XP Expert

Ambipar (AMBP3) anuncia parceria para negociação de créditos de carbono tokenizados | Café com ESG, 05/03

Parceria entre Ambipar e B3 Digitas para negociação de créditos de carbono; Meta de descarbonização do setor automotivo mantida na UE

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 3,4% e 3,8%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira, último pré carnaval, fechou em queda, com o IBOV recuando 1,6% e o ISE 1,8%.

• No Brasil, (i) a Ambipar firmou uma parceria estratégica com a B3 Digitas para a negociação de créditos de carbono tokenizados, garantindo rastreabilidade via blockchain e segurança pelos processos da plataforma - segundo comunicado da companhia, a iniciativa atende à crescente demanda do mercado voluntário de carbono, viabilizando a compensação residual de emissões de CO2 por meio de créditos REDD+; e (ii) produtores de etanol projetam uma safra menor para 2025-2026, mas estão otimistas com a possibilidade de expansão do mercado, aguardando o aumento da mistura do biocombustível à gasolina e ampliação da oferta do produto à partir do milho - estimativas da SCA Brasil indicam que a produção total pode chegar a 33,8 bilhões de litros, no período 2025-2026, inferior aos 36,83 bilhões de litros registrados em 2024.

• No internacional, a Comissão Europeia anunciou hoje que manterá sua meta de que todos os novos carros e vans vendidos a partir de 2035 não emitam mais dióxido de carbono - essa decisão ocorre dois dias após a Comissão ter anunciado que dará aos fabricantes de automóveis europeus um prazo de três anos, ao invés de um, para cumprir as metas de emissão intermediárias e evitar multas pesadas.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Ambipar (AMBP3) firma parceria para negociação de créditos de carbono tokenizados

"A Ambipar (AMBP3) firmou parceria estratégica com a B3 Digitas para negociação de créditos de carbono tokenizados, garantindo rastreabilidade via blockchain e segurança pelos processos B3 Digitas. Segundo comunicado, a iniciativa atende à crescente demanda do mercado voluntário de carbono, viabilizando a compensação residual de emissões de CO2, por meio de créditos REDD+. A Ambipar disponibiliza seus tokens AMBI na plataforma B3 Digitas, ampliando o acesso de companhias à compensação de emissões com total transparência e segurança. Os tokens com lastro em créditos de carbono, garantem a confiabilidade e rastreabilidade de transações de qualquer quantidade, assegurando a integridade ambiental da compensação e acesso a empresas de todos os portes. “Essa parceria reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a rastreabilidade dos créditos de carbono”, afirma Tercio Borlenghi Júnior, CEO da Ambipar."

Fonte: InfoMoney; 05/03/2025

Crise climática reduz oferta de etanol, mas produtores esperam expansão na demanda

"Produtores de etanol projetam uma safra menor para 2025-2026, mas estão otimistas com a possibilidade de expansão do mercado, aguardando o aumento da mistura do biocombustível à gasolina e ampliação da oferta do produto à partir do milho. Estimativas da SCA Brasil indicam que a produção total pode chegar a 33,8 bilhões de litros, no período 2025-2026, sendo 24 bilhões de litros da cana e 9,8 bilhões de litros de milho. A projeção, no entanto, é inferior aos 36,83 bilhões de litros registrados em 2024. Segundo Martinho Ono, CEO da SCA Brasil, a área colhida de cana de açúcar do Centro-Sul deve ser menor em função dos incêndios que destruíram lavouras no segundo semestre de 2024. Cerca de 400 mil hectares foram afetados, o que prejudicou o processo de plantio/renovação dos canaviais durante o inverno. A expectativa é de que a área total a ser colhida seja de 7,4 milhões de ha e queda para 600 milhões de toneladas no ciclo 2025-2026 na produção de cana-de-açúcar, 8% menos do que no período 2023-2024, quando foi registrada a produção recorde de 654 milhões de toneladas, aponta o departamento de Inteligência de Mercado da SCA Brasil. Além disso, o açúcar deve expandir sua participação no mix das usinas, de 48% no ano passado para 51% na safra atual. Ainda assim, Ono aposta em um cenário positivo para o setor ao longo de 2025. Durante uma live da SCA em fevereiro, o executivo listou a valorização do etanol hidratado frente à gasolina, as alterações ao RenovaBio aprovadas no final de 2024 e o avanço da mistura de etanol na gasolina para 30% como fatores que podem melhorar a demanda."

Fonte: Eixos; 05/03/2025

Brasil receberá US$ 247 milhões para restauração florestal e soluções baseadas na natureza

"O Brasil terá 247 milhões de dólares em investimentos para projetos de restauração florestal e ampliação de soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês), com foco na Amazônia e no Cerrado. O Plano de Investimento do Programa Natureza, Povos e Clima (NPC), dos Fundos de Investimento Climático (CIF), foi aprovado na quinta-feira (27/2) durante reunião do Comitê do Fundo, segundo o Ministério da Fazenda (MF). O montante inclui 47 milhões de dólares em recursos do CIF, US$ 100 milhões do Fundo Clima, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e US$ 100 milhões do Banco Mundial, destinados ao setor privado. Veja a íntegra do plano de investimento (.pdf), em inglês. O programa busca combater as mudanças climáticas por meio da restauração de ecossistemas e do fortalecimento da resiliência de comunidades rurais, de acordo com nota do MF. “Com um orçamento global de US$ 400 milhões, o programa reconhece a interdependência entre o uso da terra, a crise climática e os meios de subsistência das comunidades, incentivando países a implementarem projetos que combinam mitigação e adaptação de forma integrada”, informou. O montante prevê a restauração de 54 mil hectares de florestas e uma redução de até 7,75 milhões de toneladas de CO2, além da geração de até 21 mil empregos diretos e indiretos. Para o subsecretário de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Fazenda, Ivan Oliveira, o plano de investimento será importante para o avanço da restauração florestal no Brasil."

Fonte: Eixos; 28/02/2025

ANP diz que publicação de lista de inadimplentes está prevista na lei do RenovaBio

"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que a publicação das listas de inadimplentes do RenovaBio em seu site atendem à lei da Política Nacional dos Biocombustíveis. A manifestação ocorre após a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (ANDC) pedir a suspensão e retirada das listas do site. “Serão anualmente publicados o percentual de atendimento à meta individual por cada distribuidor de combustíveis e, quando for o caso, as respectivas sanções administrativas e pecuniárias aplicadas”, disse a ANP, em nota, citando trecho da lei. A agência disponibiliza ainda uma planilha com os processos sancionadores, devido ao não cumprimento de metas, informando o status de cada um. A agência reforçou, ainda, que a lista de inadimplentes das metas do RenovaBio, publicada pelo órgão regulador, não pode ser utilizada para as punições estabelecidas na lei 15.082/2024. Os dispositivos trazidos pela nova lei, incluindo o aumento das penalidades, ainda não estão regulamentados. Nesta semana, a ANDC procurou a ANP para denunciar que associadas tiveram o fornecimento de biocombustíveis negado por produtores, alegando aplicação da nova lei contra os inadimplentes. A associação diz que a divulgação da lista traz danos à imagem das distribuidoras e que estaria sendo usada para negar acesso a produtos. Essas informações foram antecipadas pelo eixos pro, serviço de assinatura exclusivo para empresas. O não fornecimento de combustíveis pode ser enquadrado como ‘sonegação de produto’, infração prevista na legislação que rege as penalidades sob competências da ANP."

Fonte: Eixos; 28/02/2025

Internacional

Empresas

Orlen e Equinor concordam em desenvolver projetos de captura de carbono

"A refinaria polonesa Orlen e a norueguesa Equinor assinaram na segunda-feira um memorando de entendimento (MoU) para o desenvolvimento de projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS). Os documentos foram assinados por Irene Rummelhoff, vice-presidente executiva da Equinor, e Wieslaw Prugar, membro do conselho de administração da Orlen responsável pelo setor de upstream. De acordo com o memorando, a Orlen e a Equinor identificarão em conjunto possíveis locais para o armazenamento de dióxido de carbono na Polônia, considerando tanto áreas terrestres quanto o setor polonês do Mar Báltico, conforme informado pela Orlen em um comunicado. “Esperamos poder desenvolver em conjunto uma cadeia de valor de captura e armazenamento de carbono”, afirmou Rummelhoff durante uma coletiva de imprensa em Varsóvia, acrescentando: “Acreditamos que existem formações geológicas adequadas para o armazenamento de dióxido de carbono e aguardamos ansiosamente as regulamentações polonesas sobre o armazenamento de CCS”. “Temos um grande potencial para o armazenamento de dióxido de carbono. Poderíamos colaborar na plataforma continental norueguesa, assim como na Polônia”, disse Prugar. Em sua nova estratégia, a Orlen afirmou que pretende alcançar a capacidade de capturar, transportar e armazenar 4 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono anualmente até 2035."

Fonte: Reuters; 03/03/2025

GE Vernova assina acordo para apoiar a expansão do data center da Amazon

"A empresa de energia renovável GE Vernova anunciou na terça-feira que assinou um acordo com o setor de serviços em nuvem da Amazon para apoiar os planos de expansão do centro de dados da gigante do comércio eletrônico. De acordo com a GE Vernova, o acordo com a Amazon Web Services (AWS) atenderá à crescente demanda global por energia, aumentará a segurança e a confiabilidade da rede e reduzirá as emissões de carbono dos sistemas de energia elétrica. A Big Tech investiu bilhões de dólares no desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial e na infraestrutura necessária, além de buscar ativamente fontes de energia mais limpas para alimentar esses sistemas e minimizar suas emissões de carbono. A empresa planeja fornecer à AWS uma ampla gama de soluções projetadas para eletrificar e reduzir as emissões de carbono em data centers na América do Norte, Europa e Ásia. “A GE Vernova está bem posicionada, por meio de seu extenso portfólio de produtos e serviços de energia, para ajudar a AWS a obter eletricidade confiável, econômica e mais sustentável para seus data centers”, afirmou Pablo Koziner, diretor comercial da empresa. Como parte do acordo, a AWS auxiliará a GE Vernova em seus esforços de migração para a nuvem e inovação digital, fornecendo soluções de serviços em nuvem, acrescentou a empresa."

Fonte: Reuters; 04/03/2025

Glass Lewis, agência de proxy, mantém orientação sobre diversidade e sinalizará riscos

"A Glass Lewis, agência de proxy, continuará a considerar a diversidade nos conselhos de administração ao aconselhar sobre como votar nas assembleias anuais das empresas americanas, mas planeja ser mais clara em relação aos contra-argumentos das recomendações de votos críticos, a fim de ajudar os clientes a evitar riscos políticos crescentes. Essa mudança ocorre em meio a uma onda de recuo das empresas norte-americanas em seus esforços de diversidade, equidade e inclusão (DEI), sob a ameaça de ação legal por parte do Departamento de Justiça durante a presidência de Donald Trump. A decisão da Glass Lewis de permanecer amplamente comprometida com a diversidade segue uma revisão de suas políticas e ocorre após a rival Institutional Shareholder Services, consultora de procurações, ter anunciado no mês passado que não consideraria mais a diversidade em suas recomendações para a diretoria. Em um e-mail para clientes, visto pela Reuters, a Glass Lewis afirmou que manterá suas diretrizes de referência para 2025 para empresas dos EUA, que incluem a recomendação para que os acionistas votem contra certos diretores em algumas das maiores empresas do país cujos conselhos não apresentam diversidade de gênero, racial ou LGBTQ. No entanto, ao recomendar votos contra um diretor em qualquer questão relacionada à diversidade, a Glass Lewis indicará também informações que possam apoiar um voto alternativo por parte do cliente."

Fonte: Reuters; 04/03/2025

“Esperança” surge quando a reunião da ONU termina com um plano de 200 mil milhões de dólares para proteger a natureza

"Mais de 140 países chegaram a um acordo sobre uma estratégia para angariar e distribuir bilhões de dólares para proteger a natureza, durante uma cúpula das Nações Unidas sobre biodiversidade que foi considerada uma “luz de esperança” em meio às crescentes tensões geopolíticas e aos cortes nos programas climáticos e científicos por parte dos EUA. O acordo, que estabelece a contribuição de 200 bilhões de dólares por ano até 2030 e que havia sido aprovado em princípio em uma reunião em Montreal, foi recebido com aplausos e lágrimas nos momentos finais da COP16, realizada na quinta-feira na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, em Roma. Essa decisão ocorreu após o fracasso da cúpula anterior, realizada em Cali, na Colômbia, em novembro, quando os países não conseguiram chegar a um consenso sobre uma estratégia de financiamento. No entanto, a decisão sobre a criação de um fundo dedicado à natureza — uma das questões centrais das negociações — foi adiada para 2028. Em vez disso, os delegados concordaram em um quadro para financiar os esforços de conservação até o final da década, com base no compromisso assumido em Montreal em 2022 de interromper a perda de biodiversidade até 2030, incluindo a proteção de 30% da terra e dos mares do planeta. A próxima cúpula ocorrerá na Armênia. “Enviamos uma luz de esperança de que ainda é possível buscar o bem comum, proteger o meio ambiente e a vida, e unir esforços em prol de algo maior do que os interesses nacionais”, afirmou Susana Muhamad, Ministra do Ambiente da Colômbia e Presidente da COP16."

Fonte: Financial Times; 28/02/2025

Cientistas do clima alertam para o fato de os especialistas dos EUA não comparecerem às principais reuniões da ONU

"Os principais cientistas alertaram que podem enfrentar dificuldades para avançar no trabalho que sustenta a avaliação global mais confiável das causas e efeitos da mudança climática, liderada pela ONU, na ausência de colegas norte-americanos que não participaram de reuniões importantes desde o início do segundo governo do presidente Donald Trump. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o principal órgão de ciência climática do mundo, está se reunindo esta semana na cidade de Hangzhou, no leste da China, para delinear e orçar a sétima iteração de seu relatório histórico. Este trabalho é fundamental para os planos de muitos governos e empresas sobre como enfrentar o aquecimento global. A ausência de cientistas do governo federal dos Estados Unidos prejudicou a reunião, que se baseia em contribuições voluntárias de seus 195 países membros. Embora o órgão não dependa exclusivamente de um único país, o sucesso do IPCC está atrelado à inclusão dos melhores conhecimentos e habilidades disponíveis, afirmou Joeri Rogelj, professor de ciência e política climática do Imperial College de Londres e um dos principais autores do sexto relatório de avaliação. “Está claro que a falta de um grande grupo de cientistas altamente qualificados não contribuirá positivamente”, acrescentou. Rogelj também destacou que os cientistas norte-americanos ainda poderão colaborar com o IPCC se forem indicados por outro país ou pelo bureau do IPCC."

Fonte: Financial Times; 28/02/2025

UE diz que mantém a meta de carros com emissão zero até 2035

"A Comissão Europeia anunciou na quarta-feira que manterá sua meta para 2035 de que todos os carros e vans novos vendidos na União Europeia não emitam mais dióxido de carbono, além de cumprir sua meta intermediária para 2030. Na segunda-feira, a Comissão cedeu à pressão dos fabricantes de automóveis europeus, concedendo-lhes três anos, em vez de um, para atender às metas de emissão e evitar multas pesadas. O comissário de Transportes, Apostolos Tsitsikostas, apresentou na quarta-feira o plano de ação do executivo da UE para garantir que os produtores de automóveis da União Europeia eletrifiquem suas frotas e concorram com rivais mais avançados dos EUA e da China. Ele informou que a revisão planejada dos regulamentos de emissões, prevista para 2026, será antecipada para o terceiro e quarto trimestre deste ano, mas assegurou que as metas em si não mudariam. “Mantemos as metas de 2035, o que significa que mantemos as metas de 2025, 2030 e, é claro, de 2035”, declarou. Os fabricantes de automóveis da UE afirmam que o período de conformidade mais longo para as metas de 2025 ainda será desafiador de cumprir. Grupos de defesa, como a associação de consumidores BEUC e o grupo de pesquisa de transportes T&E, criticaram a prorrogação, argumentando que isso reduzirá a pressão sobre os fabricantes para produzir carros mais acessíveis e deixará a Europa ainda mais atrasada em relação à China."

Fonte: Reuters; 05/03/2025

EUA se retiram de plano para ajudar grandes poluidores a abandonar o carvão, dizem fontes

"Os Estados Unidos estão se retirando da Just Energy Transition Partnership (JETP), uma colaboração entre as nações mais ricas para ajudar os países em desenvolvimento a fazer a transição do carvão para fontes de energia mais limpas, conforme relataram várias fontes dos principais países participantes. A JETP, que envolve 10 nações doadoras, foi anunciada pela primeira vez durante as negociações climáticas da ONU em Glasgow, Escócia, em 2021. A África do Sul, Indonésia, Vietnã e Senegal foram posteriormente identificados como os primeiros beneficiários de empréstimos, garantias financeiras e subsídios para abandonar o carvão. Joanne Yawitch, chefe da Unidade de Gerenciamento do Projeto Just Energy Transition na África do Sul, informou na quarta-feira que os Estados Unidos haviam comunicado sua retirada do plano. No Vietnã, duas autoridades estrangeiras com conhecimento direto do assunto confirmaram que Washington estava se retirando do JETP no país, e uma delas acrescentou que os EUA também estavam saindo de todos os programas do JETP, incluindo na Indonésia. Outra fonte familiarizada com a situação afirmou que os EUA haviam se retirado do JETP na Indonésia e na África do Sul. “Fomos informados pelos EUA sobre sua retirada”, disse uma fonte do grupo de doadores sediado na África do Sul. “Ainda há um financiamento significativo disponível, e o International Partners Group continua totalmente comprometido em apoiar a África do Sul na realização de sua transição energética justa por meio da parceria”, acrescentou a pessoa."

Fonte: Reuters; 05/03/2025

Os principais indicados para a EPA enfrentam o escrutínio do Senado sobre o plano de desfazer uma descoberta climática importante

"Dois indicados por Trump para liderar os esforços de desregulamentação da Agência de Proteção Ambiental dos EUA deverão enfrentar questionamentos em sua confirmação pelo Senado, na quarta-feira, sobre os planos da agência para desmantelar a base das regras de emissão de gases de efeito estufa. A principal questão é se a agência pretende reverter a “descoberta de perigo” de 2009, que abriu caminho para a regulamentação dos gases de efeito estufa de acordo com a Lei do Ar Limpo dos EUA e formou a base para várias regras climáticas da EPA, incluindo aquelas relacionadas a usinas de energia e emissões de escapamento de veículos. O administrador da EPA, Lee Zeldin, recomendou à Casa Branca que tentasse reverter essa decisão, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto. A EPA confirmou que houve uma recomendação, mas não revelou detalhes sobre ela. Na quarta-feira, o comitê de meio ambiente do Senado avaliará a confirmação de Aaron Szabo como administrador assistente da EPA para Ar e Radiação e de David Fotouhi como administrador adjunto — duas funções importantes que liderariam quaisquer esforços para reverter a conclusão de perigo. Durante o primeiro governo de Trump, quando Fotouhi atuou como conselheiro geral da EPA, a agência não buscou a reversão da descoberta de perigo em meio à resistência do setor. Fotouhi e Szabo não estavam disponíveis para comentar. "

Fonte: Reuters; 05/03/2025

China anuncia planos para grandes projetos de energia renovável para combater as mudanças climáticas

"A China anunciou na quarta-feira que desenvolverá um pacote de grandes projetos para combater a mudança climática, enquanto se esforça para levar suas emissões de dióxido de carbono a um pico antes de 2030 e se tornar neutra em carbono até 2060. O maior produtor mundial de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, informou que irá desenvolver novos parques eólicos offshore e acelerar a construção de “novas bases de energia” em suas vastas áreas desérticas, conforme relatado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o planejador econômico do país. “O país trabalhará de forma ativa e prudente para atingir o pico das emissões de carbono e alcançar a neutralidade de carbono”, afirma o relatório. Entre os projetos propostos citados no documento da agência de planejamento estatal está uma polêmica usina hidrelétrica no rio Yarlung Tsangpo, no Tibete, que levantou preocupações na Índia sobre seu possível impacto nos fluxos de água a jusante. A agência também anunciou o desenvolvimento de uma rota direta de transmissão de energia conectando o Tibete a Hong Kong, Macau e Guangdong, no sudeste do país. No entanto, o carvão continuará a ser um combustível importante, com o relatório da NDRC afirmando que o país continuará a aumentar a produção e o fornecimento de carvão neste ano, mesmo enquanto planeja testes de tecnologia de baixo carbono em suas usinas elétricas a carvão e promove iniciativas destinadas a substituir combustíveis fósseis por energias renováveis."

Fonte: Reuters; 05/03/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

Onde Investir em 2025 banner
XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.