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Gastos com desastres ambientais devem entrar no Orçamento, diz Haddad | Café com ESG, 18/09

Acionistas minoritários pedem exclusão da Americanas do Novo Mercado; OMC quer sistema de precificação de carbono

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,11%, enquanto o ISE andou de lado (0,07%).

• No Brasil, (i) segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o orçamento terá que prever recursos a desastres decorrentes das mudanças climáticas – para o ministro, será necessária uma adequação do orçamento prevendo recursos para ações de mitigação e adaptação se os gastos com eventos climáticos extremos tornarem-se recorrentes; e (ii) em reunião no Palácio do Planalto entre os Três Poderes, o governo federal anunciou a edição de uma medida provisória para a liberação de um crédito suplementar R$ 514 milhões para o combate a queimadas na região da Amazônia Legal – além disso, o governo deve enviar uma proposta ao Congresso para elevar as penas para quem pratica incêndios florestais.

• No internacional, os veículos elétricos a bateria vendidos na União Europeia devem atingir uma participação total de mercado entre 20% e 24% até 2025, principalmente devido aos preços de venda mais baratos, segundo estimativas do grupo Transport & Environment – de forma mais recente, as vendas de veículos elétricos na UE desaceleraram, atingindo uma participação de mercado de 14% no primeiro semestre do ano, sobretudo frente a imposição de tarifas sobre os carros chineses.

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Brasil

Empresas

Matrix Energia capta R$ 100 mi em debêntures verdes para oferecer energia eficiente

“A Matrix Energia, plataforma integrada de soluções energéticas, que oferece um amplo conjunto de soluções de energia para clientes de alta, média e baixa tensão, acaba de dar dois passos importantes para acelerar a oferta de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias, conhecidos pela sigla em inglês BESS (Battery Energy Storage System). Em agosto, durante a Intersolar – a maior feira do setor de energia solar da América Latina – a companhia celebrou um novo acordo com a Huawei Digital Power, fornecedora dos equipamentos utilizados no BESS, triplicando a capacidade contratada de 250 MW para 750 MW até 2027. No início de setembro, por meio de sua subsidiária Get Comercializadora, a empresa realizou sua segunda emissão de debêntures verdes, no valor de R$ 100 milhões, para investimentos nessa linha de negócios. A emissão teve como coordenador líder a Caixa Econômica Federal. É a primeira vez que a instituição financeira participa de um processo de emissão de debêntures para uma empresa privada. Para Marco Buzzo, head do Banco de Investimento da CAIXA, a emissão reforça o compromisso da CAIXA com a agenda sustentável, financiando projetos que fomentem uma matriz energética limpa e eficiente, sendo que o Mercado de Capitais, convergindo interesses de emissores, investidores e da sociedade como um todo, pode contribuir cada vez mais e de forma relevante para a transição energética no Brasil. O sistema BESS é uma solução tecnológica que permite armazenar energia em horários de baixa demanda para sua utilização durante períodos de pico ou quando os preços da energia estão elevados. Essa funcionalidade, conhecida como time shifting, beneficia os consumidores ao possibilitar uma gestão mais eficiente dos custos energéticos.”

Fonte: InfoMoney; 17/09/2024

Mais de 50 empresas terão de ajustar conselhos para regras do Novo Mercado da B3

“Novas regras de governança devem entrar em vigor a partir do primeiro trimestre do ano que vem para as 189 companhias listadas no segmento do Novo Mercado da B3. Um estudo da XP levantou que entre as 123 empresas acompanhadas por seus analistas, 51 correm o risco de descumprir as novas normas e precisarão fazer ajustes em seus conselhos. A B3 encerrou em agosto uma consulta pública para coletar a percepção do mercado quanto às mudanças propostas. As principais alterações estão na elevação do número mínimo de membros independentes do conselho para 30%, acima dos 20% atualmente, reclassificação dos conselheiros como não independentes caso ocupem o mesmo cargo há mais de 10 anos e limitação da participação de membros em, no máximo, cinco conselhos de companhias abertas. De acordo com a XP, das 51 que ficariam desenquadradas, 21 poderiam perder membros independentes por conta da regra de 10 anos. A B3 já sinalizou que esta é possivelmente uma das reformas mais significativas das regras de listagem em sua história. O segmento de listagem do Novo Mercado, criado em 2000, é o mais elevado em governança, com regras que superam a própria lei. Apesar da natureza gradual das novas regras, a XP acredita que as empresas precisam se preparar de forma proativa para estas mudanças, uma vez que compor conselhos não é uma tarefa fácil.”

Fonte: Estadão; 16/09/2024

Raízen vai vender usinas renováveis menores

“A Raízen Power, divisão da Raízen voltada a serviços de energia renovável, decidiu que vai vender todas as usinas de geração distribuída (de menor porte) para focar apenas no serviço a clientes e captação de novos consumidores. A empresa não está deixando o segmento, mas pretende oferecer a possibilidade de contratar energia renovável através do portfólio de parceiros que operam as usinas. Atualmente, a companhia opera 87 usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás, distribuídas em 14 Estados, com uma capacidade total de 177 megawatts (MW), gerando 48 gigawatts-hora (GWh) por mês. A empresa já iniciou o plano de desinvestimento, quando anunciou em abril a venda de 31 usinas solares para a Élis Energia, empresa controlada pelo fundo do Pátria Investimentos, por R$ 700 milhões. Os recursos serão recebidos à medida que os projetos forem desenvolvidos e construídos pela Raízen, e transferidos até dezembro de 2025. Ao Valor, o CEO da empresa, Frederico Saliba, afirma que a geração distribuída é chave para aumentar sua base de clientes e ter contato com este consumidor. “A operação deve ficar com empresas cujo foco de atividade é a propriedade de ativos. O foco da Raízen é aumentar a base de clientes em todos os nossos segmentos de atuação, que inclui geração distribuída”, diz. Conforme o excecutivo, a geração distribuída é uma forma de acesso para prestação de serviços de energia renovável. Os fornecedores dessa energia são também os parceiros que já adquiriram e continuarão comprando as usinas da Raízen. “Foco da empresa é aumentar a base de clientes em todos os segmentos”, disse Frederico Saliba.”

Fonte: Valor Econômico; 18/09/2024

Incêndios afastam Brasil de ambição climática e podem chamuscar COP de Belém

“Os incêndios que se multiplicam na Amazônia lançaram 31,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) na atmosfera entre junho e agosto, um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. A estimativa foi feita pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). É pouco menos que as emissões de um ano inteiro da Noruega (32,5 milhões de tCO2e). Com o farto material combustível fornecido pela seca e empurrado pelos ventos e pelo calor, o fogo consumiu 2,4 milhões de hectares de florestas, campos e pastagens, uma área maior que todo o território de Israel. Do ponto de vista estritamente climático, o incremento não tem tanto peso diante da enormidade das emissões de gases de efeito estufa brasileiras. O país, sexto maior emissor do mundo, lançou na atmosfera 2,3 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2022, segundo o levantamento mais recente. E, por questões de metodologia, as queimadas não são incluídas no inventário nacional de gases. Só que esses números não contam a história completa. Em primeiro lugar, é claro que os danos ambientais são enormes e não se medem em toneladas de carbono. O país olha incrédulo para o mapa das queimadas e sofre com a nuvem de fumaça que cobre mais da metade do território nacional. Mas uma outra dimensão da crise atual diz respeito às grandiosas ambições do país de ser um líder na diplomacia global do clima e um pioneiro da neutralidade de carbono em nível nacional. A resposta lenta e desordenada aos incêndios florestais está mostrando ao mundo um Brasil que ainda tem sérias dificuldades de cuidar do seu próprio quintal.”

Fonte: Capital Reset; 18/09/2024

Haddad: Previsão para desastre ambiental terá de entrar no Orçamento em algum momento

“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 16, que, em algum momento, o orçamento terá que prever recursos a desastres decorrentes das mudanças climáticas. “Em algum momento, vai ter que entrar no orçamento. Talvez o extraordinário não seja tão extraordinário daqui para frente”, declarou o ministro ao participar da premiação do jornal Valor Econômico a empresas que se destacaram pelo desempenho financeiro e práticas de sustentabilidade. “Vamos ter que levar em consideração isso de forma mais organizada”, acrescentou Haddad. Conforme o ministro, será necessária uma adequação do orçamento prevendo recursos para ações de mitigação e adaptação se os gastos com eventos climáticos extremos tornarem-se recorrentes. Ao falar do socorro após a tragédia climática no Rio Grande do Sul, cujos gastos extraordinários ficaram fora dos limites do arcabouço fiscal, Haddad descreveu a atuação do governo federal como “exemplar” do ponto de vista econômico. Conforme o ministro, os recursos liberados em apoio ao Rio Grande do Sul não violaram o espírito do arcabouço. Ele destacou que, dois meses após o desastre, o Estado voltou a contratar e a bater recordes de arrecadação, em função da reativação da atividade econômica. Haddad informou ainda que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou hoje em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um plano de combate aos incêndios que leva em consideração a experiência no enfrentamento das queimadas no Pantanal durante o ano passado.”

Fonte: InfoMoney; 17/09/2024

Marina Silva recomenda análise ambiental antes de liberação de obra na BR-319

“A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), defendeu, nesta terça-feira (17), que a obra de pavimentação dos 918 quilômetros da BR-319, entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO), passe por um estudo baseado em dados e evidências científicas. “Se isso já tivesse sido feito, nós teríamos um suporte técnico para poder ter uma resposta definitiva”, reforçou a ministra. Há uma semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma ordem de serviço autorizando a pavimentação de 20km da rodovia, com previsão de licitar mais 32km de um trecho com licença ambiental desde 2007. Segundo o governo federal, serão investidos R$ 157,5 milhões na obra. O trecho que será asfaltado é parte das áreas que permanecem funcionais na BR-319 e não integra os cerca de 400km no meio da extensão da estrada, que ambientalistas alertam que poderia causar danos graves ao ecossistema. Marina Silva afirmou que a obra só terá uma definição após avaliação técnica. “Os atalhos que foram feitos durante todos esses anos não levaram a nada. O governo Bolsonaro, em 4 anos, não fez a estrada e, no apagar das luzes, na saída, deu uma licença que não levou em conta a posição dos técnicos”, observou. A licença prévia que autorizou, em 2021, a pavimentação do trecho entre os quilômetros 250 e 656 foi revogada por uma decisão liminar da 7ª Vara da Justiça Federal, em julho deste ano, e no mês seguinte o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) confirmou a decisão ao negar um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) pela suspensão da liminar.”

Fonte: InfoMoney; 17/09/2024

Lula assina MP com R$ 514 milhões para combater incêndios e diz que há setores querendo criar ‘confusão’ com queimadas

“Em reunião no Palácio do Planalto com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o governo federal anunciou a edição de uma medida provisória para a liberação de um crédito suplementar R$ 514 milhões para o combate a queimadas na região da Amazônia Legal e do envio de uma proposta ao Congresso para elevar as penas para quem pratica incêndios florestais. Na reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ao comentar as queimadas que atingem o país, que “há pessoas querendo criar confusão”. Os anúncios de medidas foram feitos pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. De imediato, o presidente assina uma MP do crédito extraordinário de R$ 514 milhões, prioritariamente na área ambiental de combate aos incêndios. Os recursos serão liberados com base na decisão do ministro do Supremo Flávio Dino que autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários fora da meta fiscal, ou seja, sem impacto nos balanços do governo, até o fim do ano, para combater os incêndios na Amazônia e no Pantanal. De acordo com a Casa Civil, parte dos R$ 514 milhões será destinada ao Ministério do Meio Ambiente para o fortalecimento das ações de enfrentamento e, em especial, ao monitoramento das queimadas. Ainda segundo a pasta, com o dinheiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) poderão contratar brigadistas e alugar viaturas e aeronaves. Uma outra parte dos recursos será destinada à Polícia Federal para custear investigações e para a Força Nacional de Segurança Pública.”

Fonte: O Globo; 17/09/2024

Rio Grande do Sul e Begreen firmam acordo para três plantas de hidrogênio e amônia de baixo carbono

“A Begreen Bioenergia e Fertilizantes Sustentáveis e o governo do Rio Grande do Sul anunciaram nesta terça (17/9) a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) para que três fábricas de produção de hidrogênio e amônia de baixo carbono possam receber incentivos previstos no Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio do estado. Com investimentos somados de R$ 150 milhões, as unidades serão construídas nas cidades de Passo Fundo, Tio Hugo e Condor e pretendem substituir a importação de insumos agrícolas. Quando entrarem em operação, a fábricas deverão produzir cerca de 8 mil toneladas por ano de amônia anidra para atender o consumo local. As plantas de Passo Fundo e Tio Hugo estão em fase de licenciamento ambiental e a de Condor em processo fundiário. A Begreen é uma empresa criada em agosto de 2023 pela Migratio Participações (que atua no mercado livre de energia), Torao Participações e Pharo Participações para produção de amônia (NH3) e fertilizantes a partir do hidrogênio verde. Os empreendimentos no RS contam com parceria com a Universidade de Passo Fundo e o Tecnoagro, que não só produzirá a amônia verde, como está testando em laboratório e em campo várias formulações. “A construção das três unidades deve ocorrer em um ciclo de 20 meses cada, após a obtenção de todas as licenças ambientais necessárias”, conta Luiz Paulo Hauth, diretor de operações da Begreen. A expectativa é que as primeiras plantas possam operar já a partir do primeiro semestre de 2027. A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que a ampliação da cadeia de hidrogênio verde chegue a 420 GW ao final de 2030, um crescimento de 21.000% sobre os atuais 2GW.”

Fonte: Eixos; 17/09/2024

Ministério avalia criar Conselho Nacional de Segurança Climática, diz Marina Silva

“Em reunião com representantes dos Três Poderes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira que o país vive “química perversa” de clima em situação extrema e pessoas ateando fogo, mas pontuou que o governo federal fez todos os esforços necessários para ter uma ação preventiva. “Temos acontecendo no Brasil 690 incêndios. Desses, em uma verdadeira força-tarefa, conseguimos extinguir cerca de 290 incêndios, controlar 179 e ainda estamos em combate em 108 incêndios”, explicou Marina. “Para terem uma ideia da magnitude do problema, temos hoje cerca de 106 incêndios ativos que não têm combate. Ou porque estão em área remota ou porque nossos equipamentos possuem dificuldade”, acrescentou. A chefe do Meio Ambiente participa de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, além de outros integrantes da Esplanada. Marina disse que, atendendo a um pedido de Lula, o ministério avalia criar, em caráter emergencial, o Conselho Nacional de Segurança Climática, que, de acordo com ela, reunirá representantes do governo, do Congresso e da sociedade para levantar medidas que possam mitigar os efeitos dos eventos extremos. “O senhor disse que gostaria que avaliássemos a criação de um Conselho Nacional de Segurança Climática. Acho que isso é uma grande sacada”, destacou a ministra. Aos presentes, Marina afirmou ter ficado satisfeita com a decisão do governo de criar a Autoridade Climática, porque a medida, segundo ela, facilita o estruturamento das ações.”

Fonte: Valor Econômico; 17/09/2024

Internacional

Empresas

Norueguesa Höegh LNG expande atuação para mercados de hidrogênio e CCS

“A companhia norueguesa Höegh LNG, que atua na operação de terminais de importação de gás natural liquefeito (GNL), anunciou nesta segunda (16/9) a mudança de nome para Höegh Evi, após expandir seus negócios para os mercados de hidrogênio e captura e armazenamento de carbono (CCS). O novo nome, Höegh Evi, é uma referência à sigla em inglês para “infraestrutura de vetores energéticos” (Energy Vector Infrastructure). “Em um mundo de mudanças rápidas e crescentes necessidades de energia, os clientes precisam de um parceiro que os ajude a equilibrar as demandas de segurança energética de hoje com as ambições de energia limpa de amanhã”, afirmou Erik Nyheim, CEO da empresa. A companhia tem uma frota de unidades flutuantes de armazenamento e regaseificação (FSRUs) e transportadores de GNL distribuída por países como Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Egito. No Brasil, é responsável pela FSRU do Terminal de Regaseificação de GNL de São Paulo (TRSP), no Porto de Santos, operado pela Compass. Recentemente, a empresa vem apostando no desenvolvimento de soluções para importação de amônia e hidrogênio, além do desenvolvimento de tecnologias, como o “cracking” (craqueamento) de amônia e o CCS. No ano passado, a Höegh e a Aker BP firmaram uma parceria para desenvolver soluções de transporte marítimo e injeção de CO2 – capturado de indústrias no Norte da Europa – em reservatórios submarinos. Em junho, a Höegh também assinou um acordo com a alemã Deutsche ReGas para viabilizar um terminal de importação de hidrogênio no Porto de Lubmin, na Alemanha.”

Fonte: Eixos; 17/09/2024

EVs podem atingir 24% de participação no mercado de automóveis da UE até 2025, diz T&E

“Os veículos elétricos a bateria (VEBs) vendidos na União Europeia devem atingir uma participação total de mercado entre 20% e 24% até 2025, principalmente devido aos preços de venda mais baratos, informou o grupo de campanha Transport & Environment (T&E) na terça-feira. As vendas de veículos elétricos na UE desaceleraram nos últimos meses – para uma participação de mercado de 14% no primeiro semestre do ano – em parte devido a políticas divergentes sobre incentivos verdes em todo o bloco, enquanto os reguladores, buscando proteger a indústria da UE, impuseram pesadas tarifas sobre os carros chineses. A Alemanha, o maior mercado de veículos elétricos da União Europeia, introduziu em setembro incentivos para acelerar a transição verde. A T&E, que em junho havia previsto uma participação de 21% para o próximo ano, prevê que as vendas aumentarão. A empresa disse que suas novas projeções levam em conta a chegada prevista para 2024 e 2025 de sete novos modelos totalmente elétricos com preços abaixo de 25.000 euros (US$ 27.835,00), representando de 10% a 15% do mercado de VEBs no próximo ano. Os VEBs devem contribuir com cerca de 60% da redução de dióxido de carbono (CO2) que as montadoras precisam para atingir as metas de emissões da UE no próximo ano, enquanto as opções híbridas podem contribuir com 20% das reduções de emissões, segundo a empresa. Enfrentando uma queda na demanda de veículos elétricos e o aumento da concorrência de rivais chineses mais baratos, os fabricantes europeus pediram aos legisladores da UE que ativassem uma cláusula de crise que adiaria suas metas de CO2 em dois anos.”

Fonte: Reuters; 17/09/2024

À frente da COP29, Azerbaijão propõe metas para armazenamento de energia e padrões globais para hidrogênio

“Depois de mais de 120 países se comprometerem na COP28 do ano passado em Dubai a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, a presidência da COP29, ocupada pelo Azerbaijão, também espera construir um consenso para aumentar a capacidade global de armazenamento de energia em seis vezes até o fim da década. A meta significaria um incremento de 1.5 terawatt (TW), tendo como referência os níveis de armazenagem de 2022, e incluiria o compromisso dos países em adicionar ou reformar mais de 80 milhões de quilômetros de linhas de transmissão até 2040. Essa é uma das 15 iniciativas que foram apresentadas nesta terça (17/9) pelo ministro da Ecologia do Azerbaijão, Mukhtar Babayev, para aumentar a ambição do financiamento climático na COP29, que acontecerá no país, em novembro. A agenda “ajudará a aumentar a ambição ao reunir as partes interessadas em torno de princípios e objetivos comuns”, disse Babayev. O ministro também revelou que vai lançar a Declaração de Hidrogênio da COP29 para apoiar a harmonização de padrões que viabilizem o desenvolvimento de um mercado global de hidrogênio limpo.”

Fonte: Eixos; 17/09/2024

Novos chefes de clima e concorrência da UE desenvolverão o “acordo industrial limpo” do bloco

“Os novos chefes da Comissão Europeia responsáveis pelo clima e pela concorrência receberam a tarefa conjunta de desenvolver um “acordo industrial limpo” para o bloco, como parte dos planos para promover a energia limpa e reverter a competitividade defasada, conforme demonstrado em suas cartas de missão. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nomeou na terça-feira a equipe que liderará a instituição mais poderosa da UE nos próximos cinco anos, adaptando-a para se concentrar nos desafios impostos pelas mudanças climáticas, pela guerra na Ucrânia e pela ascensão da China. Nas cartas de missão de von der Leyen para sua nova equipe, ela enfatizou que eles deveriam dar atenção aos relatórios recentes de Mario Draghi e Enrico Letta, que alertam para o declínio econômico caso não sejam feitas mudanças rápidas. Wopke Hoekstra, o novo chefe climático do bloco, tem a tarefa de consagrar em lei a meta de redução de 90% das emissões da UE para 2040 e canalizar os investimentos para a infraestrutura com zero emissões líquidas. Ele também tem a tarefa de remover os incentivos fiscais para combustíveis fósseis e acelerar o desenvolvimento de um mercado único de carbono. Teresa Ribera Rodriguez, a nova diretora de concorrência, foi encarregada de ajudar as pequenas empresas da UE no setor de energia renovável a crescer, bem como de aplicar “vigorosamente” a regulamentação contra subsídios estrangeiros. A UE está envolvida em uma disputa com a China sobre o que ela considera ser um dumping de veículos elétricos subsidiados em seu mercado.”

Fonte: Reuters; 17/09/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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