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Como a economia pode te ajudar a se preparar melhor para o futuro?

Economia e sua relação com as finanças pessoais

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Por que saber economia?

Tanto no Brasil quanto no mundo, é comum aprendermos pouco ou quase nada sobre Economia na escola. Às vezes ouvimos sobre importações, exportações, sobre o que é produzido no Brasil e em outros países, mas quase nunca é feita uma conexão entre o que a Economia é e como ela impacta nossas vidas e nosso bolso. Dessa forma, não é uma tarefa fácil entender o que o economês do noticiário quer dizer e como os eventos econômicos vão impactar nossa vida no final do mês ou na nossa velhice.

Tudo isso porque a Economia se apresenta tarde para nós, ainda que seja a guia mestra de quase todos os acontecimentos de nossas vidas. Dessa forma, é crucial entender um pouco mais de Economia para não sermos um passageiro dos acontecimentos diários e termos mais controle de nossas vidas e nossas finanças.

Abaixo você encontra três tópicos sobre como a Economia pode ajudar você a conduzir melhor suas finanças pessoais.

1. A atividade econômica e minha renda

Quando ouvimos falar que a atividade econômica está fraca, que o PIB (Produto Interno Bruto) parou de crescer, ou que a taxa de desemprego não está mais em queda, devemos pensar que esse é um primeiro sinal que nos diz que o mar não está para peixe. Mais que isso, nos diz que, possivelmente, nosso emprego e renda podem sofrer um revés.

No geral, um ritmo menor de crescimento da atividade econômica reduz as possibilidades de conseguirmos um aumento ou uma promoção no nosso trabalho. No pior dos casos, aumenta até mesmo a chance de perdermos nosso emprego. Assim, entender como a atividade econômica evolui é fundamental para ajustarmos a tempo o nosso padrão de consumo a fim de reduzirmos as incertezas de renda no futuro.

O crescimento do PIB não está mais vigoroso? A taxa de desemprego parou de cair? Então é hora de nos precavermos para o pior e pouparmos um pouco mais. Rever o padrão de consumo não é tarefa fácil, mas certamente é necessário saber o tempo correto de fazê-lo. Assim, o acompanhamento da conjuntura econômica nos auxilia a termos um norte e tomarmos decisões orçamentárias com mais segurança e no tempo correto.

2. Dá para driblar a inflação?

Outra dimensão importante da Economia diz respeito aos preços que pagamos em todos os bens e serviços consumidos. A chamada inflação, velha conhecida dos brasileiros, determina o quão pesado o orçamento pode ficar nos próximos meses. O aumento de preço dos alimentos chegou para ficar, ou será mais transitório? Uma simples mudança regulatória na produção, importação e exportação de carne, por exemplo, pode ter um impacto duradouro no preço desse bem e atingir em cheio nosso orçamento.

Devo parar de comer fora de casa nesse mês? Pode ser o caso. Às vezes o aumento de preços de refeições servidas em restaurantes, padarias e bares é mais severo do que o aumento de preço de bens vendidos no supermercado. Assim, dar um tempo nas refeições fora de casa pode ser uma opção acessível e rápida para driblarmos a inflação.

O combustível está mais caro? Então talvez seja hora de refazer as contas e ver se não vale a pena deixar o carro na garagem por um tempo. Ônibus, trem, apps de transporte, táxi, bikes, patinetes, carona e a boa e velha caminhada são sempre uma possibilidade!

Pode parecer que não, mas antever e acompanhar as mudanças de preços nos ajuda a administrar melhor as nossas finanças pessoais.

3. Poupança ou algo novo?

Você trabalha duro, ganha sua renda, passa por privações e organiza o orçamento da forma mais prudente possível para poupar o máximo que dá. Assim, cuidar bem da poupança é tão importante quanto cuidar de você mesmo. É seu tempo, seu esforço e sua segurança futura. Portanto, não dá para dedicar pouca atenção a isso.

A Poupança é segura? É sim, sem dúvidas, mas rende pouquíssimo. Se nós soubéssemos que o rendimento da poupança desde meados de 2017 tem sido basicamente o equivalente a 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia), certamente a poupança teria deixado de ser a principal forma de poupar dinheiro.

Além disso, a remuneração mensal produzida pela poupança quase não consegue acompanhar o ritmo da inflação (olha a inflação de novo...).

Em termos práticos, isso significa que a inflação abocanha o seu rendimento sem você ver, reduzindo seu poder de compra. Você tem a sensação de que está poupando, mas na verdade aquele dinheiro não terá a mesma “força” que ele tinha quando você depositou ele, pois os produtos que você consome vão ficando caros muito rápido. Assim, aqueles reais parados na sua conta vão crescendo muito devagar e são ultrapassados pela inflação. A poupança vai “evaporando” sem notarmos.

Hoje, os brasileiros já reconhecem as necessidades e vantagens de se poupar. Isso é um progresso! No entanto, a má notícia é que cerca de 85% da população brasileira ainda investe na poupança acreditando ser a melhor forma de se investir.

Sabendo disso, será que devemos manter nossas economias alocados na poupança, ou devemos tentar entender melhor como funciona um título público? Os nomes não são lá muito bonitos, convenhamos: NTN-B, NTN-F, LTN e assim por diante. Mas a questão é que eles têm grande potencial de render muito mais que a poupança. Melhor ainda, eles têm o potencial de render mais que a inflação!

Exige um pouco do seu tempo para entender como eles funcionam. No entanto, feito isso, você terá muito mais segurança e ciência do que está acontecendo com o seu patrimônio. É como se adaptar a um exercício físico. Leva tempo, pode não ser tão agradável no começo, mas trará benefícios contínuos a você num curto período.

Conclusão

Saber um pouco mais de Economia nos ajuda a responder a uma série de questionamentos e a antever alguns cenários que envolvem nosso trabalho, renda e poupança. Ainda que seja impossível prever o futuro, o acompanhamento da economia ajuda a reduzir as incertezas, pois deixamos de ser passageiros dos acontecimentos e passamos a saber como reagir ao fluxo de notícias diárias.

Passamos a entender melhor o significado das variáveis econômicas e a relação de causa e consequência entre elas. O economês soa mais natural e passa a ser um aliado. Saiba mais sobre Economia! Suas finanças pessoais agradecem!

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