para comprar parte da produção como combustível de baixa emissão para sua frota de navios porta-contêineres. O setor de transporte marítimo está sob pressão para encontrar novas fontes de combustível depois que a maioria dos países apoiou medidas para ajudar a atingir as metas da Organização Marítima Internacional (OMI) de eliminar as emissões de carbono até 2050. Até o momento, combustíveis para transporte marítimo com emissão zero, como amônia verde e e-metanol, produzidos com energia renovável, tendem a ser mais caros do que os combustíveis convencionais, principalmente por não serem produzidos em escala. Localizada em Kasso, no sul da Dinamarca, a nova usina, que custou cerca de 150 milhões de euros (US$ 167 milhões), produzirá 42.000 toneladas métricas, ou 53 milhões de litros, de e-metanol por ano, segundo seus coproprietários, a dinamarquesa European Energy e a japonesa Mitsui (8031.T). A Maersk será um grande cliente. Ela opera 13 navios porta-contêineres de metanol com duplo combustível, que podem ser movidos a óleo combustível e e-metanol, e encomendou outros 13 navios. Afirmou que a produção anual da usina é suficiente para abastecer um grande navio porta-contêineres com capacidade para 16.000 pessoas navegando entre a Ásia e a Europa. Para o menor, o Laura Maersk, o primeiro navio porta-contêineres de combustível duplo do mundo, com capacidade para mais de 2.100 unidades equivalentes a vinte pés, requer apenas 3.600 toneladas de combustível por ano. O Laura Maersk estava programado para abastecer perto de Kasso na terça-feira."
Fonte: Reuters; 13/05/2025
Fabricante de baterias para veículos elétricos CATL levantará pelo menos US$ 4 bilhões
"A fabricante chinesa de baterias para veículos elétricos CATL anunciou que levantará pelo menos US$ 4 bilhões no que deverá ser a maior venda de ações de Hong Kong e a maior listagem global até agora neste ano. A listagem secundária da empresa será precificada esta semana e as ações começarão a ser negociadas em 20 de maio, de acordo com um prospecto arquivado na bolsa de valores de Hong Kong na segunda-feira. A petrolífera chinesa Sinopec, o fundo soberano Kuwait Investment Authority e a empresa de investimentos asiática Hillhouse Capital estão liderando um grupo de mais de 20 investidores fundamentais, que também inclui a seguradora Taikang Life e fundos de governos locais chineses. A CATL, que já possui ações listadas na bolsa de valores de Shenzhen, na China, é a maior produtora mundial de baterias para veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia. A listagem deve superar a oferta pública inicial de ações (IPO) da JX Advanced Metals em Tóquio, avaliada em US$ 3 bilhões, em março, de acordo com dados da Dealogic, e pode levantar mais de US$ 5 bilhões se a demanda for forte e uma opção de greenshoe — que permite aos subscritores vender mais ações do que o planejado — for exercida. O teto máximo de precificação de suas ações de Hong Kong está 1,4% abaixo do preço no continente, no fechamento do mercado na sexta-feira. O preço final refletiria um desconto relativamente pequeno entre as ações "A" da CATL no continente e as "H" de Hong Kong, demonstrando forte demanda dos investidores, de acordo com uma pessoa próxima ao negócio. As ações da CATL negociadas em Shenzhen subiram 3,5%, para 257 yuans na segunda-feira."
Fonte: Financial Times; 12/05/2025
Política
Plano republicano de redução de impostos prejudicaria a energia limpa dos EUA
"Os republicanos delinearam planos de longo alcance para cortar o apoio do governo à energia limpa como parte de uma série de propostas legislativas destinadas a financiar cortes de impostos abrangentes prometidos pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Na segunda-feira, os legisladores do poderoso Comitê de Meios e Caminhos da Câmara, responsável por redigir a legislação tributária, divulgaram um projeto de lei que acabaria com os subsídios à energia renovável e eliminaria os incentivos fiscais para a compra de veículos elétricos. A minuta do projeto de lei ofereceu uma primeira amostra dos planos republicanos para reformular o código tributário dos EUA, incluindo a eliminação de algumas taxas sobre gorjetas e horas extras, além da consolidação de alíquotas mais baixas de imposto de renda introduzidas durante o primeiro mandato de Trump. “Esse projeto de lei cumpre o que os americanos votaram, com a promessa do presidente Trump de colocar os Estados Unidos em primeiro lugar”, afirmou Jason Smith, presidente do Comitê de Meios e Recursos. “Ele acaba com os brindes de interesses especiais e responsabiliza a elite do lobby e as entidades que se beneficiam do código tributário.” Os planos estarão no centro da “Big Beautiful Bill” que Trump espera aprovar no Congresso para promulgar sua agenda legislativa e garantir seu legado antes das eleições de meio de mandato no próximo ano."
Fonte: Financial Times; 12/05/2025
Reguladores bancários globais concordam em priorizar o trabalho de risco climático
"Os reguladores bancários globais concordaram, na segunda-feira, em intensificar os esforços para entender melhor os riscos financeiros impostos pelas mudanças climáticas, em meio à resistência dos Estados Unidos.
O órgão de supervisão do fórum mundial de reguladores bancários se reuniu na segunda-feira para fazer um balanço do trabalho do comitê sobre os riscos financeiros relacionados ao clima e concordou em priorizar os esforços para entender as implicações dos riscos financeiros de eventos climáticos extremos, disse o Banco de Compensações Internacionais em um comunicado. O acordo ocorre no momento em que os formuladores de políticas e os reguladores bancários de ambos os lados do Atlântico estão debatendo até que ponto a mudança climática deve ser incorporada à política do banco central, uma disputa que, segundo os analistas, provavelmente moldará a tomada de decisões do banco central em todo o mundo. Na Europa, os legisladores dobraram os esforços para lidar com os riscos relacionados ao clima, com o Banco Central Europeu fazendo da gestão dos riscos climáticos uma prioridade fundamental; nos Estados Unidos, os esforços foram reduzidos ou arquivados. O grupo de governadores de bancos centrais e chefes de supervisão, que compõem o órgão de supervisão do Comitê da Basileia de Supervisão Bancária, também disse que publicará uma estrutura de divulgação voluntária sobre riscos financeiros relacionados ao clima para que as jurisdições considerem."
Fonte: Reuters; 12/05/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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