XP Expert

Eletrobras vota em assembleia amanhã mudanças no estatuto social para melhora de governança | Café com ESG, 25/02

Eletrobras decide medidas de governança na AGE amanhã; Brookfield compra segmento de renováveis da National Grid

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,4% e 1,7%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Eletrobras vai decidir amanhã mudanças no estatuto social para inserir medidas que buscam melhorar a governança, entre outras ações - em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), acionistas vão decidir o aumento de assentos no conselho (de nove para dez) e o limite do número de empresas em que os conselheiros poderão atuar; e (ii) por meio de um comunicado em suas redes sociais, a Azzas informou que encerrou as operações da Troc, a plataforma de revenda de roupas premium de segunda mão - fundada em 2016 por Luana Toniolo, a Troc se consolidou como referência no segmento de moda circular no país, oferecendo um serviço completo de logística reversa, como a própria fundadora descrevia.

• No internacional, a gestora de ativos Brookfield confirmou ontem a aquisição do segmento de energias renováveis da National Grid por US$ 1,7 bilhão, reforçando sua confiança no setor - o acordo com a National Grid compreende o repasse de 3,1 gigawatts de energia solar, eólica em terra e ativos de armazenamento de bateria.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Aterros são opção para superar desafio da produção de biometano em escala, diz CEO da Waga Energy

"Com cerca de 850 aterros sanitários e ainda milhares de lixões a céu aberto, o Brasil pode encontrar na produção de biogás e biometano um caminho para cortar emissões de carbono tanto nesses espaços, quanto pela substituição de combustíveis fósseis nos transportes e indústria. Ao mesmo tempo, os aterros são uma solução para ajudar o biometano a ganhar escala em um país de dimensões continentais, e superar desafios logísticos, explica Álvaro Ferreira, CEO da Waga Energy Brazil. “Os aterros operam 365 dias por ano, não tendo parte das limitações encontradas em outras fontes, com relação à sazonalidade, por exemplo. Se adicionarmos à essa realidade o fato que um único aterro, quando de grande ou médio porte, tem capacidade para gerar grandes quantidades de biogás, e consequentemente de biometano, verificamos que essa é uma das melhores alternativas para produção em larga escala, de forma contínua”. De olho nesse potencial, a francesa Waga Energy inaugurou, no início de fevereiro, uma subsidiária no Brasil, em São Paulo, com um modelo de negócios que combina fornecimento de tecnologia, desenvolvimento de projetos, investimentos e gestão. O grupo, que foca na produção a partir de aterros, atua em seis países da Europa e da América do Norte e agora está expandindo as operações para a América do Sul. Em entrevista à agência eixos, Ferreira afirma que há pelo menos dois anos a companhia observa o Brasil. O país desponta como um mercado promissor pela quantidade de resíduos que podem ser convertidos em energia, mas também pelo ambiente de políticas de descarbonização."

Fonte: Eixos; 24/02/2025

Falta de decisão sobre Angra 3 frustra investimentos no Rio e frente nuclear cobra aportes da Eletrobras

"O novo adiamento da decisão sobre o futuro de usina de Angra 3 frustra as ambições do estado do Rio de Janeiro, de ver retomada das obras em Angra dos Reis, único projeto nuclear em desenvolvimento no país. A continuidade das obras da usina nuclear de Angra 3 está atravancada, dado que não se chegou a uma uma solução para encontrar novas fontes de financiamento, que não dependam de aportes da União. Os ministérios da Fazenda, com apoio de outras pastas, tenta evitar a despesa bilionária, enquanto a Advocacia-Geral da União (AGU) negocia com a Eletrobras o aumento do poder de voto no conselho da companhia. A geradora privatizada em 2022 também tenta liquidar liquidar sua participação na Eletronuclear. Para o deputado Júlio Lopes (PT), a Eletrobras deveria arcar com o financiamento da obra de acordo com a participação que detém na usina de Angra 3 ou indenizar o governo pelos investimentos que foram feitos pela União. Lopes preside a frente parlamentar mista da Tecnologia e Atividades Nucleares, criada em 2023. Na privatização da Eletrobras, a estatal Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) foi criada para assumir o controle da Eletronuclear, ficando com 64,70% da empresa. Agora, a Eletrobras espera chegar a um acordo com o governo Lula para liquidar a participação restante. “Para poder se desobrigar desses 35%, eu acho que qualquer coisa diferente disso [arcar com os custos ou indenizar] é um ganho irregular e indevido para a companhia. Então, eu acho que quem deveria pagar a parte que o governo tem que desembolsar para a obra de Angra 3 é a Eletrobras”, disse o parlamentar à agência eixos."

Fonte: Eixos; 24/02/2025

Troc encerra operações e Azzas 2154 abandona moda circular

"A Azzas 2154, holding formada pela fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, encerrou as operações da Troc. Por meio de um comunicado em suas redes sociais, a plataforma de revenda de roupas premium de segunda mão anunciou na última sexta-feira, 21, o fim de suas atividades no Brasil. Fundada em 2016 por Luana Toniolo, a Troc se consolidou como referência no segmento de moda circular no Brasil, oferecendo um serviço completo de "fábrica de logística reversa", como a própria fundadora descrevia. A plataforma se destacava por seu foco em peças premium e por oferecer todo o processo logístico, desde a coleta das peças até a venda final. Em 2020, a então Arezzo&Co adquiriu a Troc como parte de sua estratégia de expansão para o mercado de revenda e sustentabilidade. Na época, a aquisição foi celebrada como um movimento importante para o grupo incorporar iniciativas de economia circular. Luana Toniolo, que permaneceu como CEO após a aquisição, deixou o comando da operação em 2024 após nove anos à frente do negócio, em um sinal que já indicava possíveis mudanças estratégicas para a plataforma. Em dezembro passado, quatro meses após a conclusão da fusão que criou a Azzas 2154, a holding anunciou uma significativa revisão em seu portfólio de marcas. Na ocasião, a empresa informou que estava descontinuando quatro marcas e transformando outras em linhas de produtos de marcas remanescentes. A companhia também comunicou o fim da linha de vestuário da Schutz, que voltaria a se concentrar apenas em calçados e acessórios, segmentos onde a etiqueta construiu sua reputação no mercado."

Fonte: Exame; 24/02/2025

Reputação empresarial: Natura lidera ranking da Merco; Ambev e Mercado Livre completam TOP3

"A Merco, empresa espanhola de pesquisa e monitoramento reputacional, divulgou nesta segunda-feira (24) a 11ª edição do seu Ranking de Reputação Empresarial no Brasil, documento que destaca as 100 empresas consideradas como de alta reputação e credibilidade no mercado. O estudo examina diversos aspectos da reputação corporativa, como ética, governança, inovação, sustentabilidade, resultados financeiros, comunicação, gestão e estratégia, compromisso social e reputação digital, entre outros. Nesta edição, a empresa de cosméticos e produtos para beleza Natura lidera, seguida pela plataforma de comércio eletrônico Mercado Livre e a fabricante de bebidas Ambev. O grupo das 10 primeiras têm ainda a companhia de cosméticos Grupo Boticário (4º), o banco Itaú Unibanco (5º), a empresa de tecnologia Google (6º), a fabricante de alimentos Nestlé (7º), a montadora Toyota (8º), a varejista Magazine Luiza (9º) e a fintech Nubank (10º). Quinze novas empresas ascenderam ao grupo Top 100. Entre elas, oito são estreantes: L’Oréal, Colgate-Palmolive, Mastercard, Diageo, Dengo, Grupo Bimbo, Kimberly-Clark e Vibra Energia. Sobre as organizações que retornaram ao Top 100 em 2024, estão Visa, Dell, Uber, Tetra Pak, Siemens, Accenture e CPFL. “Reputação e credibilidade são medidas em resultados quantitativos e contínuos e dependem do reconhecimento e da expectativa de cada público, pois o reconhecimento de uma empresa depende de quais variáveis aquele público de interesse considera para sua avaliação”, explica Lylian Brandão, CEO da Merco Brasil."

Fonte: Valor Econômico; 24/02/2025

Conselho da petroleira tem duas vagas em jogo

"A renúncia de Marcelo Gasparino ao posto no conselho de administração da Petrobras, na semana passada, deixou mais uma vaga em aberto para a eleição de membros do colegiado da petroleira, prevista para ocorrer na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 16 de abril. Além de Gasparino, os acionistas da estatal vão ter que eleger um novo membro devido à saída do atual presidente do conselho, Pietro Mendes, indicado para uma diretoria na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para exercer o mandato na agência, Mendes terá que renunciar ao cargo, embora vá se manter na posição até a realização de sabatina pelo Senado, ainda sem data prevista. A eleição na AGO vai envolver o total de oito das 11 cadeiras do colegiado. Isso porque oito conselheiros foram escolhidos pelo sistema de voto múltiplo, o que obriga a realização de nova eleição cada vez que um desses integrantes deixa o “board”. Os três outros membros - Francisco Petros e Jerônimo Antunes, representantes dos minoritários, e Rosangela Buzanelli, eleita pelos funcionários da estatal - não terão suas vagas postas em disputa este ano. A expectativa é que os conselheiros Magda Chambriard, também presidente da estatal; Bruno Moretti; Rafael Dubeaux; Renato Galuppo; Juca Abdalla; e Vitor Saback sejam reeleitos. O favorito para assumir a vaga de Mendes no conselho é o advogado Benjamin Alves Rabello, segundo fontes. Ele atua no comitê de investimentos, que assessora o conselho."

Fonte: Valor Econômico; 25/02/2025

Com excesso de oferta de energia, elétricas puxam o freio em renováveis

"Empresas do setor de energia estão reavaliando investimentos em geração e direcionando os recursos para segmentos mais conservadoras e previsíveis, devido ao excesso de oferta no Brasil; à forte volatilidade dos preços, que compromete a viabilidade de novos projetos renováveis; e aos cortes de geração impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido à baixa demanda. Essa instabilidade do mercado, agravada por subsídios e alocação ineficiente de recursos, tem levado empresas a adotar postura mais cautelosa. Foi o caso da francesa Engie, que não tem mais interesse em investir em novos projetos de geração renovável (“greenfield”) no momento, diante dos baixos preços no mercado de eletricidade, que não são vistos como suficientes para viabilizar empreendimentos do zero. Segundo o CEO Eduardo Sattamini, a empresa tem aumentado a participação em outros setores, como transmissão de energia, a fim de ter mais equilíbrio entre as fontes de receita. O segmento é o mais seguro do setor, totalmente regulado e o vencedor dos leilões ganha um contrato de 30 anos indexado ao IPCA, sem risco de inadimplência. Diante desse cenário, a Engie deve aproveitar oportunidades como a aquisição de projetos contratados, que ofereçam menor risco e melhor previsibilidade de receita.“Para garantir o crescimento a longo prazo, é fundamental fazer uma gestão eficiente do portfólio, mantendo um balanço saudável entre fontes de receita e mitigando riscos, especialmente em um ambiente volátil”, afirma."

Fonte: Valor Econômico; 25/02/2025

Eletrobras vota na 4ª feira melhorias na governança

"A Eletrobras vai decidir, na quarta-feira (26), mudanças no estatuto social para inserir medidas que buscam melhorar a governança, entre outras ações. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), acionistas vão decidir o aumento de assentos no conselho e o limite do número de empresas em que os conselheiros poderão atuar. As propostas serão analisadas tendo como pano de fundo a perspectiva de desfecho das negociações entre a União e a Eletrobras sobre indicações para o conselho e o poder de voto na companhia. O Valor apurou que as propostas da AGE já vinham sendo preparadas há mais de um ano, sem relação direta com as conversas com o governo. Segundo a proposta da Eletrobras, as mudanças no estatuto social visam a consolidar práticas de governança corporativa tidas pela empresa como “primordiais”. Entre as medidas, a Eletrobras propôs aumentar o número de assentos no conselho de nove para dez e o mínimo de membros independentes de cinco para seis. O motivo é a criação de um novo comitê de assessoramento ao conselho de administração, o de sustentabilidade. A Eletrobras quer evitar que os comitês sejam compostos por membros externos, de modo que sejam integrados por conselheiros independentes, o que exige ampliar o número de assentos. Apenas um comitê, o de Auditoria e Riscos, poderia contar com membros externos."

Fonte: Valor Econômico; 25/02/2025

Internacional

Empresas

Brookfield compra o negócio de energias renováveis da National Grid nos EUA por US$ 1,7 bilhão

"A gestora de ativos Brookfield está adquirindo o negócio de energias renováveis onshore da National Grid nos EUA por US$ 1,7 bilhão, destacando sua confiança no setor, apesar da agenda antiverde do presidente Donald Trump. A National Grid, listada em Londres, colocou o negócio à venda no ano passado enquanto buscava se concentrar em suas principais redes de energia. O acordo foi fechado semanas depois que Trump usou sua primeira semana no cargo para suspender as aprovações de energia eólica offshore e interromper bilhões de dólares em incentivos para a energia verde. No entanto, Connor Teskey, presidente da Brookfield, disse ao Financial Times no início deste mês que esperava que o foco do presidente em “crescimento, industrialização e excelência americana” aumentasse a demanda por eletricidade. O acordo com a National Grid compreende 3,1 gigawatts de energia solar, eólica em terra e ativos de armazenamento de bateria, em operação ou em construção. “A escala do crescimento da demanda exige que as empresas utilizem todo e qualquer tipo de solução de geração de energia”, afirmou ele. “As energias renováveis se beneficiarão disso e desempenharão um papel de liderança devido à sua posição de baixo custo.” A Brookfield, com sede em Nova York, adquiriu recentemente uma participação majoritária na produtora de energia francesa Neoen, e Teskey afirmou que está em busca de mais empresas listadas para comprar, dada a “grande” diferença entre as avaliações públicas e privadas."

Fonte: Financial Times; 24/02/2025

Net zero na América Latina precisa de quatro vezes mais biocombustíveis

"Alcançar a neutralidade de carbono até 2050 exigirá da América Latina e Caribe um aumento de 360% na produção de biocombustíveis líquidos, chegando a quase 173 bilhões de litros, estima a Organização Latino-Americana de Energia (Olade). Em nota técnica divulgada nesta segunda (24), o organismo de cooperação intergovernamental mostra que a região contribuiu com 27% da produção global de biocombustíveis líquidos, tendo o Brasil como principal player (93% do mercado regional). A experiência com etanol e biodiesel são vistas como uma vantagem competitiva, ao lado da disponibilidade de matérias-primas e capacidade agroindustrial, para desbravar novas oportunidades que se abrem com a transição energética. Ao mesmo tempo, é preciso avançar em questões como financiamento ao longo de toda a cadeia produtiva e cooperação regional em pesquisa, inovação e certificação. “Os biocombustíveis de baixo carbono estão emergindo como uma solução fundamental para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente em setores com baixa viabilidade de eletrificação, como transporte pesado, aviação e transporte marítimo”, diz o documento. Um desses mercados é o de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês). A demanda para abastecer o setor aéreo é projetada para superar, globalmente, cerca de 400 bilhões de litros até meados do século. “Para os países latino-americanos, a produção e fornecimento de SAF representa uma oportunidade estratégica. À medida que o Corsia avança, a região necessita reforçar a sua capacidade produtiva para abastecer o tráfego intra-regional e internacional”, aposta a Olade."

Fonte: Eixos; 24/02/2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, reafirma o compromisso com DEI, apesar da mudança no setor, informa a CNBC

"O JPMorgan Chase continuará com seus esforços de diversidade, afirmou seu CEO, Jamie Dimon, em uma entrevista à CNBC na segunda-feira, apesar de uma retirada corporativa mais ampla de tais iniciativas. O banco continuará a se aproximar das comunidades negra, hispânica, LGBT, de veteranos e de pessoas com deficiência, disse Dimon. No início deste mês, o maior banco dos EUA declarou que espera “ser criticado por ativistas, políticos e outros membros do público” em relação a práticas comerciais ou posições que adota sobre políticas públicas, como diversidade, equidade e inclusão (DEI). Vários gigantes corporativos têm suavizado seus compromissos com a DEI em meio à pressão do presidente Donald Trump para desmantelar esses programas no governo federal e no setor privado. O Citigroup anunciou que não exigirá mais uma lista diversificada de candidatos para entrevistas de emprego, enquanto o Goldman Sachs cancelou uma política de quatro anos que exigia a aceitação exclusiva de empresas públicas com pelo menos dois membros diversificados em seus conselhos."

Fonte: Reuters; 24/02/2025

Grupo de traders de petróleo pressiona os EUA por uma política nacional de etanol após a EPA aprovar a expansão no Meio-Oeste

"O grupo comercial American Petroleum Institute (API) pressionou na segunda-feira por uma política nacional sobre misturas de gasolina com maior teor de etanol, após o governo do presidente Donald Trump anunciar na sexta-feira que avançaria com a expansão das vendas do produto em alguns estados do Meio-Oeste. A U.S. Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) informou em 21 de fevereiro que manteria a data de implementação de 28 de abril para uma solicitação de oito governadores do Meio-Oeste, permitindo a venda durante todo o ano de gasolina contendo 15% de etanol, uma mistura conhecida como E15. A ação da EPA visa permitir que tanto o E15 quanto as misturas de combustível E10, mais amplamente disponíveis, sejam vendidos durante o verão, quando a política existente geralmente impede a venda do E15. A mudança foi solicitada pelos governadores do Meio-Oeste dos Estados Unidos e foi planejada pela primeira vez pelo ex-presidente Joe Biden. Embora os produtores de biocombustíveis tenham há muito tempo o desejo de expandir as vendas da mistura E15, eles preferem uma solução nacional que vá além da região do Meio-Oeste. O API também defende uma política nacional, pois alguns participantes do setor temem que um mercado fragmentado possa levar a interrupções localizadas no fornecimento. O API afirmou à Reuters que a decisão da EPA de prosseguir com a expansão no Meio-Oeste reflete a necessidade de ação do Congresso para uma solução nacional."

Fonte: Reuters; 24/02/2025

A NTPC da Índia planeja investir mais de US$ 23 bilhões em energia renovável em Madhya Pradesh

"A empresa estatal indiana de energia NTPC investirá mais de 2 trilhões de rúpias (US$ 23,07 bilhões) em projetos de energia renovável no estado central de Madhya Pradesh, conforme informado pela empresa na segunda-feira. Esse anúncio se soma a vários investimentos em energia renovável que a NTPC planeja realizar nas próximas duas décadas, em meio à pressão da Índia para se afastar dos combustíveis fósseis. A empresa e sua unidade NTPC Green Energy assinaram acordos com o governo estadual para investimentos que abrangem projetos baseados em energia solar, eólica, hidrelétrica e outras fontes neutras em carbono. Não foi especificado o período de tempo para esses investimentos. Um dos projetos visa estabelecer uma capacidade de até 20 gigawatts com um investimento de 1,2 trilhão de rúpias. O valor restante será utilizado na criação de um projeto de armazenamento hidrelétrico bombeado de 800 megawatts e em outras usinas de energia sustentável não fóssil no estado. Separadamente, o Adani Group também anunciou na segunda-feira investimentos no valor de 1,1 trilhão de rúpias no estado, focando em armazenamento de energia hidrelétrica, cimento, mineração, medidores inteligentes e energia térmica. O grupo está em negociações com o governo estadual para investir mais 1 trilhão de rúpias em uma cidade inteligente, um aeroporto e um projeto de gaseificação de carvão."

Fonte: Reuters; 24/02/2025

Senadores procuram respostas sobre os esforços da EPA para recuperar US$ 20 biliões em fundos para o clima

"Na segunda-feira, os democratas do Senado dos Estados Unidos pediram ao administrador da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Lee Zeldin, que encerrasse sua campanha para recuperar fundos previamente concedidos para projetos de redução de gases de efeito estufa, afirmando que esse esforço é ilegal. Os senadores, que fazem parte do comitê de meio ambiente e obras públicas do Senado, argumentaram que a campanha de mídia social bem divulgada de Zeldin para confiscar US$ 20 bilhões apropriados por meio da Lei de Redução da Inflação de 2022 desafia a autoridade legal e poderá destruir empregos criados como resultado desse financiamento em todo o país. “Seu anúncio é o exemplo mais recente da administração Trump e seus ‘especialistas’ em eficiência governamental usando alegações infundadas de desperdício, fraude e abuso como cortina de fumaça para ignorar a autoridade de gastos do Congresso e desconsiderar ordens judiciais, com o objetivo de congelar ou encerrar programas projetados para reduzir a poluição por carbono”, diz a carta, assinada pelos nove democratas do comitê, liderada pelo senador Sheldon Whitehouse. Os democratas estão intensificando a pressão sobre a EPA e o Departamento de Justiça por tentativas ilegais de confiscar dinheiro que foi apropriado pelo Congresso. Na semana passada, quatro senadores pediram ao escritório do inspetor geral que investigasse esses esforços. Zeldin elogiou o que chamou de descoberta pela agência de bilhões de dólares concedidos por meio do Fundo de Redução de Gases de Efeito Estufa, destinado a apoiar projetos de energia limpa em comunidades em todo os EUA, que, segundo ele, foram desembolsados de forma fraudulenta."

Fonte: Reuters; 24/02/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

Onde Investir em 2025 banner
XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.