Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e ISE em alta de 1,25% e 1,58%, respectivamente.
• No lado das empresas, a Eletronuclear busca apoio financeiro de seus acionistas (a ENBPar e Eletrobras) para estender a vida útil da usina Angra 1 por mais 20 anos, com investimento estimado em R$3 bilhões – a licença de operação da usina, que completa 40 anos neste ano, termina em dezembro.
• Na política, (i) a Câmara dos Deputados decidiu manter o gás natural entre os setores beneficiados pelo projeto de lei do Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN) e, com isso, concluiu a discussão da proposta ontem – o projeto, que cria um “Fundo Verde” administrado pelo BNDES para cobrir o risco financeiro de investimentos em energias limpas, segue agora para análise do Senado Federal; e (ii) alvo de disputa entre o governo e a Petrobras, o PL do Combustível do Futuro, que estimula a descarbonização dos combustíveis, encontra-se para votação no Senado – com parte do setor privado insatisfeito, a tendência é de que os senadores façam mudanças no texto, especialmente relacionadas às metas para mistura de biodiesel no diesel e à obrigatoriedade de compra de biometano pela indústria do gás natural, segundo apuração do Valor.
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Brasil
Empresas
Custo da transição energética é menor para o Brasil, diz diretora do BNDES
“A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o Brasil tem interesse em uma transição energética mais rápida. No entanto, ela pontuou que é necessário atrair países como Índia e China, que caminham hoje em direção oposta, para que haja um movimento global em busca de uma energia mais sustentável. “A transição energética tem um custo, mas o custo para o Brasil é menor”, disse Costa nesta quarta-feira (20), na primeira rodada de debates do projeto “G20 no Brasil”, uma parceria entre Valor Econômico, O Globo e CBN. No evento, a diretora também afirmou: “Para o Brasil, interessa uma transição mais rápida. Interessa mais para o Brasil do que para Índia e China.”.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Eletronuclear busca capital com os acionistas para estender vida útil de Angra 1 por 20 anos
“A Eletronuclear busca apoio financeiro de seus acionistas – a Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) e Eletrobras – para estender a vida útil da usina Angra 1 por mais 20 anos, investimento estimado em R$ 3 bilhões, e para concluir Angra 3, ao custo previsto de R$ 20 bilhões. A licença de operação da Angra 1, que completa 40 anos neste ano, termina em dezembro – os aportes, incluindo impostos, são necessários para estender a capacidade por mais duas décadas. Já o projeto da usina nuclear de Angra 3 se arrasta desde os anos 1980 e parou por conta da crise econômica da década perdida e de denúncias de corrupção. Até o momento, foram investidos R$ 7,8 bilhões e são necessários quase o triplo desse valor para colocá-la em pé. Já foram realizados 67% da obra civil. Se concluída, a usina terá uma capacidade instalada de 1,4 GW. Ao Valor, o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo Leite, diz saber da dificuldade para mobilizar capital para os dois projetos, mas entende que seria uma oportunidade para fortalecer a cadeia produtiva do setor, já que o Brasil é um dos poucos países no mundo com domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio para fins pacíficos e tem a sexta maior reserva global.”
Fonte: Valor Econômico, 21/03/2024
Preços de sistemas fotovoltaicos caem 30% em janeiro de 2024
“Sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais de pequeno porte começaram o ano com um recuo nos preços, motivado em grande parte pelo excesso de capacidade produtiva vinda da China, mostra levantamento da consultoria Greener. Em janeiro de 2024, a redução chegou a 30% quando comparado com o mesmo período em 2023. Os módulos mais baratos ajudaram a melhorar o retorno do investimento em 25%, em média. Nos sistemas residenciais, o preço médio teve queda de 28% em relação a janeiro do ano anterior e de 14% em relação a junho de 2023. Segundo o estudo, o custo médio de um sistema fotovoltaico residencial de 4 kWp ficou em R$ 12,7 mil, ante R$ 17,5 mil em janeiro de 2023. O recuo maior foi observado nos painéis para instalações comerciais: queda de 34% em relação a janeiro de 2023 e de 13,7% em relação a junho de 2023, com preço médio de um sistema de 50 kWp estimado em R$ 122,5 mil frente a R$ 186,5 mil em janeiro de 2023. Já os sistemas industriais, de 1 MWp, chegaram a um preço médio de R$ 2,7 milhões, custo 27% menor que no início de 2023.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Compagas recebe 14 propostas em nova chamada pública para aquisição de biometano
“A Compagas recebeu 14 propostas de fornecimento de biometano, na segunda chamada pública aberta pela distribuidora de gás canalizado do Paraná para aquisição do gás renovável. As ofertas foram apresentadas por dez empresas diferentes e somam um volume potencial que pode ultrapassar os 320 mil m³/dia. A partir de agora, as propostas serão analisadas e negociadas pela equipe técnica da concessionária. A meta da distribuidora é expandir a participação do biometano dentro do seu portfólio de suprimento para 15% até 2026 – o que corresponde a um volume de cerca de 100 mil m³/dia “O resultado dessa nova chamada consolida nossas expectativas de que será possível alcançar esse objetivo”, afirmou, em nota, o CEO da Compagas, Rafael Lamastra Júnior.”
Fonte: Epbr, 20/03/2024
Grupo Malwee anuncia primeira CEO mulher e de fora da família Weege; conheça Gabriela Rizzo
“Gabriela Rizzo chega à presidência do Grupo Malwee com dois marcos: é a primeira mulher no cargo desde a fundação da companhia, em 1968, assim como a primeira CEO que não faz parte da família Weege. Apesar de outro sobrenome, ela também tem a moda nas veias. “Sou estilista e tenho a moda como parte da minha vida desde que nasci. Meu avô fundou uma tecelagem e confecção e eu, como neta mais velha, vivia dentro da fábrica têxtil”, disse em entrevista exclusiva à EXAME, a primeira à imprensa desde assumiu o cargo. Na posição de CEO desde agosto, o Grupo Malwee não é exatamente uma novidade para Rizzo, que desde 2021 ocupava uma cadeira no conselho de administração. “No conselho tinha responsabilidade pelo comitê de marca e produto. Assumir a presidência é, então, parte de um relacionamento que construímos nos últimos anos. Meu papel agora é continuar com o processo realizado pela família”, diz.”
Fonte: Exame, 20/03/2024
Política
Projeto de combustível verde divide setor privado e deve mudar no Senado
“Alvo de disputa entre o governo e a Petrobras, o projeto de lei que estimula a descarbonização dos combustíveis também divide o setor privado. Enquanto os grandes consumidores de energia, especialmente a indústria, criticam possíveis aumentos de custos, setores do agronegócio comemoram a ampliação de seus mercados. No meio do caminho está a cadeia de produção e distribuição de combustíveis. Todos os insatisfeitos, principalmente a Petrobras, vão intensificar as articulações para que o texto, aprovado com folga na Câmara dos Deputados, seja alterado no Senado. Segundo o Valor apurou, a tendência é de que os senadores façam mudanças, especialmente relacionadas às metas para mistura de biodiesel no diesel e à obrigatoriedade de compra de biometano pela indústria do gás natural.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
“A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20), por 38 votos a 18, projeto de lei que determina a aplicação do Código Florestal em todos os biomas brasileiros, mesmo naqueles que tenham legislação própria mais restritiva. O texto foi aprovado apesar dos protestos de ambientalistas e do governo. A matéria tramita em votação conclusiva na comissão, ou seja, será encaminhada direto ao Senado Federal se não houver recurso de mais de 55 deputados para que precise ser discutida no plenário da Câmara. Os contrários têm cinco sessões de plenário para obterem as assinaturas necessárias para entrar com este requerimento.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
“Da forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4516/2023, que trata do Combustível do Futuro, pode impor custos adicionais de R$ 1,7 bilhão à indústria química na compra de gás natural, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), entidade que representa o setor. O Programa Nacional do Biometano instituído pelo PL torna a obrigatória a adição do biometano ao pool do gás comercializado no país, sem compensação financeira, a partir de 1º de janeiro de 2026. Inicialmente na proporção de 1%, essa quantidade mínima poderá chegar a até 10%, conforme estabelecido a cada ano pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Para a Abiquim, a nova regra “pode resultar em aumento significativo dos custos operacionais das empresas, levando até mesmo à paralisação de unidades produtivas”.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Em busca de consenso no G20, Brasil aposta no combate à fome e às mudanças climáticas
“A presidência brasileira do G20 colocou como prioridades temas convergentes entre a comunidade internacional e questões em que o Brasil tem credenciais e experiência para debater. É o que afirma o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e coordenador da trilha de sherpas (negociadores) do G20. Entre as prioridades do Brasil, que ocupa a presidência rotativa do grupo, estão o combate à fome e às mudanças climáticas. A agenda brasileira e a capacidade de o país gerar consensos foram tema da primeira mesa do projeto G20 no Brasil, uma parceria entre Valor Econômico, “O Globo” e CBN. Segundo Lyrio, os dois são temas capazes de gerar mais convergência dentro do fórum. Ele participou, por chamada de vídeo, do evento Kick-off G20 no Brasil”, realizado nesta quarta-feira (20) no Rio de Janeiro.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Empresas que publicaram relatório de sustentabilidade cresceram para 15,8% em 2022, diz IBGE
“O número de empresas que publicaram relatório de sustentabilidade cresceu para 15,8% das companhias em 2022, contra a taxa de 12% registrada em 2021, segundo a Pesquisa de Inovação Semestral 2022 – Indicadores Básicos, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre essas empresas que divulgaram relatório, 86,5% investiram em inovação em 2022. A pesquisa teve apoio da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB). Os dados foram coletados entre 1º de agosto e 31 de outubro de 2023 referentes a 2022, considerando uma amostragem de 1.532 empresas industriais com mais de 100 pessoas, sediadas no Brasil.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Lula envia ao Congresso texto do PL que institui o Programa Mover
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional o texto do projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação – Programa Mover. A informação consta em despachos do presidente Lula publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). Recentemente, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o governo enviaria o projeto de lei em regime de urgência. O Mover é um programa de incentivo e modernização do setor automobilístico lançado no fim de 2023 por meio de medida provisória (MP), que ainda não foi aprovada.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Câmara mantém gás natural em fundo de transição energética e Paten vai ao Senado
“A Câmara dos Deputados decidiu manter o gás natural entre os setores beneficiados pelo projeto de lei do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) e, com isso, concluiu a discussão da proposta nesta quarta-feira (20). O texto segue agora para análise do Senado Federal. O projeto cria um “Fundo Verde” administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para cobrir o risco financeiro de investimentos em energias limpas, mas provocou embates no plenário pela aprovação de fontes de energia que não são renováveis. A federação Psol/Rede defendeu a exclusão de investimentos em gás natural e recebeu apoio do governo Lula (PT) e da maioria dos partidos, com exceção do PL e Novo. Mas a exclusão foi rejeitada por 225 votos a 187. Vice-líder do Psol, o deputado pastor Henrique Vieira (RJ) argumentou que “faz pouco ou nenhum sentido” estimular investimentos em gás natural “porque se trata de um combustível fóssil cuja consequência para o meio ambiente é gravíssima”. “Tenho dúvidas e receios sobre quais são os interesses que estão por trás do combustível fóssil”, disse.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
STF determina que governo elabore plano de combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia
“O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo federal elabore um plano de combate a incêndios e queimadas no Pantanal e na região amazônica. O julgamento deu continuidade à análise de ações que fazem parte da “pauta verde”, que foram apresentadas ainda durante a gestão Jair Bolsonaro (PL). Nesta quarta-feira (20), o plenário retomou a votação de três ações relatadas pelo ministro André Mendonça. A maioria dos ministros seguiu o entendimento do relator, de que era preciso determinar a confecção do plano. O colegiado, no entanto, divergiu do entendimento de Mendonça, que defendeu que o governo federal deveria regulamentar o Fundo Social do Pré-Sal e destinar parte dos recursos para a preservação do meio ambiente e combate à mudança ambiental.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Governo cria secretaria para coordenar preparativos da COP30 no Brasil
“O governo formalizou a criação de uma secretaria extraordinária para coordenar os preparativos para que o Brasil receba a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2025, a COP30. Decreto editado pelo pelo presidente Lula (PT) e publicado no Diário Oficial da União desta quarta (20/3) detalha a composição do órgão. Prevista para novembro de 2025, em Belém do Pará, a COP30 reunirá delegações do mundo inteiro para negociar a implementação dos compromissos assumidos no Acordo de Paris, em 2015, e o alinhamento das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs, em inglês) à meta de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C. Segundo a Casa Civil, a missão da Secretaria Extraordinária para a COP30 será consolidar a articulação entre o município-sede (Belém), o estado do Pará e o Governo Gederal, além da interlocução com a Organização das Nações Unidas (ONU).”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, levou ao presidente Lula (PT) uma “grande preocupação” com a quantidade de subsídios no setor elétrico brasileiro, afirmou em entrevista exclusiva ao estúdio epbr nesta terça (19/3) durante a CERAWeek 2024, da S&P Global, no Texas. O tema foi levantado em meio à elaboração pelo governo de medidas provisórias para lidar com as altas tarifas de eletricidade no país. Veja acima a íntegra da entrevista. Silveira afirmou que teve dezenas de despachos com o presidente da República para discutir as melhores políticas para combinar segurança energética, modicidade tarifária e sustentabilidade. “Tudo isso é possível convergir desde que haja uma clareza de políticas públicas que possam efetivamente melhorar a vida das pessoas”, afirmou.”
Fonte: Valor Econômico, 20/03/2024
Silveira diz que é contra mandato para o diesel coprocessado
“O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD), afirmou nesta terça (19/3) que é contra incluir o diesel coprocessado com óleo vegetal na mistura obrigatória ao diesel fóssil. E que, ao apoiar o aumento do mandato exclusivo para o biodiesel, o governo Lula fez uma opção pela geração de emprego e renda, com a ampliação da capacidade da agroindústria nacional. Silveira fez a declaração um dia após o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, dizer à epbr que vai defender a abertura do mandato do biodiesel para quaisquer rotas tecnológicas que substituam o diesel inteiramente fóssil e, portanto, incluiria o seu óleo coprocessado com biomassa, produto que a companhia desenvolve nas refinarias. A decisão de privilegiar o biodiesel foi tomada no PL do Combustível do Futuro, após acordo entre o relator Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) e o governo federal, mediado pela Casa Civil, de Rui Costa. Prates disse que vai tentar mudar o texto no Senado, onde tramita o projeto.”
Fonte: Epbr, 20/03/2024
Internacional
Empresas
TotalEnergies compra negócio de captura de carbono da Talos Energy
“A TotalEnergies anunciou a compra da Talos Low Carbon Solutions, o braço da Talos Energy com foco em captura de carbono, por US$ 148 milhões. Com a transação, os três projetos de captura de carbono (CCS, na sigla em inglês) que a Talos possui nos Estados Unidos passarão para a petroleira francesa. Entre eles, está o Bayou Bend, uma joint-venture de CCS no Texas, que pertence à Chevron (50%), à Equinor (25%) e, agora, à TotalEnergies (25%). Próximo à refinaria de Port Arthur e dos ativos petroquímicos em La Porte, o projeto será “fundamental” para a redução das emissões diretas das operações da TotalEnergies nos EUA, disse o CEO e chairman da companhia, Patrick Pouyanné, em nota.“Esta transação dá impulso à descarbonização das emissões difíceis de reduzir nos EUA e estabelece um marco na nossa jornada para chegar ao net zero até 2050.”.”
Fonte: Capital Reset, 20/03/2024
Países ocidentais “muito otimistas” em relação a projetos nucleares, alerta chefe de engenharia
“Os países ocidentais lidam mal com os projetos de energia nuclear por não planejarem e tentarem concluí-los rápido demais, alertou o diretor da AtkinsRéalis, a maior fabricante de reatores que funcionam com urânio natural, antes da primeira cúpula nuclear global nesta semana. “Clientes, governos e nós mesmos, como participantes do setor… todos nos tornamos otimistas demais. Temos esse viés de otimismo em relação à capacidade de entregar mais rápido”, disse Ian Edwards, executivo-chefe da empresa canadense de engenharia, ao Financial Times. “Na verdade, deveríamos desacelerar um pouco as coisas, passar mais tempo na fase de planejamento e concluir a fase de execução.” A energia nuclear é cada vez mais vista como essencial para a transição para a energia limpa, mas a construção de reatores tem sido historicamente atormentada por atrasos e estouros de custos, além de temores quanto à segurança e preocupações com resíduos radioativos.”
Fonte: Financial Times, 20/03/2024
Tribunal holandês decide que anúncios da KLM são “enganosos” em caso de greenwashing
“A companhia aérea KLM agiu ilegalmente ao afirmar que os clientes poderiam “voar de forma sustentável”, segundo decisão de um tribunal holandês, em uma vitória para os ativistas do clima que contam com as normas europeias de proteção ao consumidor para combater a “lavagem verde”. Essa é a mais recente de uma série de decisões que abrangem tudo, desde o leite sueco “net zero”, o óleo de aquecimento alemão “neutro para o clima” e os voos “neutros em carbono” da Austrian Airlines, que foram todos reprovados pelas regras de publicidade justa em várias jurisdições da Europa. A empresa francesa de energia TotalEnergies está lutando para defender sua alegação de que pretende atingir emissões líquidas zero até 2050. A KLM pintou um “quadro excessivamente cor-de-rosa” dos efeitos do combustível de aviação sustentável ou dos projetos de reflorestamento, pelos quais os clientes tiveram a oportunidade de pagar junto com os voos, disse o tribunal de Amsterdã na quarta-feira.”
Fonte: Financial Times, 20/03/2024
Política
Brasil, Emirados e Azerbaijão prometem metas mais rígidas contra emissões de CO2
“Os próximos compromissos de descarbonização de Brasil, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão estarão em linha com os requisitos para limitar o aquecimento global a 1,5° C, anunciaram os três países nesta quarta-feira, 20. Os Emirados Árabes Unidos sediaram, em novembro passado, a 28ª conferência sobre mudanças climáticas (COP28), e o Azerbaijão é o encarregado de organizar a próxima, no fim deste ano, em Baku. O Brasil receberá a COP30 no ano que vem. Estes três países decidiram formar uma “troika” para coordenar seus esforços de negociação. O Acordo de Paris de 2015, que estabeleceu a meta de 1,5°C, prevê que os planos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) em cada país sejam formalizados a cada cinco anos nas “Contribuições Determinadas em Nível Nacional” (NDC, na sigla em inglês).”
Fonte: Exame, 20/03/2024
Metas climáticas da Escócia são inatingíveis, diz comitê britânico
“O objetivo de redução de emissão de gases do efeito estufa da Escócia até 2030 é inatingível, disse o Comitê de Mudanças Climáticas (CCC, na sigla em inglês), um órgão independente do Reino Unido, nesta quarta-feira, 20. Segundo o CCC, as medidas necessárias para atingir o objetivo até o final da década estão “além do que é crível”, dizendo que os governantes “falharam” em suas metas ambiciosas. O governo escocês disse que o objetivo sempre foi desafiador e que está descarbonizando mais rápido que a média do Reino Unido. A Escócia não alcançou oito das últimas 12 metas anuais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Os últimos números, de 2021, mostram que as emissões foram 49,2% menores do que no ano-base de 1990. Para estar no caminho certo para o objetivo, elas teriam que ser 51,1% menores. A meta para 2030 é de 75%.”
Fonte: Exame, 20/03/2024
EUA dão mais tempo para as montadoras cumprirem metas agressivas de emissões
“O governo Biden está dando às montadoras de automóveis mais três anos para cumprir as agressivas metas de emissões, cedendo à pressão dos fabricantes, dos trabalhadores do setor automobilístico e da indústria do petróleo, em uma medida que pode retardar a adoção de veículos elétricos. Na quarta-feira, a Agência de Proteção Ambiental divulgou uma regra final que regulamenta as emissões de carros e caminhões leves, exigindo os maiores cortes nas emissões dos veículos a partir de 2030 – e não a partir de 2027, como proposto inicialmente no ano passado. O transporte é a maior fonte de emissões de dióxido de carbono dos EUA. A EPA havia chamado a regra de “os padrões de poluição mais ambiciosos de todos os tempos para carros e caminhões” quando a proposta foi lançada, aumentando a chance de os EUA cumprirem as promessas do acordo climático de Paris.”
Fonte: Financial Times, 20/03/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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