Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,41% e 0,38%, respectivamente.
• No internacional, (i) em seu primeiro dia de mandato, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou mais uma vez o país do Acordo Climático de Paris - com essa decisão, os Estados Unidos, maior emissor global de gases de efeito estufa, se juntam ao Irã, Líbia e Iémen como os únicos países fora do pacto de 2015, que une esforços para o combate às mudanças climáticas; e (ii) o presidente Donald Trump vai ordenar o governo federal dos Estados Unidos que pare de alugar terras do país para “parques eólicos massivos”, de acordo com um comunicado da Casa Branca divulgado após sua posse - defensores da energia renovável alertaram que qualquer manifesto contra parques eólicos offshore ameaça sufocar uma indústria americana nascente e atrasar planos para grandes instalações de energia limpa ao longo da Costa Leste.
• Ainda no internacional, o presidente Donald Trump revogou ontem uma ordem executiva de 2021 assinada por seu antecessor, Joe Biden, que buscava garantir que metade de todos os veículos novos vendidos em 2030 fossem elétricos - Trump também planeja orientar as agências a reconsiderar as regras de emissões mais rigorosas para montadoras.
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Brasil
Empresas
Raízen encerra operação de planta piloto de etanol de 2ª geração em Piracicaba (SP)
"A Raízen (RAIZ4) anunciou nesta sexta-feira que vai encerrar a operação recorrente de sua planta piloto de etanol de segunda geração localizada no Parque de Bioenergia da Costa Pinto (Planta 1), em Piracicaba, no interior de São Paulo. A companhia disse em comunicado ao mercado que a medida tem início a partir da próxima safra, que se inicia em 1º de abril, e que a planta passará a operar “como uma unidade dedicada a testes e futuros desenvolvimentos do biocombustível”. Inaugurada em 2015, a planta piloto, chamada Copi, passou por diversas transformações para aprimoramento e desenvolvimento da tecnologia de produção de etanol de segunda geração (E2G). Segundo a Raízen, essa tecnologia foi replicada em escala comercial na planta de Bonfim (Planta 2), que já está operacional, e nas plantas Univalem (Planta 3) e Barra (Planta 4), que estão em fase de comissionamento e iniciarão operação após obtenção das autorizações necessárias."
Fonte: InfoMoney; 20/01/2025
Política
MME aprova incentivo fiscal para projeto de biometano em Pernambuco
"O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o enquadramento, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), da planta de biometano do aterro sanitário de Igarassú, em Pernambuco. O aterro tem capacidade para produzir 45.760 m³/dia de biometano. O benefício, concedido à empresa ValorGás Energia Igarassu I, autoriza o aluguel de equipamentos para sistema de valorização energética e manutenção. Com isso, ficam suspensas as contribuições de PIS/Pasep e Cofins relacionadas a essas contratações. A estimativa dos valores de bens e serviços sem incidência dos tributos isentos no Reidi é de R$ 91,94 milhões. Outros R$ 100,9 milhões, que fazem parte do projeto, não terão direito ao regime diferenciado. Em dezembro, o MME aprovou o enquadramento de um projeto de separação e purificação do biometano da Gás Verde, do grupo Urca Energia, no Reidi. A iniciativa será implementada na planta de biometano de Seropédica (RJ). O valor total do projeto, com incidência de PIS/Pasep, é de R$ 16,2 milhões. O empreendimento envolve a adsorção por oscilação de pressão (PSA) do nitrogênio presente no biometano. O PSA é um sistema especializado em separar moléculas de nitrogênio do ar. Associada a uma planta de biometano, a tecnologia é capaz de fazer uma separação mais eficiente do biogás, proporcionando melhor qualidade ao combustível. O nitrogênio também pode ser aproveitado em outras funções, como em tanques de armazenamento, amenizando o risco de explosões ou incêndios."
Fonte: Eixos; 20/01/2025
Ala ambiental do governo Lula não vê espaço para revés em agenda climática, apesar de Trump
"A ala dedicada à implementação da política ambiental no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liderada pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente), já esperava um duro discurso nesta segunda-feira (20) do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a agenda de combate às mudanças climáticas. Essa postura mostrou que o mundo voltará a viver um “momento geopolítico desafiador” em assuntos de clima a partir do retorno do republicano à Casa Branca, informou uma fonte oficial ao Valor. Porém, mesmo com o peso de serem a maior economia, os Estados Unidos não são capazes de reverter a guinada mundial em prol da economia de baixo carbono, destacou a mesma fonte. A nova gestão interrompe a política de estímulos à transição energética proposta por Joe Biden. Interlocutores do governo informam que é o momento de aguardar os desdobramentos práticos do discurso. Sem necessidade, por enquanto, de fazer manifestação oficial. A avaliação do governo brasileiro é que parte das medidas anunciadas serão dosadas pela nova administração Trump para não gerar efeito negativo para a própria economia americana, assim evitando o que ocorreu na primeira gestão quando houve perda de mercado para o maior rival, a China, nos segmentos de painéis solares e baterias. O entorno da ministra Marina Silva tem mencionado que a própria confirmação da saída dos EUA do Acordo do Clima de Paris só poderá ser formalizada após um ano do pedido."
Fonte: Valor Econômico; 20/01/2025
"A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reagiu nesta segunda-feira (20) ao duro discurso do novo presidente dos EUA, Donald Trump, durante a solenidade de posse, com ataques à política de transição energética e combate às mudanças climáticas. Em nota oficial, Marina afirmou que a fala do novo chefe de Estado americano confirma “os prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão” ao longo do mandato. Para a ministra, os primeiros anúncios “vão na contramão” da defesa da transição energética, do combate às mudanças climáticas e da valorização de fontes renováveis na produção de energia. Marina avalia que Trump, ao defender a retomada da perfuração de poços de petróleo e do consumo de combustíveis fósseis, vai contra a “política guiada pelas evidências trazidas pela ciência e do bom senso imposto pela realidade dos eventos climáticos extremos” que atingem os próprios Estados Unidos. “Embora fosse algo já esperado, pelo que defendeu na campanha presidencial, vejo com enorme preocupação o anúncio de que o presidente pretende acabar com o Green New Deal, tirar os EUA do Acordo de Paris, retomar a indústria automotiva norte-americana sem dar prioridade para carros elétricos e valorizar o uso de combustíveis fósseis”, registrou a ministra, ao se referir ao rompimento com o acordo internacional. Na nota, a ministra ressalta que o apoio dado pela administração anterior à energia renovável e à industrialização “verde” contaram com o apoio dos republicanos no Congresso."
Fonte: Valor Econômico; 20/01/2025
Internacional
Empresas
Apple é investigada por usar ‘minérios sangrentos’
"A Bélgica indicou um juiz para supervisionar uma investigação sobre a Apple. A empresa é acusada pela República Democrática do Congo de comprar “minérios sangrentos” para a produção de iPhones. A indicação foi feita na semana passada, segundo o Financial Times, poucas semanas após a acusação do país africano. Em dezembro, o Congo registrou queixas sobre a Apple na Bélgica e na França, argumentando que a empresa estaria assumindo uma postura criminosa comprando minérios de minas cujos lucros são repassados para alimentar a guerra civil no Congo, promovendo o trabalho infantil e a degradação ambiental. Os minérios em questão são conhecidos por minérios de conflitos ou 3TG e incluem tântalo, estanho, tungstênio e ouro. De acordo com o governo congolês, as certificações em que a empresa de tecnologia se apoia são falhas: no papel, os minérios viriam da vizinha Ruanda, mas, na prática a origem das matérias-primas seriam áreas em conflito no leste do Congo. O avanço da tecnologia e o fortalecimento da tese de transição energética, que se apoia em melhor eficiência e armazenagem de energia, estão entre os responsáveis pelo aumento da demanda de diversos minérios – inclusive daqueles produzidos em áreas conflagradas. “Não há nenhuma empresa de tecnologia na Terra que não saiba que tudo o que é comprado em Ruanda com certeza terá 90% vindos do Congo”, disse ao Financial Times Robert Amsterdam, cujo escritório está representando o governo africano."
Fonte: Capital Reset; 20/01/2025
Por que 2025 deve ser marcado por um renascimento do carbono neutro
"Tanto 2023 quanto 2024 foram um duro golpe para os mercados de carbono. Uma enxurrada de relatórios classificou milhões de créditos de carbono como “sem valor”, fazendo com que os mercados de carbono encolhessem em aproximadamente 61%. No entanto, a proliferação de créditos de carbono de baixa qualidade não deve ser um motivo para abandoná-los completamente. Em vez disso, em 2025, isso deve servir como um incentivo para aprimorar esses mercados. Há razões para acreditar que melhorias ocorrerão. Na COP do ano passado, vimos o mundo se aproximar de uma estrutura global e padronizada para os mercados de carbono. A partir de novembro deste ano, uma nova norma internacional de neutralidade de carbono, a ISO 14068, substituirá a antiga PAS 2060, acrescentando o rigor necessário ao uso de créditos de carbono e ao processo de compensação. Para começar, vamos esclarecer nossos termos. Por “carbono neutro”, entendemos que uma organização atinge um equilíbrio entre o CO2 emitido por suas atividades e o CO2 absorvido da atmosfera. Isso pode ser alcançado por meio de uma combinação de redução de emissões internas e compensação de suas emissões por meio de créditos de carbono. O conceito de “zero líquido”, conforme definido pela iniciativa Science Based Targets, refere-se a uma situação em que uma empresa reduz suas emissões de gases de efeito estufa em 90% até 2050, com a opção de compensar os 10% restantes. A ideia de “carbono neutro” certamente caiu em desuso recentemente. Na verdade, o bombardeio de críticas relacionadas ao “greenwashing” criou um fenômeno peculiar de “green hushing”, em que as empresas hesitam em falar sobre seus esforços de descarbonização por medo de serem rotuladas como “greenwash”"
Fonte: Reuters; 20/01/2025
"Os investidores retiraram cerca de US$ 30 bilhões no total de fundos mútuos voltados para o clima em 2024, após um boom de quatro anos que foi desfeito por condições econômicas difíceis e pela incerteza gerada pela eleição de Donald Trump em relação ao investimento socialmente responsável. Este foi o primeiro ano, desde pelo menos 2019, em que os investidores retiraram mais do que aportaram, destacando os desafios enfrentados pelo setor, apesar do impulso global para lidar com as mudanças climáticas. Os ativos sob gestão cresceram mais de sete vezes nos quatro anos anteriores, atingindo um recorde de US$ 541 bilhões. No entanto, esse valor caiu pela primeira vez para US$ 533 bilhões no ano passado, pois as avaliações positivas do mercado não conseguiram compensar totalmente os resgates. As vendas caíram de um pico de US$ 151 bilhões globalmente em 2021 para resgates de US$ 29 bilhões no ano passado, de acordo com números provisórios sobre fundos abertos e negociados em bolsa da Morningstar, um provedor de dados, compartilhados com o Financial Times. A queda nas vendas ocorreu apesar dos crescentes apelos para que o setor privado forneça mais capital para enfrentar as mudanças climáticas, especialmente em um momento em que os governos enfrentam orçamentos apertados na esteira da pandemia de Covid-19. O ano passado também foi o mais quente já registrado, com o agravamento do aquecimento global. Hortense Bioy, chefe de pesquisa de investimentos sustentáveis da Morningstar, afirmou que a eleição de Trump — que chamou a mudança climática de “farsa” e prometeu revogar a Lei de Energia Limpa assinada pelo presidente Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação (IRA) — criou “incerteza” em torno do caso dos investimentos verdes."
Fonte: Financial Times; 20/01/2025
"Os gestores de ativos europeus estão seguindo seus colegas norte-americanos ao “recuar” em uma demonstração pública de ação climática, enquanto ainda avaliam discretamente os riscos e as novas regulamentações, afirmaram ao Financial Times gestores de fundos, advogados e consultores. Quando um grupo de investidores se reuniu este mês para discutir a pressão sobre a Shell em uma próxima reunião anual sobre sua estratégia de crescimento em petróleo e gás, notou-se a ausência de gestores de ativos que haviam participado da apresentação de resoluções climáticas no passado. Em toda a Europa, os principais gestores estão adotando uma abordagem cautelosa e “andando na ponta dos pés” em relação a questões de investimento socialmente responsável, especialmente após a eleição de Donald Trump como presidente e as campanhas de direita contra os chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG) no ano passado. Natasha Landell-Mills, diretora de administração da Sarasin & Partners, uma gestora de ativos do Reino Unido, afirmou: “O efeito inibidor da crescente politização da mudança climática nos EUA certamente está se espalhando pela Europa e além. O perigo é que, se recuarmos, acabaremos prejudicando a nós mesmos e às gerações futuras.” As instituições financeiras da Europa, em sua maioria, avançaram mais rapidamente do que suas contrapartes do outro lado do Atlântico em relação a compromissos climáticos e transparência em investimentos socialmente responsáveis"
Fonte: Financial Times; 21/01/2025
Empresas europeias são expostas à medida que Trump mira na energia eólica offshore
"O presidente dos EUA, Donald Trump, em seu primeiro dia de mandato na segunda-feira, suspendeu novos arrendamentos federais de energia eólica offshore enquanto aguarda uma análise ambiental e econômica. Ele afirmou que os moinhos de vento são feios, caros e prejudicam a vida selvagem. O ex-presidente Joe Biden, por outro lado, apoiou o setor eólico offshore, estabelecendo uma meta de 30 gigawatts (GW) de projetos até 2030, um aumento em relação aos 42 megawatts no final de 2023. Essa mudança levou muitos desenvolvedores de projetos europeus a adquirir arrendamentos e planejar parques eólicos nos Estados Unidos. Não se espera que a ordem executiva de Trump impeça o avanço dos projetos eólicos offshore existentes nos EUA. Abaixo estão algumas das empresas europeias envolvidas no setor eólico offshore dos EUA: (i) BP: A grande petrolífera britânica possui um contrato de arrendamento na costa de Massachusetts para construir o projeto Beacon Wind, que fará parte de sua recém-anunciada joint venture eólica offshore com a japonesa Jera. (ii) EDF: Por meio de suas subsidiárias, a estatal francesa EDF, em parceria com a grande petrolífera Shell, tem uma joint venture 50-50 chamada Atlantic Shores, que já recebeu aprovação para construir dois projetos na costa de Nova Jersey; (iii) EDPR: A EDPR de Portugal possui uma joint venture eólica offshore 50-50 com a Engie, chamada Ocean Winds, que está desenvolvendo o projeto Southcoast Wind na costa de Massachusetts, com previsão de início das obras no final de 2025; e (iv) Engie: A joint venture Ocean Winds da empresa francesa com a EDPR também está desenvolvendo o projeto Bluepoint Wind na costa de Nova York e Nova Jersey, além do Golden State Wind na costa central da Califórnia"
Fonte: Reuters; 21/01/2025
Política
Trump vai declarar “emergência energética” para elevar produção de petróleo e gás
"O presidente eleito Donald Trump está prestes a invocar poderes de emergência enquanto ordena uma série de medidas destinadas a liberar a produção de energia doméstica e reverter as políticas da era Biden projetadas para combater a mudança climática. A declaração de emergência nacional de energia está entre uma série de mudanças que Trump planeja implementar nas horas após sua posse na segunda-feira, para cumprir promessas de campanha de aumentar a produção de petróleo e gás domésticos. Embora muitas das ações executivas apenas iniciem um longo processo regulatório, elas devem afetar todo o espectro da indústria de energia dos EUA, desde campos de petróleo até concessionárias de automóveis. Elas também destacam a determinação de Trump em reorientar a política do governo federal em torno da produção de petróleo e gás, uma mudança acentuada em relação aos esforços do presidente Joe Biden, que está saindo, para reduzir os combustíveis fósseis. Um funcionário da nova administração da Casa Branca disse que as iniciativas planejadas por Trump visam cortar a burocracia e as regulamentações que restringiram o investimento na produção de recursos naturais, críticos para reduzir os custos para os consumidores americanos, uma vez que os preços da energia afetam todas as partes da economia. As mudanças também são fundamentais para fortalecer a segurança nacional e exercer a dominância energética dos EUA em todo o mundo, disse o funcionário, que pediu anonimato para informar os repórteres sobre as diretrizes antes de se tornarem públicas."
Fonte: InfoMoney; 20/01/2025
Trump diz que vai parar de alugar terras federais para parques eólicos nos EUA
"O presidente Donald Trump vai ordenar o governo federal dos Estados Unidos que pare de alugar terras do país para “parques eólicos massivos”, de acordo com um comunicado da Casa Branca divulgado após sua posse. Não estava imediatamente claro até onde se estenderia a medida planejada por Trump, embora o governo federal tenha ampla autoridade sobre o arrendamento e a permissão de parques eólicos em terras e águas federais. Defensores da energia renovável alertaram que qualquer ataque contra parques eólicos offshore ameaça sufocar uma indústria americana nascente e atrasar planos para grandes instalações de energia limpa ao longo da Costa Leste. A diretiva deve ser uma entre uma série de ações executivas sobre energia que Trump planeja tomar mais tarde nesta segunda-feira (20). “As políticas energéticas do presidente Trump acabarão com o arrendamento de enormes parques eólicos que degradam nossas paisagens naturais e não atendem aos consumidores de energia americanos”, diz o comunicado da Casa Branca. Enquanto os desenvolvedores de energia eólica offshore se preparavam para uma pausa nos arrendamentos, o anúncio destaca quão rapidamente o novo presidente está disposto a agir para punir indústrias que despreza. E isso levanta a perspectiva de uma incerteza prolongada para Nova York, Nova Jersey e outros estados que contam com projetos de energia eólica offshore para atender à crescente demanda por eletricidade nos próximos anos."
Fonte: InfoMoney; 20/01/2025
Trump diz que vai encerrar plano de Biden sobre economia verde e impor tarifas comerciais a países
"No seu discurso de posse realizado nesta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiantou que irá declarar emergência nacional de energia e que irá acabar com o “Green New Deal”, plano lançado no governo do democrata de Joe Biden com um conjunto de medidas que para combater as mudanças climáticas e facilitar o acesso a energias renováveis. Segundo Trump, o plano do novo governo é retomar a indústria automotiva americana sem dar prioridade para carros elétricos. Ele ainda reforçou que não terá constrangimento em impulsionar a extração de petróleo ao repetir seguidamente a palavra “perfurar”. Na campanha, o republicano já havia dito que irá promover políticas que incentivarão economicamente o uso de combustíveis fósseis, o que causa apreensão na comunidade científica e em ambientalistas que apontam o risco das mudanças climáticas. “Voltaremos a ser a maior nação industrial do mundo”, disse Trump, que volta a ser presidente dos EUA depois de ter fracassado na tentativa de se reeleger em 2020. “Voltaremos a exportar energia para todo o mundo”. No setor econômico, Trump também reiterou que levará adiante o plano de impor tarifas contra concorrentes comerciais em todo o mundo. “Vamos taxar outros países para enriquecer a nossa população”. Trump também enalteceu que seu governo irá ter um departamento de eficiência governamental para ajudar a promover ações para dar mais dinâmica à economia."
Fonte: Valor Econômico; 20/01/2025
Trump revoga ordem de Biden que estabelecia meta de 50% de veículos elétricos para 2030
"O presidente Donald Trump revogou na segunda-feira uma ordem executiva de 2021 assinada por seu antecessor Joe Biden que buscava garantir que metade de todos os veículos novos vendidos em 2030 fossem elétricos. A meta de 50%, que não era juridicamente vinculativa, ganhou o apoio das montadoras americanas e estrangeiras. Trump também planeja instruir as agências a reconsiderar as regras que determinam regras de emissões mais rigorosas que exigiriam que as montadoras vendessem entre 30% e 56% de VEs até 2032 para cumpri-las."
Fonte: Reuters; 20/01/2025
Trump abandona novamente o acordo climático de Paris
"O presidente Donald Trump retirou mais uma vez os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris na segunda-feira, afastando o maior emissor histórico do mundo dos esforços globais de combate às mudanças climáticas pela segunda vez em uma década. Essa medida coloca os Estados Unidos ao lado do Irã, da Líbia e do Iémen como os únicos países fora do pacto de 2015, no qual os governos concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius (2,7 graus Fahrenheit) acima dos níveis pré-industriais para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. A decisão reflete o ceticismo de Trump em relação ao aquecimento global, que ele chamou de “farsa”, e se alinha à sua agenda mais ampla de liberar os perfuradores de petróleo e gás dos EUA da regulamentação, permitindo que maximizem a produção. Trump assinou a ordem executiva de retirada do pacto em frente a apoiadores reunidos na Capital One Arena, em Washington. “Estou me retirando imediatamente do injusto e unilateral Acordo Climático de Paris”, declarou ele antes de assinar a ordem. “Os Estados Unidos não vão sabotar nossas próprias indústrias enquanto a China polui com impunidade”, acrescentou Trump. Apesar da retirada, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, expressou confiança de que cidades, estados e empresas dos EUA “continuarão a demonstrar visão e liderança, trabalhando para o crescimento econômico resiliente e de baixo carbono que criará empregos de qualidade”, conforme declarado pela porta-voz associada da ONU, Florencia Soto Nino."
Fonte: Reuters; 20/01/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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