Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +1,36% e +1,35%, respectivamente.
• No Brasil, a Secretaria-geral da Presidência da República criou ontem a mesa de diálogo Energia Renovável: direitos e impactos, com o objetivo de articular ações entre o governo federal, a sociedade civil e outros setores diretamente envolvidos na cadeia de produção – entre as atribuições do grupo está a busca de solução para conflitos e impactos ambientais, fundiários, sociais, econômicos, de saúde e de segurança nas áreas de atuação dos empreendimentos que geram energia renovável.
• No internacional, (i) o G20 e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) atualizaram os Princípios de Governança Corporativa, ampliando foco sobre sustentabilidade, paridade de gênero e concentração de propriedade das empresas, em relatório divulgado ontem – as alterações visam ajudar formuladores de políticas e reguladores a avaliar e melhorar ferramentas relacionadas ao pilar (G), apoiando a confiança do mercado, integridade, eficiência econômica e estabilidade financeira; e (ii) segundo um estudo da Deloitte publicado hoje, grandes investidores institucionais de petróleo e gás estariam abertos a receber dividendos mais baixos e menos recompras de ações em favor de mais gastos em alguns projetos de transição energética – os investidores que detêm US$ 2,3 trilhões de capital na indústria global de petróleo e gás estão mudando suas expectativas sobre os mercados em crescimento mais rapidamente do que os executivos de empresas de energia.
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Brasil
Empresas
Petrobras Socioambiental 2023: projetos selecionados receberão R$ 212 milhões
“O Programa Petrobras Socioambiental, que está completando dez anos, investirá R$ 212 milhões durante três anos em mais de 30 projetos socioambientais escolhidos por uma seleção pública. A ideia é que os investimentos tenham um impacto positivo sobre as comunidades próximas às áreas de atuação da companhia e se iniciem em 2024. “No início, nós tínhamos trabalhado com 23 projetos que totalizavam algo em torno de 162 milhões, mas a qualidade dos projetos foi tão bacana e positiva que conseguimos, em conversa com a diretoria, a ampliação para 31 projetos e um desembolso na ordem de 212 milhões”, disse José Maria Rangel, gerente executivo de responsabilidade social da Petrobras. Nos últimos anos, mais precisamente em 2014, o programa contou com um investimento de R$ 342 milhões. Em 2017, a empresa investiu 44 milhões de reais – nas palavras de Rangel, o acontecimento foi uma “queda brutal” que tem ligação com a falta de investimentos sociais pela antiga gestão da companhia e fatores políticos. Mas, de acordo com o executivo, 2023 faz parte do processo de retomada dessas iniciativas, com um investimento mais robusto. Neste edital, os projetos escolhidos estão concentrados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, mas será lançado um edital específico para o Sudeste em outubro. A crescente nos investimentos sociais entra em consonância com a ampliação da área de responsabilidade social da companhia.”
Fonte: Exame, 11/09/2023
CCR mira eficiência energética e reforça seletividade em novas concessões
“Há pouco mais de quatro meses no comando da CCR, Miguel Setas se prepara para o primeiro contato público com o mercado. No investor day da empresa, marcado para o fim deste mês, deverá sinalizar prioridades de sua gestão, que buscará entregar uma empresa mais simples, previsível e focada em gerar valor. “O nosso acionista não quer crescer a qualquer custo e, portanto, temos que ser seletivos nos nossos investimentos”, reforça o executivo, em conversa com o IM Business. Econômico ao falar dos planos da empresa, que reserva para contar no investor day, ele se sente mais à vontade para discorrer sobre como tem, em paralelo à revisão do programa de investimentos, concentrado esforços em acelerar a agenda ESG do grupo. Uma das prioridades é que a empresa tenha energia limpa em 100% de suas operações até o fim de 2025. Contratos com fornecedores de energias renováveis e autogeração – a companhia já faz geração própria de 3 megawatts – estão na mesa e a tendência é que a CCR faça um mix dessas ofertas. “Temos que achar um modelo que nos traga eficiência de custo e que possa ser uma fonte de negócios”, explica. A questão está longe de ser trivial para a CCR. O gasto por volta de R$ 400 milhões em energia elétrica por ano e faz dela uma das maiores consumidoras do país, especialmente pela sua vertical de transporte público.”
Fonte: Infomoney, 11/09/2023
Ferbasa firma parceria com controlada da Auren para exploração de parques eólicos
“A Companhia de Ferros Liga da Bahia (Ferbasa) comunicou ter firmado, nesta segunda-feira (11), um contrato com uma empresa controlada pela Auren Energia para formação de uma parceria societária que terá por objeto a exploração dos parques eólicos de geração de energia elétrica Ventos de São Ciro e Ventos de São Bernardo. O objetivo é o consumo da companhia em suas unidades produtivas, sob o regime de autoprodução por equiparação (APE). Segundo comunicado, a parceria societária também deve proporcionar para a Ferbasa, por meio de contratos de fornecimento de energia a serem firmados após a conclusão do negócio, o volume de 35 megawatts (MW) médios, durante 20 anos, com início de fornecimento a partir de 2025. A companhia informa, ainda, que o volume de energia anunciado “não representará mudança significativa no montante anual contratado para continuidade de suas operações”. O fechamento do negócio está condicionado à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e verificação de outras condições habituais para operações semelhantes.”
Fonte: Valor Econômico, 11/09/2023
Bioenergia: aposta para um Brasil sustentável
“A urgência para reduzir as emissões de gases de efeito estufa introduziu definitivamente o componente ambiental nas discussões atuais sobre segurança energética. As macrotendências mundiais devem nortear as estratégias empresariais e as políticas públicas nos próximos anos no Brasil. Nesse contexto, a indústria da bioenergia apresenta várias oportunidades. Apelidado de “pré-sal caipira”, o biometano é um gás de origem renovável, resultado do processamento do biogás obtido a partir de resíduos orgânicos urbanos e agropecuários, a exemplo dos aterros sanitários e da indústria canavieira – como vinhaça, palha e torta de filtro. Além dos usos amplamente conhecidos, sendo uma alternativa sustentável ao diesel e ao GNV veicular, também pode substituir o GLP e o gás natural residencial e industrial. Seu alto valor em descarbonização, produção de subprodutos como biofertilizantes e capacidade de atingir mercados regionais distantes da malha de distribuição são características importantes para garantir uma transição ecológica viável ao mercado brasileiro. A consultoria McKinsey projeta um mercado potencial de R$ 40 bilhões para biogás e biometano até 2030, com volume equivalente a cerca 30% da demanda de gás natural. Na mesma linha, considerando a relevância do modal rodoviário para o país, estudos da ABiogás apontam que o biometano como gás veicular poderia suprir até 70% do consumo de diesel, sendo um elemento relevante à jornada Net Zero.”
Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023
Política
Mesa de diálogo com o governo vai debater energia renovável
“A Secretaria-Geral da Presidência da República criou, nesta segunda-feira (11), a mesa de diálogo Energia Renovável: direitos e impactos, com o objetivo de articular ações entre o governo federal, a sociedade civil e outros setores diretamente envolvidos na cadeia de produção. A medida foi estabelecida por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as fontes de energia renovável respondem por 83,79% da matriz elétrica brasileira em operação, com capacidade instalada de pouco mais de 197 GW (gigawatts). Atualmente, estão em construção empreendimentos que garantirão a expansão de 18 GW nessa capacidade, sendo em sua maioria, 68,78%, plantas para geração de energia renovável, principalmente solar, 35,81% e eólica, 30,79%. Além disso, já foi autorizada a expansão de mais 148GW de potência instalada, em empreendimentos que não iniciaram a construção de suas plantas, mas que representarão crescimento de 40,75% da potência instalada na matriz elétrica do país. Dessas plantas, 97,54% são empreendimentos para geração de energia renovável. Entre as atribuições do grupo está a busca de solução para conflitos e impactos ambientais, fundiários, sociais, econômicos, de saúde e de segurança nas áreas de atuação dos empreendimentos que geram energia renovável. Para isso, também serão mapeadas e sistematizadas tanto a cadeia produtiva nacional quanto a internacional, além do impacto e atuação nas comunidades e territórios do país.”
Fonte: Época Negócios, 11/09/2023
A transição ecológica do Brasil depende da política macro
“O governo parece finalmente ter completado o desenho de sua política de transição ao baixo carbono, com o anúncio do chamado Plano de Transição Ecológica previsto para ser lançado já no segundo semestre de 2023. Esta política começou a ser desenhada desde o início da nova administração, com a implementação de um esquema de governança “transversal” da política climática, com secretarias focadas na transição nos ministérios-chave e um ataque intransigente ao desmatamento ilegal da Amazônia, responsável por cerca de metade das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, que nos dão a nada invejável posição de 5º maior poluidor do mundo. Agora, o governo completa o trabalho ao encaminhar um substitutivo aos projetos de lei há muito em discussão no Congresso, propondo regras para a precificação eficiente das emissões de carbono – requisito fundamental de qualquer política de clima – e lança o chamado Plano de Transição Ecológica que, embora ainda seja apenas uma vasta lista de intenções, deve, segundo o ministro da Fazenda, produzir um conjunto de incentivos ao investimento de impacto climático e “ser a grande marca do terceiro mandato de Lula”.”
Fonte: Capital Reset, 12/09/2023
Internacional
Empresas
“Grandes investidores institucionais de petróleo e gás estariam abertos a receber dividendos mais baixos e menos recompras de ações em favor de mais gastos em alguns projetos de transição energética, disse a consultoria Deloitte em um estudo publicado na terça-feira. As empresas de energia aumentaram drasticamente os retornos dos acionistas devido aos altos preços da energia após anos de gastos excessivos com o crescimento da produção. As empresas de petróleo e gás lideraram todas as indústrias na distribuição de caixa aos acionistas em 2022, com um dividendo combinado de 8% e rendimento de recompra, disse a Deloitte. As grandes empresas de petróleo Exxon Mobil, Chevron, BP, Equinor, Shell e TotalEnergies, pagaram coletivamente um recorde de US$ 110 bilhões em dividendos e recompras de ações aos investidores no ano passado. Mas os investidores que detêm US$ 2,3 trilhões de capital na indústria global de petróleo e gás estão mudando suas expectativas sobre os mercados em crescimento mais rapidamente do que os executivos de empresas de energia, disse a Deloitte. Cerca de 75% dos investidores pesquisados afirmaram que continuariam detendo ações para acelerar os investimentos em tecnologias de baixo carbono, mesmo que os rendimentos diminuíssem para apenas 3%.”
Fonte: Reuters, 12/09/2023
Amazon faz primeiro investimento em tecnologia climática de captura direta de ar
“A gigante do comércio eletrônico Amazon está fazendo seu primeiro investimento em tecnologia de captura direta de ar, que remove as emissões da atmosfera, comprometendo-se a comprar 250.000 toneladas de créditos de remoção ao longo de 10 anos, disse na terça-feira. A Amazon comprará os créditos da usina de captura direta de ar (DAC) 1PointFive no Texas, que está sendo desenvolvida pela subsidiária Oxy Low Carbon Ventures da empresa de petróleo Occidental e os usará para ajudar a atingir sua meta climática de emissões líquidas de carbono zero até 2040. A empresa não revelou nenhum detalhe financeiro do acordo, mas os desenvolvedores da tecnologia DAC disseram que os créditos de remoção atualmente custam em dígitos triplos médios a altos em dólares por tonelada métrica. Muitos cientistas acreditam que extrair bilhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera anualmente, usando a natureza ou a tecnologia, é a única maneira de atingir as metas estabelecidas pela ONU. Acordo climático de Paris para conter as mudanças climáticas porque muitas emissões ainda estão sendo geradas pelo uso de combustíveis fósseis. Projetos que sugam dióxido de carbono (CO2) do ar podem gerar créditos de remoção que podem ser comprados e usados por empresas para ajudar a compensar as emissões que não conseguem cortar de seus negócios. Embora as soluções tecnológicas ainda estejam longe de serem comprovadas a um custo e escala que poderiam permitir uma implantação global, os gigantes da tecnologia têm apoiado cada vez mais o DAC. Na semana passada, a Microsoft assinou um acordo de vários anos para a compra de 315.000 toneladas métricas com a desenvolvedora de projetos dos EUA Heirloom.”
Fonte: Reuters, 12/09/2023
Gigante do transporte naval Maersk estreia no mercado de títulos verdes em dólar
“A gigante dos transportes marítimos A.P. Moller-Maersk A/S tomou emprestado US$ 750 milhões em sua primeira venda de títulos verdes denominados em dólares, a mais recente empresa a testar o apetite dos investidores em um mercado desafiado pela pressão política. A empresa sediada em Copenhague vendeu títulos com vencimento em 10 anos, de acordo com uma fonte a par do assunto. As notas renderão 1,65 ponto percentual acima dos títulos do Tesouro, após discussões iniciais de cerca de 1,9 ponto percentual, disse esta pessoa, que pediu para não ser identificada porque os detalhes são privados. Todos os recursos da oferta ajudarão a financiar ou refinanciar ativos verdes, que podem incluir ativos fixos, despesas de capital e operacionais, bem como aquisições de empresas que obtêm pelo menos 90% de sua receita de atividades como transporte limpo e edifícios verdes, disse a pessoa. Os spreads da empresa – ou o prêmio adicional sobre os títulos do Tesouro dos EUA que os investidores recebem para manter uma dívida mais arriscada – podem ficar sob pressão devido à demanda reduzida por serviços de transporte de contêineres, pressionada pela menor renda disponível e pelos ventos contrários da recessão, escreveu o analista de crédito da Bloomberg Intelligence, Stephane Kovatchev, em uma nota na segunda-feira.”
Fonte: Bloomberg Línea, 12/09/2023
“Os Estados Unidos adicionaram 6,4 gigawatts (GW) de capacidade solar de pequena escala em 2022, o maior já registrado em um único ano, disse a Agência de Informação de Energia (EIA) dos EUA na segunda-feira. A capacidade de energia solar de pequena escala aumentou de 7,3 GW em 2014 para 39,5 GW até 2022, disse o braço estatístico do Departamento de Energia dos EUA. A energia solar de pequena escala, também chamada de solar distribuída ou solar de telhado, refere-se a sistemas de energia solar com capacidade de 1 megawatt (MW) ou menos e representou cerca de um terço da capacidade solar total do país. A indústria solar dos Estados Unidos deverá adicionar um recorde de 32 GW de capacidade de produção este ano, ajudada por incentivos de investimento sob a Lei de Redução da Inflação. O Havaí tem a maior penetração de energia solar de pequena escala, com 541 watts por pessoa, apesar da Califórnia ter a maior capacidade de energia solar de pequena escala, com 36%, disse a EIA. Nova York e Nova Jersey, estados do meio do Atlântico com menos sol durante todo o ano, têm a segunda e terceira maior capacidade de energia solar de pequena escala, respectivamente, embora nos últimos anos, o ensolarado Texas e Arizona tenham se aproximado, disse a agência.”
Fonte: Reuters, 11/09/2023
BHP vê expansão nas Américas com demanda por minerais críticos
“A região das Américas, especialmente América do Sul e Canadá, tem potencial para se tornar um dos principais polos de fornecimento de minerais críticos, usados na transição energética, graças às reservas existentes de cobre, níquel, lítio, além de outros minerais essenciais, como fertilizantes naturais. A BHP Billiton está atenta a esse potencial e vê espaço para crescer na região nas próximas décadas. O vice-presidente de assuntos corporativos da BHP Minerals Americas, René Muga, observou que entre 2022 e 2050, a transição energética vai exigir uma produção global de 6,5 bilhões de toneladas de minerais críticos. A demanda por cobre e elementos de terras raras, por exemplo, deve aumentar mais de 40%; a demanda por níquel e cobalto deve aumentar de 60% a 70% e o lítio, quase 90%. “A produção desses minerais críticos terá que ser o dobro do volume que é produzido hoje. Vamos ter que produzir mais, lidar com o reaproveitamento de rejeitos, produzir de maneira sustentável, reduzindo as emissões de carbono. Esse é um desafio comum às companhias do setor”, afirmou Muga. Ele citou como minerais mais importantes cobre, níquel, minério de ferro e potássio. Ele acrescentou que o Brasil tem uma grande oportunidade de se tornar um participante de peso no mercado de minerais demandados na transição energética. “O Brasil tem as commodities necessárias na transição energética. Por exemplo, tem reservas de cobalto, tem um bom fornecimento de energias renováveis.”
Fonte: Valor Econômico, 11/09/2023
Política
G20 e OCDE atualizam Princípios de Governança Corporativa, com foco em sustentabilidade
“O G20 e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) atualizaram os Princípios de Governança Corporativa, ampliando foco sobre sustentabilidade, paridade de gênero e concentração de propriedade das empresas, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 11. As alterações visam ajudar formuladores de políticas e reguladores a avaliar e melhorar ferramentas relacionadas a governança corporativa, apoiando a confiança do mercado, integridade, eficiência econômica e estabilidade financeira, informa a OCDE. Entre os princípios de sustentabilidade, foram definidas diretrizes para lidar com a crise climática e enfrentar outros riscos e/ou oportunidades. “Queremos apoiar os esforços para melhorar as condições de acesso das empresas ao financiamento do mercado de capitais e promover princípios de governança corporativa que apoiem a sustentabilidade das empresas, para que, por sua vez, possam suportar a resiliência da economia em geral”, pontuou a OCDE, em nota. O levantamento reúne informações de empresas listadas em bolsas de 49 jurisdições mundiais. Segundo a OCDE, aproximadamente 44 mil empresas foram listadas no mundo no final de 2022, a maior parte delas na Ásia. Contudo, os Estados Unidos permanecem o maior mercado pelo critério de capitalização de mercado, aponta a organização.”
Fonte: Época Negócios, 11/09/2023
Peru e EUA fecham acordo de troca de dívida de US$ 20 milhões focado na Amazônia
“Os Estados Unidos fizeram um acordo com o Peru que ajudará o país latino-americano a restaurar e proteger algumas partes da floresta amazônica em troca de um corte de US$ 20 milhões em sua dívida. O acordo de troca de dívida por natureza, como são conhecidos esses tipos de acordos, destinará dinheiro para a conservação de áreas protegidas da Amazônia, melhorando a gestão de recursos naturais e apoiando meios de subsistência sustentáveis para as comunidades que dependem da floresta tropical, disse o Tesouro dos EUA em um comunicado. É possível graças a contribuições de US$ 15 milhões do governo dos Estados Unidos sob a Lei de Conservação de Florestas Tropicais e Recifes de Coral (TFCCA) e uma doação combinada de US$ 3 milhões de quatro organizações não governamentais internacionais – Conservation International, The Nature Conservancy, Wildlife Conservation Society e World Wildlife Fund (WWF). Este é o terceiro acordo de troca de dívida por natureza entre os Estados Unidos e o Peru e levou cerca de dois anos para ser finalizado. De acordo com o Tesouro, as duas primeiras trocas ocorreram em 2002 e 2008 e juntas geraram cerca de US$ 36 milhões para a restauração, conservação, gestão e uso sustentável de florestas tropicais. O acordo reduzirá os pagamentos da dívida do Peru para o governo dos Estados Unidos em mais de US$ 20 milhões nos próximos 13 anos.”
Fonte: Reuters, 11/09/2023
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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