Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando forte alta de +2,0% e +3,7%, respectivamente. O pregão de sexta-feira, em linha com o desempenho da semana, encerrou com o IBOV avançando +1,28% e o ISE subindo +1,69%.
• Do lado das empresas, documentos do processo de licenciamento para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas indicam a possibilidade de impacto de dispersão do óleo em caso de vazamento na costa de oito países e dois territórios da França – a Petrobras, responsável pelo projeto, realizou reuniões com autoridades de cinco desses locais em 2022 e 2023, inclusive com missões in loco neste ano.
• Na política, (i) carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in importados começarão a ser tributados com Imposto de Importação a partir de janeiro de 2024 – a decisão, tomada na última sexta-feira pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, estabelece uma retomada gradual do imposto, até chegar à alíquota cheia, de 35%, em 2026; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro segue aguardando uma janela mais oportuna para lançar no mercado os títulos soberanos sustentáveis, já que o atual cenário externo, afetado pelo patamar de rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, torna impeditivo que países em desenvolvimento lancem seus papéis a taxas mais baixas – Haddad citou os títulos sustentáveis ao listar formas de financiamento de ações do Plano de Transformação Ecológica.
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Brasil
Empresas
Startups com agenda ESG atraem mais investimento
“Ao fomentar empresas que utilizam tecnologia para solucionar problemas econômicos e sociais, a indústria de venture capital gera valor e ajuda a melhorar a vida das pessoas. Para além dos nossos investimentos em empreendedorismo na América Latina, temos acelerado nos últimos meses a implementação de práticas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), que resultaram em um framework para monitorar variáveis relacionadas ao tema no nosso ciclo de investimentos. Como primeiros investidores institucionais de empresas e, por isso, agentes com participação direta na implementação da governança de muitas startups, os fundos de venture capital têm a oportunidade de incentivar as práticas ESG desde o princípio. Com isso, podemos ajudar a construir uma cultura de gestão de riscos e oportunidades com foco na proteção dos ativos e aumento do valor dos negócios. Estudos sobre investimento responsável, como o Responsible Investing in Tech and Venture Capital Advancing Public Purpose in Frontier Technology Companies, da Harvard Kennedy School, têm mostrado que o bom desempenho em métricas ESG está relacionado à melhora do desempenho financeiro das empresas, visto que resulta em aumento da confiança do consumidor, do valor da marca, e protege a empresa contra controvérsias relacionadas ao tema.”
Fonte: Exame, 11/11/2023
Licença de petróleo na Foz do Amazonas prevê impacto em 8 países e Petrobras diz buscar atingidos
“Documentos do processo de licenciamento para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas apontam a possibilidade de impacto de óleo na costa de oito países, além de dois territórios da França, em caso de vazamentos. Para tentar destravar a licença, a Petrobras, responsável pelo empreendimento, diz ter feito reuniões com autoridades de cinco desses locais em 2022 e em 2023, inclusive com missões in loco neste ano. Modelagens e simulações feitas mostram que, se houver um vazamento, o óleo pode chegar a Barbados, Granada, Guiana, Santa Lúcia, São Vicente Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela, além de Guiana Francesa e Martinica (ambos territórios franceses). A dispersão do óleo ocorreria rumo às ilhas do Caribe, em razão das correntes marítimas, sem previsão de toque na costa brasileira, conforme consta em modelagens feitas em 2015 e 2022. Estudos científicos contestam essa previsão de que não haveria impacto no território brasileiro. Desde 2013, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontam uma necessidade de “intensa articulação dentro do Estado brasileiro e com os países potencialmente afetados pelos empreendimentos”.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Quando as opiniões vêm sem fatos ou dados
“Eles colecionam sucessos em suas áreas de atuação e dão inúmeras entrevistas e palestras. Por conta da reputação construída ao longo dos anos, sua opinião é buscada mundo afora. O sucesso, contudo, não significa que não errem no conteúdo, no timing ou na mão – sobretudo quando decidem opinar sobre algo que não é efetivamente a sua ‘praia’. Que o diga o fundador e ex-CEO do Web Summit, Paddy Cosgrave, que meteu os pés pelas mãos no ex-Twitter, agora X, ao tecer comentários quando estourou o conflito Israel-Hamas há um mês. A publicação gerou uma onda de cancelamentos ao evento de Lisboa e o tornou famoso (ainda a confirmar o real nível de boicote no dia 13, quando acontece). A opinião também custou a Cosgrave o cargo, agora nas mãos da ex-Wikipedia Katherine Maher. Ela antes esteve no Unicef e no Banco Mundial, e definitivamente a escolha tem uma pegada ESG, tanto que, ao tomar posse no novo cargo, foi apresentada como alguém com “a capacidade de unir os mundos da tecnologia e a humanidade, em diálogos necessários para moldar o futuro”. Já o ‘papa do valuation’ e professor de finanças da Stern School of Business, Aswath Damodaran, embarcou na seara oposta. Há alguns anos tem, pública e abertamente, criticado o conceito ESG, que aponta como o mais superavaliado que já viu no mundo dos negócios. Mês passado, em um artigo, ele descreveu o ESG como “nascido na hipocrisia, nutrido pela hipocrisia e vendido com sofismas”.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Política
Cenário externo é desafiador para lançamento dos títulos verdes, afirma Haddad
” O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 10, que o governo brasileiro aguarda uma janela mais “oportuna” para lançar no mercado os títulos soberanos sustentáveis elaborados pelo Tesouro Nacional, já que o atual cenário externo, afetado pelo patamar de rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, torna impeditivo que países em desenvolvimento lancem seus papéis a taxas mais baixas. “Os títulos vão ser emitidos tão logo o Tesouro considere oportuno. Em virtude do cenário externo, estamos em momento muito desafiador, com todos acompanhando os títulos americanos, com taxas impeditivas de colocar a taxas mais baixas os títulos soberanos de países em desenvolvimento. Estamos aguardando para lançar”, disse Haddad em participação virtual no Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Haddad citou os títulos sustentáveis ao listar formas de financiamento de ações do Plano de Transformação Ecológica (PTE) liderado pelo Ministério da Fazenda. Nesse sentido, o ministro também destacou o Fundo Clima, administrado pelo BNDES, que vai permitir o fomento de ações do PTE a taxas de “juros muito baixas”, pontuou Haddad.”
Fonte: Capital Reset, 13/11/2023
Por que a COP28 é a mais importante desde o Acordo de Paris
“A 28ª Conferência das Partes, ou simplesmente COP28, começa em três semanas, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A reunião é considerada a mais importante desde a COP21, que resultou no Acordo de Paris, e não somente por causa da evidente urgência por medidas concretas sobre a mudança do clima. Em Dubai o mundo vai finalizar a primeira contabilidade dos esforços globais de descarbonização desde o Acordo de Paris, assinado em 2015. O resultado já é conhecido: estamos muito atrasados. O que importa é o que será feito daqui em diante. O Balanço Global, documento que oficializa esse diagnóstico, também servirá de base para a próxima rodada de planos nacionais, que terão de ser entregues até a COP30, prevista para acontecer em Belém. As tensões entre países ricos e pobres devem dominar as manchetes mais uma vez, disputando espaço com o poderoso lobby da indústria petroleira, presente em peso no Golfo Pérsico. O Brasil, tradicionalmente um construtor de pontes, deve voltar ao centro da ação. Luiz Inácio Lula da Silva vai propagandear o Plano de Transição Ecológica e os avanços no combate ao desmatamento.”
Fonte: Capital Reset, 13/11/2023
Carro elétrico volta a ter Imposto de Importação a partir de 2024
“Carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in importados voltarão a ser gradualmente tributados com Imposto de Importação a partir de janeiro. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (10/11) pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) e foi divulgada no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A resolução aprovada estabelece uma retomada gradual do imposto, até chegar à alíquota cheia, de 35%, em 2026. As porcentagens durante a transição vão variar conforme os níveis de eletrificação e com os processos de produção de cada modelo, além da produção nacional. Carros 100% elétricos estavam isentos do Imposto de Importação desde 2016. Nos híbridos, hoje as alíquotas variam até 4%. No caso dos carros híbridos, a alíquota do imposto começa com 12% em janeiro; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025; e alcança os 35% em julho de 2026. Para híbridos plug-in, serão 12% em janeiro, 20% em julho, 28% em 2025 e 35% em 2026. Para os 100% elétricos, o aumento será de 10%, 18%, 25% e 35% em iguais períodos. Já para caminhões elétricos, a taxação será de 20% em janeiro e chegará aos 35% já em julho de 2024. Nesse caso, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente, informa o Mdic.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Comitê do Fundo Amazônia amplia recursos para combate a incêndios e queimadas
“O Comitê Orientador do Fundo Amazônia aprovou nesta sexta-feira (10) a ampliação dos recursos disponíveis para os nove Estados da Amazônia Legal atuarem no combate a incêndios florestais e queimadas ilegais. O valor a ser financiado para cada um dos Estados será de até R$ 45 milhões, totalizando R$ 405 milhões em recursos não reembolsáveis disponíveis. Até então, o valor aos Estados era de até R$ 35 milhões. Em nota, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ressaltou que a decisão ocorre em meio a uma das maiores estiagens já registradas na região Norte, provocada por eventos como um El Niño mais forte desde 1997, e intensificada por mudanças climáticas. O nível do rio Negro em outubro, por exemplo, foi o menor desde 1902, quando começaram as medições. A seca agrava problemas como o da qualidade do ar em Estados como Amazonas e Pará. Os projetos para o fortalecimento e ampliação das ações de prevenção e combate devem ser apresentados pelos Estados, por meio do Corpo de Bombeiros, e devem ser implementados e gerenciados sob responsabilidade dos governos estaduais. “A ampliação do orçamento para esses projetos possibilitará o apoio a ações efetivas que fortalecerão a capacidade dos Estados de enfrentamento do grave problema dos incêndios florestais e queimadas ilegais, que é intensificado por mudanças climáticas”, informou, em nota, o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, que presidiu a reunião, da qual também participou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Haddad: Governo vai adequar Plano de Transformação Ecológica às realidades regionais
“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o governo vai adequar o Plano de Transformação Ecológica às realidades regionais do país. A declaração foi feita durante participação virtual no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal. “Uma das tarefas que estamos anunciando, que depende da colaboração federativa, é adequar esse plano [de Transformação Ecológica] às realidades regionais”, afirmou Haddad. Ele também disse que o país precisa bater recorde de diminuição de desmatamento “o quanto antes”. “O Ministério do Meio Ambiente divulgou na quinta-feira dados de redução de desmatamento. Chegamos em pouquíssimo tempo nos dados de 2018, mas precisamos bater recorde de diminuição de desmatamento o quanto antes”, reforçou. O ministro citou que o setor do agro brasileiro é central nesse debate. “Temos que imaginar o próximo período como uma grande oportunidade para retomarmos o projeto de desenvolvimento”, afirmou.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Haddad: Reforma tributária estabelece estímulos à transição ecológica
”O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que a reforma tributária estabelece estímulos à transição ecológica, uma das prioridades do governo Lula. Um desses incentivos é a criação do Imposto Seletivo, que deve incidir sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. “Precisamos usar imposto seletivo para indução de boas práticas, na direção de uma economia sustentável”, afirmou o ministro durante participação virtual no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal. Haddad destacou que o Brasil ficou para trás na regulamentação do mercado de carbono, mas que o Congresso está avançando com um projeto de lei sobre esse tema, que é prioridade do governo. “Crédito de carbono é crucial para o plano de transformação [ecológica do governo]” disse. Outra prioridade é o estabelecimento de uma taxonomia comum para classificação de empreendimentos sustentáveis. “[Taxonomia] é essencial para direcionarmos créditos mais barato para transformação ecológica”, afirmou. O Ministério da Fazenda já abriu uma consulta pública sobre o tema.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Lula comanda reunião com ministros da área social no Planalto
”O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu há pouco com os ministros da área de social no Palácio do Planalto. A conversa é parte de uma série de reuniões ministeriais que o presidente está fazendo por áreas de atuação. Este é o segundo encontro desse tipo desde que ele se recuperou de uma cirurgia no quadril. Na semana passada, foi a vez dos ministros da infraestrutura. Participam da reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra substituta da Educação, Izolda Cela, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, os ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, da Previdência Social, Carlos Lupi, e o do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Também marcam presença na conversa as ministra da Saúde, Nísia Trindade, do Meio Ambiente, Marina Silva, os ministros do Esporte, André Fufuca, do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. A agenda presidencial traz ainda uma previsão de reunião, às 15h, entre Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.”
Fonte: Valor Econômico, 11/11/2023
Internacional
Empresas
Novo satélite detectará e compartilhará dados de CO2 de instalações individuais
“A empresa canadense de monitoramento de emissões GHGSat lançou no sábado um satélite com o objetivo de detectar emissões de dióxido de carbono de instalações individuais, como usinas de carvão e siderúrgicas, do espaço pela primeira vez. O satélite, chamado Vanguard, lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, disse GHGSat. A tecnologia da era espacial está sendo cada vez mais usada para responsabilizar as indústrias poluentes por suas contribuições para as mudanças climáticas. Os dados do GHGSat estão disponíveis para venda para emissores industriais que desejam reduzir suas emissões, bem como para governos e cientistas. A Vanguard se baseará na crescente rede de satélites que já estão detectando plumas de metano, um gás de efeito estufa invisível que é difícil de detectar porque tende a vazar de uma variedade de pequenas fontes, incluindo oleodutos, locais de perfuração e fazendas. O dióxido de carbono é responsável por quase 80% das emissões de gases de efeito estufa dos EUA das atividades humanas e tende a entrar na atmosfera a partir de grandes fontes industriais, como usinas de energia. Os satélites que monitoram o dióxido de carbono na atmosfera atualmente não estão focados nas emissões em nível de instalação, disse a GHGSat.”
Fonte: Reuters, 08/11/2023
Política
O plano da Europa para restaurar a natureza que desapareceu no continente
“A União Europeia fechou um acordo para avançar com um dos aspectos mais controversos de sua agenda verde: como restaurar a natureza que desapareceu devido à atividade humana. Negociadores do Parlamento Europeu e dos estados membros concordaram na quinta-feira, tarde da noite, com um plano suavizado para devolver pelo menos 20% da terra e do mar do bloco ao seu estado original, conforme postagem em mídia social. Na tentativa de conquistar críticos, o acordo também inclui disposições para garantir que a segurança alimentar do bloco permaneça robusta e que as energias renováveis ainda possam ser implementadas em terras protegidas. A comissão de meio ambiente do Parlamento está programada para votar a medida em 29 de novembro. “Esta lei é a primeira no mundo”, disse o presidente da comissão, Pascal Canfin, antes do acordo. “É por isso que há preocupação de que possa levar a um estresse na segurança alimentar.” A aprovação da Lei de Restauração da Natureza seria um passo histórico na tentativa da UE de alcançar a neutralidade climática até meados do século. Os legisladores do Partido Popular Europeu, de centro-direita, quase atrapalharam o projeto durante o verão, observando que poderia reduzir o fornecimento de alimentos em um momento em que as tensões geopolíticas já estão causando aumento nos preços.”
Fonte: Bloomberg Línea, 11/11/2023
“À medida que as nações do mundo entram em outra rodada de negociações esta semana sobre a criação de um primeiro tratado para conter a poluição plástica, as autoridades estão se preparando para negociações difíceis sobre se limitar a quantidade de plástico que está sendo produzido ou apenas se concentrar no gerenciamento de resíduos. Trabalhando com um documento chamado “rascunho zero” que lista possíveis políticas e ações a serem consideradas, os delegados nacionais da reunião de uma semana em Nairóbi, Quênia, debaterão quais dessas opções incluir no que eventualmente se tornaria um tratado juridicamente vinculativo até o final de 2024, disseram autoridades envolvidas nas negociações. “Estamos em um momento crucial neste processo”, disse Andres Del Castillo, advogado sênior do Centro de Direito Ambiental Internacional que é observador das negociações. O mundo está atualmente produzindo cerca de 400 milhões de toneladas métricas de resíduos plásticos todos os anos, com menos de 10% deles sendo reciclados, de acordo com o Programa Ambiental da ONU, sufocando aterros sanitários e despojando oceanos. Essa quantidade produzida deve aumentar na próxima década, à medida que as empresas de petróleo, que muitas vezes também produzem plásticos, procuram novas fontes de receita em meio à transição energética dos combustíveis fósseis. Hoje, cerca de 98% do plástico de uso único – como garrafas ou embalagens – é derivado de combustíveis fósseis, de acordo com a ONU. Programa Meio Ambiente.”
Fonte: Reuters, 11/11/2023
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
Análise ESG Empresas (Radar ESG)
Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)
Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)
Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)
Outros relatórios de destaque
Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)
Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)
Relatórios Semanais (Brunch com ESG)
Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)
1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)
Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)
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