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BYD intensifica debate sobre eletrificação no Brasil; PL do ‘Combustível do Futuro’ segue para o Congresso | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. BYD coloca a importância da eletrificação no Brasil nos holofotes

Na mídia: Por que a chinesa BYD está tão interessada no Brasil – Época Negócios, 14 de setembro (link)

Nossa visão: Como mencionamos em nosso relatório publicado em abril de 2023 ‘Eletrificação em pauta: Entendendo a BYD, empresa que superou a Tesla em veículos elétricos‘ (acesse aqui), a BYD está demonstrando um crescente interesse em expandir suas operações no Brasil, criando oportunidades para as empresas, ao mesmo tempo em que aumentando a concorrência com outros negócios expostos à eletrificação. Desde então, a BYD confirmou a compra do parque industrial de Camaçari, planejando investimentos no valor de R$3 bilhões para garantir uma capacidade de produção de 300 mil unidades de veículos elétricos (VEs), gerando mais de 5 mil oportunidades de emprego. À medida que a eletrificação se torna uma solução visada por vários países e setores – à título de referência, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), em 2022 o mundo registrou um aumento de mais de 60% nas vendas de VEs em relação ao ano anterior -, vemos de forma positiva a crescente presença da empresa no país, fundamental para acelerar a adoção de carros elétricos localmente.

#2. Com a agenda verde se tornando cada vez mais transversal, PL do ‘Combustível do Futuro’ segue para o Congresso

Na mídia: PL do Combustível do Futuro propiciará R$250 bi em investimentos, diz Silveira – InfoMoney, 14 de setembro (link)

Nossa visão: Como parte de uma agenda mais ampla e considerada prioritária para o governo brasileiro no segundo semestre de 2023, o programa “Combustível do Futuro” é uma das iniciativas que compõe o “Plano de Transição Ecológica”, uma espécie de pacote verde brasileiro que visa atrair investidores para projetos locais. Com o PL seguindo para o Congresso, destacamos a criação: (i) do Programa Nacional de Combustíveis para Aviação, que exige que as companhias aéreas reduzam as emissões de gases de efeito estufa em -1% em 2027, e novamente em 2028; e (ii) do Programa Nacional de Diesel Verde, aumentando a participação do etanol na mistura de gasolina para atingir níveis entre 22% e 30% (vs. as taxas atuais de 18% a 27,5%), como destacado pelos nossos analistas de Agricultura, Alimentos e Bebidas no relatório ‘A tentativa do Brasil de liderar a transição energética – Programa Combustível do Futuro‘ (acesse aqui). Na nossa visão, embora não esperemos efeitos imediatos devido à natureza de longo prazo do projeto de lei, observamos que ele provavelmente acelerará as medidas de transição energética no setor de combustíveis, em linha com os esforços globais.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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